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PF prende idosa de 67 anos que queria 'pegar o Xandão' e mais 5 por atos golpistas; primo dos Bolsonaro é alvo de buscas


Terceira fase da Operação Lesa Pátria - ofensiva permanente sobre atos que devastaram sedes do Supremo, Planalto e Congresso - vasculha 27 endereços no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal

Por Pepita Ortega
Radicais invadiram sedes do Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

A Polícia Federal abriu na manhã desta sexta-feira, 27, a terceira etapa da Operação Lesa Pátria para cumprir 11 ordens de prisão preventiva contra investigados por atos golpistas do dia 8 - quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília. Até o momento, seis alvos foram localizados em Minas (2), Santa Catarina (1), Paraná (1), Espírito Santo (1) e Goiás (1 - mandado do Distrito Federal cumprido em Goiânia).

Os presos são José Fernando Honorato de Azevedo, Claudio Mazzia, Valfrido Chieppe Dias, Eduardo Antunes Barcelos e Marcelo Eberle Motta. Outra detida é Maria de Fátima Mendonça, que foi identificada em levantamento do Estadão sobre os atos golpistas. Em vídeo, a idosa de 67 anos confirmou que participava da invasão do dia 8 e que ia "pegar o Xandão". "Quebrando tudo e cagando nessa bosta aqui", disse.

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Agentes ainda vasculham 27 endereços no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal. Entre os alvos das buscas está Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ofensiva mira supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As ordens cumpridas na Operação Lesa Pátria partem do Supremo Tribunal Federal, cuja sede foi um dos principais alvos dos bolsonaristas no dia 8. A Polícia Federal inclusive abriu um canal para identificar pessoas ligadas à ofensiva violenta - as informações podem ser encaminhadas para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.

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A Operação Lesa Pátria foi inicialmente aberta na última sexta, 20, quando agentes foram às ruas para prender preventivamente oito investigados sob suspeita de participarem, financiarem ou fomentarem os atos golpistas do dia 8. Na ocasião, cinco investigados foram detidos, entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

A PF também prendeu Antônio Cláudio Alves Ferreira, que derrubou o relógio de pêndulo de Dom João VI ao invadir o Palácio do Planalto. Ele foi encontrado em Uberlândia, no interior de Minas Gerais na terça, 23.

Até o momento, 103 investigados já foram denunciados ao Supremo Tribunal Federal pelos atos golpistas. Cabe agora ao tribunal decidir se aceita as denúncias e abre ações penais contra os acusados por crimes como golpe de Estado, associação criminosa armada e  tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

Radicais invadiram sedes do Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

A Polícia Federal abriu na manhã desta sexta-feira, 27, a terceira etapa da Operação Lesa Pátria para cumprir 11 ordens de prisão preventiva contra investigados por atos golpistas do dia 8 - quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília. Até o momento, seis alvos foram localizados em Minas (2), Santa Catarina (1), Paraná (1), Espírito Santo (1) e Goiás (1 - mandado do Distrito Federal cumprido em Goiânia).

Os presos são José Fernando Honorato de Azevedo, Claudio Mazzia, Valfrido Chieppe Dias, Eduardo Antunes Barcelos e Marcelo Eberle Motta. Outra detida é Maria de Fátima Mendonça, que foi identificada em levantamento do Estadão sobre os atos golpistas. Em vídeo, a idosa de 67 anos confirmou que participava da invasão do dia 8 e que ia "pegar o Xandão". "Quebrando tudo e cagando nessa bosta aqui", disse.

Agentes ainda vasculham 27 endereços no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal. Entre os alvos das buscas está Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ofensiva mira supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As ordens cumpridas na Operação Lesa Pátria partem do Supremo Tribunal Federal, cuja sede foi um dos principais alvos dos bolsonaristas no dia 8. A Polícia Federal inclusive abriu um canal para identificar pessoas ligadas à ofensiva violenta - as informações podem ser encaminhadas para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.

A Operação Lesa Pátria foi inicialmente aberta na última sexta, 20, quando agentes foram às ruas para prender preventivamente oito investigados sob suspeita de participarem, financiarem ou fomentarem os atos golpistas do dia 8. Na ocasião, cinco investigados foram detidos, entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

A PF também prendeu Antônio Cláudio Alves Ferreira, que derrubou o relógio de pêndulo de Dom João VI ao invadir o Palácio do Planalto. Ele foi encontrado em Uberlândia, no interior de Minas Gerais na terça, 23.

Até o momento, 103 investigados já foram denunciados ao Supremo Tribunal Federal pelos atos golpistas. Cabe agora ao tribunal decidir se aceita as denúncias e abre ações penais contra os acusados por crimes como golpe de Estado, associação criminosa armada e  tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

Radicais invadiram sedes do Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

A Polícia Federal abriu na manhã desta sexta-feira, 27, a terceira etapa da Operação Lesa Pátria para cumprir 11 ordens de prisão preventiva contra investigados por atos golpistas do dia 8 - quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília. Até o momento, seis alvos foram localizados em Minas (2), Santa Catarina (1), Paraná (1), Espírito Santo (1) e Goiás (1 - mandado do Distrito Federal cumprido em Goiânia).

Os presos são José Fernando Honorato de Azevedo, Claudio Mazzia, Valfrido Chieppe Dias, Eduardo Antunes Barcelos e Marcelo Eberle Motta. Outra detida é Maria de Fátima Mendonça, que foi identificada em levantamento do Estadão sobre os atos golpistas. Em vídeo, a idosa de 67 anos confirmou que participava da invasão do dia 8 e que ia "pegar o Xandão". "Quebrando tudo e cagando nessa bosta aqui", disse.

Agentes ainda vasculham 27 endereços no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal. Entre os alvos das buscas está Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ofensiva mira supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As ordens cumpridas na Operação Lesa Pátria partem do Supremo Tribunal Federal, cuja sede foi um dos principais alvos dos bolsonaristas no dia 8. A Polícia Federal inclusive abriu um canal para identificar pessoas ligadas à ofensiva violenta - as informações podem ser encaminhadas para o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br.

A Operação Lesa Pátria foi inicialmente aberta na última sexta, 20, quando agentes foram às ruas para prender preventivamente oito investigados sob suspeita de participarem, financiarem ou fomentarem os atos golpistas do dia 8. Na ocasião, cinco investigados foram detidos, entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

A PF também prendeu Antônio Cláudio Alves Ferreira, que derrubou o relógio de pêndulo de Dom João VI ao invadir o Palácio do Planalto. Ele foi encontrado em Uberlândia, no interior de Minas Gerais na terça, 23.

Até o momento, 103 investigados já foram denunciados ao Supremo Tribunal Federal pelos atos golpistas. Cabe agora ao tribunal decidir se aceita as denúncias e abre ações penais contra os acusados por crimes como golpe de Estado, associação criminosa armada e  tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

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