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O papel do futebol na luta pela diversidade e no combate ao racismo


Por Redação
José Vitor Capello Rezende. FOTO: ARQUIVO PESSOAL  Foto: Estadão

O esporte, e o futebol de maneira especial, tem um enorme potencial transformador na sociedade. Isso fica claro quando vemos tantas e tantas crianças, em todas as partes do mundo, com uma bola no pé sonhando em se tornar um craque como Neymar, Messi ou Cristiano Ronaldo. A postura desses ídolos, do corte de cabelo à maneira de se expressar, é imitada por milhares de pessoas ao redor do planeta. Por isso, quando temos o maior evento esportivo da Terra, a Copa do Mundo, sendo realizada em um país ultraconservador como o Qatar, onde as mulheres não têm voz e ser gay é haram (ou seja, crime), é fundamental aproveitarmos a oportunidade para discutir a questão da diversidade e do racismo, posicionando-nos em relação ao tema e abraçando a causa de peito aberto.

Fazendo a ponte com o mundo corporativo, o preconceito e os tabus relacionados a gênero, sexualidade e raça são os grandes motivos pelos quais as pessoas sentem dificuldade e preferem não revelar sua sexualidade no ambiente de trabalho. Outro ponto importante é a questão da representatividade: quando vemos que a grande maioria das pessoas em cargos de liderança nas empresas são brancas heterossexuais e cisgênero, isso gera grande impacto naqueles que não se encaixam nesse perfil, reforçando a criação de barreiras para essas pessoas.

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Quando mais atletas e demais personalidades ligadas ao esporte tocam nessas questões, se posicionam ou mesmo declaram a sua sexualidade abertamente,  abre-se um espaço importantíssimo de encorajamento e potencialização para que mais pessoas possam viver sem o peso de se sentirem inferiorizadas. E nesse sentido, apesar das limitações impostas pelo conservadorismo exacerbado, a Copa do Qatar tem driblado preconceitos e até quebrado alguns paradigmas.

No dia em que as seleções recuaram no uso da braçadeira OneLove (Um Amor, em tradução livre) em apoio à comunidade LGBTQIA+, banida pela Fifa após embate com o governo do Qatar, a comentarista da BBC, Alex Scott, fez história ao entrar no estádio da Copa com o arco-íris. Antes da partida contra o Japão, os jogadores da Alemanha, em protesto contra a decisão, taparam a boca na foto oficial e o capitão da seleção alemã escondeu a faixa escolhida pela entidade organizadora da Copa. No mesmo dia, o País de Gales usou bandeirinhas nas cores do arco-íris com o escudo galês no centro de treinamento da equipe. Importante salientar que as seleções queriam e iam se manifestar contra a decisão inicial da FIFA de multa financeira e a FIFA aumentou a punição para cartão amarelo ao capitão, o que seria uma punição esportiva grave e que traria muito prejuízo aos jogadores e às equipes.

No cenário brasileiro dentro da competição também temos alguns marcos. Um deles é a presença do ex-jogador Richarlyson, que declarou ser bissexual. O outro é que, num país onde as mulheres são altamente discriminadas, o Brasil trouxe, pela primeira vez, uma mulher narrando um jogo de Copa do Mundo pela TV aberta.  Nossas emissoras estão mostrando, no Qatar, maior diversidade do que já houve em outras edições da competição, com um time de mulheres, que, além de narrar, estão comentando e analisando as partidas. A participação de pessoas negras dentro da cobertura jornalística aumentou por meio de ex-jogadores negros e, também, de jornalistas negras e negros.

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Quanto à questão do racismo, a boa notícia é que, segundo dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, de 2014 a 2022 houve um crescimento de 180% no número de denúncias em relação a essa prática. Nesse sentido, o posicionamento dos jogadores negros é importantíssimo, porém, não deve parar somente neles. Precisamos chegar em outros companheiros de equipe, nas instituições e nos patrocinadores. Não basta apenas sustentar um discurso pontual ou condenar os racistas nas redes sociais. Barrar o racismo exige coragem,  intenção  e a participação ativa de pessoas brancas se colocando como aliadas e não como protagonistas da luta.

E já que mencionamos aqui as redes sociais, vale ressaltar que elas estão sendo responsáveis, também, pela democratização do acesso às transmissões e à análise das partidas. Com o direito de transmitir os jogos da Copa em seu canal no YouTube, o influencer Casimiro Miguel bateu um recorde: sua transmissão da partida entre Brasil e Sérvia se tornou o stream mais assistido da história do Youtube Brasil, além de ser a primeira transmissão do evento na plataforma no mundo e gratuita para todos os públicos com acesso à Internet.

Como uma competição que une o planeta, por ser o evento esportivo com  a maior movimentação financeira e de maior audiência em todo o mundo,  não podemos perder a chance de aproveitar a Copa do Mundo como ponto de partida para uma mudança efetiva de postura, tornando o planeta um lugar mais justo e muito mais diverso para cada cidadão.

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*José Vitor Capello Rezende é sócio, psicólogo e analista de Projetos na Condurú Consultoria

José Vitor Capello Rezende. FOTO: ARQUIVO PESSOAL  Foto: Estadão

O esporte, e o futebol de maneira especial, tem um enorme potencial transformador na sociedade. Isso fica claro quando vemos tantas e tantas crianças, em todas as partes do mundo, com uma bola no pé sonhando em se tornar um craque como Neymar, Messi ou Cristiano Ronaldo. A postura desses ídolos, do corte de cabelo à maneira de se expressar, é imitada por milhares de pessoas ao redor do planeta. Por isso, quando temos o maior evento esportivo da Terra, a Copa do Mundo, sendo realizada em um país ultraconservador como o Qatar, onde as mulheres não têm voz e ser gay é haram (ou seja, crime), é fundamental aproveitarmos a oportunidade para discutir a questão da diversidade e do racismo, posicionando-nos em relação ao tema e abraçando a causa de peito aberto.

Fazendo a ponte com o mundo corporativo, o preconceito e os tabus relacionados a gênero, sexualidade e raça são os grandes motivos pelos quais as pessoas sentem dificuldade e preferem não revelar sua sexualidade no ambiente de trabalho. Outro ponto importante é a questão da representatividade: quando vemos que a grande maioria das pessoas em cargos de liderança nas empresas são brancas heterossexuais e cisgênero, isso gera grande impacto naqueles que não se encaixam nesse perfil, reforçando a criação de barreiras para essas pessoas.

Quando mais atletas e demais personalidades ligadas ao esporte tocam nessas questões, se posicionam ou mesmo declaram a sua sexualidade abertamente,  abre-se um espaço importantíssimo de encorajamento e potencialização para que mais pessoas possam viver sem o peso de se sentirem inferiorizadas. E nesse sentido, apesar das limitações impostas pelo conservadorismo exacerbado, a Copa do Qatar tem driblado preconceitos e até quebrado alguns paradigmas.

No dia em que as seleções recuaram no uso da braçadeira OneLove (Um Amor, em tradução livre) em apoio à comunidade LGBTQIA+, banida pela Fifa após embate com o governo do Qatar, a comentarista da BBC, Alex Scott, fez história ao entrar no estádio da Copa com o arco-íris. Antes da partida contra o Japão, os jogadores da Alemanha, em protesto contra a decisão, taparam a boca na foto oficial e o capitão da seleção alemã escondeu a faixa escolhida pela entidade organizadora da Copa. No mesmo dia, o País de Gales usou bandeirinhas nas cores do arco-íris com o escudo galês no centro de treinamento da equipe. Importante salientar que as seleções queriam e iam se manifestar contra a decisão inicial da FIFA de multa financeira e a FIFA aumentou a punição para cartão amarelo ao capitão, o que seria uma punição esportiva grave e que traria muito prejuízo aos jogadores e às equipes.

No cenário brasileiro dentro da competição também temos alguns marcos. Um deles é a presença do ex-jogador Richarlyson, que declarou ser bissexual. O outro é que, num país onde as mulheres são altamente discriminadas, o Brasil trouxe, pela primeira vez, uma mulher narrando um jogo de Copa do Mundo pela TV aberta.  Nossas emissoras estão mostrando, no Qatar, maior diversidade do que já houve em outras edições da competição, com um time de mulheres, que, além de narrar, estão comentando e analisando as partidas. A participação de pessoas negras dentro da cobertura jornalística aumentou por meio de ex-jogadores negros e, também, de jornalistas negras e negros.

Quanto à questão do racismo, a boa notícia é que, segundo dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, de 2014 a 2022 houve um crescimento de 180% no número de denúncias em relação a essa prática. Nesse sentido, o posicionamento dos jogadores negros é importantíssimo, porém, não deve parar somente neles. Precisamos chegar em outros companheiros de equipe, nas instituições e nos patrocinadores. Não basta apenas sustentar um discurso pontual ou condenar os racistas nas redes sociais. Barrar o racismo exige coragem,  intenção  e a participação ativa de pessoas brancas se colocando como aliadas e não como protagonistas da luta.

E já que mencionamos aqui as redes sociais, vale ressaltar que elas estão sendo responsáveis, também, pela democratização do acesso às transmissões e à análise das partidas. Com o direito de transmitir os jogos da Copa em seu canal no YouTube, o influencer Casimiro Miguel bateu um recorde: sua transmissão da partida entre Brasil e Sérvia se tornou o stream mais assistido da história do Youtube Brasil, além de ser a primeira transmissão do evento na plataforma no mundo e gratuita para todos os públicos com acesso à Internet.

Como uma competição que une o planeta, por ser o evento esportivo com  a maior movimentação financeira e de maior audiência em todo o mundo,  não podemos perder a chance de aproveitar a Copa do Mundo como ponto de partida para uma mudança efetiva de postura, tornando o planeta um lugar mais justo e muito mais diverso para cada cidadão.

*José Vitor Capello Rezende é sócio, psicólogo e analista de Projetos na Condurú Consultoria

José Vitor Capello Rezende. FOTO: ARQUIVO PESSOAL  Foto: Estadão

O esporte, e o futebol de maneira especial, tem um enorme potencial transformador na sociedade. Isso fica claro quando vemos tantas e tantas crianças, em todas as partes do mundo, com uma bola no pé sonhando em se tornar um craque como Neymar, Messi ou Cristiano Ronaldo. A postura desses ídolos, do corte de cabelo à maneira de se expressar, é imitada por milhares de pessoas ao redor do planeta. Por isso, quando temos o maior evento esportivo da Terra, a Copa do Mundo, sendo realizada em um país ultraconservador como o Qatar, onde as mulheres não têm voz e ser gay é haram (ou seja, crime), é fundamental aproveitarmos a oportunidade para discutir a questão da diversidade e do racismo, posicionando-nos em relação ao tema e abraçando a causa de peito aberto.

Fazendo a ponte com o mundo corporativo, o preconceito e os tabus relacionados a gênero, sexualidade e raça são os grandes motivos pelos quais as pessoas sentem dificuldade e preferem não revelar sua sexualidade no ambiente de trabalho. Outro ponto importante é a questão da representatividade: quando vemos que a grande maioria das pessoas em cargos de liderança nas empresas são brancas heterossexuais e cisgênero, isso gera grande impacto naqueles que não se encaixam nesse perfil, reforçando a criação de barreiras para essas pessoas.

Quando mais atletas e demais personalidades ligadas ao esporte tocam nessas questões, se posicionam ou mesmo declaram a sua sexualidade abertamente,  abre-se um espaço importantíssimo de encorajamento e potencialização para que mais pessoas possam viver sem o peso de se sentirem inferiorizadas. E nesse sentido, apesar das limitações impostas pelo conservadorismo exacerbado, a Copa do Qatar tem driblado preconceitos e até quebrado alguns paradigmas.

No dia em que as seleções recuaram no uso da braçadeira OneLove (Um Amor, em tradução livre) em apoio à comunidade LGBTQIA+, banida pela Fifa após embate com o governo do Qatar, a comentarista da BBC, Alex Scott, fez história ao entrar no estádio da Copa com o arco-íris. Antes da partida contra o Japão, os jogadores da Alemanha, em protesto contra a decisão, taparam a boca na foto oficial e o capitão da seleção alemã escondeu a faixa escolhida pela entidade organizadora da Copa. No mesmo dia, o País de Gales usou bandeirinhas nas cores do arco-íris com o escudo galês no centro de treinamento da equipe. Importante salientar que as seleções queriam e iam se manifestar contra a decisão inicial da FIFA de multa financeira e a FIFA aumentou a punição para cartão amarelo ao capitão, o que seria uma punição esportiva grave e que traria muito prejuízo aos jogadores e às equipes.

No cenário brasileiro dentro da competição também temos alguns marcos. Um deles é a presença do ex-jogador Richarlyson, que declarou ser bissexual. O outro é que, num país onde as mulheres são altamente discriminadas, o Brasil trouxe, pela primeira vez, uma mulher narrando um jogo de Copa do Mundo pela TV aberta.  Nossas emissoras estão mostrando, no Qatar, maior diversidade do que já houve em outras edições da competição, com um time de mulheres, que, além de narrar, estão comentando e analisando as partidas. A participação de pessoas negras dentro da cobertura jornalística aumentou por meio de ex-jogadores negros e, também, de jornalistas negras e negros.

Quanto à questão do racismo, a boa notícia é que, segundo dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, de 2014 a 2022 houve um crescimento de 180% no número de denúncias em relação a essa prática. Nesse sentido, o posicionamento dos jogadores negros é importantíssimo, porém, não deve parar somente neles. Precisamos chegar em outros companheiros de equipe, nas instituições e nos patrocinadores. Não basta apenas sustentar um discurso pontual ou condenar os racistas nas redes sociais. Barrar o racismo exige coragem,  intenção  e a participação ativa de pessoas brancas se colocando como aliadas e não como protagonistas da luta.

E já que mencionamos aqui as redes sociais, vale ressaltar que elas estão sendo responsáveis, também, pela democratização do acesso às transmissões e à análise das partidas. Com o direito de transmitir os jogos da Copa em seu canal no YouTube, o influencer Casimiro Miguel bateu um recorde: sua transmissão da partida entre Brasil e Sérvia se tornou o stream mais assistido da história do Youtube Brasil, além de ser a primeira transmissão do evento na plataforma no mundo e gratuita para todos os públicos com acesso à Internet.

Como uma competição que une o planeta, por ser o evento esportivo com  a maior movimentação financeira e de maior audiência em todo o mundo,  não podemos perder a chance de aproveitar a Copa do Mundo como ponto de partida para uma mudança efetiva de postura, tornando o planeta um lugar mais justo e muito mais diverso para cada cidadão.

*José Vitor Capello Rezende é sócio, psicólogo e analista de Projetos na Condurú Consultoria

José Vitor Capello Rezende. FOTO: ARQUIVO PESSOAL  Foto: Estadão

O esporte, e o futebol de maneira especial, tem um enorme potencial transformador na sociedade. Isso fica claro quando vemos tantas e tantas crianças, em todas as partes do mundo, com uma bola no pé sonhando em se tornar um craque como Neymar, Messi ou Cristiano Ronaldo. A postura desses ídolos, do corte de cabelo à maneira de se expressar, é imitada por milhares de pessoas ao redor do planeta. Por isso, quando temos o maior evento esportivo da Terra, a Copa do Mundo, sendo realizada em um país ultraconservador como o Qatar, onde as mulheres não têm voz e ser gay é haram (ou seja, crime), é fundamental aproveitarmos a oportunidade para discutir a questão da diversidade e do racismo, posicionando-nos em relação ao tema e abraçando a causa de peito aberto.

Fazendo a ponte com o mundo corporativo, o preconceito e os tabus relacionados a gênero, sexualidade e raça são os grandes motivos pelos quais as pessoas sentem dificuldade e preferem não revelar sua sexualidade no ambiente de trabalho. Outro ponto importante é a questão da representatividade: quando vemos que a grande maioria das pessoas em cargos de liderança nas empresas são brancas heterossexuais e cisgênero, isso gera grande impacto naqueles que não se encaixam nesse perfil, reforçando a criação de barreiras para essas pessoas.

Quando mais atletas e demais personalidades ligadas ao esporte tocam nessas questões, se posicionam ou mesmo declaram a sua sexualidade abertamente,  abre-se um espaço importantíssimo de encorajamento e potencialização para que mais pessoas possam viver sem o peso de se sentirem inferiorizadas. E nesse sentido, apesar das limitações impostas pelo conservadorismo exacerbado, a Copa do Qatar tem driblado preconceitos e até quebrado alguns paradigmas.

No dia em que as seleções recuaram no uso da braçadeira OneLove (Um Amor, em tradução livre) em apoio à comunidade LGBTQIA+, banida pela Fifa após embate com o governo do Qatar, a comentarista da BBC, Alex Scott, fez história ao entrar no estádio da Copa com o arco-íris. Antes da partida contra o Japão, os jogadores da Alemanha, em protesto contra a decisão, taparam a boca na foto oficial e o capitão da seleção alemã escondeu a faixa escolhida pela entidade organizadora da Copa. No mesmo dia, o País de Gales usou bandeirinhas nas cores do arco-íris com o escudo galês no centro de treinamento da equipe. Importante salientar que as seleções queriam e iam se manifestar contra a decisão inicial da FIFA de multa financeira e a FIFA aumentou a punição para cartão amarelo ao capitão, o que seria uma punição esportiva grave e que traria muito prejuízo aos jogadores e às equipes.

No cenário brasileiro dentro da competição também temos alguns marcos. Um deles é a presença do ex-jogador Richarlyson, que declarou ser bissexual. O outro é que, num país onde as mulheres são altamente discriminadas, o Brasil trouxe, pela primeira vez, uma mulher narrando um jogo de Copa do Mundo pela TV aberta.  Nossas emissoras estão mostrando, no Qatar, maior diversidade do que já houve em outras edições da competição, com um time de mulheres, que, além de narrar, estão comentando e analisando as partidas. A participação de pessoas negras dentro da cobertura jornalística aumentou por meio de ex-jogadores negros e, também, de jornalistas negras e negros.

Quanto à questão do racismo, a boa notícia é que, segundo dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, de 2014 a 2022 houve um crescimento de 180% no número de denúncias em relação a essa prática. Nesse sentido, o posicionamento dos jogadores negros é importantíssimo, porém, não deve parar somente neles. Precisamos chegar em outros companheiros de equipe, nas instituições e nos patrocinadores. Não basta apenas sustentar um discurso pontual ou condenar os racistas nas redes sociais. Barrar o racismo exige coragem,  intenção  e a participação ativa de pessoas brancas se colocando como aliadas e não como protagonistas da luta.

E já que mencionamos aqui as redes sociais, vale ressaltar que elas estão sendo responsáveis, também, pela democratização do acesso às transmissões e à análise das partidas. Com o direito de transmitir os jogos da Copa em seu canal no YouTube, o influencer Casimiro Miguel bateu um recorde: sua transmissão da partida entre Brasil e Sérvia se tornou o stream mais assistido da história do Youtube Brasil, além de ser a primeira transmissão do evento na plataforma no mundo e gratuita para todos os públicos com acesso à Internet.

Como uma competição que une o planeta, por ser o evento esportivo com  a maior movimentação financeira e de maior audiência em todo o mundo,  não podemos perder a chance de aproveitar a Copa do Mundo como ponto de partida para uma mudança efetiva de postura, tornando o planeta um lugar mais justo e muito mais diverso para cada cidadão.

*José Vitor Capello Rezende é sócio, psicólogo e analista de Projetos na Condurú Consultoria

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