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‘O maior culpado na Furna da Onça é o Flávio’, reclamou Bolsonaro sobre inquérito das ‘rachadinhas’


Reclamação foi provocada por exposição de advogados que pretendiam lançar estratégia para colocar os auditores responsáveis pelo RIF na mira de investigação interna da Receita; ‘com isso a gente consegue anular a Furna da Onça de um modo geral’, disseram

Por Pepita Ortega
Atualização:

O ex-presidente Jair Bolsonaro reclamou que seu filho 01, o senador Flávio Bolsonaro, seria o “maior culpado” na Operação Furna da Onça – uma ofensiva aberta em 2018, na mira de um esquema de corrupção envolvendo deputados estaduais do Rio. À época, Flávio não foi alvo da operação, mas um relatório de inteligência financeira anexado ao inquérito serviu como base para a abertura da investigações sobre as ‘rachadinhas e o que ficou conhecido como caso Queiroz.

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A reclamação de Bolsonaro foi provocada pela exposição das advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach quanto a uma estratégia que pretendiam lançar para colocar os auditores responsáveis pelo RIF na mira de investigação interna da Receita. Bolsonaro questiona se deputados alvo da Furna da Onça “estão trabalhando para se defender”. A advogada diz que não: “Ninguém tem noção disso aqui”.

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É ai que Bolsonaro reclama: “O maior culpado na Furna da Onça é o Flávio. Os demais estão tranquilos. Aquele de R$ 49 milhões, ele representa a Alerj”. À época da Furna da Onça, foi apontada uma movimentação de R$ 49 milhões, por quatro servidores, no gabinete do então presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT).

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Gravação de uma hora e oito minutos foi apreendida pela PF na Operação Última Milha, que desmontou a 'Abin paralela'

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A reclamação consta em trecho da gravação descoberta na Operação Última Milha, que desmontou a Abin paralela, grupo instalado na Agência Brasileira de Inteligência durante o governo Bolsonaro. Nesta segunda, 15, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, levantou o sigilo do áudio. O teor da conversa indica que o ex-presidente e o então diretor da Abin, delegado Alexandre Ramagem, planejaram uma forma de emparedar a investigação sobre Flávio Bolsonaro e a “rachadinha”.

Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”. Ele citou especificamente um trecho retirado do áudio no qual Bolsonaro diz que não estaria procurando o favorecimento de ninguém.

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Durante a conversa as advogadas de Flávio disseram que o “que acontece com o senador nunca aconteceu com nenhum parlamentar em nenhum lugar, muito menos no Rio de Janeiro”. Elas dizem que chegaram à conclusão de que o “RIF do Flávio foi encomendado”. Seguem alegando a Bolsonaro que existiria uma “organização criminosa” dentro da Receita com o objetivo de “destruir desafetos e inimigos que elegerem politicamente ou questões financeiras.

Elas dizem que não tem nenhuma prova de que foi feito isso com o Flávio. “A gente quer essa prova. Qual é a prova possível de ser produzida? O Serpro, ele produz. Um relatório. Chama apuração especial do Serpro”.

Elas dizem que gostariam que a apuração do Serpro, em relação ao Flávio, beneficiasse ainda outros investigados. “Porque a partir do momento que a gente tem essa apuração, uma dessas aqui do Flávio, a gente consegue pedir a nulidade disso tudo. E a gente não consegue pedir só a nulidade do caso do Flávio.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro com o filho Flávio Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

“A grande questão é quando falar o seguinte. Ah, que o presidente da República está querendo se utilizar da estrutura da presidência para defender o filho, só que esse caso aqui, isso que a gente descobriu. Pode beneficiar, de uma forma ou de outra, todas as pessoas que foram atacadas. Então não dá para dizer que é uma coisa partidária, ideológica. Então com isso a gente consegue anular a Furna da Onça de um modo geral.”

O ex-presidente Jair Bolsonaro reclamou que seu filho 01, o senador Flávio Bolsonaro, seria o “maior culpado” na Operação Furna da Onça – uma ofensiva aberta em 2018, na mira de um esquema de corrupção envolvendo deputados estaduais do Rio. À época, Flávio não foi alvo da operação, mas um relatório de inteligência financeira anexado ao inquérito serviu como base para a abertura da investigações sobre as ‘rachadinhas e o que ficou conhecido como caso Queiroz.

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A reclamação de Bolsonaro foi provocada pela exposição das advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach quanto a uma estratégia que pretendiam lançar para colocar os auditores responsáveis pelo RIF na mira de investigação interna da Receita. Bolsonaro questiona se deputados alvo da Furna da Onça “estão trabalhando para se defender”. A advogada diz que não: “Ninguém tem noção disso aqui”.

É ai que Bolsonaro reclama: “O maior culpado na Furna da Onça é o Flávio. Os demais estão tranquilos. Aquele de R$ 49 milhões, ele representa a Alerj”. À época da Furna da Onça, foi apontada uma movimentação de R$ 49 milhões, por quatro servidores, no gabinete do então presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT).

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Gravação de uma hora e oito minutos foi apreendida pela PF na Operação Última Milha, que desmontou a 'Abin paralela'

A reclamação consta em trecho da gravação descoberta na Operação Última Milha, que desmontou a Abin paralela, grupo instalado na Agência Brasileira de Inteligência durante o governo Bolsonaro. Nesta segunda, 15, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, levantou o sigilo do áudio. O teor da conversa indica que o ex-presidente e o então diretor da Abin, delegado Alexandre Ramagem, planejaram uma forma de emparedar a investigação sobre Flávio Bolsonaro e a “rachadinha”.

Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”. Ele citou especificamente um trecho retirado do áudio no qual Bolsonaro diz que não estaria procurando o favorecimento de ninguém.

Durante a conversa as advogadas de Flávio disseram que o “que acontece com o senador nunca aconteceu com nenhum parlamentar em nenhum lugar, muito menos no Rio de Janeiro”. Elas dizem que chegaram à conclusão de que o “RIF do Flávio foi encomendado”. Seguem alegando a Bolsonaro que existiria uma “organização criminosa” dentro da Receita com o objetivo de “destruir desafetos e inimigos que elegerem politicamente ou questões financeiras.

Elas dizem que não tem nenhuma prova de que foi feito isso com o Flávio. “A gente quer essa prova. Qual é a prova possível de ser produzida? O Serpro, ele produz. Um relatório. Chama apuração especial do Serpro”.

Elas dizem que gostariam que a apuração do Serpro, em relação ao Flávio, beneficiasse ainda outros investigados. “Porque a partir do momento que a gente tem essa apuração, uma dessas aqui do Flávio, a gente consegue pedir a nulidade disso tudo. E a gente não consegue pedir só a nulidade do caso do Flávio.

O ex-presidente Jair Bolsonaro com o filho Flávio Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

“A grande questão é quando falar o seguinte. Ah, que o presidente da República está querendo se utilizar da estrutura da presidência para defender o filho, só que esse caso aqui, isso que a gente descobriu. Pode beneficiar, de uma forma ou de outra, todas as pessoas que foram atacadas. Então não dá para dizer que é uma coisa partidária, ideológica. Então com isso a gente consegue anular a Furna da Onça de um modo geral.”

O ex-presidente Jair Bolsonaro reclamou que seu filho 01, o senador Flávio Bolsonaro, seria o “maior culpado” na Operação Furna da Onça – uma ofensiva aberta em 2018, na mira de um esquema de corrupção envolvendo deputados estaduais do Rio. À época, Flávio não foi alvo da operação, mas um relatório de inteligência financeira anexado ao inquérito serviu como base para a abertura da investigações sobre as ‘rachadinhas e o que ficou conhecido como caso Queiroz.

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A reclamação de Bolsonaro foi provocada pela exposição das advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach quanto a uma estratégia que pretendiam lançar para colocar os auditores responsáveis pelo RIF na mira de investigação interna da Receita. Bolsonaro questiona se deputados alvo da Furna da Onça “estão trabalhando para se defender”. A advogada diz que não: “Ninguém tem noção disso aqui”.

É ai que Bolsonaro reclama: “O maior culpado na Furna da Onça é o Flávio. Os demais estão tranquilos. Aquele de R$ 49 milhões, ele representa a Alerj”. À época da Furna da Onça, foi apontada uma movimentação de R$ 49 milhões, por quatro servidores, no gabinete do então presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT).

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A reclamação consta em trecho da gravação descoberta na Operação Última Milha, que desmontou a Abin paralela, grupo instalado na Agência Brasileira de Inteligência durante o governo Bolsonaro. Nesta segunda, 15, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, levantou o sigilo do áudio. O teor da conversa indica que o ex-presidente e o então diretor da Abin, delegado Alexandre Ramagem, planejaram uma forma de emparedar a investigação sobre Flávio Bolsonaro e a “rachadinha”.

Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”. Ele citou especificamente um trecho retirado do áudio no qual Bolsonaro diz que não estaria procurando o favorecimento de ninguém.

Durante a conversa as advogadas de Flávio disseram que o “que acontece com o senador nunca aconteceu com nenhum parlamentar em nenhum lugar, muito menos no Rio de Janeiro”. Elas dizem que chegaram à conclusão de que o “RIF do Flávio foi encomendado”. Seguem alegando a Bolsonaro que existiria uma “organização criminosa” dentro da Receita com o objetivo de “destruir desafetos e inimigos que elegerem politicamente ou questões financeiras.

Elas dizem que não tem nenhuma prova de que foi feito isso com o Flávio. “A gente quer essa prova. Qual é a prova possível de ser produzida? O Serpro, ele produz. Um relatório. Chama apuração especial do Serpro”.

Elas dizem que gostariam que a apuração do Serpro, em relação ao Flávio, beneficiasse ainda outros investigados. “Porque a partir do momento que a gente tem essa apuração, uma dessas aqui do Flávio, a gente consegue pedir a nulidade disso tudo. E a gente não consegue pedir só a nulidade do caso do Flávio.

O ex-presidente Jair Bolsonaro com o filho Flávio Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

“A grande questão é quando falar o seguinte. Ah, que o presidente da República está querendo se utilizar da estrutura da presidência para defender o filho, só que esse caso aqui, isso que a gente descobriu. Pode beneficiar, de uma forma ou de outra, todas as pessoas que foram atacadas. Então não dá para dizer que é uma coisa partidária, ideológica. Então com isso a gente consegue anular a Furna da Onça de um modo geral.”

O ex-presidente Jair Bolsonaro reclamou que seu filho 01, o senador Flávio Bolsonaro, seria o “maior culpado” na Operação Furna da Onça – uma ofensiva aberta em 2018, na mira de um esquema de corrupção envolvendo deputados estaduais do Rio. À época, Flávio não foi alvo da operação, mas um relatório de inteligência financeira anexado ao inquérito serviu como base para a abertura da investigações sobre as ‘rachadinhas e o que ficou conhecido como caso Queiroz.

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É ai que Bolsonaro reclama: “O maior culpado na Furna da Onça é o Flávio. Os demais estão tranquilos. Aquele de R$ 49 milhões, ele representa a Alerj”. À época da Furna da Onça, foi apontada uma movimentação de R$ 49 milhões, por quatro servidores, no gabinete do então presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT).

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A reclamação consta em trecho da gravação descoberta na Operação Última Milha, que desmontou a Abin paralela, grupo instalado na Agência Brasileira de Inteligência durante o governo Bolsonaro. Nesta segunda, 15, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, levantou o sigilo do áudio. O teor da conversa indica que o ex-presidente e o então diretor da Abin, delegado Alexandre Ramagem, planejaram uma forma de emparedar a investigação sobre Flávio Bolsonaro e a “rachadinha”.

Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e o seu povo”. Ele citou especificamente um trecho retirado do áudio no qual Bolsonaro diz que não estaria procurando o favorecimento de ninguém.

Durante a conversa as advogadas de Flávio disseram que o “que acontece com o senador nunca aconteceu com nenhum parlamentar em nenhum lugar, muito menos no Rio de Janeiro”. Elas dizem que chegaram à conclusão de que o “RIF do Flávio foi encomendado”. Seguem alegando a Bolsonaro que existiria uma “organização criminosa” dentro da Receita com o objetivo de “destruir desafetos e inimigos que elegerem politicamente ou questões financeiras.

Elas dizem que não tem nenhuma prova de que foi feito isso com o Flávio. “A gente quer essa prova. Qual é a prova possível de ser produzida? O Serpro, ele produz. Um relatório. Chama apuração especial do Serpro”.

Elas dizem que gostariam que a apuração do Serpro, em relação ao Flávio, beneficiasse ainda outros investigados. “Porque a partir do momento que a gente tem essa apuração, uma dessas aqui do Flávio, a gente consegue pedir a nulidade disso tudo. E a gente não consegue pedir só a nulidade do caso do Flávio.

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“A grande questão é quando falar o seguinte. Ah, que o presidente da República está querendo se utilizar da estrutura da presidência para defender o filho, só que esse caso aqui, isso que a gente descobriu. Pode beneficiar, de uma forma ou de outra, todas as pessoas que foram atacadas. Então não dá para dizer que é uma coisa partidária, ideológica. Então com isso a gente consegue anular a Furna da Onça de um modo geral.”

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