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PF prende 13 e procura mais três por atos golpistas do 8 de janeiro em nova fase da Operação Lesa Pátria


Entre os detidos na 10.ª etapa da ofensiva deflagrada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, estão o tenente-coronel da Aeronáutica Euro Brasílico Vieira Magalhães, advogados, comerciantes e políticos; agentes federais também fazem buscas em 22 endereços em sete Estados e no DF

Por Rayssa Motta e Pepita Ortega
Congresso Nacional foi tomado e depredado durante atos golpistas. Foto: Eraldo Peres/AP

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 18, mais uma fase da Operação Lesa Pátria. É a 10.ª etapa da investigação, que busca identificar todos os envolvidos nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

Nesta terça, os policiais cumprem 16 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão. Ao todo, 13 investigados já foram capturados.

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Entre os presos estão: o tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Euro Brasílico Vieira Magalhães; a professora Claudebir Beatriz da Silva Campos, suplente do PL na Assembleia Legislativa do Pará; e o empresário Leandro Muniz Ribeiro, que se candidatou a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás pelo Democracia Cristã nas eleições 2022.

A operação ocorre simultaneamente no Distrito Federal e em sete Estados - Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os protestos do dia 8 de janeiro.

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Os investigados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Operação Lesa Pátria se tornou permanente. Novas fases têm sido abertas quase semanalmente. A 10.ª etapa ocorre no mesmo dia em que o STF começa a julgar no plenário virtual as primeiras denúncias contra vândalos que depredaram prédios públicos e 'autores intelectuais' dos atos golpistas. Moraes já votou para torná-los réus.

Radicais atacaram Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Veja onde a Lesa Pátria faz diligências nesta terça-feira, 18

  • Brasília (DF) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Goiânia (GO) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Capinópolis (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Uberlândia (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São José Del Rey (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Sete Lagoas (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Divinópolis (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Ituiutaba (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Betim (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Monte Azul (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Montes Claros (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Juara (MT) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Marabá (PA) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Londrina (PR) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Medianeira (PR) - um mandado de busca e apreensão
  • Rio de Janeiro (RJ) - um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Ourinhos (SP) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São Paulo (SP) - um mandado de busca e apreensão
  • Hortolândia (SP) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão

Relembre as fases da Operação Lesa Pátria

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A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

Na segunda etapa da força-tarefa, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista Antônio Cláudio Alves Ferreira, filmado destruindo um relógio histórico no Palácio do Planalto.

A terceira fase da operação prendeu cinco pessoas, incluindo a idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão'. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma etapa.

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No dia 3 de fevereiro, a PF abriu a quarta fase ostensiva da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.

A oitava etapa da ofensiva teve o maior número de mandados - ao todo, 32 investigados tiveram prisão decretada. A PF prendeu golpistas como a mulher responsável por pichar a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal com a frase 'perdeu, mané' e o homem que teria levado uma bola autografada pelo jogador Neymar da Câmara dos Deputados.

A fase mais recente prendeu preventivamente um major da Polícia Militar do Distrito Federal da reserva suspeito de incitar os atos golpistas e de administrar recursos que financiaram ações antidemocráticas. Claudio Mendes dos Santos teria ensinado táticas de guerrilha para os bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília.

Congresso Nacional foi tomado e depredado durante atos golpistas. Foto: Eraldo Peres/AP

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 18, mais uma fase da Operação Lesa Pátria. É a 10.ª etapa da investigação, que busca identificar todos os envolvidos nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

Nesta terça, os policiais cumprem 16 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão. Ao todo, 13 investigados já foram capturados.

Entre os presos estão: o tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Euro Brasílico Vieira Magalhães; a professora Claudebir Beatriz da Silva Campos, suplente do PL na Assembleia Legislativa do Pará; e o empresário Leandro Muniz Ribeiro, que se candidatou a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás pelo Democracia Cristã nas eleições 2022.

A operação ocorre simultaneamente no Distrito Federal e em sete Estados - Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os protestos do dia 8 de janeiro.

Os investigados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Operação Lesa Pátria se tornou permanente. Novas fases têm sido abertas quase semanalmente. A 10.ª etapa ocorre no mesmo dia em que o STF começa a julgar no plenário virtual as primeiras denúncias contra vândalos que depredaram prédios públicos e 'autores intelectuais' dos atos golpistas. Moraes já votou para torná-los réus.

Radicais atacaram Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Veja onde a Lesa Pátria faz diligências nesta terça-feira, 18

  • Brasília (DF) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Goiânia (GO) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Capinópolis (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Uberlândia (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São José Del Rey (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Sete Lagoas (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Divinópolis (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Ituiutaba (MG) - um mandado de busca e apreensão
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  • Monte Azul (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Montes Claros (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Juara (MT) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
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  • Londrina (PR) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Medianeira (PR) - um mandado de busca e apreensão
  • Rio de Janeiro (RJ) - um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Ourinhos (SP) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São Paulo (SP) - um mandado de busca e apreensão
  • Hortolândia (SP) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão

Relembre as fases da Operação Lesa Pátria

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

Na segunda etapa da força-tarefa, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista Antônio Cláudio Alves Ferreira, filmado destruindo um relógio histórico no Palácio do Planalto.

A terceira fase da operação prendeu cinco pessoas, incluindo a idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão'. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma etapa.

No dia 3 de fevereiro, a PF abriu a quarta fase ostensiva da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.

A oitava etapa da ofensiva teve o maior número de mandados - ao todo, 32 investigados tiveram prisão decretada. A PF prendeu golpistas como a mulher responsável por pichar a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal com a frase 'perdeu, mané' e o homem que teria levado uma bola autografada pelo jogador Neymar da Câmara dos Deputados.

A fase mais recente prendeu preventivamente um major da Polícia Militar do Distrito Federal da reserva suspeito de incitar os atos golpistas e de administrar recursos que financiaram ações antidemocráticas. Claudio Mendes dos Santos teria ensinado táticas de guerrilha para os bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília.

Congresso Nacional foi tomado e depredado durante atos golpistas. Foto: Eraldo Peres/AP

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 18, mais uma fase da Operação Lesa Pátria. É a 10.ª etapa da investigação, que busca identificar todos os envolvidos nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

Nesta terça, os policiais cumprem 16 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão. Ao todo, 13 investigados já foram capturados.

Entre os presos estão: o tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Euro Brasílico Vieira Magalhães; a professora Claudebir Beatriz da Silva Campos, suplente do PL na Assembleia Legislativa do Pará; e o empresário Leandro Muniz Ribeiro, que se candidatou a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás pelo Democracia Cristã nas eleições 2022.

A operação ocorre simultaneamente no Distrito Federal e em sete Estados - Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os protestos do dia 8 de janeiro.

Os investigados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Operação Lesa Pátria se tornou permanente. Novas fases têm sido abertas quase semanalmente. A 10.ª etapa ocorre no mesmo dia em que o STF começa a julgar no plenário virtual as primeiras denúncias contra vândalos que depredaram prédios públicos e 'autores intelectuais' dos atos golpistas. Moraes já votou para torná-los réus.

Radicais atacaram Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Veja onde a Lesa Pátria faz diligências nesta terça-feira, 18

  • Brasília (DF) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Goiânia (GO) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Capinópolis (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Uberlândia (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São José Del Rey (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Sete Lagoas (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Divinópolis (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Ituiutaba (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Betim (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Monte Azul (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Montes Claros (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Juara (MT) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Marabá (PA) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Londrina (PR) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Medianeira (PR) - um mandado de busca e apreensão
  • Rio de Janeiro (RJ) - um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Ourinhos (SP) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São Paulo (SP) - um mandado de busca e apreensão
  • Hortolândia (SP) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão

Relembre as fases da Operação Lesa Pátria

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

Na segunda etapa da força-tarefa, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista Antônio Cláudio Alves Ferreira, filmado destruindo um relógio histórico no Palácio do Planalto.

A terceira fase da operação prendeu cinco pessoas, incluindo a idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão'. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma etapa.

No dia 3 de fevereiro, a PF abriu a quarta fase ostensiva da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.

A oitava etapa da ofensiva teve o maior número de mandados - ao todo, 32 investigados tiveram prisão decretada. A PF prendeu golpistas como a mulher responsável por pichar a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal com a frase 'perdeu, mané' e o homem que teria levado uma bola autografada pelo jogador Neymar da Câmara dos Deputados.

A fase mais recente prendeu preventivamente um major da Polícia Militar do Distrito Federal da reserva suspeito de incitar os atos golpistas e de administrar recursos que financiaram ações antidemocráticas. Claudio Mendes dos Santos teria ensinado táticas de guerrilha para os bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília.

Congresso Nacional foi tomado e depredado durante atos golpistas. Foto: Eraldo Peres/AP

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 18, mais uma fase da Operação Lesa Pátria. É a 10.ª etapa da investigação, que busca identificar todos os envolvidos nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

Nesta terça, os policiais cumprem 16 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão. Ao todo, 13 investigados já foram capturados.

Entre os presos estão: o tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Euro Brasílico Vieira Magalhães; a professora Claudebir Beatriz da Silva Campos, suplente do PL na Assembleia Legislativa do Pará; e o empresário Leandro Muniz Ribeiro, que se candidatou a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás pelo Democracia Cristã nas eleições 2022.

A operação ocorre simultaneamente no Distrito Federal e em sete Estados - Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os protestos do dia 8 de janeiro.

Os investigados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Operação Lesa Pátria se tornou permanente. Novas fases têm sido abertas quase semanalmente. A 10.ª etapa ocorre no mesmo dia em que o STF começa a julgar no plenário virtual as primeiras denúncias contra vândalos que depredaram prédios públicos e 'autores intelectuais' dos atos golpistas. Moraes já votou para torná-los réus.

Radicais atacaram Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Veja onde a Lesa Pátria faz diligências nesta terça-feira, 18

  • Brasília (DF) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Goiânia (GO) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Capinópolis (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Uberlândia (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São José Del Rey (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Sete Lagoas (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Divinópolis (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Ituiutaba (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Betim (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Monte Azul (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Montes Claros (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Juara (MT) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Marabá (PA) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Londrina (PR) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Medianeira (PR) - um mandado de busca e apreensão
  • Rio de Janeiro (RJ) - um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Ourinhos (SP) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São Paulo (SP) - um mandado de busca e apreensão
  • Hortolândia (SP) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão

Relembre as fases da Operação Lesa Pátria

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

Na segunda etapa da força-tarefa, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista Antônio Cláudio Alves Ferreira, filmado destruindo um relógio histórico no Palácio do Planalto.

A terceira fase da operação prendeu cinco pessoas, incluindo a idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão'. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma etapa.

No dia 3 de fevereiro, a PF abriu a quarta fase ostensiva da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.

A oitava etapa da ofensiva teve o maior número de mandados - ao todo, 32 investigados tiveram prisão decretada. A PF prendeu golpistas como a mulher responsável por pichar a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal com a frase 'perdeu, mané' e o homem que teria levado uma bola autografada pelo jogador Neymar da Câmara dos Deputados.

A fase mais recente prendeu preventivamente um major da Polícia Militar do Distrito Federal da reserva suspeito de incitar os atos golpistas e de administrar recursos que financiaram ações antidemocráticas. Claudio Mendes dos Santos teria ensinado táticas de guerrilha para os bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília.

Congresso Nacional foi tomado e depredado durante atos golpistas. Foto: Eraldo Peres/AP

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 18, mais uma fase da Operação Lesa Pátria. É a 10.ª etapa da investigação, que busca identificar todos os envolvidos nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

Nesta terça, os policiais cumprem 16 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão. Ao todo, 13 investigados já foram capturados.

Entre os presos estão: o tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Euro Brasílico Vieira Magalhães; a professora Claudebir Beatriz da Silva Campos, suplente do PL na Assembleia Legislativa do Pará; e o empresário Leandro Muniz Ribeiro, que se candidatou a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás pelo Democracia Cristã nas eleições 2022.

A operação ocorre simultaneamente no Distrito Federal e em sete Estados - Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os protestos do dia 8 de janeiro.

Os investigados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A Operação Lesa Pátria se tornou permanente. Novas fases têm sido abertas quase semanalmente. A 10.ª etapa ocorre no mesmo dia em que o STF começa a julgar no plenário virtual as primeiras denúncias contra vândalos que depredaram prédios públicos e 'autores intelectuais' dos atos golpistas. Moraes já votou para torná-los réus.

Radicais atacaram Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Veja onde a Lesa Pátria faz diligências nesta terça-feira, 18

  • Brasília (DF) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Goiânia (GO) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Capinópolis (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Uberlândia (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • São José Del Rey (MG) - um mandado de busca e apreensão
  • Sete Lagoas (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Divinópolis (MG) - um mandado de busca e apreensão
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  • Betim (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Monte Azul (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Montes Claros (MG) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Juara (MT) - dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
  • Marabá (PA) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Londrina (PR) - um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão
  • Medianeira (PR) - um mandado de busca e apreensão
  • Rio de Janeiro (RJ) - um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão
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Relembre as fases da Operação Lesa Pátria

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Entre eles 'Ramiro dos Caminhoneiros', Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Baccio.

Na segunda etapa da força-tarefa, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista Antônio Cláudio Alves Ferreira, filmado destruindo um relógio histórico no Palácio do Planalto.

A terceira fase da operação prendeu cinco pessoas, incluindo a idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão'. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma etapa.

No dia 3 de fevereiro, a PF abriu a quarta fase ostensiva da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.

A oitava etapa da ofensiva teve o maior número de mandados - ao todo, 32 investigados tiveram prisão decretada. A PF prendeu golpistas como a mulher responsável por pichar a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal com a frase 'perdeu, mané' e o homem que teria levado uma bola autografada pelo jogador Neymar da Câmara dos Deputados.

A fase mais recente prendeu preventivamente um major da Polícia Militar do Distrito Federal da reserva suspeito de incitar os atos golpistas e de administrar recursos que financiaram ações antidemocráticas. Claudio Mendes dos Santos teria ensinado táticas de guerrilha para os bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília.

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