Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

PF faz buscas em hospital e mira médicos no Sul por suspeita de uso irregular de medicação em pacientes da Covid


Investigação aponta que, entre fevereiro e março de 2021, pelo menos 125 pessoas que pegaram a doença receberam doses de proxalutamida

Por Pepita Ortega

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MP-RS), junto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fizeram buscas nesta quinta-feira, 25, em endereços de um hospital, um consultório e de médicos para angariar provas sobre a importação e o fornecimento irregular de proxalutamida a pacientes internados com covid-19.

No Rio Grande do Sul, entre fevereiro e março de 2021, no mínimo 125 pacientes internados receberam doses do remédio, que não tem eficácia comprovada contra o coronavírus, em duas unidades médicas: o Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e o Hospital Arcanjo São Miguel, em Gramado.

Entre os alvos da ofensiva estão o médico endocrinologista Flávio Cadegiani e o médico infectologista Ricardo Zimerman, respectivamente o coordenador e co-responsável por testes com proxalutamida em infectados com o Sars-Cov-2 no Estado. Na CPI da Covid, Zimerman depôs a convite do senador governista Luis Carlos Heinze (PP/RS) para defender as políticas do Planalto na contenção da covid-19, como o tratamento precoce e a recusa à quarentena.

continua após a publicidade

Cadegiani chegou a mencionar a operação em seu perfil no Twitter. "Hoje a PF fez busca e apreensão na minha casa e clínica. Estou muito tranquilo porque não há absolutamente nada de errado, e se forem sérios ainda pedirão desculpas", escreveu.

Operação busca provas sobre importação e fornecimento irregular de proxalutamida. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
continua após a publicidade

A ofensiva foi batizada Operação Duplo-Cego e cumpriu quatro ordens de busca e apreensão em Porto Alegre (RS) e em Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pela 11.ª Vara Federal de Porto Alegre, a pedido do Ministério Público Federal.

A ofensiva se debruça sobre supostos crimes de contrabando, falsidade ideológica e distribuição e entrega de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais a consumo, sem o registro no órgão de vigilância sanitária, diz a PF.

"A importação do medicamento teria sido autorizada pela ANVISA para pesquisa, porém as formalidades para a execução do estudo científico estariam em desacordo com as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a distribuição, da forma como teria sido realizada, configuraria o crime de contrabando, entre outros que estão em apuração", afirmou a corporação em nota.

continua após a publicidade

Na esfera civil, o Ministério Público Federal cobra na Justiça ao menos R$ 20 milhões em reparações do poder público e de médicos por testes com proxalutamida contra covid-19 realizados no Rio Grande do Sul. A Procuradoria ajuizou duas ações civis - uma para o caso dos pacientes alvo de testes no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e outra para aqueles que receberam o medicamento no Hospital Arcanjo São Miguel.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MP-RS), junto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fizeram buscas nesta quinta-feira, 25, em endereços de um hospital, um consultório e de médicos para angariar provas sobre a importação e o fornecimento irregular de proxalutamida a pacientes internados com covid-19.

No Rio Grande do Sul, entre fevereiro e março de 2021, no mínimo 125 pacientes internados receberam doses do remédio, que não tem eficácia comprovada contra o coronavírus, em duas unidades médicas: o Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e o Hospital Arcanjo São Miguel, em Gramado.

Entre os alvos da ofensiva estão o médico endocrinologista Flávio Cadegiani e o médico infectologista Ricardo Zimerman, respectivamente o coordenador e co-responsável por testes com proxalutamida em infectados com o Sars-Cov-2 no Estado. Na CPI da Covid, Zimerman depôs a convite do senador governista Luis Carlos Heinze (PP/RS) para defender as políticas do Planalto na contenção da covid-19, como o tratamento precoce e a recusa à quarentena.

Cadegiani chegou a mencionar a operação em seu perfil no Twitter. "Hoje a PF fez busca e apreensão na minha casa e clínica. Estou muito tranquilo porque não há absolutamente nada de errado, e se forem sérios ainda pedirão desculpas", escreveu.

Operação busca provas sobre importação e fornecimento irregular de proxalutamida. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A ofensiva foi batizada Operação Duplo-Cego e cumpriu quatro ordens de busca e apreensão em Porto Alegre (RS) e em Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pela 11.ª Vara Federal de Porto Alegre, a pedido do Ministério Público Federal.

A ofensiva se debruça sobre supostos crimes de contrabando, falsidade ideológica e distribuição e entrega de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais a consumo, sem o registro no órgão de vigilância sanitária, diz a PF.

"A importação do medicamento teria sido autorizada pela ANVISA para pesquisa, porém as formalidades para a execução do estudo científico estariam em desacordo com as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a distribuição, da forma como teria sido realizada, configuraria o crime de contrabando, entre outros que estão em apuração", afirmou a corporação em nota.

Na esfera civil, o Ministério Público Federal cobra na Justiça ao menos R$ 20 milhões em reparações do poder público e de médicos por testes com proxalutamida contra covid-19 realizados no Rio Grande do Sul. A Procuradoria ajuizou duas ações civis - uma para o caso dos pacientes alvo de testes no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e outra para aqueles que receberam o medicamento no Hospital Arcanjo São Miguel.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MP-RS), junto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fizeram buscas nesta quinta-feira, 25, em endereços de um hospital, um consultório e de médicos para angariar provas sobre a importação e o fornecimento irregular de proxalutamida a pacientes internados com covid-19.

No Rio Grande do Sul, entre fevereiro e março de 2021, no mínimo 125 pacientes internados receberam doses do remédio, que não tem eficácia comprovada contra o coronavírus, em duas unidades médicas: o Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e o Hospital Arcanjo São Miguel, em Gramado.

Entre os alvos da ofensiva estão o médico endocrinologista Flávio Cadegiani e o médico infectologista Ricardo Zimerman, respectivamente o coordenador e co-responsável por testes com proxalutamida em infectados com o Sars-Cov-2 no Estado. Na CPI da Covid, Zimerman depôs a convite do senador governista Luis Carlos Heinze (PP/RS) para defender as políticas do Planalto na contenção da covid-19, como o tratamento precoce e a recusa à quarentena.

Cadegiani chegou a mencionar a operação em seu perfil no Twitter. "Hoje a PF fez busca e apreensão na minha casa e clínica. Estou muito tranquilo porque não há absolutamente nada de errado, e se forem sérios ainda pedirão desculpas", escreveu.

Operação busca provas sobre importação e fornecimento irregular de proxalutamida. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A ofensiva foi batizada Operação Duplo-Cego e cumpriu quatro ordens de busca e apreensão em Porto Alegre (RS) e em Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pela 11.ª Vara Federal de Porto Alegre, a pedido do Ministério Público Federal.

A ofensiva se debruça sobre supostos crimes de contrabando, falsidade ideológica e distribuição e entrega de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais a consumo, sem o registro no órgão de vigilância sanitária, diz a PF.

"A importação do medicamento teria sido autorizada pela ANVISA para pesquisa, porém as formalidades para a execução do estudo científico estariam em desacordo com as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a distribuição, da forma como teria sido realizada, configuraria o crime de contrabando, entre outros que estão em apuração", afirmou a corporação em nota.

Na esfera civil, o Ministério Público Federal cobra na Justiça ao menos R$ 20 milhões em reparações do poder público e de médicos por testes com proxalutamida contra covid-19 realizados no Rio Grande do Sul. A Procuradoria ajuizou duas ações civis - uma para o caso dos pacientes alvo de testes no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e outra para aqueles que receberam o medicamento no Hospital Arcanjo São Miguel.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MP-RS), junto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fizeram buscas nesta quinta-feira, 25, em endereços de um hospital, um consultório e de médicos para angariar provas sobre a importação e o fornecimento irregular de proxalutamida a pacientes internados com covid-19.

No Rio Grande do Sul, entre fevereiro e março de 2021, no mínimo 125 pacientes internados receberam doses do remédio, que não tem eficácia comprovada contra o coronavírus, em duas unidades médicas: o Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e o Hospital Arcanjo São Miguel, em Gramado.

Entre os alvos da ofensiva estão o médico endocrinologista Flávio Cadegiani e o médico infectologista Ricardo Zimerman, respectivamente o coordenador e co-responsável por testes com proxalutamida em infectados com o Sars-Cov-2 no Estado. Na CPI da Covid, Zimerman depôs a convite do senador governista Luis Carlos Heinze (PP/RS) para defender as políticas do Planalto na contenção da covid-19, como o tratamento precoce e a recusa à quarentena.

Cadegiani chegou a mencionar a operação em seu perfil no Twitter. "Hoje a PF fez busca e apreensão na minha casa e clínica. Estou muito tranquilo porque não há absolutamente nada de errado, e se forem sérios ainda pedirão desculpas", escreveu.

Operação busca provas sobre importação e fornecimento irregular de proxalutamida. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A ofensiva foi batizada Operação Duplo-Cego e cumpriu quatro ordens de busca e apreensão em Porto Alegre (RS) e em Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pela 11.ª Vara Federal de Porto Alegre, a pedido do Ministério Público Federal.

A ofensiva se debruça sobre supostos crimes de contrabando, falsidade ideológica e distribuição e entrega de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais a consumo, sem o registro no órgão de vigilância sanitária, diz a PF.

"A importação do medicamento teria sido autorizada pela ANVISA para pesquisa, porém as formalidades para a execução do estudo científico estariam em desacordo com as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a distribuição, da forma como teria sido realizada, configuraria o crime de contrabando, entre outros que estão em apuração", afirmou a corporação em nota.

Na esfera civil, o Ministério Público Federal cobra na Justiça ao menos R$ 20 milhões em reparações do poder público e de médicos por testes com proxalutamida contra covid-19 realizados no Rio Grande do Sul. A Procuradoria ajuizou duas ações civis - uma para o caso dos pacientes alvo de testes no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e outra para aqueles que receberam o medicamento no Hospital Arcanjo São Miguel.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MP-RS), junto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fizeram buscas nesta quinta-feira, 25, em endereços de um hospital, um consultório e de médicos para angariar provas sobre a importação e o fornecimento irregular de proxalutamida a pacientes internados com covid-19.

No Rio Grande do Sul, entre fevereiro e março de 2021, no mínimo 125 pacientes internados receberam doses do remédio, que não tem eficácia comprovada contra o coronavírus, em duas unidades médicas: o Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e o Hospital Arcanjo São Miguel, em Gramado.

Entre os alvos da ofensiva estão o médico endocrinologista Flávio Cadegiani e o médico infectologista Ricardo Zimerman, respectivamente o coordenador e co-responsável por testes com proxalutamida em infectados com o Sars-Cov-2 no Estado. Na CPI da Covid, Zimerman depôs a convite do senador governista Luis Carlos Heinze (PP/RS) para defender as políticas do Planalto na contenção da covid-19, como o tratamento precoce e a recusa à quarentena.

Cadegiani chegou a mencionar a operação em seu perfil no Twitter. "Hoje a PF fez busca e apreensão na minha casa e clínica. Estou muito tranquilo porque não há absolutamente nada de errado, e se forem sérios ainda pedirão desculpas", escreveu.

Operação busca provas sobre importação e fornecimento irregular de proxalutamida. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A ofensiva foi batizada Operação Duplo-Cego e cumpriu quatro ordens de busca e apreensão em Porto Alegre (RS) e em Brasília (DF). Os mandados foram expedidos pela 11.ª Vara Federal de Porto Alegre, a pedido do Ministério Público Federal.

A ofensiva se debruça sobre supostos crimes de contrabando, falsidade ideológica e distribuição e entrega de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais a consumo, sem o registro no órgão de vigilância sanitária, diz a PF.

"A importação do medicamento teria sido autorizada pela ANVISA para pesquisa, porém as formalidades para a execução do estudo científico estariam em desacordo com as normas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a distribuição, da forma como teria sido realizada, configuraria o crime de contrabando, entre outros que estão em apuração", afirmou a corporação em nota.

Na esfera civil, o Ministério Público Federal cobra na Justiça ao menos R$ 20 milhões em reparações do poder público e de médicos por testes com proxalutamida contra covid-19 realizados no Rio Grande do Sul. A Procuradoria ajuizou duas ações civis - uma para o caso dos pacientes alvo de testes no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre e outra para aqueles que receberam o medicamento no Hospital Arcanjo São Miguel.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.