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PF vê incitação ao crime em vídeo de prefeito que encenou decapitação de Moraes na guilhotina


Fabiano Feltrin (PL), de Farroupilha, no interior do Rio Grande do Sul, disse em depoimento que fez ‘brincadeira’ e que não teve intenção de ofender o ministro do STF

Por Rayssa Motta

A Polícia Federal (PF) concluiu que o prefeito de Farroupilha, no interior do Rio Grande do Sul, Fabiano Feltrin (PL), cometeu incitação ao crime ao encenar a decapitação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma transmissão ao vivo. A pena pode chegar a seis meses de detenção, em caso de condenação.

O Estadão pediu manifestação do prefeito. Ele prestou depoimento à PF no mês passado. Reconheceu que o comportamento foi “inadequado”, mas alegou que o vídeo não passou de uma “brincadeira”. Também disse que não teve a intenção de ofender o ministro e que ficou surpreso com a repercussão da publicação.

Em relatório enviado ao STF, a Polícia Federal afirma que as “palavras e gestos ganharam uma importância ainda maior” porque ele ocupa o cargo da prefeito e, com isso, “seus comportamentos podem não apenas ofender determinadas pessoas, mas também incitar ações violentas”.

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“(Feltrin) não é um cidadão comum, mas uma autoridade política cuja influência sobre a população local é considerável”, diz o documento assinado pelo delegado Fabio Fajngold.

“É imperativo destacar que, de um representante político, assim como de qualquer servidor público, exige-se respeito, urbanidade e cautela ao se expressar ou criticar”, segue o delegado.

O prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, negou ter 'premeditado' encenação e disse em depoimento à PF que episódio não passou de uma 'brincadeira'.  Foto: @zucco via Instagram
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Cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar as provas reunidas pela Polícia Federal e verificar se há ou não elementos para denunciar o prefeito.

A Polícia Federal (PF) concluiu que o prefeito de Farroupilha, no interior do Rio Grande do Sul, Fabiano Feltrin (PL), cometeu incitação ao crime ao encenar a decapitação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma transmissão ao vivo. A pena pode chegar a seis meses de detenção, em caso de condenação.

O Estadão pediu manifestação do prefeito. Ele prestou depoimento à PF no mês passado. Reconheceu que o comportamento foi “inadequado”, mas alegou que o vídeo não passou de uma “brincadeira”. Também disse que não teve a intenção de ofender o ministro e que ficou surpreso com a repercussão da publicação.

Em relatório enviado ao STF, a Polícia Federal afirma que as “palavras e gestos ganharam uma importância ainda maior” porque ele ocupa o cargo da prefeito e, com isso, “seus comportamentos podem não apenas ofender determinadas pessoas, mas também incitar ações violentas”.

“(Feltrin) não é um cidadão comum, mas uma autoridade política cuja influência sobre a população local é considerável”, diz o documento assinado pelo delegado Fabio Fajngold.

“É imperativo destacar que, de um representante político, assim como de qualquer servidor público, exige-se respeito, urbanidade e cautela ao se expressar ou criticar”, segue o delegado.

O prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, negou ter 'premeditado' encenação e disse em depoimento à PF que episódio não passou de uma 'brincadeira'.  Foto: @zucco via Instagram

Cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar as provas reunidas pela Polícia Federal e verificar se há ou não elementos para denunciar o prefeito.

A Polícia Federal (PF) concluiu que o prefeito de Farroupilha, no interior do Rio Grande do Sul, Fabiano Feltrin (PL), cometeu incitação ao crime ao encenar a decapitação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma transmissão ao vivo. A pena pode chegar a seis meses de detenção, em caso de condenação.

O Estadão pediu manifestação do prefeito. Ele prestou depoimento à PF no mês passado. Reconheceu que o comportamento foi “inadequado”, mas alegou que o vídeo não passou de uma “brincadeira”. Também disse que não teve a intenção de ofender o ministro e que ficou surpreso com a repercussão da publicação.

Em relatório enviado ao STF, a Polícia Federal afirma que as “palavras e gestos ganharam uma importância ainda maior” porque ele ocupa o cargo da prefeito e, com isso, “seus comportamentos podem não apenas ofender determinadas pessoas, mas também incitar ações violentas”.

“(Feltrin) não é um cidadão comum, mas uma autoridade política cuja influência sobre a população local é considerável”, diz o documento assinado pelo delegado Fabio Fajngold.

“É imperativo destacar que, de um representante político, assim como de qualquer servidor público, exige-se respeito, urbanidade e cautela ao se expressar ou criticar”, segue o delegado.

O prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, negou ter 'premeditado' encenação e disse em depoimento à PF que episódio não passou de uma 'brincadeira'.  Foto: @zucco via Instagram

Cabe à Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar as provas reunidas pela Polícia Federal e verificar se há ou não elementos para denunciar o prefeito.

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