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PF faz operação contra desvio de cota parlamentar e mira assessores dos deputados Jordy e Sóstenes


Mandados foram expedidos pelo ministro Flávio Dino, do STF, em investigação por suspeita de desvio de cota parlamentar; Carlos Jordy afirma que todos os contratos que fechou são regulares e Sóstenes Cavalcante diz que confia no trabalho dos servidores do seu gabinete

Por Rayssa Motta e Levy Teles
Atualização:

A Polícia Federal (PF) faz buscas nesta quinta-feira, 19, em endereços ligados a assessores dos deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) em uma investigação por suspeita de desvio de cota parlamentar.

O Estadão pediu manifestação dos deputados. Em pronunciamento na Câmara, Carlos Jordy negou irregularidades e disse ser vítima de perseguição. O deputado alega que todos os contratos que fechou seguiram os trâmites previstos no regimento.

A jornalistas, Sóstenes Cavalcante disse que tem convicção da lisura do trabalho de seus assessores e afirmou que nenhum ilícito foi cometido em seu mandato.

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“Eu não contrato quem presta serviço, isso é trabalho do gabinete. Única coisa que eu peço é: ‘procurem o preço mais barato’. Até que me provem alguma suspeita, sempre me prestaram relevante serviço”, afirmou. “Quero acreditar que esse tipo de investigação não seja nenhum tipo de perseguição política, porque se for, só tenho a lamentar.”

Os mandados foram expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da investigação.

Assessores de Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante são alvo da Operação Rent a Car.  Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal. A Polícia Federal informou, em nota, que os crimes investigados são peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As primeiras informações sobre a operação apontam para indícios de um esquema, envolvendo também empresários, para desviar verbas das cotas parlamentares. De acordo com a PF, “agentes públicos e empresários teriam estabelecido um acordo ilícito para o desvio de recursos”.

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A operação foi chamada de Rent a Car porque, segundo a Polícia Federal, uma empresa de locação de veículos teria sido usada para emitir notas falsas e simular contratos de prestação de serviços usados para desviar recursos da Câmara dos Deputados. O Estadão apurou que a empresa é a Harue Locação de Veículos LTDA, de nome fantasia Mobile Rent a Car.

É a segunda operação da PF que atinge Carlos Jordy. No início do ano, ele foi um dos alvos da Operação Lesa Pátria, que investiga suspeitos de participarem dos atos golpistas do 8 de Janeiro. Os agentes fizeram buscas no gabinete e na casa dele.

A Polícia Federal (PF) faz buscas nesta quinta-feira, 19, em endereços ligados a assessores dos deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) em uma investigação por suspeita de desvio de cota parlamentar.

O Estadão pediu manifestação dos deputados. Em pronunciamento na Câmara, Carlos Jordy negou irregularidades e disse ser vítima de perseguição. O deputado alega que todos os contratos que fechou seguiram os trâmites previstos no regimento.

A jornalistas, Sóstenes Cavalcante disse que tem convicção da lisura do trabalho de seus assessores e afirmou que nenhum ilícito foi cometido em seu mandato.

“Eu não contrato quem presta serviço, isso é trabalho do gabinete. Única coisa que eu peço é: ‘procurem o preço mais barato’. Até que me provem alguma suspeita, sempre me prestaram relevante serviço”, afirmou. “Quero acreditar que esse tipo de investigação não seja nenhum tipo de perseguição política, porque se for, só tenho a lamentar.”

Os mandados foram expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da investigação.

Assessores de Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante são alvo da Operação Rent a Car.  Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal. A Polícia Federal informou, em nota, que os crimes investigados são peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As primeiras informações sobre a operação apontam para indícios de um esquema, envolvendo também empresários, para desviar verbas das cotas parlamentares. De acordo com a PF, “agentes públicos e empresários teriam estabelecido um acordo ilícito para o desvio de recursos”.

A operação foi chamada de Rent a Car porque, segundo a Polícia Federal, uma empresa de locação de veículos teria sido usada para emitir notas falsas e simular contratos de prestação de serviços usados para desviar recursos da Câmara dos Deputados. O Estadão apurou que a empresa é a Harue Locação de Veículos LTDA, de nome fantasia Mobile Rent a Car.

É a segunda operação da PF que atinge Carlos Jordy. No início do ano, ele foi um dos alvos da Operação Lesa Pátria, que investiga suspeitos de participarem dos atos golpistas do 8 de Janeiro. Os agentes fizeram buscas no gabinete e na casa dele.

A Polícia Federal (PF) faz buscas nesta quinta-feira, 19, em endereços ligados a assessores dos deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) em uma investigação por suspeita de desvio de cota parlamentar.

O Estadão pediu manifestação dos deputados. Em pronunciamento na Câmara, Carlos Jordy negou irregularidades e disse ser vítima de perseguição. O deputado alega que todos os contratos que fechou seguiram os trâmites previstos no regimento.

A jornalistas, Sóstenes Cavalcante disse que tem convicção da lisura do trabalho de seus assessores e afirmou que nenhum ilícito foi cometido em seu mandato.

“Eu não contrato quem presta serviço, isso é trabalho do gabinete. Única coisa que eu peço é: ‘procurem o preço mais barato’. Até que me provem alguma suspeita, sempre me prestaram relevante serviço”, afirmou. “Quero acreditar que esse tipo de investigação não seja nenhum tipo de perseguição política, porque se for, só tenho a lamentar.”

Os mandados foram expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da investigação.

Assessores de Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante são alvo da Operação Rent a Car.  Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, Tocantins e Distrito Federal. A Polícia Federal informou, em nota, que os crimes investigados são peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As primeiras informações sobre a operação apontam para indícios de um esquema, envolvendo também empresários, para desviar verbas das cotas parlamentares. De acordo com a PF, “agentes públicos e empresários teriam estabelecido um acordo ilícito para o desvio de recursos”.

A operação foi chamada de Rent a Car porque, segundo a Polícia Federal, uma empresa de locação de veículos teria sido usada para emitir notas falsas e simular contratos de prestação de serviços usados para desviar recursos da Câmara dos Deputados. O Estadão apurou que a empresa é a Harue Locação de Veículos LTDA, de nome fantasia Mobile Rent a Car.

É a segunda operação da PF que atinge Carlos Jordy. No início do ano, ele foi um dos alvos da Operação Lesa Pátria, que investiga suspeitos de participarem dos atos golpistas do 8 de Janeiro. Os agentes fizeram buscas no gabinete e na casa dele.

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