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O barato que sai caro: retirada caseira de DIU causa impacto permanente


Por Marco Melo
Marco Melo. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

No mundo globalizado, é constante o contato com ações vindas de pessoas de outros países, e algumas delas, além de não corresponderem a realidade brasileira, representam riscos que podem ser irreversíveis. Uma dessas novas "ondas" apresentadas pelas mídias e que está se espalhando em vídeos divulgados nas redes sociais com milhares de visualizações, é o fato de algumas mulheres estrangeiras removerem o método contraceptivo DIU (Dispositivo Intra-uterino) por conta própria.

De acordo com o jornal estadunidense New York Post, muitas americanas têm feito isso por não terem como pagar pela remoção profissional do DIU, que pode custar de 50 a mil dólares, na nossa moeda, algo entre 260 a 5 mil reais. Por lá, o custo geralmente não é coberto pelo plano de saúde ou pelos serviços públicos. Já no Brasil, desde 2017, o Ministério da Saúde garante amplo acesso ao DIU, tanto pelo SUS como pelos convênios, para colocação e retirada. No entanto, várias brasileiras estão compartilhando relatos de remoção do próprio dispositivo intrauterino em redes sociais e fóruns. O que é uma verdadeira imprudência.

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Em caso de desejo de retirar o DIU, que tem durabilidade média de 10 anos, é preciso realizar o procedimento com segurança, ou seja, com um ginecologista de confiança. O procedimento é simples e rápido, podendo ser feito no consultório médico, mas nunca, jamais, em casa, sem auxílio profissional. Uma tentativa mal sucedida de remoção pode fazer o fio de retirada do DIU se romper, dificultando a remoção sem procedimento cirúrgico.

Também pode ocorrer o deslocamento do dispositivo no útero, ficando em uma posição inadequada, causando dores e sangramentos, e, se não procurada ajuda médica, pode evoluir para um quadro de infecção, causando até mesmo infertilidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, de 50 a 80 milhões de pessoas em todo o mundo são inférteis, só no Brasil são cerca de 8 milhões de indivíduos.

A infertilidade e dificuldade para engravidar podem acarretar transtornos individuais e para casais, sendo preciso investigar as causas, tratar e buscar formas de contornar a situação. Em determinados casos há como reverter o quadro com diversas técnicas, em outros é necessária a realização de procedimentos de reprodução assistida. Para o êxito desses procedimentos, a função dos ovários e a integridade do útero aumentam as chances de sucesso na gestação.

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O uso correto do DIU e de outros anticoncepcionais não deixa a mulher infértil. No entanto, é esperado que a ovulação atrase em até 6 meses ao suspender o uso de qualquer método utilizado por longo período. Em caso de desconforto e desconfiança de que o DIU deslocou, é preciso consultar o médico de confiança para que seja feita a conferência da posição do dispositivo. Caso tenha ocorrido deslocamento, ele deve ser retirado pelo profissional e, se for vontade da mulher, colocado um novo.

Em caso de dores, sangramentos intensos e demais desconfortos inesperados, faz-se necessário ir ao pronto-socorro de ginecologia mais próximo, para avaliar o caso e serem tomadas as medidas necessárias. O primordial é cuidar do corpo, não sujeitando o organismo a ações que podem acarretar em danos permanentes.

*Marco Melo, especialista em reprodução assistida e e sócio-diretor da Clínica Vilara

Marco Melo. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

No mundo globalizado, é constante o contato com ações vindas de pessoas de outros países, e algumas delas, além de não corresponderem a realidade brasileira, representam riscos que podem ser irreversíveis. Uma dessas novas "ondas" apresentadas pelas mídias e que está se espalhando em vídeos divulgados nas redes sociais com milhares de visualizações, é o fato de algumas mulheres estrangeiras removerem o método contraceptivo DIU (Dispositivo Intra-uterino) por conta própria.

De acordo com o jornal estadunidense New York Post, muitas americanas têm feito isso por não terem como pagar pela remoção profissional do DIU, que pode custar de 50 a mil dólares, na nossa moeda, algo entre 260 a 5 mil reais. Por lá, o custo geralmente não é coberto pelo plano de saúde ou pelos serviços públicos. Já no Brasil, desde 2017, o Ministério da Saúde garante amplo acesso ao DIU, tanto pelo SUS como pelos convênios, para colocação e retirada. No entanto, várias brasileiras estão compartilhando relatos de remoção do próprio dispositivo intrauterino em redes sociais e fóruns. O que é uma verdadeira imprudência.

Em caso de desejo de retirar o DIU, que tem durabilidade média de 10 anos, é preciso realizar o procedimento com segurança, ou seja, com um ginecologista de confiança. O procedimento é simples e rápido, podendo ser feito no consultório médico, mas nunca, jamais, em casa, sem auxílio profissional. Uma tentativa mal sucedida de remoção pode fazer o fio de retirada do DIU se romper, dificultando a remoção sem procedimento cirúrgico.

Também pode ocorrer o deslocamento do dispositivo no útero, ficando em uma posição inadequada, causando dores e sangramentos, e, se não procurada ajuda médica, pode evoluir para um quadro de infecção, causando até mesmo infertilidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, de 50 a 80 milhões de pessoas em todo o mundo são inférteis, só no Brasil são cerca de 8 milhões de indivíduos.

A infertilidade e dificuldade para engravidar podem acarretar transtornos individuais e para casais, sendo preciso investigar as causas, tratar e buscar formas de contornar a situação. Em determinados casos há como reverter o quadro com diversas técnicas, em outros é necessária a realização de procedimentos de reprodução assistida. Para o êxito desses procedimentos, a função dos ovários e a integridade do útero aumentam as chances de sucesso na gestação.

O uso correto do DIU e de outros anticoncepcionais não deixa a mulher infértil. No entanto, é esperado que a ovulação atrase em até 6 meses ao suspender o uso de qualquer método utilizado por longo período. Em caso de desconforto e desconfiança de que o DIU deslocou, é preciso consultar o médico de confiança para que seja feita a conferência da posição do dispositivo. Caso tenha ocorrido deslocamento, ele deve ser retirado pelo profissional e, se for vontade da mulher, colocado um novo.

Em caso de dores, sangramentos intensos e demais desconfortos inesperados, faz-se necessário ir ao pronto-socorro de ginecologia mais próximo, para avaliar o caso e serem tomadas as medidas necessárias. O primordial é cuidar do corpo, não sujeitando o organismo a ações que podem acarretar em danos permanentes.

*Marco Melo, especialista em reprodução assistida e e sócio-diretor da Clínica Vilara

Marco Melo. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

No mundo globalizado, é constante o contato com ações vindas de pessoas de outros países, e algumas delas, além de não corresponderem a realidade brasileira, representam riscos que podem ser irreversíveis. Uma dessas novas "ondas" apresentadas pelas mídias e que está se espalhando em vídeos divulgados nas redes sociais com milhares de visualizações, é o fato de algumas mulheres estrangeiras removerem o método contraceptivo DIU (Dispositivo Intra-uterino) por conta própria.

De acordo com o jornal estadunidense New York Post, muitas americanas têm feito isso por não terem como pagar pela remoção profissional do DIU, que pode custar de 50 a mil dólares, na nossa moeda, algo entre 260 a 5 mil reais. Por lá, o custo geralmente não é coberto pelo plano de saúde ou pelos serviços públicos. Já no Brasil, desde 2017, o Ministério da Saúde garante amplo acesso ao DIU, tanto pelo SUS como pelos convênios, para colocação e retirada. No entanto, várias brasileiras estão compartilhando relatos de remoção do próprio dispositivo intrauterino em redes sociais e fóruns. O que é uma verdadeira imprudência.

Em caso de desejo de retirar o DIU, que tem durabilidade média de 10 anos, é preciso realizar o procedimento com segurança, ou seja, com um ginecologista de confiança. O procedimento é simples e rápido, podendo ser feito no consultório médico, mas nunca, jamais, em casa, sem auxílio profissional. Uma tentativa mal sucedida de remoção pode fazer o fio de retirada do DIU se romper, dificultando a remoção sem procedimento cirúrgico.

Também pode ocorrer o deslocamento do dispositivo no útero, ficando em uma posição inadequada, causando dores e sangramentos, e, se não procurada ajuda médica, pode evoluir para um quadro de infecção, causando até mesmo infertilidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, de 50 a 80 milhões de pessoas em todo o mundo são inférteis, só no Brasil são cerca de 8 milhões de indivíduos.

A infertilidade e dificuldade para engravidar podem acarretar transtornos individuais e para casais, sendo preciso investigar as causas, tratar e buscar formas de contornar a situação. Em determinados casos há como reverter o quadro com diversas técnicas, em outros é necessária a realização de procedimentos de reprodução assistida. Para o êxito desses procedimentos, a função dos ovários e a integridade do útero aumentam as chances de sucesso na gestação.

O uso correto do DIU e de outros anticoncepcionais não deixa a mulher infértil. No entanto, é esperado que a ovulação atrase em até 6 meses ao suspender o uso de qualquer método utilizado por longo período. Em caso de desconforto e desconfiança de que o DIU deslocou, é preciso consultar o médico de confiança para que seja feita a conferência da posição do dispositivo. Caso tenha ocorrido deslocamento, ele deve ser retirado pelo profissional e, se for vontade da mulher, colocado um novo.

Em caso de dores, sangramentos intensos e demais desconfortos inesperados, faz-se necessário ir ao pronto-socorro de ginecologia mais próximo, para avaliar o caso e serem tomadas as medidas necessárias. O primordial é cuidar do corpo, não sujeitando o organismo a ações que podem acarretar em danos permanentes.

*Marco Melo, especialista em reprodução assistida e e sócio-diretor da Clínica Vilara

Marco Melo. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

No mundo globalizado, é constante o contato com ações vindas de pessoas de outros países, e algumas delas, além de não corresponderem a realidade brasileira, representam riscos que podem ser irreversíveis. Uma dessas novas "ondas" apresentadas pelas mídias e que está se espalhando em vídeos divulgados nas redes sociais com milhares de visualizações, é o fato de algumas mulheres estrangeiras removerem o método contraceptivo DIU (Dispositivo Intra-uterino) por conta própria.

De acordo com o jornal estadunidense New York Post, muitas americanas têm feito isso por não terem como pagar pela remoção profissional do DIU, que pode custar de 50 a mil dólares, na nossa moeda, algo entre 260 a 5 mil reais. Por lá, o custo geralmente não é coberto pelo plano de saúde ou pelos serviços públicos. Já no Brasil, desde 2017, o Ministério da Saúde garante amplo acesso ao DIU, tanto pelo SUS como pelos convênios, para colocação e retirada. No entanto, várias brasileiras estão compartilhando relatos de remoção do próprio dispositivo intrauterino em redes sociais e fóruns. O que é uma verdadeira imprudência.

Em caso de desejo de retirar o DIU, que tem durabilidade média de 10 anos, é preciso realizar o procedimento com segurança, ou seja, com um ginecologista de confiança. O procedimento é simples e rápido, podendo ser feito no consultório médico, mas nunca, jamais, em casa, sem auxílio profissional. Uma tentativa mal sucedida de remoção pode fazer o fio de retirada do DIU se romper, dificultando a remoção sem procedimento cirúrgico.

Também pode ocorrer o deslocamento do dispositivo no útero, ficando em uma posição inadequada, causando dores e sangramentos, e, se não procurada ajuda médica, pode evoluir para um quadro de infecção, causando até mesmo infertilidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, de 50 a 80 milhões de pessoas em todo o mundo são inférteis, só no Brasil são cerca de 8 milhões de indivíduos.

A infertilidade e dificuldade para engravidar podem acarretar transtornos individuais e para casais, sendo preciso investigar as causas, tratar e buscar formas de contornar a situação. Em determinados casos há como reverter o quadro com diversas técnicas, em outros é necessária a realização de procedimentos de reprodução assistida. Para o êxito desses procedimentos, a função dos ovários e a integridade do útero aumentam as chances de sucesso na gestação.

O uso correto do DIU e de outros anticoncepcionais não deixa a mulher infértil. No entanto, é esperado que a ovulação atrase em até 6 meses ao suspender o uso de qualquer método utilizado por longo período. Em caso de desconforto e desconfiança de que o DIU deslocou, é preciso consultar o médico de confiança para que seja feita a conferência da posição do dispositivo. Caso tenha ocorrido deslocamento, ele deve ser retirado pelo profissional e, se for vontade da mulher, colocado um novo.

Em caso de dores, sangramentos intensos e demais desconfortos inesperados, faz-se necessário ir ao pronto-socorro de ginecologia mais próximo, para avaliar o caso e serem tomadas as medidas necessárias. O primordial é cuidar do corpo, não sujeitando o organismo a ações que podem acarretar em danos permanentes.

*Marco Melo, especialista em reprodução assistida e e sócio-diretor da Clínica Vilara

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