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PF abre inquérito para apurar suposto crime de racismo contra pesquisadora retirada de voo da Gol


Apuração sob sigilo será aberta pela Superintendência Regional da Polícia Federal em Salvador, onde Samantha Vitena foi retirada de um avião da Gol na noite de sexta-feira, 28, após ter dificuldade para colocar sua mochila no compartimento de bagagens da aeronave e recusar despachar a mala, que continha seu notebook

Por Redação
Samantha Vitena foi obrigada a se retirar de um avião da Gol no Aeroporto de Salvador na noite de sexta-feira, 28, após ter dificuldade para colocar sua mochila no compartimento de bagagens da aeronave e recusar despachar mochila com notebook. Foto: Reprodução/Twitter/@ManoelSoares_

A Polícia Federal abriu um inquérito neste domingo, 20, para apurar possíveis 'crimes de preconceito de raça' no caso da pesquisadora Samantha Vitena, mulher negra que retirada de um avião da Gol no Aeroporto de Salvador na noite de sexta-feira, 28, após ter dificuldade para colocar sua mochila no compartimento de bagagens da aeronave e recusar despachar a mala, que continha seu notebook.

A apuração será conduzida pela Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e tramitará em sigilo. A investigação foi aberta após repercussão sobre vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, a mulher explica que não queria despachar sua mala porque, se o fizesse, seu laptop ficaria 'em pedaços'.

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Segundo a pesquisadora, os comissários não a ajudaram a acondicionar a mochila. Ela contou com auxílio de um senhor e uma senhora, para os quais aponta no vídeo, relatando que 'em três minutos', eles conseguiram guardar a mochila.

Samantha segue relatando que três agentes então entraram no avião para retirá-la da aeronave, sem explicar o motivo da ação. É possível ouvir um dos homens relatando que a medida se deu 'a pedido do comandante', mas ele não explica a razão para o fato.

Após deixar o avião, a pesquisadora teve que assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência sob alegação de que teria ela resistido a ordem policial para ser retirada do avião, informou o advogado Fernando Santos ao Estadão.

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Em nota, a Gol afirmou que havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e 'muitos clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente'. "Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo".

COM A PALAVRA, A GOL

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"A Gol está empenhada em colaborar para a apuração dos fatos com a Polícia Federal, assim que for notificada. A companhia está à disposição das autoridades e tem total interesse nos esclarecimentos, tendo inclusive contratado uma empresa independente com a finalidade de elucidar o caso."

Samantha Vitena foi obrigada a se retirar de um avião da Gol no Aeroporto de Salvador na noite de sexta-feira, 28, após ter dificuldade para colocar sua mochila no compartimento de bagagens da aeronave e recusar despachar mochila com notebook. Foto: Reprodução/Twitter/@ManoelSoares_

A Polícia Federal abriu um inquérito neste domingo, 20, para apurar possíveis 'crimes de preconceito de raça' no caso da pesquisadora Samantha Vitena, mulher negra que retirada de um avião da Gol no Aeroporto de Salvador na noite de sexta-feira, 28, após ter dificuldade para colocar sua mochila no compartimento de bagagens da aeronave e recusar despachar a mala, que continha seu notebook.

A apuração será conduzida pela Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e tramitará em sigilo. A investigação foi aberta após repercussão sobre vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, a mulher explica que não queria despachar sua mala porque, se o fizesse, seu laptop ficaria 'em pedaços'.

Segundo a pesquisadora, os comissários não a ajudaram a acondicionar a mochila. Ela contou com auxílio de um senhor e uma senhora, para os quais aponta no vídeo, relatando que 'em três minutos', eles conseguiram guardar a mochila.

Samantha segue relatando que três agentes então entraram no avião para retirá-la da aeronave, sem explicar o motivo da ação. É possível ouvir um dos homens relatando que a medida se deu 'a pedido do comandante', mas ele não explica a razão para o fato.

Após deixar o avião, a pesquisadora teve que assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência sob alegação de que teria ela resistido a ordem policial para ser retirada do avião, informou o advogado Fernando Santos ao Estadão.

Em nota, a Gol afirmou que havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e 'muitos clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente'. "Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo".

COM A PALAVRA, A GOL

"A Gol está empenhada em colaborar para a apuração dos fatos com a Polícia Federal, assim que for notificada. A companhia está à disposição das autoridades e tem total interesse nos esclarecimentos, tendo inclusive contratado uma empresa independente com a finalidade de elucidar o caso."

Samantha Vitena foi obrigada a se retirar de um avião da Gol no Aeroporto de Salvador na noite de sexta-feira, 28, após ter dificuldade para colocar sua mochila no compartimento de bagagens da aeronave e recusar despachar mochila com notebook. Foto: Reprodução/Twitter/@ManoelSoares_

A Polícia Federal abriu um inquérito neste domingo, 20, para apurar possíveis 'crimes de preconceito de raça' no caso da pesquisadora Samantha Vitena, mulher negra que retirada de um avião da Gol no Aeroporto de Salvador na noite de sexta-feira, 28, após ter dificuldade para colocar sua mochila no compartimento de bagagens da aeronave e recusar despachar a mala, que continha seu notebook.

A apuração será conduzida pela Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e tramitará em sigilo. A investigação foi aberta após repercussão sobre vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, a mulher explica que não queria despachar sua mala porque, se o fizesse, seu laptop ficaria 'em pedaços'.

Segundo a pesquisadora, os comissários não a ajudaram a acondicionar a mochila. Ela contou com auxílio de um senhor e uma senhora, para os quais aponta no vídeo, relatando que 'em três minutos', eles conseguiram guardar a mochila.

Samantha segue relatando que três agentes então entraram no avião para retirá-la da aeronave, sem explicar o motivo da ação. É possível ouvir um dos homens relatando que a medida se deu 'a pedido do comandante', mas ele não explica a razão para o fato.

Após deixar o avião, a pesquisadora teve que assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência sob alegação de que teria ela resistido a ordem policial para ser retirada do avião, informou o advogado Fernando Santos ao Estadão.

Em nota, a Gol afirmou que havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e 'muitos clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente'. "Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo".

COM A PALAVRA, A GOL

"A Gol está empenhada em colaborar para a apuração dos fatos com a Polícia Federal, assim que for notificada. A companhia está à disposição das autoridades e tem total interesse nos esclarecimentos, tendo inclusive contratado uma empresa independente com a finalidade de elucidar o caso."

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