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PCC tinha relatório detalhado do local de votação de Moro


Prédio em que reside o senador em Curitiba também foi monitorado; criminosos levantaram até estágio da filha do ex-juiz e visitaram antecipadamente local de votação de Moro, o Clube Duque de Caxias, no bairro Bacacheri

Por Rayssa Motta, Pepita Ortega e Fausto Macedo
Atualização:

Endereços ligados ao senador Sérgio Moro (União-PR) estariam sendo monitorados há meses por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os criminosos planejavam sequestrar o ex-juiz da Operação Lava Jato em um ousado plano para tentar resgatar Marcola, uma das lideranças da facção.

Leia toda a representação da PFDocumento

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A decisão da juíza Gabriela Hardt que autorizou as prisõesDocumento

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A decisão que autorizou buscas contra o PCCDocumento

Operação Sequaz: audiências de custódiaDocumento

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A Polícia Federal (PF) encontrou filmagens da fachada do prédio onde o ex-juiz morava em Curitiba, o que indica que os criminosos montaram campana em frente ao apartamento.

Os detalhes constam da decisão da juíza Gabriela Hardt, que deflagrou a Operação Sequaz nesta quarta-feira, 22.

Em momento algum, o despacho cita o promotor de Justiça Lincoln Gakyia, do Ministério Público de São Paulo, como alvo do ousado plano do PCC. Informações divulgadas na quarta-feira, 22, durante as diligências da Sequaz davam conta que o promotor estaria na mira da facção. Há quase 20 anos exercendo o papel de investigador do PCC, Gakyia se diz frequentemente ameaçado pela organização criminosa.

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Relato de reconhecimento do local de votação de Moro. Foto: Reprodução

Outro endereço de interesse foi o local de votação do ex-ministro. Os investigadores encontraram um relato detalhado de reconhecimento, com descrição de acessos, câmeras, segurança e rotas. A PF acredita que os traficantes tenham cogitado agir no segundo turno da eleição.

"As ações para a concretização do ataque ao Senador Sergio Moro iniciaram-se, efetivamente, em setembro do ano passado, justamente no período eleitoral, quando o atual Senador era candidato ao cargo ocupado nos dias de hoje. Vale lembrar que Sergio Moro permaneceu com escolta por 180 dias, o que expirou em 24/10/2021, motivo pelo qual ocorreu uma janela de oportunidade interessante para os criminosos", reportou o delegado Martin Bottaro Purper à Justiça Federal.

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Os membros do PCC fizeram uma longa pesquisa sobre a vida do ex-juiz. Nas anotações descobertas pela Polícia Federal, consta até os bens declarados por Moro no Imposto de Renda. Informações sobre a filha dele, como universidade e estágio, também foram levantadas.

"Importante destacar que as anotações não se referem apenas ao senador, mas à sua esposa e filhos, indicando que eles também podem ser alvo dos criminosos", alertou o delegado.

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Os investigadores acreditam que facção tenha alugado mais de um imóvel em Curitiba para usar como base na execução do plano.

A retaliação teria sido motivada por mudanças nas regras para visitas a detentos - Moro proibiu as visitas íntimas em presídios federais quando era ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro. Como ministro ele também coordenou a transferência e o isolamento dos 'cabeças' da organização criminosa nos presídios de segurança máxima.

"A escolha do senador Sergio Moro como alvo dos criminosos era perfeitamente plausível, e acabou se confirmando de forma clara e precisa, de acordo com provas obtidas mediante a quebra de dados telefônicos/telemáticos, devidamente atreladas às diligências de campo, contato com terceiros que prestaram informações, entre outros dados", afirma a PF na representação policial para fazer buscas e prender suspeitos.

O plano, que envolveria ainda atentados contra policiais e agentes penitenciários, foi tornado público nesta quarta-feira, 22, na Operação Sequaz, que prendeu nove pessoas.

Endereços ligados ao senador Sérgio Moro (União-PR) estariam sendo monitorados há meses por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os criminosos planejavam sequestrar o ex-juiz da Operação Lava Jato em um ousado plano para tentar resgatar Marcola, uma das lideranças da facção.

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A Polícia Federal (PF) encontrou filmagens da fachada do prédio onde o ex-juiz morava em Curitiba, o que indica que os criminosos montaram campana em frente ao apartamento.

Os detalhes constam da decisão da juíza Gabriela Hardt, que deflagrou a Operação Sequaz nesta quarta-feira, 22.

Em momento algum, o despacho cita o promotor de Justiça Lincoln Gakyia, do Ministério Público de São Paulo, como alvo do ousado plano do PCC. Informações divulgadas na quarta-feira, 22, durante as diligências da Sequaz davam conta que o promotor estaria na mira da facção. Há quase 20 anos exercendo o papel de investigador do PCC, Gakyia se diz frequentemente ameaçado pela organização criminosa.

Relato de reconhecimento do local de votação de Moro. Foto: Reprodução

Outro endereço de interesse foi o local de votação do ex-ministro. Os investigadores encontraram um relato detalhado de reconhecimento, com descrição de acessos, câmeras, segurança e rotas. A PF acredita que os traficantes tenham cogitado agir no segundo turno da eleição.

"As ações para a concretização do ataque ao Senador Sergio Moro iniciaram-se, efetivamente, em setembro do ano passado, justamente no período eleitoral, quando o atual Senador era candidato ao cargo ocupado nos dias de hoje. Vale lembrar que Sergio Moro permaneceu com escolta por 180 dias, o que expirou em 24/10/2021, motivo pelo qual ocorreu uma janela de oportunidade interessante para os criminosos", reportou o delegado Martin Bottaro Purper à Justiça Federal.

 

Os membros do PCC fizeram uma longa pesquisa sobre a vida do ex-juiz. Nas anotações descobertas pela Polícia Federal, consta até os bens declarados por Moro no Imposto de Renda. Informações sobre a filha dele, como universidade e estágio, também foram levantadas.

"Importante destacar que as anotações não se referem apenas ao senador, mas à sua esposa e filhos, indicando que eles também podem ser alvo dos criminosos", alertou o delegado.

 

Os investigadores acreditam que facção tenha alugado mais de um imóvel em Curitiba para usar como base na execução do plano.

A retaliação teria sido motivada por mudanças nas regras para visitas a detentos - Moro proibiu as visitas íntimas em presídios federais quando era ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro. Como ministro ele também coordenou a transferência e o isolamento dos 'cabeças' da organização criminosa nos presídios de segurança máxima.

"A escolha do senador Sergio Moro como alvo dos criminosos era perfeitamente plausível, e acabou se confirmando de forma clara e precisa, de acordo com provas obtidas mediante a quebra de dados telefônicos/telemáticos, devidamente atreladas às diligências de campo, contato com terceiros que prestaram informações, entre outros dados", afirma a PF na representação policial para fazer buscas e prender suspeitos.

O plano, que envolveria ainda atentados contra policiais e agentes penitenciários, foi tornado público nesta quarta-feira, 22, na Operação Sequaz, que prendeu nove pessoas.

Endereços ligados ao senador Sérgio Moro (União-PR) estariam sendo monitorados há meses por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os criminosos planejavam sequestrar o ex-juiz da Operação Lava Jato em um ousado plano para tentar resgatar Marcola, uma das lideranças da facção.

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A Polícia Federal (PF) encontrou filmagens da fachada do prédio onde o ex-juiz morava em Curitiba, o que indica que os criminosos montaram campana em frente ao apartamento.

Os detalhes constam da decisão da juíza Gabriela Hardt, que deflagrou a Operação Sequaz nesta quarta-feira, 22.

Em momento algum, o despacho cita o promotor de Justiça Lincoln Gakyia, do Ministério Público de São Paulo, como alvo do ousado plano do PCC. Informações divulgadas na quarta-feira, 22, durante as diligências da Sequaz davam conta que o promotor estaria na mira da facção. Há quase 20 anos exercendo o papel de investigador do PCC, Gakyia se diz frequentemente ameaçado pela organização criminosa.

Relato de reconhecimento do local de votação de Moro. Foto: Reprodução

Outro endereço de interesse foi o local de votação do ex-ministro. Os investigadores encontraram um relato detalhado de reconhecimento, com descrição de acessos, câmeras, segurança e rotas. A PF acredita que os traficantes tenham cogitado agir no segundo turno da eleição.

"As ações para a concretização do ataque ao Senador Sergio Moro iniciaram-se, efetivamente, em setembro do ano passado, justamente no período eleitoral, quando o atual Senador era candidato ao cargo ocupado nos dias de hoje. Vale lembrar que Sergio Moro permaneceu com escolta por 180 dias, o que expirou em 24/10/2021, motivo pelo qual ocorreu uma janela de oportunidade interessante para os criminosos", reportou o delegado Martin Bottaro Purper à Justiça Federal.

 

Os membros do PCC fizeram uma longa pesquisa sobre a vida do ex-juiz. Nas anotações descobertas pela Polícia Federal, consta até os bens declarados por Moro no Imposto de Renda. Informações sobre a filha dele, como universidade e estágio, também foram levantadas.

"Importante destacar que as anotações não se referem apenas ao senador, mas à sua esposa e filhos, indicando que eles também podem ser alvo dos criminosos", alertou o delegado.

 

Os investigadores acreditam que facção tenha alugado mais de um imóvel em Curitiba para usar como base na execução do plano.

A retaliação teria sido motivada por mudanças nas regras para visitas a detentos - Moro proibiu as visitas íntimas em presídios federais quando era ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro. Como ministro ele também coordenou a transferência e o isolamento dos 'cabeças' da organização criminosa nos presídios de segurança máxima.

"A escolha do senador Sergio Moro como alvo dos criminosos era perfeitamente plausível, e acabou se confirmando de forma clara e precisa, de acordo com provas obtidas mediante a quebra de dados telefônicos/telemáticos, devidamente atreladas às diligências de campo, contato com terceiros que prestaram informações, entre outros dados", afirma a PF na representação policial para fazer buscas e prender suspeitos.

O plano, que envolveria ainda atentados contra policiais e agentes penitenciários, foi tornado público nesta quarta-feira, 22, na Operação Sequaz, que prendeu nove pessoas.

Endereços ligados ao senador Sérgio Moro (União-PR) estariam sendo monitorados há meses por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os criminosos planejavam sequestrar o ex-juiz da Operação Lava Jato em um ousado plano para tentar resgatar Marcola, uma das lideranças da facção.

Leia toda a representação da PFDocumento

A decisão da juíza Gabriela Hardt que autorizou as prisõesDocumento

A decisão que autorizou buscas contra o PCCDocumento

Operação Sequaz: audiências de custódiaDocumento

A Polícia Federal (PF) encontrou filmagens da fachada do prédio onde o ex-juiz morava em Curitiba, o que indica que os criminosos montaram campana em frente ao apartamento.

Os detalhes constam da decisão da juíza Gabriela Hardt, que deflagrou a Operação Sequaz nesta quarta-feira, 22.

Em momento algum, o despacho cita o promotor de Justiça Lincoln Gakyia, do Ministério Público de São Paulo, como alvo do ousado plano do PCC. Informações divulgadas na quarta-feira, 22, durante as diligências da Sequaz davam conta que o promotor estaria na mira da facção. Há quase 20 anos exercendo o papel de investigador do PCC, Gakyia se diz frequentemente ameaçado pela organização criminosa.

Relato de reconhecimento do local de votação de Moro. Foto: Reprodução

Outro endereço de interesse foi o local de votação do ex-ministro. Os investigadores encontraram um relato detalhado de reconhecimento, com descrição de acessos, câmeras, segurança e rotas. A PF acredita que os traficantes tenham cogitado agir no segundo turno da eleição.

"As ações para a concretização do ataque ao Senador Sergio Moro iniciaram-se, efetivamente, em setembro do ano passado, justamente no período eleitoral, quando o atual Senador era candidato ao cargo ocupado nos dias de hoje. Vale lembrar que Sergio Moro permaneceu com escolta por 180 dias, o que expirou em 24/10/2021, motivo pelo qual ocorreu uma janela de oportunidade interessante para os criminosos", reportou o delegado Martin Bottaro Purper à Justiça Federal.

 

Os membros do PCC fizeram uma longa pesquisa sobre a vida do ex-juiz. Nas anotações descobertas pela Polícia Federal, consta até os bens declarados por Moro no Imposto de Renda. Informações sobre a filha dele, como universidade e estágio, também foram levantadas.

"Importante destacar que as anotações não se referem apenas ao senador, mas à sua esposa e filhos, indicando que eles também podem ser alvo dos criminosos", alertou o delegado.

 

Os investigadores acreditam que facção tenha alugado mais de um imóvel em Curitiba para usar como base na execução do plano.

A retaliação teria sido motivada por mudanças nas regras para visitas a detentos - Moro proibiu as visitas íntimas em presídios federais quando era ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro. Como ministro ele também coordenou a transferência e o isolamento dos 'cabeças' da organização criminosa nos presídios de segurança máxima.

"A escolha do senador Sergio Moro como alvo dos criminosos era perfeitamente plausível, e acabou se confirmando de forma clara e precisa, de acordo com provas obtidas mediante a quebra de dados telefônicos/telemáticos, devidamente atreladas às diligências de campo, contato com terceiros que prestaram informações, entre outros dados", afirma a PF na representação policial para fazer buscas e prender suspeitos.

O plano, que envolveria ainda atentados contra policiais e agentes penitenciários, foi tornado público nesta quarta-feira, 22, na Operação Sequaz, que prendeu nove pessoas.

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