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PF pediu afastamento de Cláudio Castro em investigação sobre corrupção e peculato


Solicitação consta do relatório que indiciou governador; Procuradoria-Geral da República ainda vai dar parecer sobre a medida e decidir se denuncia ou não o mandatário; defesa diz que vai alegar nulidade de relatório

Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
Atualização:
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro.  Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

A Polícia Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça o afastamento do governador Cláudio Castro. A solicitação consta do relatório em que a corporação atribuiu ao mandatário supostos crimes de corrupção passiva e peculato na esteira das Operações Catarata e Sétimo Mandamento. A PF indiciou o governador por suposto envolvimento com um esquema de desvios milionários entre 2017 e 2020, quando ele era vereador e vice-governador (gestão Wilson Witzel).

O documento apresentado ao gabinete do ministro Raul Araújo, relator da investigação no Superior Tribunal de Justiça, agora deve ser remetido à Procuradoria-Geral da República. Cabe ao órgão avaliar os achados da PF e decidir se denuncia ou não Castro. A PGR também deve dar um parecer sobre o pedido de afastamento do governador.

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A defesa do governador diz que vai pedir a nulidade do relatório da PF e alega que as informações que sustentam a investigação são “infundadas”.

Claudio Castro virou alvo do inquérito agora finalizado pela PF em abril de 2023. A investigação versa sobre supostos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato que teriam perdurado entre o mandato de Castro na Câmara Municipal fluminense e o cargo de número 2 do governo Wilson Witzel.

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A investigação, no entanto, teve início quatro anos antes da inclusão formal de Castro - em 2019, com a abertura da Operação Catarata, que investigou desvios em contratos de assistência social no governo do Estado e na capital fluminense. Em 2020, a Polícia abriu a segunda etapa da ofensiva que mirou o ex-secretário de Educação do Rio Pedro Fernandes e a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB). Na ocasião, eles se disseram indignados com a ofensiva e negaram envolvimento com o caso.

Quando a segunda fase da Catarata foi aberta, o Ministério Público do Rio informou que a 6ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro recebeu denúncia contra os alvos da investigação. A peça de 230 páginas trazia os relatos de Bruno Campo Selem, assessor do líder do núcleo administrativo do grupo investigado, que já citava Castro, então governador em exercício.

Como mostrou o Estadão à época, Salem afirmou que “Claudio Castro tinha o apelido de ‘gago’, recebia propinas e auferia vantagens políticas com o projeto Qualimóvel municipal”. Aquela denúncia da Catarata frisava que o então governador em exercício não figurava entre os acusados, mas citava elos entre os denunciados e Castro.

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O que alçou o caso ao Superior Tribunal de Justiça foi a delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que narrou ter financiado a campanha de Castro ao cargo de vereador, posteriormente se tornando seu assessor. Ele diz que Castro recebeu propina em contratos da prefeitura do Rio à época.

Quando virou vice-governador de Witzel, Castro começou a gerir a Fundação Leão XIII. Segundo Silva, foi então que o hoje mandatário passou a integrar um esquema de corrupção em projetos de assistência social.

Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal abriu uma primeira fase ostensiva do inquérito após a remessa ao STJ. Na ocasião, um irmão de Castro, Vinícius Sarciá Rocha, foi alvo de buscas. Batizada Sétimo Mandamento, a Operação quebrou os sigilos fiscal, bancário e de e-mails do governador do Rio.

Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro.  Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

A Polícia Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça o afastamento do governador Cláudio Castro. A solicitação consta do relatório em que a corporação atribuiu ao mandatário supostos crimes de corrupção passiva e peculato na esteira das Operações Catarata e Sétimo Mandamento. A PF indiciou o governador por suposto envolvimento com um esquema de desvios milionários entre 2017 e 2020, quando ele era vereador e vice-governador (gestão Wilson Witzel).

O documento apresentado ao gabinete do ministro Raul Araújo, relator da investigação no Superior Tribunal de Justiça, agora deve ser remetido à Procuradoria-Geral da República. Cabe ao órgão avaliar os achados da PF e decidir se denuncia ou não Castro. A PGR também deve dar um parecer sobre o pedido de afastamento do governador.

A defesa do governador diz que vai pedir a nulidade do relatório da PF e alega que as informações que sustentam a investigação são “infundadas”.

Claudio Castro virou alvo do inquérito agora finalizado pela PF em abril de 2023. A investigação versa sobre supostos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato que teriam perdurado entre o mandato de Castro na Câmara Municipal fluminense e o cargo de número 2 do governo Wilson Witzel.

A investigação, no entanto, teve início quatro anos antes da inclusão formal de Castro - em 2019, com a abertura da Operação Catarata, que investigou desvios em contratos de assistência social no governo do Estado e na capital fluminense. Em 2020, a Polícia abriu a segunda etapa da ofensiva que mirou o ex-secretário de Educação do Rio Pedro Fernandes e a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB). Na ocasião, eles se disseram indignados com a ofensiva e negaram envolvimento com o caso.

Quando a segunda fase da Catarata foi aberta, o Ministério Público do Rio informou que a 6ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro recebeu denúncia contra os alvos da investigação. A peça de 230 páginas trazia os relatos de Bruno Campo Selem, assessor do líder do núcleo administrativo do grupo investigado, que já citava Castro, então governador em exercício.

Como mostrou o Estadão à época, Salem afirmou que “Claudio Castro tinha o apelido de ‘gago’, recebia propinas e auferia vantagens políticas com o projeto Qualimóvel municipal”. Aquela denúncia da Catarata frisava que o então governador em exercício não figurava entre os acusados, mas citava elos entre os denunciados e Castro.

O que alçou o caso ao Superior Tribunal de Justiça foi a delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que narrou ter financiado a campanha de Castro ao cargo de vereador, posteriormente se tornando seu assessor. Ele diz que Castro recebeu propina em contratos da prefeitura do Rio à época.

Quando virou vice-governador de Witzel, Castro começou a gerir a Fundação Leão XIII. Segundo Silva, foi então que o hoje mandatário passou a integrar um esquema de corrupção em projetos de assistência social.

Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal abriu uma primeira fase ostensiva do inquérito após a remessa ao STJ. Na ocasião, um irmão de Castro, Vinícius Sarciá Rocha, foi alvo de buscas. Batizada Sétimo Mandamento, a Operação quebrou os sigilos fiscal, bancário e de e-mails do governador do Rio.

Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro.  Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

A Polícia Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça o afastamento do governador Cláudio Castro. A solicitação consta do relatório em que a corporação atribuiu ao mandatário supostos crimes de corrupção passiva e peculato na esteira das Operações Catarata e Sétimo Mandamento. A PF indiciou o governador por suposto envolvimento com um esquema de desvios milionários entre 2017 e 2020, quando ele era vereador e vice-governador (gestão Wilson Witzel).

O documento apresentado ao gabinete do ministro Raul Araújo, relator da investigação no Superior Tribunal de Justiça, agora deve ser remetido à Procuradoria-Geral da República. Cabe ao órgão avaliar os achados da PF e decidir se denuncia ou não Castro. A PGR também deve dar um parecer sobre o pedido de afastamento do governador.

A defesa do governador diz que vai pedir a nulidade do relatório da PF e alega que as informações que sustentam a investigação são “infundadas”.

Claudio Castro virou alvo do inquérito agora finalizado pela PF em abril de 2023. A investigação versa sobre supostos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato que teriam perdurado entre o mandato de Castro na Câmara Municipal fluminense e o cargo de número 2 do governo Wilson Witzel.

A investigação, no entanto, teve início quatro anos antes da inclusão formal de Castro - em 2019, com a abertura da Operação Catarata, que investigou desvios em contratos de assistência social no governo do Estado e na capital fluminense. Em 2020, a Polícia abriu a segunda etapa da ofensiva que mirou o ex-secretário de Educação do Rio Pedro Fernandes e a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB). Na ocasião, eles se disseram indignados com a ofensiva e negaram envolvimento com o caso.

Quando a segunda fase da Catarata foi aberta, o Ministério Público do Rio informou que a 6ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro recebeu denúncia contra os alvos da investigação. A peça de 230 páginas trazia os relatos de Bruno Campo Selem, assessor do líder do núcleo administrativo do grupo investigado, que já citava Castro, então governador em exercício.

Como mostrou o Estadão à época, Salem afirmou que “Claudio Castro tinha o apelido de ‘gago’, recebia propinas e auferia vantagens políticas com o projeto Qualimóvel municipal”. Aquela denúncia da Catarata frisava que o então governador em exercício não figurava entre os acusados, mas citava elos entre os denunciados e Castro.

O que alçou o caso ao Superior Tribunal de Justiça foi a delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que narrou ter financiado a campanha de Castro ao cargo de vereador, posteriormente se tornando seu assessor. Ele diz que Castro recebeu propina em contratos da prefeitura do Rio à época.

Quando virou vice-governador de Witzel, Castro começou a gerir a Fundação Leão XIII. Segundo Silva, foi então que o hoje mandatário passou a integrar um esquema de corrupção em projetos de assistência social.

Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal abriu uma primeira fase ostensiva do inquérito após a remessa ao STJ. Na ocasião, um irmão de Castro, Vinícius Sarciá Rocha, foi alvo de buscas. Batizada Sétimo Mandamento, a Operação quebrou os sigilos fiscal, bancário e de e-mails do governador do Rio.

Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro.  Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

A Polícia Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça o afastamento do governador Cláudio Castro. A solicitação consta do relatório em que a corporação atribuiu ao mandatário supostos crimes de corrupção passiva e peculato na esteira das Operações Catarata e Sétimo Mandamento. A PF indiciou o governador por suposto envolvimento com um esquema de desvios milionários entre 2017 e 2020, quando ele era vereador e vice-governador (gestão Wilson Witzel).

O documento apresentado ao gabinete do ministro Raul Araújo, relator da investigação no Superior Tribunal de Justiça, agora deve ser remetido à Procuradoria-Geral da República. Cabe ao órgão avaliar os achados da PF e decidir se denuncia ou não Castro. A PGR também deve dar um parecer sobre o pedido de afastamento do governador.

A defesa do governador diz que vai pedir a nulidade do relatório da PF e alega que as informações que sustentam a investigação são “infundadas”.

Claudio Castro virou alvo do inquérito agora finalizado pela PF em abril de 2023. A investigação versa sobre supostos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato que teriam perdurado entre o mandato de Castro na Câmara Municipal fluminense e o cargo de número 2 do governo Wilson Witzel.

A investigação, no entanto, teve início quatro anos antes da inclusão formal de Castro - em 2019, com a abertura da Operação Catarata, que investigou desvios em contratos de assistência social no governo do Estado e na capital fluminense. Em 2020, a Polícia abriu a segunda etapa da ofensiva que mirou o ex-secretário de Educação do Rio Pedro Fernandes e a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB). Na ocasião, eles se disseram indignados com a ofensiva e negaram envolvimento com o caso.

Quando a segunda fase da Catarata foi aberta, o Ministério Público do Rio informou que a 6ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro recebeu denúncia contra os alvos da investigação. A peça de 230 páginas trazia os relatos de Bruno Campo Selem, assessor do líder do núcleo administrativo do grupo investigado, que já citava Castro, então governador em exercício.

Como mostrou o Estadão à época, Salem afirmou que “Claudio Castro tinha o apelido de ‘gago’, recebia propinas e auferia vantagens políticas com o projeto Qualimóvel municipal”. Aquela denúncia da Catarata frisava que o então governador em exercício não figurava entre os acusados, mas citava elos entre os denunciados e Castro.

O que alçou o caso ao Superior Tribunal de Justiça foi a delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que narrou ter financiado a campanha de Castro ao cargo de vereador, posteriormente se tornando seu assessor. Ele diz que Castro recebeu propina em contratos da prefeitura do Rio à época.

Quando virou vice-governador de Witzel, Castro começou a gerir a Fundação Leão XIII. Segundo Silva, foi então que o hoje mandatário passou a integrar um esquema de corrupção em projetos de assistência social.

Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal abriu uma primeira fase ostensiva do inquérito após a remessa ao STJ. Na ocasião, um irmão de Castro, Vinícius Sarciá Rocha, foi alvo de buscas. Batizada Sétimo Mandamento, a Operação quebrou os sigilos fiscal, bancário e de e-mails do governador do Rio.

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