Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Opinião|O catolicismo brasileiro


Aprender uns com os outros continua a ser a tarefa indeclinável de quem aspira a se considerar primícia da criação e tem consciência da efêmera duração desta frágil aventura terrena

Por José Renato Nalini

O Brasil ainda é considerado uma das nações mais católicas de todo o planeta. Nada obstante o crescimento de outras confissões, o catolicismo ainda é muito forte, por compreensível tradição.

Os grandes brasileiros da Colônia, do Império e até da República eram católicos. O Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, então capital, publicou uma carta de Joaquim Nabuco, endereçada a seu amigo o Barão de Jaceguai. Dizia o grande homem público: ‘Ninguém negará que o Brasil seja uma nação católica. Está aí aos olhos de todos pelo vasto interior, a massa incalculável de fé ainda primitiva e intacta, posto que adormecida e aparentemente extinta, e, no entanto, não puderam alguns raros positivistas apagar da fronte do Brasil o sinal do batismo, a legenda da Terra de Santa Cruz, banir dos quartéis, dos hospitais, dos navios de guerra, dos tribunais, das escolas, tudo que pudesse falar de Deus, e imprimir-lhe na bandeira o dístico sacerdotal da “religião do ateísmo”.

Mal sabia o grande Nabuco, voltariam os ateus e agnósticos a desprezar a origem cristã e católica deste país e propor a exclusão dos belíssimos crucifixos que sempre estiveram nos Tribunais do Júri, a recordar os jurados de que Justiça não significa perversão ou crueldade, mas há de ser feita de maneira a evitar erros jurídicos.

continua após a publicidade

Ao comentar a mensagem de Joaquim Nabuco, o médico e escritor José Joaquim de Carvalho, fundador da Academia Paulista de Letras, observou que não compete aos Estados Modernos “criar nem destruir religiões. Se foi com o grande Constantino que se proclamou oficialmente a vitória de uma religião consagrada no culto ardente de muitos séculos; se, na crise da Reforma, operaram-se modificações teológicas, verdadeiramente impostas pelas exigências do temperamento de uma raça, ...a História não nos dá exemplo de povo algum fabricando ou destruindo uma religião qualquer”.

Ao Estado resta o dever de acatar as crenças e, para cimentar a fraternidade da população, cumpre-lhe respeitar e amparar as tradições religiosas. A mudança das Instituições políticas, o abandono da religião Católica Apostólica Romana como a crença única oficial do Estado brasileiro, não impediu que o catolicismo progredisse.

Para Silvio Romero, “a religião, em todos os tempos, ontem como hoje, não foi em essência outra coisa mais do que o peculiar estado d’alma diante do desconhecido, do ponto de partida de todas as coisas, das origens do universo e de seu ulterior destino, tudo isto em face do acanhado de nossos conhecimentos, que não podem prender em uma fórmula a imensidade dos fatos e nem sufocar o surto do sentimento diante do infinito, qualquer que seja o conteúdo que se possa ou deva dar a este conceito”.

continua após a publicidade

É natural, nos humanos, aquela curiosidade inquieta, aquela apreensão angustiante de saber se a vida acaba com a morte, se existe um outro plano transcendente, se nossos sonhos morrerão conosco e se todo o acervo de amores, sofrimentos, sensações e sentimentos que nos acompanharam nesta peregrinação, morrerão conosco. Será que tudo isso se destina exclusivamente ao cemitério ou ao crematório. Todo o intangível também apodrecerá ou se converterá em cinzas?

Compreensível, portanto, que a religião prospere e que a Igreja Católica, berço de cultura e de aprofundamento da educação, continue a ser o berço da intelectualidade e daqueles que nela enxerguem o papel de guardiã das artes e da beleza produzida pelos humanos.

O que seria da arte pictórica, da escultura, da música, não houvera Igreja Católica? O que seria dos pergaminhos conservados pelo clero, os estudos propiciados em Universidades Católicas, o registro da História ocidental, não fora o empenho preservador da Igreja?

continua após a publicidade

Qualquer pessoa lúcida haverá de respeitar a exuberante produção católica para o pensamento universal. Como qualquer católico também saberá reconhecer a contribuição de outras crenças e de outros povos, alguns até mais antigos do que aqueles que deram origem ao Cristianismo, para concluir que a religação do ser racional com a divindade é algo a ser respeitado e cultivado.

Aprender uns com os outros continua a ser a tarefa indeclinável de quem aspira a se considerar primícia da criação e tem consciência da efêmera duração desta frágil aventura terrena.

O Brasil ainda é considerado uma das nações mais católicas de todo o planeta. Nada obstante o crescimento de outras confissões, o catolicismo ainda é muito forte, por compreensível tradição.

Os grandes brasileiros da Colônia, do Império e até da República eram católicos. O Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, então capital, publicou uma carta de Joaquim Nabuco, endereçada a seu amigo o Barão de Jaceguai. Dizia o grande homem público: ‘Ninguém negará que o Brasil seja uma nação católica. Está aí aos olhos de todos pelo vasto interior, a massa incalculável de fé ainda primitiva e intacta, posto que adormecida e aparentemente extinta, e, no entanto, não puderam alguns raros positivistas apagar da fronte do Brasil o sinal do batismo, a legenda da Terra de Santa Cruz, banir dos quartéis, dos hospitais, dos navios de guerra, dos tribunais, das escolas, tudo que pudesse falar de Deus, e imprimir-lhe na bandeira o dístico sacerdotal da “religião do ateísmo”.

Mal sabia o grande Nabuco, voltariam os ateus e agnósticos a desprezar a origem cristã e católica deste país e propor a exclusão dos belíssimos crucifixos que sempre estiveram nos Tribunais do Júri, a recordar os jurados de que Justiça não significa perversão ou crueldade, mas há de ser feita de maneira a evitar erros jurídicos.

Ao comentar a mensagem de Joaquim Nabuco, o médico e escritor José Joaquim de Carvalho, fundador da Academia Paulista de Letras, observou que não compete aos Estados Modernos “criar nem destruir religiões. Se foi com o grande Constantino que se proclamou oficialmente a vitória de uma religião consagrada no culto ardente de muitos séculos; se, na crise da Reforma, operaram-se modificações teológicas, verdadeiramente impostas pelas exigências do temperamento de uma raça, ...a História não nos dá exemplo de povo algum fabricando ou destruindo uma religião qualquer”.

Ao Estado resta o dever de acatar as crenças e, para cimentar a fraternidade da população, cumpre-lhe respeitar e amparar as tradições religiosas. A mudança das Instituições políticas, o abandono da religião Católica Apostólica Romana como a crença única oficial do Estado brasileiro, não impediu que o catolicismo progredisse.

Para Silvio Romero, “a religião, em todos os tempos, ontem como hoje, não foi em essência outra coisa mais do que o peculiar estado d’alma diante do desconhecido, do ponto de partida de todas as coisas, das origens do universo e de seu ulterior destino, tudo isto em face do acanhado de nossos conhecimentos, que não podem prender em uma fórmula a imensidade dos fatos e nem sufocar o surto do sentimento diante do infinito, qualquer que seja o conteúdo que se possa ou deva dar a este conceito”.

É natural, nos humanos, aquela curiosidade inquieta, aquela apreensão angustiante de saber se a vida acaba com a morte, se existe um outro plano transcendente, se nossos sonhos morrerão conosco e se todo o acervo de amores, sofrimentos, sensações e sentimentos que nos acompanharam nesta peregrinação, morrerão conosco. Será que tudo isso se destina exclusivamente ao cemitério ou ao crematório. Todo o intangível também apodrecerá ou se converterá em cinzas?

Compreensível, portanto, que a religião prospere e que a Igreja Católica, berço de cultura e de aprofundamento da educação, continue a ser o berço da intelectualidade e daqueles que nela enxerguem o papel de guardiã das artes e da beleza produzida pelos humanos.

O que seria da arte pictórica, da escultura, da música, não houvera Igreja Católica? O que seria dos pergaminhos conservados pelo clero, os estudos propiciados em Universidades Católicas, o registro da História ocidental, não fora o empenho preservador da Igreja?

Qualquer pessoa lúcida haverá de respeitar a exuberante produção católica para o pensamento universal. Como qualquer católico também saberá reconhecer a contribuição de outras crenças e de outros povos, alguns até mais antigos do que aqueles que deram origem ao Cristianismo, para concluir que a religação do ser racional com a divindade é algo a ser respeitado e cultivado.

Aprender uns com os outros continua a ser a tarefa indeclinável de quem aspira a se considerar primícia da criação e tem consciência da efêmera duração desta frágil aventura terrena.

O Brasil ainda é considerado uma das nações mais católicas de todo o planeta. Nada obstante o crescimento de outras confissões, o catolicismo ainda é muito forte, por compreensível tradição.

Os grandes brasileiros da Colônia, do Império e até da República eram católicos. O Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, então capital, publicou uma carta de Joaquim Nabuco, endereçada a seu amigo o Barão de Jaceguai. Dizia o grande homem público: ‘Ninguém negará que o Brasil seja uma nação católica. Está aí aos olhos de todos pelo vasto interior, a massa incalculável de fé ainda primitiva e intacta, posto que adormecida e aparentemente extinta, e, no entanto, não puderam alguns raros positivistas apagar da fronte do Brasil o sinal do batismo, a legenda da Terra de Santa Cruz, banir dos quartéis, dos hospitais, dos navios de guerra, dos tribunais, das escolas, tudo que pudesse falar de Deus, e imprimir-lhe na bandeira o dístico sacerdotal da “religião do ateísmo”.

Mal sabia o grande Nabuco, voltariam os ateus e agnósticos a desprezar a origem cristã e católica deste país e propor a exclusão dos belíssimos crucifixos que sempre estiveram nos Tribunais do Júri, a recordar os jurados de que Justiça não significa perversão ou crueldade, mas há de ser feita de maneira a evitar erros jurídicos.

Ao comentar a mensagem de Joaquim Nabuco, o médico e escritor José Joaquim de Carvalho, fundador da Academia Paulista de Letras, observou que não compete aos Estados Modernos “criar nem destruir religiões. Se foi com o grande Constantino que se proclamou oficialmente a vitória de uma religião consagrada no culto ardente de muitos séculos; se, na crise da Reforma, operaram-se modificações teológicas, verdadeiramente impostas pelas exigências do temperamento de uma raça, ...a História não nos dá exemplo de povo algum fabricando ou destruindo uma religião qualquer”.

Ao Estado resta o dever de acatar as crenças e, para cimentar a fraternidade da população, cumpre-lhe respeitar e amparar as tradições religiosas. A mudança das Instituições políticas, o abandono da religião Católica Apostólica Romana como a crença única oficial do Estado brasileiro, não impediu que o catolicismo progredisse.

Para Silvio Romero, “a religião, em todos os tempos, ontem como hoje, não foi em essência outra coisa mais do que o peculiar estado d’alma diante do desconhecido, do ponto de partida de todas as coisas, das origens do universo e de seu ulterior destino, tudo isto em face do acanhado de nossos conhecimentos, que não podem prender em uma fórmula a imensidade dos fatos e nem sufocar o surto do sentimento diante do infinito, qualquer que seja o conteúdo que se possa ou deva dar a este conceito”.

É natural, nos humanos, aquela curiosidade inquieta, aquela apreensão angustiante de saber se a vida acaba com a morte, se existe um outro plano transcendente, se nossos sonhos morrerão conosco e se todo o acervo de amores, sofrimentos, sensações e sentimentos que nos acompanharam nesta peregrinação, morrerão conosco. Será que tudo isso se destina exclusivamente ao cemitério ou ao crematório. Todo o intangível também apodrecerá ou se converterá em cinzas?

Compreensível, portanto, que a religião prospere e que a Igreja Católica, berço de cultura e de aprofundamento da educação, continue a ser o berço da intelectualidade e daqueles que nela enxerguem o papel de guardiã das artes e da beleza produzida pelos humanos.

O que seria da arte pictórica, da escultura, da música, não houvera Igreja Católica? O que seria dos pergaminhos conservados pelo clero, os estudos propiciados em Universidades Católicas, o registro da História ocidental, não fora o empenho preservador da Igreja?

Qualquer pessoa lúcida haverá de respeitar a exuberante produção católica para o pensamento universal. Como qualquer católico também saberá reconhecer a contribuição de outras crenças e de outros povos, alguns até mais antigos do que aqueles que deram origem ao Cristianismo, para concluir que a religação do ser racional com a divindade é algo a ser respeitado e cultivado.

Aprender uns com os outros continua a ser a tarefa indeclinável de quem aspira a se considerar primícia da criação e tem consciência da efêmera duração desta frágil aventura terrena.

O Brasil ainda é considerado uma das nações mais católicas de todo o planeta. Nada obstante o crescimento de outras confissões, o catolicismo ainda é muito forte, por compreensível tradição.

Os grandes brasileiros da Colônia, do Império e até da República eram católicos. O Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, então capital, publicou uma carta de Joaquim Nabuco, endereçada a seu amigo o Barão de Jaceguai. Dizia o grande homem público: ‘Ninguém negará que o Brasil seja uma nação católica. Está aí aos olhos de todos pelo vasto interior, a massa incalculável de fé ainda primitiva e intacta, posto que adormecida e aparentemente extinta, e, no entanto, não puderam alguns raros positivistas apagar da fronte do Brasil o sinal do batismo, a legenda da Terra de Santa Cruz, banir dos quartéis, dos hospitais, dos navios de guerra, dos tribunais, das escolas, tudo que pudesse falar de Deus, e imprimir-lhe na bandeira o dístico sacerdotal da “religião do ateísmo”.

Mal sabia o grande Nabuco, voltariam os ateus e agnósticos a desprezar a origem cristã e católica deste país e propor a exclusão dos belíssimos crucifixos que sempre estiveram nos Tribunais do Júri, a recordar os jurados de que Justiça não significa perversão ou crueldade, mas há de ser feita de maneira a evitar erros jurídicos.

Ao comentar a mensagem de Joaquim Nabuco, o médico e escritor José Joaquim de Carvalho, fundador da Academia Paulista de Letras, observou que não compete aos Estados Modernos “criar nem destruir religiões. Se foi com o grande Constantino que se proclamou oficialmente a vitória de uma religião consagrada no culto ardente de muitos séculos; se, na crise da Reforma, operaram-se modificações teológicas, verdadeiramente impostas pelas exigências do temperamento de uma raça, ...a História não nos dá exemplo de povo algum fabricando ou destruindo uma religião qualquer”.

Ao Estado resta o dever de acatar as crenças e, para cimentar a fraternidade da população, cumpre-lhe respeitar e amparar as tradições religiosas. A mudança das Instituições políticas, o abandono da religião Católica Apostólica Romana como a crença única oficial do Estado brasileiro, não impediu que o catolicismo progredisse.

Para Silvio Romero, “a religião, em todos os tempos, ontem como hoje, não foi em essência outra coisa mais do que o peculiar estado d’alma diante do desconhecido, do ponto de partida de todas as coisas, das origens do universo e de seu ulterior destino, tudo isto em face do acanhado de nossos conhecimentos, que não podem prender em uma fórmula a imensidade dos fatos e nem sufocar o surto do sentimento diante do infinito, qualquer que seja o conteúdo que se possa ou deva dar a este conceito”.

É natural, nos humanos, aquela curiosidade inquieta, aquela apreensão angustiante de saber se a vida acaba com a morte, se existe um outro plano transcendente, se nossos sonhos morrerão conosco e se todo o acervo de amores, sofrimentos, sensações e sentimentos que nos acompanharam nesta peregrinação, morrerão conosco. Será que tudo isso se destina exclusivamente ao cemitério ou ao crematório. Todo o intangível também apodrecerá ou se converterá em cinzas?

Compreensível, portanto, que a religião prospere e que a Igreja Católica, berço de cultura e de aprofundamento da educação, continue a ser o berço da intelectualidade e daqueles que nela enxerguem o papel de guardiã das artes e da beleza produzida pelos humanos.

O que seria da arte pictórica, da escultura, da música, não houvera Igreja Católica? O que seria dos pergaminhos conservados pelo clero, os estudos propiciados em Universidades Católicas, o registro da História ocidental, não fora o empenho preservador da Igreja?

Qualquer pessoa lúcida haverá de respeitar a exuberante produção católica para o pensamento universal. Como qualquer católico também saberá reconhecer a contribuição de outras crenças e de outros povos, alguns até mais antigos do que aqueles que deram origem ao Cristianismo, para concluir que a religação do ser racional com a divindade é algo a ser respeitado e cultivado.

Aprender uns com os outros continua a ser a tarefa indeclinável de quem aspira a se considerar primícia da criação e tem consciência da efêmera duração desta frágil aventura terrena.

Opinião por José Renato Nalini

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.