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PF indicia ex-presidente da Funai por omissão nas mortes de Dom e Bruno na Amazônia


Investigação aponta que Marcelo Xavier tinha conhecimento do risco a que jornalista britânico e indigenista estavam submetidos no Vale do Javari, mas não adotou medidas necessárias para melhorar segurança na região

Por Rayssa Motta
Atualização:
Ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, foi indiciado pela PF. Foto: Mario Vilela/Funai  

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Marcelo Xavier, por dolo eventual nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Ele é acusado de omissão. A PF afirma que Xavier foi alertado sobre os conflitos na região do Vale do Javarí, no Amazonas, onde ocorreram os assassinatos, mas não agiu.

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O ex-coordenador-geral de Monitoramento Territorial, Alcir Amaral Teixeira, número dois da Funai, também foi indiciado.

O documento que pede o indiciamento cita uma reunião, em outubro de 2019, em que servidores relataram os riscos inclusive para funcionários da Funai no Amazonas e pediram reforço na segurança. A Polícia Federal também teve acesso a ofícios relatando a situação na região.

“Desta forma, (Xavier e Teixeira) teriam assumido o risco do resultado de suas omissões, que culminou no duplo-homicídio”, afirma a PF.

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Cabe agora ao Ministério Público Federal decidir se oferece denúncia no caso.

PF afirma que assassinatos de Bruno e Dom foram encomendados por criminoso que operava tráfico e pesca ilegal na região. Foto: Wilton Júnior/Estadão  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Relembre

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Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho de 2022, durante uma viagem na Amazônia. Os restos mortais só foram encontrados dez dias depois. A perícia concluiu que eles foram mortos a tiros, esquartejados, queimados e enterrados.

Três pescadores foram presos na investigação. Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, que confessou o crime e indicou o local onde os corpos foram enterrados; o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha. Todos teriam participado diretamente do crime.

Em nota, a defesa dos pescadores afirmou que vai pedir o interrogatório do ex-presidente da Funai no processo sobre o duplo homicídio.

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Além dos três acusados, no fim de janeiro, a Polícia Federal apontou Rubén Dario da Silva Villar, o ‘Colômbia’, como o mandante dos assassinatos. Ele está preso e é investigado por pesca ilegal e tráfico de drogas.

COM A PALAVRA, MARCELO XAVIER E ALCIR TEIXEIRA

A reportagem busca contato com o ex-presidente da Funai e com Alcir Teixeira. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com).

Ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, foi indiciado pela PF. Foto: Mario Vilela/Funai  

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Marcelo Xavier, por dolo eventual nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Ele é acusado de omissão. A PF afirma que Xavier foi alertado sobre os conflitos na região do Vale do Javarí, no Amazonas, onde ocorreram os assassinatos, mas não agiu.

O ex-coordenador-geral de Monitoramento Territorial, Alcir Amaral Teixeira, número dois da Funai, também foi indiciado.

O documento que pede o indiciamento cita uma reunião, em outubro de 2019, em que servidores relataram os riscos inclusive para funcionários da Funai no Amazonas e pediram reforço na segurança. A Polícia Federal também teve acesso a ofícios relatando a situação na região.

“Desta forma, (Xavier e Teixeira) teriam assumido o risco do resultado de suas omissões, que culminou no duplo-homicídio”, afirma a PF.

Cabe agora ao Ministério Público Federal decidir se oferece denúncia no caso.

PF afirma que assassinatos de Bruno e Dom foram encomendados por criminoso que operava tráfico e pesca ilegal na região. Foto: Wilton Júnior/Estadão  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Relembre

Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho de 2022, durante uma viagem na Amazônia. Os restos mortais só foram encontrados dez dias depois. A perícia concluiu que eles foram mortos a tiros, esquartejados, queimados e enterrados.

Três pescadores foram presos na investigação. Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, que confessou o crime e indicou o local onde os corpos foram enterrados; o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha. Todos teriam participado diretamente do crime.

Em nota, a defesa dos pescadores afirmou que vai pedir o interrogatório do ex-presidente da Funai no processo sobre o duplo homicídio.

Além dos três acusados, no fim de janeiro, a Polícia Federal apontou Rubén Dario da Silva Villar, o ‘Colômbia’, como o mandante dos assassinatos. Ele está preso e é investigado por pesca ilegal e tráfico de drogas.

COM A PALAVRA, MARCELO XAVIER E ALCIR TEIXEIRA

A reportagem busca contato com o ex-presidente da Funai e com Alcir Teixeira. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com).

Ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, foi indiciado pela PF. Foto: Mario Vilela/Funai  

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Marcelo Xavier, por dolo eventual nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Ele é acusado de omissão. A PF afirma que Xavier foi alertado sobre os conflitos na região do Vale do Javarí, no Amazonas, onde ocorreram os assassinatos, mas não agiu.

O ex-coordenador-geral de Monitoramento Territorial, Alcir Amaral Teixeira, número dois da Funai, também foi indiciado.

O documento que pede o indiciamento cita uma reunião, em outubro de 2019, em que servidores relataram os riscos inclusive para funcionários da Funai no Amazonas e pediram reforço na segurança. A Polícia Federal também teve acesso a ofícios relatando a situação na região.

“Desta forma, (Xavier e Teixeira) teriam assumido o risco do resultado de suas omissões, que culminou no duplo-homicídio”, afirma a PF.

Cabe agora ao Ministério Público Federal decidir se oferece denúncia no caso.

PF afirma que assassinatos de Bruno e Dom foram encomendados por criminoso que operava tráfico e pesca ilegal na região. Foto: Wilton Júnior/Estadão  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

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Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho de 2022, durante uma viagem na Amazônia. Os restos mortais só foram encontrados dez dias depois. A perícia concluiu que eles foram mortos a tiros, esquartejados, queimados e enterrados.

Três pescadores foram presos na investigação. Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, que confessou o crime e indicou o local onde os corpos foram enterrados; o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha. Todos teriam participado diretamente do crime.

Em nota, a defesa dos pescadores afirmou que vai pedir o interrogatório do ex-presidente da Funai no processo sobre o duplo homicídio.

Além dos três acusados, no fim de janeiro, a Polícia Federal apontou Rubén Dario da Silva Villar, o ‘Colômbia’, como o mandante dos assassinatos. Ele está preso e é investigado por pesca ilegal e tráfico de drogas.

COM A PALAVRA, MARCELO XAVIER E ALCIR TEIXEIRA

A reportagem busca contato com o ex-presidente da Funai e com Alcir Teixeira. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com).

Ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, foi indiciado pela PF. Foto: Mario Vilela/Funai  

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Marcelo Xavier, por dolo eventual nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Ele é acusado de omissão. A PF afirma que Xavier foi alertado sobre os conflitos na região do Vale do Javarí, no Amazonas, onde ocorreram os assassinatos, mas não agiu.

O ex-coordenador-geral de Monitoramento Territorial, Alcir Amaral Teixeira, número dois da Funai, também foi indiciado.

O documento que pede o indiciamento cita uma reunião, em outubro de 2019, em que servidores relataram os riscos inclusive para funcionários da Funai no Amazonas e pediram reforço na segurança. A Polícia Federal também teve acesso a ofícios relatando a situação na região.

“Desta forma, (Xavier e Teixeira) teriam assumido o risco do resultado de suas omissões, que culminou no duplo-homicídio”, afirma a PF.

Cabe agora ao Ministério Público Federal decidir se oferece denúncia no caso.

PF afirma que assassinatos de Bruno e Dom foram encomendados por criminoso que operava tráfico e pesca ilegal na região. Foto: Wilton Júnior/Estadão  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

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Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho de 2022, durante uma viagem na Amazônia. Os restos mortais só foram encontrados dez dias depois. A perícia concluiu que eles foram mortos a tiros, esquartejados, queimados e enterrados.

Três pescadores foram presos na investigação. Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, que confessou o crime e indicou o local onde os corpos foram enterrados; o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha. Todos teriam participado diretamente do crime.

Em nota, a defesa dos pescadores afirmou que vai pedir o interrogatório do ex-presidente da Funai no processo sobre o duplo homicídio.

Além dos três acusados, no fim de janeiro, a Polícia Federal apontou Rubén Dario da Silva Villar, o ‘Colômbia’, como o mandante dos assassinatos. Ele está preso e é investigado por pesca ilegal e tráfico de drogas.

COM A PALAVRA, MARCELO XAVIER E ALCIR TEIXEIRA

A reportagem busca contato com o ex-presidente da Funai e com Alcir Teixeira. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com).

Ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, foi indiciado pela PF. Foto: Mario Vilela/Funai  

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Marcelo Xavier, por dolo eventual nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Ele é acusado de omissão. A PF afirma que Xavier foi alertado sobre os conflitos na região do Vale do Javarí, no Amazonas, onde ocorreram os assassinatos, mas não agiu.

O ex-coordenador-geral de Monitoramento Territorial, Alcir Amaral Teixeira, número dois da Funai, também foi indiciado.

O documento que pede o indiciamento cita uma reunião, em outubro de 2019, em que servidores relataram os riscos inclusive para funcionários da Funai no Amazonas e pediram reforço na segurança. A Polícia Federal também teve acesso a ofícios relatando a situação na região.

“Desta forma, (Xavier e Teixeira) teriam assumido o risco do resultado de suas omissões, que culminou no duplo-homicídio”, afirma a PF.

Cabe agora ao Ministério Público Federal decidir se oferece denúncia no caso.

PF afirma que assassinatos de Bruno e Dom foram encomendados por criminoso que operava tráfico e pesca ilegal na região. Foto: Wilton Júnior/Estadão  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

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Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho de 2022, durante uma viagem na Amazônia. Os restos mortais só foram encontrados dez dias depois. A perícia concluiu que eles foram mortos a tiros, esquartejados, queimados e enterrados.

Três pescadores foram presos na investigação. Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, que confessou o crime e indicou o local onde os corpos foram enterrados; o irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha. Todos teriam participado diretamente do crime.

Em nota, a defesa dos pescadores afirmou que vai pedir o interrogatório do ex-presidente da Funai no processo sobre o duplo homicídio.

Além dos três acusados, no fim de janeiro, a Polícia Federal apontou Rubén Dario da Silva Villar, o ‘Colômbia’, como o mandante dos assassinatos. Ele está preso e é investigado por pesca ilegal e tráfico de drogas.

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