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Perda de território, pobreza e racismo estão entre causas do aumento de suicídios entre indígenas Avá-Guarani, diz Procuradoria


Nos arredores do lago criado pela construção da usina hidrelétrica de Itaipu, aldeia sofre com exclusão de áreas para plantio, vulnerabilidade e falta de assistência social para saúde e educação; entre janeiro e junho de 2021, ocorreram onze suicídios e 18 tentativas, a maioria das vítimas jovens de até 20 anos de idade

Por Jayanne Rodrigues

Perda do território e de áreas para o plantio, racismo, pobreza, vulnerabilidade social e a falta de assistência social nas áreas de saúde e educação. Estas são as principais causas apontadas pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado do Paraná (MPF e MPPR) para o aumento de suicídios dos indígenas Avá-Guarani. Foram 18 tentativas de suicídio e 11 óbitos, a maioria envolve jovens de até 20 anos, revela dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), registrado de janeiro a junho de 2021. A Sesai também informou que há casos de automutilação entre estudantes das escolas.

Após a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, o povo Avá-Guarani se divide em acampamentos ou em três áreas reservadas. FOTO: GERMANO JUNIOR/ PIXABAY Foto: Estadão
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O povo Avá-Guarani vive nos arredores do lago criado pela construção da usina hidrelétrica de Itaipu. Para encontrar alternativas que reduzam o problema, o MPF e o MPPR estão acompanhando um grupo de trabalho montado para criar um canal de comunicação com as lideranças e jovens indígenas. No mês de dezembro, foi realizada uma reunião juntamente com órgãos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), da Sesai, do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP/PR) e da Funai.

No encontro, uma liderança indígena denunciou a insuficiência no quadro de agentes de saúde para atender uma população que ultrapassa quatro mil pessoas. Além disso, também relatou o impacto da Covid-19 no cotidiano das aldeias, e a realidade na direção das escolas que afeta diretamente os jovens "das pessoas que trabalham nas escolas, principalmente as que adotaram o militarismo." O ativista ainda mencionou a escassez de cestas básicas e o racismo não só ambiental que encaram diariamente.

Em setembro de 2019, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a condenação da União, do estado do Paraná, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Itaipu Binacional por danos causados pela Usina Hidrelétrica (UHE) de Itaipu ao povo Avá-Guarani. As informações e documentos apresentados na reunião realizada em dezembro, segundo o MPF, foram reunidos pelos MPs para ser base de futuras providências em prol dos indígenas Avá-Guarani.

Perda do território e de áreas para o plantio, racismo, pobreza, vulnerabilidade social e a falta de assistência social nas áreas de saúde e educação. Estas são as principais causas apontadas pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado do Paraná (MPF e MPPR) para o aumento de suicídios dos indígenas Avá-Guarani. Foram 18 tentativas de suicídio e 11 óbitos, a maioria envolve jovens de até 20 anos, revela dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), registrado de janeiro a junho de 2021. A Sesai também informou que há casos de automutilação entre estudantes das escolas.

Após a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, o povo Avá-Guarani se divide em acampamentos ou em três áreas reservadas. FOTO: GERMANO JUNIOR/ PIXABAY Foto: Estadão

O povo Avá-Guarani vive nos arredores do lago criado pela construção da usina hidrelétrica de Itaipu. Para encontrar alternativas que reduzam o problema, o MPF e o MPPR estão acompanhando um grupo de trabalho montado para criar um canal de comunicação com as lideranças e jovens indígenas. No mês de dezembro, foi realizada uma reunião juntamente com órgãos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), da Sesai, do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP/PR) e da Funai.

No encontro, uma liderança indígena denunciou a insuficiência no quadro de agentes de saúde para atender uma população que ultrapassa quatro mil pessoas. Além disso, também relatou o impacto da Covid-19 no cotidiano das aldeias, e a realidade na direção das escolas que afeta diretamente os jovens "das pessoas que trabalham nas escolas, principalmente as que adotaram o militarismo." O ativista ainda mencionou a escassez de cestas básicas e o racismo não só ambiental que encaram diariamente.

Em setembro de 2019, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a condenação da União, do estado do Paraná, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Itaipu Binacional por danos causados pela Usina Hidrelétrica (UHE) de Itaipu ao povo Avá-Guarani. As informações e documentos apresentados na reunião realizada em dezembro, segundo o MPF, foram reunidos pelos MPs para ser base de futuras providências em prol dos indígenas Avá-Guarani.

Perda do território e de áreas para o plantio, racismo, pobreza, vulnerabilidade social e a falta de assistência social nas áreas de saúde e educação. Estas são as principais causas apontadas pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado do Paraná (MPF e MPPR) para o aumento de suicídios dos indígenas Avá-Guarani. Foram 18 tentativas de suicídio e 11 óbitos, a maioria envolve jovens de até 20 anos, revela dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), registrado de janeiro a junho de 2021. A Sesai também informou que há casos de automutilação entre estudantes das escolas.

Após a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, o povo Avá-Guarani se divide em acampamentos ou em três áreas reservadas. FOTO: GERMANO JUNIOR/ PIXABAY Foto: Estadão

O povo Avá-Guarani vive nos arredores do lago criado pela construção da usina hidrelétrica de Itaipu. Para encontrar alternativas que reduzam o problema, o MPF e o MPPR estão acompanhando um grupo de trabalho montado para criar um canal de comunicação com as lideranças e jovens indígenas. No mês de dezembro, foi realizada uma reunião juntamente com órgãos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), da Sesai, do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP/PR) e da Funai.

No encontro, uma liderança indígena denunciou a insuficiência no quadro de agentes de saúde para atender uma população que ultrapassa quatro mil pessoas. Além disso, também relatou o impacto da Covid-19 no cotidiano das aldeias, e a realidade na direção das escolas que afeta diretamente os jovens "das pessoas que trabalham nas escolas, principalmente as que adotaram o militarismo." O ativista ainda mencionou a escassez de cestas básicas e o racismo não só ambiental que encaram diariamente.

Em setembro de 2019, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a condenação da União, do estado do Paraná, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Itaipu Binacional por danos causados pela Usina Hidrelétrica (UHE) de Itaipu ao povo Avá-Guarani. As informações e documentos apresentados na reunião realizada em dezembro, segundo o MPF, foram reunidos pelos MPs para ser base de futuras providências em prol dos indígenas Avá-Guarani.

Perda do território e de áreas para o plantio, racismo, pobreza, vulnerabilidade social e a falta de assistência social nas áreas de saúde e educação. Estas são as principais causas apontadas pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado do Paraná (MPF e MPPR) para o aumento de suicídios dos indígenas Avá-Guarani. Foram 18 tentativas de suicídio e 11 óbitos, a maioria envolve jovens de até 20 anos, revela dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), registrado de janeiro a junho de 2021. A Sesai também informou que há casos de automutilação entre estudantes das escolas.

Após a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, o povo Avá-Guarani se divide em acampamentos ou em três áreas reservadas. FOTO: GERMANO JUNIOR/ PIXABAY Foto: Estadão

O povo Avá-Guarani vive nos arredores do lago criado pela construção da usina hidrelétrica de Itaipu. Para encontrar alternativas que reduzam o problema, o MPF e o MPPR estão acompanhando um grupo de trabalho montado para criar um canal de comunicação com as lideranças e jovens indígenas. No mês de dezembro, foi realizada uma reunião juntamente com órgãos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), da Sesai, do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP/PR) e da Funai.

No encontro, uma liderança indígena denunciou a insuficiência no quadro de agentes de saúde para atender uma população que ultrapassa quatro mil pessoas. Além disso, também relatou o impacto da Covid-19 no cotidiano das aldeias, e a realidade na direção das escolas que afeta diretamente os jovens "das pessoas que trabalham nas escolas, principalmente as que adotaram o militarismo." O ativista ainda mencionou a escassez de cestas básicas e o racismo não só ambiental que encaram diariamente.

Em setembro de 2019, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a condenação da União, do estado do Paraná, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Itaipu Binacional por danos causados pela Usina Hidrelétrica (UHE) de Itaipu ao povo Avá-Guarani. As informações e documentos apresentados na reunião realizada em dezembro, segundo o MPF, foram reunidos pelos MPs para ser base de futuras providências em prol dos indígenas Avá-Guarani.

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