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PF abre inquérito sobre propina em plataformas da Petrobrás


Suposta vantagem indevida foi delatada pelo operador Zwi Skornicki, que indicou ‘anuência de Frederic Delormel, executivo da Technip’

Por Julia Affonso, Ricardo Brandt e Luiz Vassallo
 

A Polícia Federal abriu um inquérito, no âmbito da Operação Lava Jato, para investigar suposta propina em contratos da Petrobrás com a empresa Technip, envolvendo cinco plataformas. O procedimento foi iniciado em dezembro do ano passado.

Tribunal da Lava Jato nega reinterrogatório de Palocci

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Raquel pede condenação do líder do governo no Congresso por desvio de R$ 1 mi

O alvo da Lava Jato são as plataformas P-51, P-52, P-56, P-58 e P-62. A suspeita de vantagem indevida foi delatada por Zwi Skornicki, operador de propina na Petrobrás, que apontou a 'anuência de Frederic Delormel, executivo da Technip'.

"Zwi Skornicki forneceu os documentos e extratos bancários de suas contas mantidas no exterior e utilizadas para a concretização dos pagamentos das vantagens indevidas", narrou o Ministério Público Federal ao pedir a abertura do inquérito.

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Pedido de Lula para suspender perícia 'não faz o menor sentido', diz Moro

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, documentos ligados à Technip foram apreendidos com o operador de propinas Mario Goes - também delator na operação. Os procuradores veem indícios de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa no caso.

Zwi Skornicki representava o Grupo Keppel Fels, que formou, com a Technip, um consórcio para construção de plataformas. Pagamentos indevidos sobre a P-51, P-52, P-56 e P-58 já foram pivô de uma denúncia da Lava Jato.

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Em abril de 2016, o Ministério Público Federal apontou lavagem de dinheiro por meio de transferências feitas por Zwi Skornicki para os marqueteiros de campanhas do PT Mônica Moura e João Santana, a partir de contas no exterior em nome de offshores não declaradas. A denúncia indicou a transferência de US$ 4,5 milhões a João Santana e Mônica Moura por crimes cometidos diretamente contra a Petrobrás.

Na época, a investigação apontou contratos firmados diretamente entre empresas do Grupo Keppel Fels e a estatal com pagamentos indevidos nas plataformas P-51, P-52, P-56 e P-58 e contratação de estaleiros.

João Santana e Monica Moura foram condenados por lavagem de dinheiro em fevereiro de 2017. O casal pegou oito anos de quatro meses. Na 2.ª instância, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) manteve a pena.

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Os marqueteiros são delatores da Lava Jato. O casal assinou o acordo em março de 2017.

COM A PALAVRA, A TECHNIP

"A TechnipFMC não comenta alegações. De toda forma, gostaríamos de reafirmar que a TechnipFMC tem como compromisso a condução de suas atividades com os padrões mais altos de honestidade, integridade e justiça, e de acordo com as leis aplicáveis."

 

A Polícia Federal abriu um inquérito, no âmbito da Operação Lava Jato, para investigar suposta propina em contratos da Petrobrás com a empresa Technip, envolvendo cinco plataformas. O procedimento foi iniciado em dezembro do ano passado.

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O alvo da Lava Jato são as plataformas P-51, P-52, P-56, P-58 e P-62. A suspeita de vantagem indevida foi delatada por Zwi Skornicki, operador de propina na Petrobrás, que apontou a 'anuência de Frederic Delormel, executivo da Technip'.

"Zwi Skornicki forneceu os documentos e extratos bancários de suas contas mantidas no exterior e utilizadas para a concretização dos pagamentos das vantagens indevidas", narrou o Ministério Público Federal ao pedir a abertura do inquérito.

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Segundo a força-tarefa da Lava Jato, documentos ligados à Technip foram apreendidos com o operador de propinas Mario Goes - também delator na operação. Os procuradores veem indícios de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa no caso.

Zwi Skornicki representava o Grupo Keppel Fels, que formou, com a Technip, um consórcio para construção de plataformas. Pagamentos indevidos sobre a P-51, P-52, P-56 e P-58 já foram pivô de uma denúncia da Lava Jato.

Em abril de 2016, o Ministério Público Federal apontou lavagem de dinheiro por meio de transferências feitas por Zwi Skornicki para os marqueteiros de campanhas do PT Mônica Moura e João Santana, a partir de contas no exterior em nome de offshores não declaradas. A denúncia indicou a transferência de US$ 4,5 milhões a João Santana e Mônica Moura por crimes cometidos diretamente contra a Petrobrás.

Na época, a investigação apontou contratos firmados diretamente entre empresas do Grupo Keppel Fels e a estatal com pagamentos indevidos nas plataformas P-51, P-52, P-56 e P-58 e contratação de estaleiros.

João Santana e Monica Moura foram condenados por lavagem de dinheiro em fevereiro de 2017. O casal pegou oito anos de quatro meses. Na 2.ª instância, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) manteve a pena.

Os marqueteiros são delatores da Lava Jato. O casal assinou o acordo em março de 2017.

COM A PALAVRA, A TECHNIP

"A TechnipFMC não comenta alegações. De toda forma, gostaríamos de reafirmar que a TechnipFMC tem como compromisso a condução de suas atividades com os padrões mais altos de honestidade, integridade e justiça, e de acordo com as leis aplicáveis."

 

A Polícia Federal abriu um inquérito, no âmbito da Operação Lava Jato, para investigar suposta propina em contratos da Petrobrás com a empresa Technip, envolvendo cinco plataformas. O procedimento foi iniciado em dezembro do ano passado.

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O alvo da Lava Jato são as plataformas P-51, P-52, P-56, P-58 e P-62. A suspeita de vantagem indevida foi delatada por Zwi Skornicki, operador de propina na Petrobrás, que apontou a 'anuência de Frederic Delormel, executivo da Technip'.

"Zwi Skornicki forneceu os documentos e extratos bancários de suas contas mantidas no exterior e utilizadas para a concretização dos pagamentos das vantagens indevidas", narrou o Ministério Público Federal ao pedir a abertura do inquérito.

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Segundo a força-tarefa da Lava Jato, documentos ligados à Technip foram apreendidos com o operador de propinas Mario Goes - também delator na operação. Os procuradores veem indícios de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa no caso.

Zwi Skornicki representava o Grupo Keppel Fels, que formou, com a Technip, um consórcio para construção de plataformas. Pagamentos indevidos sobre a P-51, P-52, P-56 e P-58 já foram pivô de uma denúncia da Lava Jato.

Em abril de 2016, o Ministério Público Federal apontou lavagem de dinheiro por meio de transferências feitas por Zwi Skornicki para os marqueteiros de campanhas do PT Mônica Moura e João Santana, a partir de contas no exterior em nome de offshores não declaradas. A denúncia indicou a transferência de US$ 4,5 milhões a João Santana e Mônica Moura por crimes cometidos diretamente contra a Petrobrás.

Na época, a investigação apontou contratos firmados diretamente entre empresas do Grupo Keppel Fels e a estatal com pagamentos indevidos nas plataformas P-51, P-52, P-56 e P-58 e contratação de estaleiros.

João Santana e Monica Moura foram condenados por lavagem de dinheiro em fevereiro de 2017. O casal pegou oito anos de quatro meses. Na 2.ª instância, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) manteve a pena.

Os marqueteiros são delatores da Lava Jato. O casal assinou o acordo em março de 2017.

COM A PALAVRA, A TECHNIP

"A TechnipFMC não comenta alegações. De toda forma, gostaríamos de reafirmar que a TechnipFMC tem como compromisso a condução de suas atividades com os padrões mais altos de honestidade, integridade e justiça, e de acordo com as leis aplicáveis."

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