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PF descobre ‘rachadinha’ no gabinete e R$ 641 mil para desembargador de SP


Polícia Federal descobriu rotina de depósitos em espécie operados por servidores em benefício de Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, alvo da Operação Churrascada; reportagem pediu manifestação do magistrado

Por Rayssa Motta, Pepita Ortega e Fausto Macedo
Atualização:

Além da suspeita de venda de decisões judiciais, a Polícia Federal (PF) também investiga se o desembargador Ivo de Almeida operou um esquema de rachadinha em seu gabinete no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele foi afastado do cargo.

A reportagem do Estadão tem reiterado pedidos de manifestação ao magistrado, que ainda não se pronunciou sobre o inquérito.

Com a quebra do sigilo bancário, a PF identificou depósitos fracionados e em espécie na conta do desembargador. Foram R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022.

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Um ponto chamou a atenção dos investigadores: a data dos depósitos, que coincide com o dia de vencimento da fatura dos cartões de crédito e de outros boletos do magistrado.

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), esse é um indício de que o dinheiro era usado para cobrir despesas correntes e, ao mesmo tempo, ocultar a origem dos recursos.

Parte dos depósitos foi feita por Silvia Rodrigues, assistente jurídica, e por Marcos Alberto Ferreira Ortiz, chefe de seção judiciária, aponta a investigação.

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Desembargador também é investigado por suspeita de rachadinha. Foto: Reprodução/

A suspeita de rachadinha levou o ministro Og Fernandes, relator do inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a autorizar a PF a fazer buscas no gabinete do desembargador e em endereços residenciais do magistrado e dos servidores. O pedido foi feito pela PGR. Os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira, 20, na Operação Chusrrascada.

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“Para que melhor se conceitue essas transferências e se aponte de forma adequada a eventual responsabilidade criminal dos envolvidos, faz-se indispensável o aprofundamento das investigações”, justificou o subprocurador Carlos Frederico Santos.

Além da investigação criminal, o desembargador também é alvo de uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

COM A PALAVRA, OS CITADOS

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A reportagem pediu posicionamento do desembargador e busca contato com os servidores. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com, pepita.ortega@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Além da suspeita de venda de decisões judiciais, a Polícia Federal (PF) também investiga se o desembargador Ivo de Almeida operou um esquema de rachadinha em seu gabinete no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele foi afastado do cargo.

A reportagem do Estadão tem reiterado pedidos de manifestação ao magistrado, que ainda não se pronunciou sobre o inquérito.

Com a quebra do sigilo bancário, a PF identificou depósitos fracionados e em espécie na conta do desembargador. Foram R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022.

Um ponto chamou a atenção dos investigadores: a data dos depósitos, que coincide com o dia de vencimento da fatura dos cartões de crédito e de outros boletos do magistrado.

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), esse é um indício de que o dinheiro era usado para cobrir despesas correntes e, ao mesmo tempo, ocultar a origem dos recursos.

Parte dos depósitos foi feita por Silvia Rodrigues, assistente jurídica, e por Marcos Alberto Ferreira Ortiz, chefe de seção judiciária, aponta a investigação.

Desembargador também é investigado por suspeita de rachadinha. Foto: Reprodução/

A suspeita de rachadinha levou o ministro Og Fernandes, relator do inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a autorizar a PF a fazer buscas no gabinete do desembargador e em endereços residenciais do magistrado e dos servidores. O pedido foi feito pela PGR. Os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira, 20, na Operação Chusrrascada.

“Para que melhor se conceitue essas transferências e se aponte de forma adequada a eventual responsabilidade criminal dos envolvidos, faz-se indispensável o aprofundamento das investigações”, justificou o subprocurador Carlos Frederico Santos.

Além da investigação criminal, o desembargador também é alvo de uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem pediu posicionamento do desembargador e busca contato com os servidores. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com, pepita.ortega@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Além da suspeita de venda de decisões judiciais, a Polícia Federal (PF) também investiga se o desembargador Ivo de Almeida operou um esquema de rachadinha em seu gabinete no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele foi afastado do cargo.

A reportagem do Estadão tem reiterado pedidos de manifestação ao magistrado, que ainda não se pronunciou sobre o inquérito.

Com a quebra do sigilo bancário, a PF identificou depósitos fracionados e em espécie na conta do desembargador. Foram R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022.

Um ponto chamou a atenção dos investigadores: a data dos depósitos, que coincide com o dia de vencimento da fatura dos cartões de crédito e de outros boletos do magistrado.

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), esse é um indício de que o dinheiro era usado para cobrir despesas correntes e, ao mesmo tempo, ocultar a origem dos recursos.

Parte dos depósitos foi feita por Silvia Rodrigues, assistente jurídica, e por Marcos Alberto Ferreira Ortiz, chefe de seção judiciária, aponta a investigação.

Desembargador também é investigado por suspeita de rachadinha. Foto: Reprodução/

A suspeita de rachadinha levou o ministro Og Fernandes, relator do inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a autorizar a PF a fazer buscas no gabinete do desembargador e em endereços residenciais do magistrado e dos servidores. O pedido foi feito pela PGR. Os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira, 20, na Operação Chusrrascada.

“Para que melhor se conceitue essas transferências e se aponte de forma adequada a eventual responsabilidade criminal dos envolvidos, faz-se indispensável o aprofundamento das investigações”, justificou o subprocurador Carlos Frederico Santos.

Além da investigação criminal, o desembargador também é alvo de uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem pediu posicionamento do desembargador e busca contato com os servidores. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com, pepita.ortega@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

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