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PF indicia Carla Zambelli e hacker da Lava Jato por invasão ao sistema do CNJ


Polícia Federal atribui à deputada e a Walter Delgatti os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica; defesa da parlamentar diz que conclusão dos investigadores é ‘arbitrária’

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:
Hacker disse à PF que Bolsonaro perguntou sobre invasão de urnas e alegou que recebeu Pix para 'ficar à disposição’ de Zambelli. Foto: Reprodução/Instagram/Carla Zambelli

Polícia Federal (PF) concluiu a investigação sobre a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o indiciamento da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti. Eles podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

O relatório final da Polícia Federal afirma que documentos apreendidos com a deputada correspondem, integral ou parcialmente, aos arquivos inseridos pelo hacker no sistema do CNJ, o que para os investigadores comprova que ela participou do ataque.

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O advogado Daniel Bialski, que defende a deputada, reiterou em nota que ela jamais pediu a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça.

“A arbitrária interpretação deduzida pela autoridade policial asseverando que a deputada tenha recebido eventualmente documentos não evidencia adesão ou qualquer tipo de colaboração, ainda mais que ficou demonstrado que não houve qualquer encaminhamento a terceiros, bem como ficou igualmente comprovado que inocorreram repasses de valores”, afirma o criminalista.

O advogado Ariovaldo Moreira, que representa Walter Delgatti, afirmou que o indiciamento era esperado, já que ele confessou a participação no episódio. “O indiciamento de Carla Zambelli confirma que Walter, a todo momento, colaborou com a justiça, levando a PF até a mandante e financiadora dos atos perpetrados por ele.”

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Entre os documentos mencionados pela Polícia Federal, está o mandado de prisão falso contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e um recibo de bloqueio de R$ 22,9 milhões em bens do ministro. O valor corresponde à multa imposta por Moraes ao PL por questionar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022. Havia ainda uma ordem, também falsa, para quebrar o sigilo bancário do ministro.

A PF concluiu que o ataque foi planejado para colocar em dúvida a credibilidade do Poder Judiciário. Com o fim do inquérito, cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) dizer se vê ou não elementos para oferecer denúncia.

As únicas mensagens encontradas entre Carla Zambelli e Walter Delgatti são sobre Moraes. A deputada enviou dois áudios pedindo o endereço do ministro. Ela alega que sua mãe queria enviar uma carta ao magistrado.

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Walter Delgatti narrou à Polícia Federal que recebeu cerca de R$ 40 mil para tentar invadir os sistemas do Judiciário. Ele entregou comprovantes de transferências, que somaram R$ 10,5 mil, feitas por um ex-assessor da deputada. O restante, segundo o relato, teria sido entregue em espécie, em São Paulo. Os investigadores desmontaram parte do depoimento. A PF concluiu que os pagamentos foram para comprar garrafas de uísque. Por isso, o hacker também foi indiciado por denunciação caluniosa. Ele está preso preventivamente.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA DANIEL BIALSKI, QUE REPRESENTA CARLA ZAMBELLI

A defesa da deputada Carla Zambelli conquanto ainda não tenha analisado minuciosamente os novos documentos e o relatório ofertado pela Polícia Federal, reforça que ela jamais fez qualquer tipo de pedido para que Walter Delgatti procedesse invasões à sistemas ou praticasse qualquer ilicitude. Aliás, a arbitrária interpretação deduzida pela autoridade policial asseverando que a deputada tenha recebido eventualmente documentos não evidencia adesão ou qualquer tipo de colaboração, ainda mais que ficou demonstrado que não houve qualquer encaminhamento a terceiros, bem como ficou igualmente comprovado que inocorreram repasses de valores como aleivosamente sugestionado por aquele. Novamente a deputada reafirma que não cometeu qualquer conduta ilícita e/ou imoral e exercerá, se necessário, seu amplo direito de defesa para comprovar sua inocência. O uso abusivo de suposições e probabilidades não são elementos induvidosos a pretender sustentar as suspeitas levantadas.

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COM A PALAVRA, O ADVOGADO ARIOVALDO MOREIRA, QUE REPRESENTA WALTER DELGATTI

A defesa não se surpreende com o indiciamento do Walter Delgatti, pois desde sua prisão, Walter confessa sua participação na invasão da plataforma do CNJ.

O indiciamento de Carla Zambelli confirma que Walter, a todo momento, colaborou com a justiça, levando a PF até a mandante e financiadora dos atos perpetrados por ele.

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No mais, a defesa pretende reiterar o requerimento que tem como objetivo a liberdade de Walter, ausente motivo para manutenção da custodia cautelar, uma vez encerrada a investigação.

Hacker disse à PF que Bolsonaro perguntou sobre invasão de urnas e alegou que recebeu Pix para 'ficar à disposição’ de Zambelli. Foto: Reprodução/Instagram/Carla Zambelli

Polícia Federal (PF) concluiu a investigação sobre a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o indiciamento da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti. Eles podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

O relatório final da Polícia Federal afirma que documentos apreendidos com a deputada correspondem, integral ou parcialmente, aos arquivos inseridos pelo hacker no sistema do CNJ, o que para os investigadores comprova que ela participou do ataque.

O advogado Daniel Bialski, que defende a deputada, reiterou em nota que ela jamais pediu a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça.

“A arbitrária interpretação deduzida pela autoridade policial asseverando que a deputada tenha recebido eventualmente documentos não evidencia adesão ou qualquer tipo de colaboração, ainda mais que ficou demonstrado que não houve qualquer encaminhamento a terceiros, bem como ficou igualmente comprovado que inocorreram repasses de valores”, afirma o criminalista.

O advogado Ariovaldo Moreira, que representa Walter Delgatti, afirmou que o indiciamento era esperado, já que ele confessou a participação no episódio. “O indiciamento de Carla Zambelli confirma que Walter, a todo momento, colaborou com a justiça, levando a PF até a mandante e financiadora dos atos perpetrados por ele.”

Entre os documentos mencionados pela Polícia Federal, está o mandado de prisão falso contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e um recibo de bloqueio de R$ 22,9 milhões em bens do ministro. O valor corresponde à multa imposta por Moraes ao PL por questionar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022. Havia ainda uma ordem, também falsa, para quebrar o sigilo bancário do ministro.

A PF concluiu que o ataque foi planejado para colocar em dúvida a credibilidade do Poder Judiciário. Com o fim do inquérito, cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) dizer se vê ou não elementos para oferecer denúncia.

As únicas mensagens encontradas entre Carla Zambelli e Walter Delgatti são sobre Moraes. A deputada enviou dois áudios pedindo o endereço do ministro. Ela alega que sua mãe queria enviar uma carta ao magistrado.

Walter Delgatti narrou à Polícia Federal que recebeu cerca de R$ 40 mil para tentar invadir os sistemas do Judiciário. Ele entregou comprovantes de transferências, que somaram R$ 10,5 mil, feitas por um ex-assessor da deputada. O restante, segundo o relato, teria sido entregue em espécie, em São Paulo. Os investigadores desmontaram parte do depoimento. A PF concluiu que os pagamentos foram para comprar garrafas de uísque. Por isso, o hacker também foi indiciado por denunciação caluniosa. Ele está preso preventivamente.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA DANIEL BIALSKI, QUE REPRESENTA CARLA ZAMBELLI

A defesa da deputada Carla Zambelli conquanto ainda não tenha analisado minuciosamente os novos documentos e o relatório ofertado pela Polícia Federal, reforça que ela jamais fez qualquer tipo de pedido para que Walter Delgatti procedesse invasões à sistemas ou praticasse qualquer ilicitude. Aliás, a arbitrária interpretação deduzida pela autoridade policial asseverando que a deputada tenha recebido eventualmente documentos não evidencia adesão ou qualquer tipo de colaboração, ainda mais que ficou demonstrado que não houve qualquer encaminhamento a terceiros, bem como ficou igualmente comprovado que inocorreram repasses de valores como aleivosamente sugestionado por aquele. Novamente a deputada reafirma que não cometeu qualquer conduta ilícita e/ou imoral e exercerá, se necessário, seu amplo direito de defesa para comprovar sua inocência. O uso abusivo de suposições e probabilidades não são elementos induvidosos a pretender sustentar as suspeitas levantadas.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ARIOVALDO MOREIRA, QUE REPRESENTA WALTER DELGATTI

A defesa não se surpreende com o indiciamento do Walter Delgatti, pois desde sua prisão, Walter confessa sua participação na invasão da plataforma do CNJ.

O indiciamento de Carla Zambelli confirma que Walter, a todo momento, colaborou com a justiça, levando a PF até a mandante e financiadora dos atos perpetrados por ele.

No mais, a defesa pretende reiterar o requerimento que tem como objetivo a liberdade de Walter, ausente motivo para manutenção da custodia cautelar, uma vez encerrada a investigação.

Hacker disse à PF que Bolsonaro perguntou sobre invasão de urnas e alegou que recebeu Pix para 'ficar à disposição’ de Zambelli. Foto: Reprodução/Instagram/Carla Zambelli

Polícia Federal (PF) concluiu a investigação sobre a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o indiciamento da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti. Eles podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

O relatório final da Polícia Federal afirma que documentos apreendidos com a deputada correspondem, integral ou parcialmente, aos arquivos inseridos pelo hacker no sistema do CNJ, o que para os investigadores comprova que ela participou do ataque.

O advogado Daniel Bialski, que defende a deputada, reiterou em nota que ela jamais pediu a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça.

“A arbitrária interpretação deduzida pela autoridade policial asseverando que a deputada tenha recebido eventualmente documentos não evidencia adesão ou qualquer tipo de colaboração, ainda mais que ficou demonstrado que não houve qualquer encaminhamento a terceiros, bem como ficou igualmente comprovado que inocorreram repasses de valores”, afirma o criminalista.

O advogado Ariovaldo Moreira, que representa Walter Delgatti, afirmou que o indiciamento era esperado, já que ele confessou a participação no episódio. “O indiciamento de Carla Zambelli confirma que Walter, a todo momento, colaborou com a justiça, levando a PF até a mandante e financiadora dos atos perpetrados por ele.”

Entre os documentos mencionados pela Polícia Federal, está o mandado de prisão falso contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e um recibo de bloqueio de R$ 22,9 milhões em bens do ministro. O valor corresponde à multa imposta por Moraes ao PL por questionar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022. Havia ainda uma ordem, também falsa, para quebrar o sigilo bancário do ministro.

A PF concluiu que o ataque foi planejado para colocar em dúvida a credibilidade do Poder Judiciário. Com o fim do inquérito, cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) dizer se vê ou não elementos para oferecer denúncia.

As únicas mensagens encontradas entre Carla Zambelli e Walter Delgatti são sobre Moraes. A deputada enviou dois áudios pedindo o endereço do ministro. Ela alega que sua mãe queria enviar uma carta ao magistrado.

Walter Delgatti narrou à Polícia Federal que recebeu cerca de R$ 40 mil para tentar invadir os sistemas do Judiciário. Ele entregou comprovantes de transferências, que somaram R$ 10,5 mil, feitas por um ex-assessor da deputada. O restante, segundo o relato, teria sido entregue em espécie, em São Paulo. Os investigadores desmontaram parte do depoimento. A PF concluiu que os pagamentos foram para comprar garrafas de uísque. Por isso, o hacker também foi indiciado por denunciação caluniosa. Ele está preso preventivamente.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA DANIEL BIALSKI, QUE REPRESENTA CARLA ZAMBELLI

A defesa da deputada Carla Zambelli conquanto ainda não tenha analisado minuciosamente os novos documentos e o relatório ofertado pela Polícia Federal, reforça que ela jamais fez qualquer tipo de pedido para que Walter Delgatti procedesse invasões à sistemas ou praticasse qualquer ilicitude. Aliás, a arbitrária interpretação deduzida pela autoridade policial asseverando que a deputada tenha recebido eventualmente documentos não evidencia adesão ou qualquer tipo de colaboração, ainda mais que ficou demonstrado que não houve qualquer encaminhamento a terceiros, bem como ficou igualmente comprovado que inocorreram repasses de valores como aleivosamente sugestionado por aquele. Novamente a deputada reafirma que não cometeu qualquer conduta ilícita e/ou imoral e exercerá, se necessário, seu amplo direito de defesa para comprovar sua inocência. O uso abusivo de suposições e probabilidades não são elementos induvidosos a pretender sustentar as suspeitas levantadas.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ARIOVALDO MOREIRA, QUE REPRESENTA WALTER DELGATTI

A defesa não se surpreende com o indiciamento do Walter Delgatti, pois desde sua prisão, Walter confessa sua participação na invasão da plataforma do CNJ.

O indiciamento de Carla Zambelli confirma que Walter, a todo momento, colaborou com a justiça, levando a PF até a mandante e financiadora dos atos perpetrados por ele.

No mais, a defesa pretende reiterar o requerimento que tem como objetivo a liberdade de Walter, ausente motivo para manutenção da custodia cautelar, uma vez encerrada a investigação.

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