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PF leva documentos e mídias da casa de Lúcio em Salvador


Além do gabinete na Câmara, agentes vasculharam três endereços na capital baiana relacionados ao deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA) e ao secretário parlamentar dele, Job Ribeiro Brandão

Por Julia Affonso e Igor Gadelha
Agente da Polícia Federal deixa as dependências da Câmara com uma mala após busca e apreensão no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Polícia Federal já encerrou as buscas em três endereços relacionados ao deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA) e ao secretário parlamentar Job Ribeiro Brandão, em Salvador. Os agentes apreenderam documentos e mídias no apartamento do deputado. A PF também vasculhou o gabinete de Lúcio na Câmara.

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O apartamento residencial de Lúcio fica no prédio ao lado do edifício onde mora o irmão dele, Geddel Vieira Lima - preso desde setembro na Papuda, em Brasília, na Operação Tesouro Perdido, por suposta ligação com a fortuna de R$ 51 milhões em dinheiro vivo encontrada em um apartamento no bairro da Graça, na capital baiana, que ficou conhecido como o 'bunker' de Geddel.

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As buscas se estenderam à casa do secretário parlamentar de Lúcio porque os peritos criminais federais encontraram em parte do dinheiro suas impressões digitais. A PF ainda não sabe a origem e o destino que seria dado ao tesouro atribuído a Geddel.

As suspeitas sobre Lúcio ganharam força a partir do depoimento do empresário Silvio Antonio Cabral da Silveira, dono do bunker. Ele disse que o irmão de Geddel pediu o apartamento emprestado para 'guardar pertences' do pai falecido. Os federais encontraram no bunker, ainda, um recibo em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, funcionária do parlamentar.

Em 13 de setembro, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, decidiu remeter ao Supremo a investigação sobre o 'tesouro perdido' de R$ 51 mi, atribuído ao ex-ministro. O magistrado alegou em sua decisão que 'há sinais de provas que podem levar ao indiciamento' do deputado Lúcio Vieira Lima. Conforme a Constituição, congressistas têm foro por prerrogativa de função e só podem ser alvo de inquéritos criminais que tramitem na Corte.

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COM A PALAVRA, LUCIO VIEIRA LIMA

A reportagem está tentando contato com a defesa do deputado Lucio Vieira Lima. O espaço está aberto para manifestação.

 

Agente da Polícia Federal deixa as dependências da Câmara com uma mala após busca e apreensão no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Polícia Federal já encerrou as buscas em três endereços relacionados ao deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA) e ao secretário parlamentar Job Ribeiro Brandão, em Salvador. Os agentes apreenderam documentos e mídias no apartamento do deputado. A PF também vasculhou o gabinete de Lúcio na Câmara.

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As buscas se estenderam à casa do secretário parlamentar de Lúcio porque os peritos criminais federais encontraram em parte do dinheiro suas impressões digitais. A PF ainda não sabe a origem e o destino que seria dado ao tesouro atribuído a Geddel.

As suspeitas sobre Lúcio ganharam força a partir do depoimento do empresário Silvio Antonio Cabral da Silveira, dono do bunker. Ele disse que o irmão de Geddel pediu o apartamento emprestado para 'guardar pertences' do pai falecido. Os federais encontraram no bunker, ainda, um recibo em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, funcionária do parlamentar.

Em 13 de setembro, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, decidiu remeter ao Supremo a investigação sobre o 'tesouro perdido' de R$ 51 mi, atribuído ao ex-ministro. O magistrado alegou em sua decisão que 'há sinais de provas que podem levar ao indiciamento' do deputado Lúcio Vieira Lima. Conforme a Constituição, congressistas têm foro por prerrogativa de função e só podem ser alvo de inquéritos criminais que tramitem na Corte.

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A reportagem está tentando contato com a defesa do deputado Lucio Vieira Lima. O espaço está aberto para manifestação.

 

Agente da Polícia Federal deixa as dependências da Câmara com uma mala após busca e apreensão no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima, em Brasília. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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As buscas se estenderam à casa do secretário parlamentar de Lúcio porque os peritos criminais federais encontraram em parte do dinheiro suas impressões digitais. A PF ainda não sabe a origem e o destino que seria dado ao tesouro atribuído a Geddel.

As suspeitas sobre Lúcio ganharam força a partir do depoimento do empresário Silvio Antonio Cabral da Silveira, dono do bunker. Ele disse que o irmão de Geddel pediu o apartamento emprestado para 'guardar pertences' do pai falecido. Os federais encontraram no bunker, ainda, um recibo em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, funcionária do parlamentar.

Em 13 de setembro, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, decidiu remeter ao Supremo a investigação sobre o 'tesouro perdido' de R$ 51 mi, atribuído ao ex-ministro. O magistrado alegou em sua decisão que 'há sinais de provas que podem levar ao indiciamento' do deputado Lúcio Vieira Lima. Conforme a Constituição, congressistas têm foro por prerrogativa de função e só podem ser alvo de inquéritos criminais que tramitem na Corte.

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