A Adidância da Polícia Federal em Roma recebeu há pouco os arquivos das câmeras de segurança de Fiumicino, Aeroporto Internacional da capital italiana, que registraram as supostas hostilidades ao ministro Alexandre de Moraes na última sexta, 14.
A corporação agora aguarda o aval de autoridades italianas para que as gravações sejam transferidas aos investigadores no Brasil, pelo canal de cooperação jurídica internacional.
A expectativa dos investigadores é a de que as gravações possam dirimir contradições nas versões dadas pelos investigados pelas supostas hostilidades a Alexandre de Moraes.
Os alvos principais da investigação são Andréia Mantovani e Roberto Mantovani Filho. Eles tiveram sua casa vasculhada pela PF nesta quarta-feira, 18, para abastecer o inquérito sobre supostos crimes de injúria, perseguição e desacato. As diligências são questionadas por constitucionalistas.
Antes de as gravações do aeroporto aportarem na PF em Roma, a defesa dos suspeitos de terem hostilizado o ministro do STF entregaram, nesta quarta, 19, aos investigadores, um vídeo. As imagens, segundo relato do advogado Ralph Tórtima Filho, mostrariam o ministro chamando um dos supostos agressores de “bandido”.
O advogado Ralph Tortima, constituído pela família que supostamente ofendeu o ministro do Supremo, informou que entregou à Polícia Federal um vídeo de cenas do incidente no aeroporto de Roma.
COM A PALAVRA, RALPH TORTIMA
O vídeo foi fornecido na sua íntegra. Conforme esclarecido em seu depoimento, Alex Zanatta disse que deu início às filmagens quando o Ministro Alexandre de Moraes chegou, vindo de dentro da sala VIP, e passou a fotografá-los. Estivesse Alex filmando antes, o mesmo apareceria com o celular mas mãos nas fotografias tiradas pelo Ministro Alexandre de Moraes. Essa é uma prova incontroversa de que a gravação foi ofertada na sua plenitude, sem cortes e edições, reitere-se.