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Oficial do Exército ligado a Mauro Cid pede para depor à PF no inquérito do golpe


Na primeira vez em que foi chamado para depor na Operação Tempus Veritatis, que mira Bolsonaro, tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira Araújo se calou; agora, seus advogados afirmam que ele ‘jamais esteve a serviço de qualquer governo, sempre serviu ao Exército e não concorreu, intelectual ou materialmente, para a prática de qualquer conduta voltada à subversão da ordem jurídica do país que sempre procurou dignificar por meio da farda’

Por Pepita Ortega
A sede da PF em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após silenciar ante a Polícia Federal, o tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior pediu nesta quarta-feira, 13, aos investigadores da Operação Tempus Veritatis para ser interrogado no bojo da investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo sua defesa, ele quer responder aos questionamentos dos agentes, em especial sobre a relação com o ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid.

Os advogados João Carlos Dalmagro Junior e Lissandro Sampaio, que representam Ronald, afirmaram ter solicitado uma nova data para que o militar, ‘de forma clara e objetiva, possa afastar as especulações de que Ronald tenha tido qualquer tipo de participação em quaisquer fatos delituosos’.

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Quando foi intimado a depor, no dia 22 de fevereiro, Ronald se calou.

“Ronald reafirma que é militar por vocação e convicção e que, nessa condição, jamais esteve a serviço de qualquer governo. Sempre serviu ao Exército Brasileiro e nunca questionou eleições, candidatos ou decisões políticas. Não participou, a qualquer título, dos supostos crimes investigados, tampouco concorreu, intelectual ou materialmente, para a prática de qualquer conduta voltada à subversão da ordem jurídica do país que sempre procurou dignificar por meio da farda”, destacam os defensores, em nota.

O pedido para que Ronald preste depoimento no bojo da Operação Tempus Veritatis se dá após a oitiva do ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes e de um novo depoimento de Mauro Cid em sua delação premiada.

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Como mostrou o Estadão, o ex-comandante do Exército confirmou a participação em reuniões em que foram discutidos os detalhes da ‘minuta do golpe’. Mauro Cid confirmou detalhes de uma série de encontros com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e da cúpula de seu governo para debaterem um plano de golpe de Estado.

Na investigação da Operação Tempus Veritatis, a PF identificou que circularam entre Cid, Ronald e um outro tenente-coronel do Exército, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, documentos eventualmente relacionados a medidas drásticas:1) Levantamento de ações do Tribunal Superior Eleitoral ‘em desfavor do candidato Jair Bolsonaro’; 2) Levantamento de ações do STF ‘em desfavor do governo federal’/ 3) ‘Possível complemento da minuta de decretação do estado de exceção, para reverter a ordem jurídica do País’.

A sede da PF em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após silenciar ante a Polícia Federal, o tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior pediu nesta quarta-feira, 13, aos investigadores da Operação Tempus Veritatis para ser interrogado no bojo da investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo sua defesa, ele quer responder aos questionamentos dos agentes, em especial sobre a relação com o ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid.

Os advogados João Carlos Dalmagro Junior e Lissandro Sampaio, que representam Ronald, afirmaram ter solicitado uma nova data para que o militar, ‘de forma clara e objetiva, possa afastar as especulações de que Ronald tenha tido qualquer tipo de participação em quaisquer fatos delituosos’.

Quando foi intimado a depor, no dia 22 de fevereiro, Ronald se calou.

“Ronald reafirma que é militar por vocação e convicção e que, nessa condição, jamais esteve a serviço de qualquer governo. Sempre serviu ao Exército Brasileiro e nunca questionou eleições, candidatos ou decisões políticas. Não participou, a qualquer título, dos supostos crimes investigados, tampouco concorreu, intelectual ou materialmente, para a prática de qualquer conduta voltada à subversão da ordem jurídica do país que sempre procurou dignificar por meio da farda”, destacam os defensores, em nota.

O pedido para que Ronald preste depoimento no bojo da Operação Tempus Veritatis se dá após a oitiva do ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes e de um novo depoimento de Mauro Cid em sua delação premiada.

Como mostrou o Estadão, o ex-comandante do Exército confirmou a participação em reuniões em que foram discutidos os detalhes da ‘minuta do golpe’. Mauro Cid confirmou detalhes de uma série de encontros com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e da cúpula de seu governo para debaterem um plano de golpe de Estado.

Na investigação da Operação Tempus Veritatis, a PF identificou que circularam entre Cid, Ronald e um outro tenente-coronel do Exército, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, documentos eventualmente relacionados a medidas drásticas:1) Levantamento de ações do Tribunal Superior Eleitoral ‘em desfavor do candidato Jair Bolsonaro’; 2) Levantamento de ações do STF ‘em desfavor do governo federal’/ 3) ‘Possível complemento da minuta de decretação do estado de exceção, para reverter a ordem jurídica do País’.

A sede da PF em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após silenciar ante a Polícia Federal, o tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior pediu nesta quarta-feira, 13, aos investigadores da Operação Tempus Veritatis para ser interrogado no bojo da investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo sua defesa, ele quer responder aos questionamentos dos agentes, em especial sobre a relação com o ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid.

Os advogados João Carlos Dalmagro Junior e Lissandro Sampaio, que representam Ronald, afirmaram ter solicitado uma nova data para que o militar, ‘de forma clara e objetiva, possa afastar as especulações de que Ronald tenha tido qualquer tipo de participação em quaisquer fatos delituosos’.

Quando foi intimado a depor, no dia 22 de fevereiro, Ronald se calou.

“Ronald reafirma que é militar por vocação e convicção e que, nessa condição, jamais esteve a serviço de qualquer governo. Sempre serviu ao Exército Brasileiro e nunca questionou eleições, candidatos ou decisões políticas. Não participou, a qualquer título, dos supostos crimes investigados, tampouco concorreu, intelectual ou materialmente, para a prática de qualquer conduta voltada à subversão da ordem jurídica do país que sempre procurou dignificar por meio da farda”, destacam os defensores, em nota.

O pedido para que Ronald preste depoimento no bojo da Operação Tempus Veritatis se dá após a oitiva do ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes e de um novo depoimento de Mauro Cid em sua delação premiada.

Como mostrou o Estadão, o ex-comandante do Exército confirmou a participação em reuniões em que foram discutidos os detalhes da ‘minuta do golpe’. Mauro Cid confirmou detalhes de uma série de encontros com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e da cúpula de seu governo para debaterem um plano de golpe de Estado.

Na investigação da Operação Tempus Veritatis, a PF identificou que circularam entre Cid, Ronald e um outro tenente-coronel do Exército, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, documentos eventualmente relacionados a medidas drásticas:1) Levantamento de ações do Tribunal Superior Eleitoral ‘em desfavor do candidato Jair Bolsonaro’; 2) Levantamento de ações do STF ‘em desfavor do governo federal’/ 3) ‘Possível complemento da minuta de decretação do estado de exceção, para reverter a ordem jurídica do País’.

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