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PF indica que apartamento de R$ 6 milhões em São Paulo é prova de ligação do governador do Acre com esquema de corrupção e lavagem de dinheiro


Polícia Federal afirma em relatório no âmbito da Operação Ptolomeu que imóvel nos Jardins foi comprado com dinheiro desviado de contratos públicos; Gladson Cameli (PP) está no segundo mandato e nega irregularidades em sua gestão

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo

Uma das provas consideradas centrais pela Polícia Federal (PF) na Operação Ptolomeu, que atribui ao governador do Acre, Gladson Cameli, a liderança de um esquema de corrupção e desvio de dinheiro, é a compra de um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo.

De acordo com a investigação, a própria construtora responsável pelo empreendimento acionou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) depois que o político tentou indicar terceiros como pagadores.

Os investigadores mapearam a origem do dinheiro: a entrada de R$ 200 mil do imóvel foi dada pela empresa Rio Negro, do irmão do governador, Gledson Cameli, logo após ter recebido um repasse de mesmo valor da empresa Seven Construções e Empreendimentos, que segundo a PF servia como 'conta de passagem' para escoar o dinheiro desviado no esquema.

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Investigados encontraram cópias do contrato de compra e venda do apartamento, em nome do governador e da mulher, no tablet do Gladson Cameli. Foto: Reprodução

A Polícia Federal seguiu o rastro dos depósitos e descobriu que a Seven havia recebido a transferência da Murano Construções, que fechou contratos de mais de R$ 30 milhões com o Governo do Acre na gestão Cameli.

"É inequívoco que Gladson Cameli e sua esposa, Ana Paula Correia da Silva Cameli, são os reais proprietários do apartamento de luxo e, assim, beneficiários diretos de vantagem indevida em decorrência do cargo público ocupado pelo atual governador do Acre", afirma a PF em um relatório da investigação.

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PF afirma que imóvel nos Jardins foi comprado com dinheiro desviado de contratos públicos. Foto: Reprodução

No tablet de Gladson Cameli, apreendido na Operação Ptolomeu, os investigados encontraram cópias do contrato de compra e venda do apartamento, em nome do governador e da mulher, e do projeto de arquitetura do imóvel.

Uma conversa de WhatsApp localizada pelos investigadores mostra que o governador pede que o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, 'se organize para transferir um apartamento que está no nome da empresa do Gleidison para a GDC' (holding do político).

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A PF afirma que o governador comprou imóveis, carros e aeronaves como estratégia para lavar o dinheiro que teria sido desviado a partir do direcionamento e superfaturamento de contratos públicos.

Diálogo entre o governador e o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, sobre apartamento. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR DO ACRE

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Quando a terceira fase da Operação Ptolomeu foi deflagrada na quinta-feira, 9, o governador do Acre, Gladson Cameli, divulgou nota em que afirmou:

"Essa é mais uma etapa da operação de mesmo nome. Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

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O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça."

Uma das provas consideradas centrais pela Polícia Federal (PF) na Operação Ptolomeu, que atribui ao governador do Acre, Gladson Cameli, a liderança de um esquema de corrupção e desvio de dinheiro, é a compra de um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo.

De acordo com a investigação, a própria construtora responsável pelo empreendimento acionou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) depois que o político tentou indicar terceiros como pagadores.

Os investigadores mapearam a origem do dinheiro: a entrada de R$ 200 mil do imóvel foi dada pela empresa Rio Negro, do irmão do governador, Gledson Cameli, logo após ter recebido um repasse de mesmo valor da empresa Seven Construções e Empreendimentos, que segundo a PF servia como 'conta de passagem' para escoar o dinheiro desviado no esquema.

Investigados encontraram cópias do contrato de compra e venda do apartamento, em nome do governador e da mulher, no tablet do Gladson Cameli. Foto: Reprodução

A Polícia Federal seguiu o rastro dos depósitos e descobriu que a Seven havia recebido a transferência da Murano Construções, que fechou contratos de mais de R$ 30 milhões com o Governo do Acre na gestão Cameli.

"É inequívoco que Gladson Cameli e sua esposa, Ana Paula Correia da Silva Cameli, são os reais proprietários do apartamento de luxo e, assim, beneficiários diretos de vantagem indevida em decorrência do cargo público ocupado pelo atual governador do Acre", afirma a PF em um relatório da investigação.

PF afirma que imóvel nos Jardins foi comprado com dinheiro desviado de contratos públicos. Foto: Reprodução

No tablet de Gladson Cameli, apreendido na Operação Ptolomeu, os investigados encontraram cópias do contrato de compra e venda do apartamento, em nome do governador e da mulher, e do projeto de arquitetura do imóvel.

Uma conversa de WhatsApp localizada pelos investigadores mostra que o governador pede que o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, 'se organize para transferir um apartamento que está no nome da empresa do Gleidison para a GDC' (holding do político).

A PF afirma que o governador comprou imóveis, carros e aeronaves como estratégia para lavar o dinheiro que teria sido desviado a partir do direcionamento e superfaturamento de contratos públicos.

Diálogo entre o governador e o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, sobre apartamento. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR DO ACRE

Quando a terceira fase da Operação Ptolomeu foi deflagrada na quinta-feira, 9, o governador do Acre, Gladson Cameli, divulgou nota em que afirmou:

"Essa é mais uma etapa da operação de mesmo nome. Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça."

Uma das provas consideradas centrais pela Polícia Federal (PF) na Operação Ptolomeu, que atribui ao governador do Acre, Gladson Cameli, a liderança de um esquema de corrupção e desvio de dinheiro, é a compra de um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo.

De acordo com a investigação, a própria construtora responsável pelo empreendimento acionou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) depois que o político tentou indicar terceiros como pagadores.

Os investigadores mapearam a origem do dinheiro: a entrada de R$ 200 mil do imóvel foi dada pela empresa Rio Negro, do irmão do governador, Gledson Cameli, logo após ter recebido um repasse de mesmo valor da empresa Seven Construções e Empreendimentos, que segundo a PF servia como 'conta de passagem' para escoar o dinheiro desviado no esquema.

Investigados encontraram cópias do contrato de compra e venda do apartamento, em nome do governador e da mulher, no tablet do Gladson Cameli. Foto: Reprodução

A Polícia Federal seguiu o rastro dos depósitos e descobriu que a Seven havia recebido a transferência da Murano Construções, que fechou contratos de mais de R$ 30 milhões com o Governo do Acre na gestão Cameli.

"É inequívoco que Gladson Cameli e sua esposa, Ana Paula Correia da Silva Cameli, são os reais proprietários do apartamento de luxo e, assim, beneficiários diretos de vantagem indevida em decorrência do cargo público ocupado pelo atual governador do Acre", afirma a PF em um relatório da investigação.

PF afirma que imóvel nos Jardins foi comprado com dinheiro desviado de contratos públicos. Foto: Reprodução

No tablet de Gladson Cameli, apreendido na Operação Ptolomeu, os investigados encontraram cópias do contrato de compra e venda do apartamento, em nome do governador e da mulher, e do projeto de arquitetura do imóvel.

Uma conversa de WhatsApp localizada pelos investigadores mostra que o governador pede que o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, 'se organize para transferir um apartamento que está no nome da empresa do Gleidison para a GDC' (holding do político).

A PF afirma que o governador comprou imóveis, carros e aeronaves como estratégia para lavar o dinheiro que teria sido desviado a partir do direcionamento e superfaturamento de contratos públicos.

Diálogo entre o governador e o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, sobre apartamento. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR DO ACRE

Quando a terceira fase da Operação Ptolomeu foi deflagrada na quinta-feira, 9, o governador do Acre, Gladson Cameli, divulgou nota em que afirmou:

"Essa é mais uma etapa da operação de mesmo nome. Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça."

Uma das provas consideradas centrais pela Polícia Federal (PF) na Operação Ptolomeu, que atribui ao governador do Acre, Gladson Cameli, a liderança de um esquema de corrupção e desvio de dinheiro, é a compra de um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo.

De acordo com a investigação, a própria construtora responsável pelo empreendimento acionou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) depois que o político tentou indicar terceiros como pagadores.

Os investigadores mapearam a origem do dinheiro: a entrada de R$ 200 mil do imóvel foi dada pela empresa Rio Negro, do irmão do governador, Gledson Cameli, logo após ter recebido um repasse de mesmo valor da empresa Seven Construções e Empreendimentos, que segundo a PF servia como 'conta de passagem' para escoar o dinheiro desviado no esquema.

Investigados encontraram cópias do contrato de compra e venda do apartamento, em nome do governador e da mulher, no tablet do Gladson Cameli. Foto: Reprodução

A Polícia Federal seguiu o rastro dos depósitos e descobriu que a Seven havia recebido a transferência da Murano Construções, que fechou contratos de mais de R$ 30 milhões com o Governo do Acre na gestão Cameli.

"É inequívoco que Gladson Cameli e sua esposa, Ana Paula Correia da Silva Cameli, são os reais proprietários do apartamento de luxo e, assim, beneficiários diretos de vantagem indevida em decorrência do cargo público ocupado pelo atual governador do Acre", afirma a PF em um relatório da investigação.

PF afirma que imóvel nos Jardins foi comprado com dinheiro desviado de contratos públicos. Foto: Reprodução

No tablet de Gladson Cameli, apreendido na Operação Ptolomeu, os investigados encontraram cópias do contrato de compra e venda do apartamento, em nome do governador e da mulher, e do projeto de arquitetura do imóvel.

Uma conversa de WhatsApp localizada pelos investigadores mostra que o governador pede que o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, 'se organize para transferir um apartamento que está no nome da empresa do Gleidison para a GDC' (holding do político).

A PF afirma que o governador comprou imóveis, carros e aeronaves como estratégia para lavar o dinheiro que teria sido desviado a partir do direcionamento e superfaturamento de contratos públicos.

Diálogo entre o governador e o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, sobre apartamento. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR DO ACRE

Quando a terceira fase da Operação Ptolomeu foi deflagrada na quinta-feira, 9, o governador do Acre, Gladson Cameli, divulgou nota em que afirmou:

"Essa é mais uma etapa da operação de mesmo nome. Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça."

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