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Polícia do Ceará prende suspeito de matar a facadas eleitor de Lula


Edmilson Freire da Silva foi preso preventivamente por suspeita de homicídio qualificado; principal linha de investigação é que crime teve motivação política

Por Rayssa Motta
Caso é investigado na delegacia de Cascavel; motivação política é a principal suspeita. Foto: Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil do Ceará prendeu preventivamente nesta segunda-feira, 29, o homem de 59 anos suspeito de matar a facadas um eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Cascavel.

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A corporação informou que Edmilson Freire da Silva tem passagem por lesão corporal dolosa no contexto de violência doméstica. Ele foi ouvido e deve ser transferido para o sistema prisional.

O delegado responsável investiga se o crime teve motivação política. "Com base nas primeiras informações, a motivação está relacionada a questões políticas", informou a Polícia.

O Ministério Público do Ceará foi a favor da prisão preventiva e também disse que as investigações iniciais "apontam que o crime teve motivação política, relacionada a desavenças quanto a candidatos a presidente da República". 

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O crime aconteceu no sábado em um bar no distrito de Guanacés. Testemunhas relataram que uma discussão teve início depois que a vítima declarou voto em Lula.

Antonio Carlos Silva de Lima tinha 39 anos e chegou a ser socorrido, mas morreu durante o atendimento médico.

Nas redes sociais, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, disse que o crime é resultado de "fanatismo e ódio".

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Outros casos

Em julho, o guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do diretório do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros por um bolsonarista na própria festa de aniversário. Ele comemorava 50 anos em um clube da cidade. A festa foi decorada com referências ao ex-presidente e ao partido. O agente penitenciário federal Jorge Guaranho invadiu a celebração e matou o guarda a tiros na frente de familiares e convidados. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

Na última sexta, 23, uma jovem de 19 anos foi agredida por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. A irmã da vítima, que presenciou a discussão, disse que o agressor usou um pedaço de madeira para atingir Estéfane de Oliveira Laudano. Ele foi autuado por lesão corporal.

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O deputado Paulo Guedes (PT-MG) denunciou ter sido alvo de um atentado a bala no domingo, 25, em Montes Claros. Nas redes sociais, ele disse que um policial militar bolsonarista à paisana atirou três vezes no carro de som em que estava fazendo campanha. Ninguém foi atingido. O PM Dhiego Souto de Jesus foi autuado por impedir o exercício da propaganda eleitoral e por disparo de arma de fogo em via pública.

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Juizados especiais

No mês passado, oConselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou tribunais de justiça e os tribunais regionais federais a criarem juízos criminais específicos para processar e julgar crimes de violência político-partidária, que terão tramitação prioritária.

O CNJ coloca nessa categoria os crimes motivados por "questões de fundo político, eleitoral ou partidário", "intolerância ideológica" e "inconformismo direcionado a valores e instituições do Estado Democrático de Direito, especialmente os relacionados ao processo eleitoral, à posse dos eleitos, à liberdade de expressão e à legitimidade das eleições".

A medida foi justificada pela "escalada da intolerância ideológica e de atos violentos com motivação político-partidária".

A coligação Brasil da Esperança, que apoia a candidatura de Lula, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo providências sobre a escalada de episódios de violência política.

Caso é investigado na delegacia de Cascavel; motivação política é a principal suspeita. Foto: Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil do Ceará prendeu preventivamente nesta segunda-feira, 29, o homem de 59 anos suspeito de matar a facadas um eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Cascavel.

A corporação informou que Edmilson Freire da Silva tem passagem por lesão corporal dolosa no contexto de violência doméstica. Ele foi ouvido e deve ser transferido para o sistema prisional.

O delegado responsável investiga se o crime teve motivação política. "Com base nas primeiras informações, a motivação está relacionada a questões políticas", informou a Polícia.

O Ministério Público do Ceará foi a favor da prisão preventiva e também disse que as investigações iniciais "apontam que o crime teve motivação política, relacionada a desavenças quanto a candidatos a presidente da República". 

O crime aconteceu no sábado em um bar no distrito de Guanacés. Testemunhas relataram que uma discussão teve início depois que a vítima declarou voto em Lula.

Antonio Carlos Silva de Lima tinha 39 anos e chegou a ser socorrido, mas morreu durante o atendimento médico.

Nas redes sociais, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, disse que o crime é resultado de "fanatismo e ódio".

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Outros casos

Em julho, o guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do diretório do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros por um bolsonarista na própria festa de aniversário. Ele comemorava 50 anos em um clube da cidade. A festa foi decorada com referências ao ex-presidente e ao partido. O agente penitenciário federal Jorge Guaranho invadiu a celebração e matou o guarda a tiros na frente de familiares e convidados. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

Na última sexta, 23, uma jovem de 19 anos foi agredida por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. A irmã da vítima, que presenciou a discussão, disse que o agressor usou um pedaço de madeira para atingir Estéfane de Oliveira Laudano. Ele foi autuado por lesão corporal.

O deputado Paulo Guedes (PT-MG) denunciou ter sido alvo de um atentado a bala no domingo, 25, em Montes Claros. Nas redes sociais, ele disse que um policial militar bolsonarista à paisana atirou três vezes no carro de som em que estava fazendo campanha. Ninguém foi atingido. O PM Dhiego Souto de Jesus foi autuado por impedir o exercício da propaganda eleitoral e por disparo de arma de fogo em via pública.

Juizados especiais

No mês passado, oConselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou tribunais de justiça e os tribunais regionais federais a criarem juízos criminais específicos para processar e julgar crimes de violência político-partidária, que terão tramitação prioritária.

O CNJ coloca nessa categoria os crimes motivados por "questões de fundo político, eleitoral ou partidário", "intolerância ideológica" e "inconformismo direcionado a valores e instituições do Estado Democrático de Direito, especialmente os relacionados ao processo eleitoral, à posse dos eleitos, à liberdade de expressão e à legitimidade das eleições".

A medida foi justificada pela "escalada da intolerância ideológica e de atos violentos com motivação político-partidária".

A coligação Brasil da Esperança, que apoia a candidatura de Lula, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo providências sobre a escalada de episódios de violência política.

Caso é investigado na delegacia de Cascavel; motivação política é a principal suspeita. Foto: Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil do Ceará prendeu preventivamente nesta segunda-feira, 29, o homem de 59 anos suspeito de matar a facadas um eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Cascavel.

A corporação informou que Edmilson Freire da Silva tem passagem por lesão corporal dolosa no contexto de violência doméstica. Ele foi ouvido e deve ser transferido para o sistema prisional.

O delegado responsável investiga se o crime teve motivação política. "Com base nas primeiras informações, a motivação está relacionada a questões políticas", informou a Polícia.

O Ministério Público do Ceará foi a favor da prisão preventiva e também disse que as investigações iniciais "apontam que o crime teve motivação política, relacionada a desavenças quanto a candidatos a presidente da República". 

O crime aconteceu no sábado em um bar no distrito de Guanacés. Testemunhas relataram que uma discussão teve início depois que a vítima declarou voto em Lula.

Antonio Carlos Silva de Lima tinha 39 anos e chegou a ser socorrido, mas morreu durante o atendimento médico.

Nas redes sociais, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, disse que o crime é resultado de "fanatismo e ódio".

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Outros casos

Em julho, o guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do diretório do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros por um bolsonarista na própria festa de aniversário. Ele comemorava 50 anos em um clube da cidade. A festa foi decorada com referências ao ex-presidente e ao partido. O agente penitenciário federal Jorge Guaranho invadiu a celebração e matou o guarda a tiros na frente de familiares e convidados. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

Na última sexta, 23, uma jovem de 19 anos foi agredida por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. A irmã da vítima, que presenciou a discussão, disse que o agressor usou um pedaço de madeira para atingir Estéfane de Oliveira Laudano. Ele foi autuado por lesão corporal.

O deputado Paulo Guedes (PT-MG) denunciou ter sido alvo de um atentado a bala no domingo, 25, em Montes Claros. Nas redes sociais, ele disse que um policial militar bolsonarista à paisana atirou três vezes no carro de som em que estava fazendo campanha. Ninguém foi atingido. O PM Dhiego Souto de Jesus foi autuado por impedir o exercício da propaganda eleitoral e por disparo de arma de fogo em via pública.

Juizados especiais

No mês passado, oConselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou tribunais de justiça e os tribunais regionais federais a criarem juízos criminais específicos para processar e julgar crimes de violência político-partidária, que terão tramitação prioritária.

O CNJ coloca nessa categoria os crimes motivados por "questões de fundo político, eleitoral ou partidário", "intolerância ideológica" e "inconformismo direcionado a valores e instituições do Estado Democrático de Direito, especialmente os relacionados ao processo eleitoral, à posse dos eleitos, à liberdade de expressão e à legitimidade das eleições".

A medida foi justificada pela "escalada da intolerância ideológica e de atos violentos com motivação político-partidária".

A coligação Brasil da Esperança, que apoia a candidatura de Lula, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo providências sobre a escalada de episódios de violência política.

Caso é investigado na delegacia de Cascavel; motivação política é a principal suspeita. Foto: Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil do Ceará prendeu preventivamente nesta segunda-feira, 29, o homem de 59 anos suspeito de matar a facadas um eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Cascavel.

A corporação informou que Edmilson Freire da Silva tem passagem por lesão corporal dolosa no contexto de violência doméstica. Ele foi ouvido e deve ser transferido para o sistema prisional.

O delegado responsável investiga se o crime teve motivação política. "Com base nas primeiras informações, a motivação está relacionada a questões políticas", informou a Polícia.

O Ministério Público do Ceará foi a favor da prisão preventiva e também disse que as investigações iniciais "apontam que o crime teve motivação política, relacionada a desavenças quanto a candidatos a presidente da República". 

O crime aconteceu no sábado em um bar no distrito de Guanacés. Testemunhas relataram que uma discussão teve início depois que a vítima declarou voto em Lula.

Antonio Carlos Silva de Lima tinha 39 anos e chegou a ser socorrido, mas morreu durante o atendimento médico.

Nas redes sociais, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, disse que o crime é resultado de "fanatismo e ódio".

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Outros casos

Em julho, o guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do diretório do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros por um bolsonarista na própria festa de aniversário. Ele comemorava 50 anos em um clube da cidade. A festa foi decorada com referências ao ex-presidente e ao partido. O agente penitenciário federal Jorge Guaranho invadiu a celebração e matou o guarda a tiros na frente de familiares e convidados. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

Na última sexta, 23, uma jovem de 19 anos foi agredida por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. A irmã da vítima, que presenciou a discussão, disse que o agressor usou um pedaço de madeira para atingir Estéfane de Oliveira Laudano. Ele foi autuado por lesão corporal.

O deputado Paulo Guedes (PT-MG) denunciou ter sido alvo de um atentado a bala no domingo, 25, em Montes Claros. Nas redes sociais, ele disse que um policial militar bolsonarista à paisana atirou três vezes no carro de som em que estava fazendo campanha. Ninguém foi atingido. O PM Dhiego Souto de Jesus foi autuado por impedir o exercício da propaganda eleitoral e por disparo de arma de fogo em via pública.

Juizados especiais

No mês passado, oConselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou tribunais de justiça e os tribunais regionais federais a criarem juízos criminais específicos para processar e julgar crimes de violência político-partidária, que terão tramitação prioritária.

O CNJ coloca nessa categoria os crimes motivados por "questões de fundo político, eleitoral ou partidário", "intolerância ideológica" e "inconformismo direcionado a valores e instituições do Estado Democrático de Direito, especialmente os relacionados ao processo eleitoral, à posse dos eleitos, à liberdade de expressão e à legitimidade das eleições".

A medida foi justificada pela "escalada da intolerância ideológica e de atos violentos com motivação político-partidária".

A coligação Brasil da Esperança, que apoia a candidatura de Lula, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo providências sobre a escalada de episódios de violência política.

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