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PGR encaminha à primeira instância pedido para investigar Bolsonaro agora sem foro por 'desobediência' na proteção a indígenas


Caso foi remetido à Procuradoria da República no Distrito Federal para apuração de possível descumprimento de decisões do Supremo Tribunal Federal

Por Rayssa Motta
Ação no TSE investiga conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 8, que deu encaminhamento ao pedido para investigar se autoridades do governo Jair Bolsonaro descumpriram deliberadamente decisões que mandaram ampliar a proteção a comunidades indígenas.

O caso foi enviado para a Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF), já que o ex-presidente e seus ministros perderam o foro privilegiado ao deixarem os cargos com o fim do governo.

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A subprocuradora-geral da República Eliana Peres Torelly de Carvalho, que coordena a 6.ª Câmara de Coordenação e Revisão das Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (MPF), disse que remeteu o 'conteúdo integral' dos autos para a Procuradoria no DF investigar se houve crime de desobediência e se as autoridades envolvidas devem ser responsabilizadas.

"Tão logo sejam propostas as ações cabíveis, essas serão encaminhadas ao conhecimento de Vossa Excelência", escreveu a procuradora.

O ofício foi enviado ao gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, que já disse ter encontrado indícios de que o governo Bolsonaro descumpriu decisões judiciais e prestou informações falsas ao STF.

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"Saliento que os fatos nele narrados podem guardar parcial relação com a grave crise humanitária na Terra Indígena Yanomami", alertou o ministro.

Barroso também notificou órgãos de investigação e controle, incluindo a PGR, para investigarem se 'altas autoridades federais' podem ser enquadradas por genocídio de povos indígenas.

Ação no TSE investiga conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 8, que deu encaminhamento ao pedido para investigar se autoridades do governo Jair Bolsonaro descumpriram deliberadamente decisões que mandaram ampliar a proteção a comunidades indígenas.

O caso foi enviado para a Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF), já que o ex-presidente e seus ministros perderam o foro privilegiado ao deixarem os cargos com o fim do governo.

A subprocuradora-geral da República Eliana Peres Torelly de Carvalho, que coordena a 6.ª Câmara de Coordenação e Revisão das Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (MPF), disse que remeteu o 'conteúdo integral' dos autos para a Procuradoria no DF investigar se houve crime de desobediência e se as autoridades envolvidas devem ser responsabilizadas.

"Tão logo sejam propostas as ações cabíveis, essas serão encaminhadas ao conhecimento de Vossa Excelência", escreveu a procuradora.

O ofício foi enviado ao gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, que já disse ter encontrado indícios de que o governo Bolsonaro descumpriu decisões judiciais e prestou informações falsas ao STF.

"Saliento que os fatos nele narrados podem guardar parcial relação com a grave crise humanitária na Terra Indígena Yanomami", alertou o ministro.

Barroso também notificou órgãos de investigação e controle, incluindo a PGR, para investigarem se 'altas autoridades federais' podem ser enquadradas por genocídio de povos indígenas.

Ação no TSE investiga conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 8, que deu encaminhamento ao pedido para investigar se autoridades do governo Jair Bolsonaro descumpriram deliberadamente decisões que mandaram ampliar a proteção a comunidades indígenas.

O caso foi enviado para a Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF), já que o ex-presidente e seus ministros perderam o foro privilegiado ao deixarem os cargos com o fim do governo.

A subprocuradora-geral da República Eliana Peres Torelly de Carvalho, que coordena a 6.ª Câmara de Coordenação e Revisão das Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (MPF), disse que remeteu o 'conteúdo integral' dos autos para a Procuradoria no DF investigar se houve crime de desobediência e se as autoridades envolvidas devem ser responsabilizadas.

"Tão logo sejam propostas as ações cabíveis, essas serão encaminhadas ao conhecimento de Vossa Excelência", escreveu a procuradora.

O ofício foi enviado ao gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, que já disse ter encontrado indícios de que o governo Bolsonaro descumpriu decisões judiciais e prestou informações falsas ao STF.

"Saliento que os fatos nele narrados podem guardar parcial relação com a grave crise humanitária na Terra Indígena Yanomami", alertou o ministro.

Barroso também notificou órgãos de investigação e controle, incluindo a PGR, para investigarem se 'altas autoridades federais' podem ser enquadradas por genocídio de povos indígenas.

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