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Polícia de São Paulo indicia e pede à Justiça prisão do empresário Saul Klein por crimes sexuais


Além do filho do fundador da Casas Bahia, sob suspeita de fazer parte de organização criminosa, estupro, tráfico de pessoas e favorecimento à prostituição, entre outros crimes, mais nove investigados foram indiciados pela delegada da Mulher de Barueri, na Grande São Paulo

Por Pepita Ortega, Fausto Macedo e Isabela Moya

A Polícia Civil de São Paulo indiciou Saul Klein por crimes sexuais e pediu à Justiça decretação da prisão preventiva do empresário, que é filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein. Outros nove investigados também são alvo de pedido de prisão. O caso foi remetido ao Ministério Público, que vai decidir se denuncia o empresário e os demais envolvidos.

A Saul Klein são atribuídos os crimes de organização criminosa, redução análoga à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou vulnerável, casa de prostituição, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual.

O advogado do empresário, André Boiani e Azevedo, afirma que o indiciamento é um ato discricionário da Polícia não vinculado ao entendimento do Ministério Público. A defesa diz entender que a análise 'atenta e isenta' da investigação levará a Promotoria e a Justiça a concluírem pela inocência de Klein (leia a íntegra da nota da defesa ao final da matéria).

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No relatório de 90 páginas datado de terça-feira, 26, a delegada Priscila Camargo, da Delegacia de Defesa da Mulher diz que há elementos indiciários muito fortes sobre as práticas criminosas apuradas no inquérito que tramita há 15 meses e possui quase duas mil folhas, além de um 'rol extenso' de indiciados.

O documento registra que os fatos investigados se inserem dentro de um contexto 'histórico e antigo de submissão da mulher, pelo simples menosprezo a sua condição biológica ou de gênero'.

"Como homem poderoso que se tornou (Saul Klein), ficou muito mais fácil transformar esse apreço por mulheres jovens, menos desenvolvidas, atraentes e vulneráveis em, ainda que de forma não desejada, mas por ele plenamente aceita, em uma grande organização criminosa muito bem estruturada, com divisão de tarefas muito claras, para a prática dos mais diversos crimes - destacando-se os contra a dignidade sexual - contra essas jovens mulheres", registrou a delegada em trecho do relatório.

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De acordo com a advogada Priscila Pamela dos Santos, que defende 14 vítimas que acusam Klein de exploração sexual, a polícia entendeu que as meninas eram aliciadas de modo fraudulento. As vítimas forneceram muitos detalhes, aponta ela, que foram confirmados por outras testemunhas e corroborados por documentos e laudos psicológicos.

"Elas eram meninas muito jovens em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica", diz.

Além de Klein, as vítimas apontam também a participação de outros participantes. "Era uma organização criminosa, cada um com a sua participação. Desde as mulheres que aliciavam essas meninas de forma fraudulenta - por redes sociais ou até mesmo em shoppings - e as que ameaçavam, os motoristas que levavam essas meninas, mas não deixavam que elas fossem embora, os médicos que atendiam dentro da casa", completa.

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Trecho do relatório da Polícia Civil sobre a investigação que atinge Saul Klein. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, SAUL KLEIN

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Saul Klein reafirma que nunca cometeu crime algum. O indiciamento e o pedido de prisão divulgados ontem são atos discricionários da Autoridade Policial, que não vinculam os demais atores processuais.

Tanto Saul Klein quanto sua Defesa Técnica respeitam o posicionamento da Delegada Titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, mas entendem que a análise atenta e isenta dos elementos colhidos na investigação levará o Ministério Público e o Judiciário a concluírem por sua inocência. André Boiani e Azevedo, advogado.

A Polícia Civil de São Paulo indiciou Saul Klein por crimes sexuais e pediu à Justiça decretação da prisão preventiva do empresário, que é filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein. Outros nove investigados também são alvo de pedido de prisão. O caso foi remetido ao Ministério Público, que vai decidir se denuncia o empresário e os demais envolvidos.

A Saul Klein são atribuídos os crimes de organização criminosa, redução análoga à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou vulnerável, casa de prostituição, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual.

O advogado do empresário, André Boiani e Azevedo, afirma que o indiciamento é um ato discricionário da Polícia não vinculado ao entendimento do Ministério Público. A defesa diz entender que a análise 'atenta e isenta' da investigação levará a Promotoria e a Justiça a concluírem pela inocência de Klein (leia a íntegra da nota da defesa ao final da matéria).

No relatório de 90 páginas datado de terça-feira, 26, a delegada Priscila Camargo, da Delegacia de Defesa da Mulher diz que há elementos indiciários muito fortes sobre as práticas criminosas apuradas no inquérito que tramita há 15 meses e possui quase duas mil folhas, além de um 'rol extenso' de indiciados.

O documento registra que os fatos investigados se inserem dentro de um contexto 'histórico e antigo de submissão da mulher, pelo simples menosprezo a sua condição biológica ou de gênero'.

"Como homem poderoso que se tornou (Saul Klein), ficou muito mais fácil transformar esse apreço por mulheres jovens, menos desenvolvidas, atraentes e vulneráveis em, ainda que de forma não desejada, mas por ele plenamente aceita, em uma grande organização criminosa muito bem estruturada, com divisão de tarefas muito claras, para a prática dos mais diversos crimes - destacando-se os contra a dignidade sexual - contra essas jovens mulheres", registrou a delegada em trecho do relatório.

De acordo com a advogada Priscila Pamela dos Santos, que defende 14 vítimas que acusam Klein de exploração sexual, a polícia entendeu que as meninas eram aliciadas de modo fraudulento. As vítimas forneceram muitos detalhes, aponta ela, que foram confirmados por outras testemunhas e corroborados por documentos e laudos psicológicos.

"Elas eram meninas muito jovens em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica", diz.

Além de Klein, as vítimas apontam também a participação de outros participantes. "Era uma organização criminosa, cada um com a sua participação. Desde as mulheres que aliciavam essas meninas de forma fraudulenta - por redes sociais ou até mesmo em shoppings - e as que ameaçavam, os motoristas que levavam essas meninas, mas não deixavam que elas fossem embora, os médicos que atendiam dentro da casa", completa.

Trecho do relatório da Polícia Civil sobre a investigação que atinge Saul Klein. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, SAUL KLEIN

Saul Klein reafirma que nunca cometeu crime algum. O indiciamento e o pedido de prisão divulgados ontem são atos discricionários da Autoridade Policial, que não vinculam os demais atores processuais.

Tanto Saul Klein quanto sua Defesa Técnica respeitam o posicionamento da Delegada Titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, mas entendem que a análise atenta e isenta dos elementos colhidos na investigação levará o Ministério Público e o Judiciário a concluírem por sua inocência. André Boiani e Azevedo, advogado.

A Polícia Civil de São Paulo indiciou Saul Klein por crimes sexuais e pediu à Justiça decretação da prisão preventiva do empresário, que é filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein. Outros nove investigados também são alvo de pedido de prisão. O caso foi remetido ao Ministério Público, que vai decidir se denuncia o empresário e os demais envolvidos.

A Saul Klein são atribuídos os crimes de organização criminosa, redução análoga à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou vulnerável, casa de prostituição, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual.

O advogado do empresário, André Boiani e Azevedo, afirma que o indiciamento é um ato discricionário da Polícia não vinculado ao entendimento do Ministério Público. A defesa diz entender que a análise 'atenta e isenta' da investigação levará a Promotoria e a Justiça a concluírem pela inocência de Klein (leia a íntegra da nota da defesa ao final da matéria).

No relatório de 90 páginas datado de terça-feira, 26, a delegada Priscila Camargo, da Delegacia de Defesa da Mulher diz que há elementos indiciários muito fortes sobre as práticas criminosas apuradas no inquérito que tramita há 15 meses e possui quase duas mil folhas, além de um 'rol extenso' de indiciados.

O documento registra que os fatos investigados se inserem dentro de um contexto 'histórico e antigo de submissão da mulher, pelo simples menosprezo a sua condição biológica ou de gênero'.

"Como homem poderoso que se tornou (Saul Klein), ficou muito mais fácil transformar esse apreço por mulheres jovens, menos desenvolvidas, atraentes e vulneráveis em, ainda que de forma não desejada, mas por ele plenamente aceita, em uma grande organização criminosa muito bem estruturada, com divisão de tarefas muito claras, para a prática dos mais diversos crimes - destacando-se os contra a dignidade sexual - contra essas jovens mulheres", registrou a delegada em trecho do relatório.

De acordo com a advogada Priscila Pamela dos Santos, que defende 14 vítimas que acusam Klein de exploração sexual, a polícia entendeu que as meninas eram aliciadas de modo fraudulento. As vítimas forneceram muitos detalhes, aponta ela, que foram confirmados por outras testemunhas e corroborados por documentos e laudos psicológicos.

"Elas eram meninas muito jovens em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica", diz.

Além de Klein, as vítimas apontam também a participação de outros participantes. "Era uma organização criminosa, cada um com a sua participação. Desde as mulheres que aliciavam essas meninas de forma fraudulenta - por redes sociais ou até mesmo em shoppings - e as que ameaçavam, os motoristas que levavam essas meninas, mas não deixavam que elas fossem embora, os médicos que atendiam dentro da casa", completa.

Trecho do relatório da Polícia Civil sobre a investigação que atinge Saul Klein. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, SAUL KLEIN

Saul Klein reafirma que nunca cometeu crime algum. O indiciamento e o pedido de prisão divulgados ontem são atos discricionários da Autoridade Policial, que não vinculam os demais atores processuais.

Tanto Saul Klein quanto sua Defesa Técnica respeitam o posicionamento da Delegada Titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, mas entendem que a análise atenta e isenta dos elementos colhidos na investigação levará o Ministério Público e o Judiciário a concluírem por sua inocência. André Boiani e Azevedo, advogado.

A Polícia Civil de São Paulo indiciou Saul Klein por crimes sexuais e pediu à Justiça decretação da prisão preventiva do empresário, que é filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein. Outros nove investigados também são alvo de pedido de prisão. O caso foi remetido ao Ministério Público, que vai decidir se denuncia o empresário e os demais envolvidos.

A Saul Klein são atribuídos os crimes de organização criminosa, redução análoga à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou vulnerável, casa de prostituição, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual.

O advogado do empresário, André Boiani e Azevedo, afirma que o indiciamento é um ato discricionário da Polícia não vinculado ao entendimento do Ministério Público. A defesa diz entender que a análise 'atenta e isenta' da investigação levará a Promotoria e a Justiça a concluírem pela inocência de Klein (leia a íntegra da nota da defesa ao final da matéria).

No relatório de 90 páginas datado de terça-feira, 26, a delegada Priscila Camargo, da Delegacia de Defesa da Mulher diz que há elementos indiciários muito fortes sobre as práticas criminosas apuradas no inquérito que tramita há 15 meses e possui quase duas mil folhas, além de um 'rol extenso' de indiciados.

O documento registra que os fatos investigados se inserem dentro de um contexto 'histórico e antigo de submissão da mulher, pelo simples menosprezo a sua condição biológica ou de gênero'.

"Como homem poderoso que se tornou (Saul Klein), ficou muito mais fácil transformar esse apreço por mulheres jovens, menos desenvolvidas, atraentes e vulneráveis em, ainda que de forma não desejada, mas por ele plenamente aceita, em uma grande organização criminosa muito bem estruturada, com divisão de tarefas muito claras, para a prática dos mais diversos crimes - destacando-se os contra a dignidade sexual - contra essas jovens mulheres", registrou a delegada em trecho do relatório.

De acordo com a advogada Priscila Pamela dos Santos, que defende 14 vítimas que acusam Klein de exploração sexual, a polícia entendeu que as meninas eram aliciadas de modo fraudulento. As vítimas forneceram muitos detalhes, aponta ela, que foram confirmados por outras testemunhas e corroborados por documentos e laudos psicológicos.

"Elas eram meninas muito jovens em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica", diz.

Além de Klein, as vítimas apontam também a participação de outros participantes. "Era uma organização criminosa, cada um com a sua participação. Desde as mulheres que aliciavam essas meninas de forma fraudulenta - por redes sociais ou até mesmo em shoppings - e as que ameaçavam, os motoristas que levavam essas meninas, mas não deixavam que elas fossem embora, os médicos que atendiam dentro da casa", completa.

Trecho do relatório da Polícia Civil sobre a investigação que atinge Saul Klein. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, SAUL KLEIN

Saul Klein reafirma que nunca cometeu crime algum. O indiciamento e o pedido de prisão divulgados ontem são atos discricionários da Autoridade Policial, que não vinculam os demais atores processuais.

Tanto Saul Klein quanto sua Defesa Técnica respeitam o posicionamento da Delegada Titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, mas entendem que a análise atenta e isenta dos elementos colhidos na investigação levará o Ministério Público e o Judiciário a concluírem por sua inocência. André Boiani e Azevedo, advogado.

A Polícia Civil de São Paulo indiciou Saul Klein por crimes sexuais e pediu à Justiça decretação da prisão preventiva do empresário, que é filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein. Outros nove investigados também são alvo de pedido de prisão. O caso foi remetido ao Ministério Público, que vai decidir se denuncia o empresário e os demais envolvidos.

A Saul Klein são atribuídos os crimes de organização criminosa, redução análoga à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou vulnerável, casa de prostituição, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual.

O advogado do empresário, André Boiani e Azevedo, afirma que o indiciamento é um ato discricionário da Polícia não vinculado ao entendimento do Ministério Público. A defesa diz entender que a análise 'atenta e isenta' da investigação levará a Promotoria e a Justiça a concluírem pela inocência de Klein (leia a íntegra da nota da defesa ao final da matéria).

No relatório de 90 páginas datado de terça-feira, 26, a delegada Priscila Camargo, da Delegacia de Defesa da Mulher diz que há elementos indiciários muito fortes sobre as práticas criminosas apuradas no inquérito que tramita há 15 meses e possui quase duas mil folhas, além de um 'rol extenso' de indiciados.

O documento registra que os fatos investigados se inserem dentro de um contexto 'histórico e antigo de submissão da mulher, pelo simples menosprezo a sua condição biológica ou de gênero'.

"Como homem poderoso que se tornou (Saul Klein), ficou muito mais fácil transformar esse apreço por mulheres jovens, menos desenvolvidas, atraentes e vulneráveis em, ainda que de forma não desejada, mas por ele plenamente aceita, em uma grande organização criminosa muito bem estruturada, com divisão de tarefas muito claras, para a prática dos mais diversos crimes - destacando-se os contra a dignidade sexual - contra essas jovens mulheres", registrou a delegada em trecho do relatório.

De acordo com a advogada Priscila Pamela dos Santos, que defende 14 vítimas que acusam Klein de exploração sexual, a polícia entendeu que as meninas eram aliciadas de modo fraudulento. As vítimas forneceram muitos detalhes, aponta ela, que foram confirmados por outras testemunhas e corroborados por documentos e laudos psicológicos.

"Elas eram meninas muito jovens em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica", diz.

Além de Klein, as vítimas apontam também a participação de outros participantes. "Era uma organização criminosa, cada um com a sua participação. Desde as mulheres que aliciavam essas meninas de forma fraudulenta - por redes sociais ou até mesmo em shoppings - e as que ameaçavam, os motoristas que levavam essas meninas, mas não deixavam que elas fossem embora, os médicos que atendiam dentro da casa", completa.

Trecho do relatório da Polícia Civil sobre a investigação que atinge Saul Klein. Foto: Reprodução

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Saul Klein reafirma que nunca cometeu crime algum. O indiciamento e o pedido de prisão divulgados ontem são atos discricionários da Autoridade Policial, que não vinculam os demais atores processuais.

Tanto Saul Klein quanto sua Defesa Técnica respeitam o posicionamento da Delegada Titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, mas entendem que a análise atenta e isenta dos elementos colhidos na investigação levará o Ministério Público e o Judiciário a concluírem por sua inocência. André Boiani e Azevedo, advogado.

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