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Opinião|Por fora, bela viola...


Um Brasil que tem Fundo Partidário, fundo eleitoral, fundo especial para eleições e tanta coisa mais, convive com a miséria dos que não têm água tratada para beber e jogam seus dejetos nas águas que faltam para beber. Onde chegaremos? Ou escolhemos não chegar?

Por José Renato Nalini

...por dentro, pão bolorento! Os antigos resumiam bem a diferença entre o que se fala, o que se aparenta e a crua realidade.

Isso vale para a situação do Brasil em relação ao mais grave perigo já enfrentado pela humanidade: as emergências climáticas.

No cenário internacional, as idas e vindas por todos conhecida. A promissora potência verde, com Paulo Nogueira Neto colaborando com Gro Brudtland para elaborar o conceito de desenvolvimento sustentável (sabendo usar, não vai faltar), o heroísmo de Chico Mendes, a “grife verde” Marina da Silva. A elaboração da Constituição Ecológica, a erigir o nascituro à condição de sujeito de direito no artigo 225, dispositivo considerado a mais bela norma fundante produzida no século XX.

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A Eco 92, ocasião em que Mikhail Gorbatchev disse que o mundo teria mais trinta anos para mudar seus hábitos de consumo, senão o planeta continuaria a existir, mas prescindiria da espécie humana para isso. Depois, o retrocesso atroz. Repúdio até mesmo da base principiológica. Até chegar à miserável condição de pária ambiental.

A retomada do discurso trouxe alento aos que resistiram na tímida esperança de dias melhores para a natureza. Só que existe um protagonismo aparentemente utópico na área externa e uma realidade deplorável no cenário interno.

Externamente, o Brasil preside o G-20, participará da Semana do Clima em Nova Iorque, da Cúpula da Biodiversidade na Colômbia e da Cúpula do Clima no Azerbaijão. Sediará a COP 30 em Belém do Pará daqui a alguns meses.

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E aqui? A fumaça da Amazônia e do pantanal a atingir mais de dez Estados. A estiagem. A seca. A escassez hídrica terrível. A contaminação das represas de Guarapiranga e Billings, responsáveis pela água necessária à sobrevivência de milhões de brasileiros que vivem na Grande São Paulo.

A produção exagerada de tonelagem de resíduos sólidos que não chegam à reciclagem porque as concessionárias descumprem os compromissos e só pensam no dinheiro que vão tirar do povo que sustenta as administrações municipais.

Crescem os lixões, deixa-se o saneamento básico sem qualquer possibilidade de atendimento às necessidades da maior parte da população. Os lençóis freáticos se contaminam porque os poços artesianos são feitos sem fiscalização, às vezes sem licença. E os diagnósticos hídricos, geológicos, a avaliação dos riscos e das vulnerabilidades não são muito levados a sério.

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Continuamos naquela condição de verborreicos e bizarros governantes, veiculando inverdades, semeando promessas, mas a quase nenhuma resposta concreta às carências tupiniquins.

Que tragédia a política brasileira. Como foi que o Parlamento, de poder o mais relevante, porque elabora as regras do jogo, foi chegar a essa casa em que se discutem emendas pix, orçamento secreto, derrubada de magistrados do STF, campanha para eleição dos favoritos dentro de cada casa do Congresso, fortalecimento de bancadas da bala, da bíblia, do jogo, do agro às vezes ogro, sem que exista a bancada do povo?

Enquanto o mundo sabe que a descarbonização é o salva-vidas, insiste-se no Brasil na exploração de petróleo na bacia do Amazonas, ou na foz daquele que já foi o maior rio brasileiro e um dos maiores do mundo. Hoje tem sua quantidade de água reduzida e quem visita Manaus se entristece ao ver a quantidade de garrafas pet, de sujeira, de imundície lançada às margens daquilo que poderia ser a maior riqueza brasileira.

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Fala-se em Plano de Transformação Ecológica, em elaboração de um Plano Climático Nacional, com a oitiva de todas as pessoas que quiserem se manifestar. Mas nada disso funciona, porque estamos na República em que há leis que pegam e leis que não pegam. E a Constituição da República Federativa do Brasil não “pegou”. Senão, a partir de 1988, teríamos uma tutela ambiental de verdade. O que não temos. Sequer a educação ambiental se desenvolve como deveria, em todos os âmbitos, para todas as pessoas, de maneira formal e informal.

Um Brasil que tem Fundo Partidário, Fundo eleitoral, fundo especial para eleições e tanta coisa mais, convive com a miséria dos que não têm água tratada para beber e jogam seus dejetos nas águas que faltam para beber. Onde chegaremos? Ou escolhemos não chegar?

...por dentro, pão bolorento! Os antigos resumiam bem a diferença entre o que se fala, o que se aparenta e a crua realidade.

Isso vale para a situação do Brasil em relação ao mais grave perigo já enfrentado pela humanidade: as emergências climáticas.

No cenário internacional, as idas e vindas por todos conhecida. A promissora potência verde, com Paulo Nogueira Neto colaborando com Gro Brudtland para elaborar o conceito de desenvolvimento sustentável (sabendo usar, não vai faltar), o heroísmo de Chico Mendes, a “grife verde” Marina da Silva. A elaboração da Constituição Ecológica, a erigir o nascituro à condição de sujeito de direito no artigo 225, dispositivo considerado a mais bela norma fundante produzida no século XX.

A Eco 92, ocasião em que Mikhail Gorbatchev disse que o mundo teria mais trinta anos para mudar seus hábitos de consumo, senão o planeta continuaria a existir, mas prescindiria da espécie humana para isso. Depois, o retrocesso atroz. Repúdio até mesmo da base principiológica. Até chegar à miserável condição de pária ambiental.

A retomada do discurso trouxe alento aos que resistiram na tímida esperança de dias melhores para a natureza. Só que existe um protagonismo aparentemente utópico na área externa e uma realidade deplorável no cenário interno.

Externamente, o Brasil preside o G-20, participará da Semana do Clima em Nova Iorque, da Cúpula da Biodiversidade na Colômbia e da Cúpula do Clima no Azerbaijão. Sediará a COP 30 em Belém do Pará daqui a alguns meses.

E aqui? A fumaça da Amazônia e do pantanal a atingir mais de dez Estados. A estiagem. A seca. A escassez hídrica terrível. A contaminação das represas de Guarapiranga e Billings, responsáveis pela água necessária à sobrevivência de milhões de brasileiros que vivem na Grande São Paulo.

A produção exagerada de tonelagem de resíduos sólidos que não chegam à reciclagem porque as concessionárias descumprem os compromissos e só pensam no dinheiro que vão tirar do povo que sustenta as administrações municipais.

Crescem os lixões, deixa-se o saneamento básico sem qualquer possibilidade de atendimento às necessidades da maior parte da população. Os lençóis freáticos se contaminam porque os poços artesianos são feitos sem fiscalização, às vezes sem licença. E os diagnósticos hídricos, geológicos, a avaliação dos riscos e das vulnerabilidades não são muito levados a sério.

Continuamos naquela condição de verborreicos e bizarros governantes, veiculando inverdades, semeando promessas, mas a quase nenhuma resposta concreta às carências tupiniquins.

Que tragédia a política brasileira. Como foi que o Parlamento, de poder o mais relevante, porque elabora as regras do jogo, foi chegar a essa casa em que se discutem emendas pix, orçamento secreto, derrubada de magistrados do STF, campanha para eleição dos favoritos dentro de cada casa do Congresso, fortalecimento de bancadas da bala, da bíblia, do jogo, do agro às vezes ogro, sem que exista a bancada do povo?

Enquanto o mundo sabe que a descarbonização é o salva-vidas, insiste-se no Brasil na exploração de petróleo na bacia do Amazonas, ou na foz daquele que já foi o maior rio brasileiro e um dos maiores do mundo. Hoje tem sua quantidade de água reduzida e quem visita Manaus se entristece ao ver a quantidade de garrafas pet, de sujeira, de imundície lançada às margens daquilo que poderia ser a maior riqueza brasileira.

Fala-se em Plano de Transformação Ecológica, em elaboração de um Plano Climático Nacional, com a oitiva de todas as pessoas que quiserem se manifestar. Mas nada disso funciona, porque estamos na República em que há leis que pegam e leis que não pegam. E a Constituição da República Federativa do Brasil não “pegou”. Senão, a partir de 1988, teríamos uma tutela ambiental de verdade. O que não temos. Sequer a educação ambiental se desenvolve como deveria, em todos os âmbitos, para todas as pessoas, de maneira formal e informal.

Um Brasil que tem Fundo Partidário, Fundo eleitoral, fundo especial para eleições e tanta coisa mais, convive com a miséria dos que não têm água tratada para beber e jogam seus dejetos nas águas que faltam para beber. Onde chegaremos? Ou escolhemos não chegar?

...por dentro, pão bolorento! Os antigos resumiam bem a diferença entre o que se fala, o que se aparenta e a crua realidade.

Isso vale para a situação do Brasil em relação ao mais grave perigo já enfrentado pela humanidade: as emergências climáticas.

No cenário internacional, as idas e vindas por todos conhecida. A promissora potência verde, com Paulo Nogueira Neto colaborando com Gro Brudtland para elaborar o conceito de desenvolvimento sustentável (sabendo usar, não vai faltar), o heroísmo de Chico Mendes, a “grife verde” Marina da Silva. A elaboração da Constituição Ecológica, a erigir o nascituro à condição de sujeito de direito no artigo 225, dispositivo considerado a mais bela norma fundante produzida no século XX.

A Eco 92, ocasião em que Mikhail Gorbatchev disse que o mundo teria mais trinta anos para mudar seus hábitos de consumo, senão o planeta continuaria a existir, mas prescindiria da espécie humana para isso. Depois, o retrocesso atroz. Repúdio até mesmo da base principiológica. Até chegar à miserável condição de pária ambiental.

A retomada do discurso trouxe alento aos que resistiram na tímida esperança de dias melhores para a natureza. Só que existe um protagonismo aparentemente utópico na área externa e uma realidade deplorável no cenário interno.

Externamente, o Brasil preside o G-20, participará da Semana do Clima em Nova Iorque, da Cúpula da Biodiversidade na Colômbia e da Cúpula do Clima no Azerbaijão. Sediará a COP 30 em Belém do Pará daqui a alguns meses.

E aqui? A fumaça da Amazônia e do pantanal a atingir mais de dez Estados. A estiagem. A seca. A escassez hídrica terrível. A contaminação das represas de Guarapiranga e Billings, responsáveis pela água necessária à sobrevivência de milhões de brasileiros que vivem na Grande São Paulo.

A produção exagerada de tonelagem de resíduos sólidos que não chegam à reciclagem porque as concessionárias descumprem os compromissos e só pensam no dinheiro que vão tirar do povo que sustenta as administrações municipais.

Crescem os lixões, deixa-se o saneamento básico sem qualquer possibilidade de atendimento às necessidades da maior parte da população. Os lençóis freáticos se contaminam porque os poços artesianos são feitos sem fiscalização, às vezes sem licença. E os diagnósticos hídricos, geológicos, a avaliação dos riscos e das vulnerabilidades não são muito levados a sério.

Continuamos naquela condição de verborreicos e bizarros governantes, veiculando inverdades, semeando promessas, mas a quase nenhuma resposta concreta às carências tupiniquins.

Que tragédia a política brasileira. Como foi que o Parlamento, de poder o mais relevante, porque elabora as regras do jogo, foi chegar a essa casa em que se discutem emendas pix, orçamento secreto, derrubada de magistrados do STF, campanha para eleição dos favoritos dentro de cada casa do Congresso, fortalecimento de bancadas da bala, da bíblia, do jogo, do agro às vezes ogro, sem que exista a bancada do povo?

Enquanto o mundo sabe que a descarbonização é o salva-vidas, insiste-se no Brasil na exploração de petróleo na bacia do Amazonas, ou na foz daquele que já foi o maior rio brasileiro e um dos maiores do mundo. Hoje tem sua quantidade de água reduzida e quem visita Manaus se entristece ao ver a quantidade de garrafas pet, de sujeira, de imundície lançada às margens daquilo que poderia ser a maior riqueza brasileira.

Fala-se em Plano de Transformação Ecológica, em elaboração de um Plano Climático Nacional, com a oitiva de todas as pessoas que quiserem se manifestar. Mas nada disso funciona, porque estamos na República em que há leis que pegam e leis que não pegam. E a Constituição da República Federativa do Brasil não “pegou”. Senão, a partir de 1988, teríamos uma tutela ambiental de verdade. O que não temos. Sequer a educação ambiental se desenvolve como deveria, em todos os âmbitos, para todas as pessoas, de maneira formal e informal.

Um Brasil que tem Fundo Partidário, Fundo eleitoral, fundo especial para eleições e tanta coisa mais, convive com a miséria dos que não têm água tratada para beber e jogam seus dejetos nas águas que faltam para beber. Onde chegaremos? Ou escolhemos não chegar?

...por dentro, pão bolorento! Os antigos resumiam bem a diferença entre o que se fala, o que se aparenta e a crua realidade.

Isso vale para a situação do Brasil em relação ao mais grave perigo já enfrentado pela humanidade: as emergências climáticas.

No cenário internacional, as idas e vindas por todos conhecida. A promissora potência verde, com Paulo Nogueira Neto colaborando com Gro Brudtland para elaborar o conceito de desenvolvimento sustentável (sabendo usar, não vai faltar), o heroísmo de Chico Mendes, a “grife verde” Marina da Silva. A elaboração da Constituição Ecológica, a erigir o nascituro à condição de sujeito de direito no artigo 225, dispositivo considerado a mais bela norma fundante produzida no século XX.

A Eco 92, ocasião em que Mikhail Gorbatchev disse que o mundo teria mais trinta anos para mudar seus hábitos de consumo, senão o planeta continuaria a existir, mas prescindiria da espécie humana para isso. Depois, o retrocesso atroz. Repúdio até mesmo da base principiológica. Até chegar à miserável condição de pária ambiental.

A retomada do discurso trouxe alento aos que resistiram na tímida esperança de dias melhores para a natureza. Só que existe um protagonismo aparentemente utópico na área externa e uma realidade deplorável no cenário interno.

Externamente, o Brasil preside o G-20, participará da Semana do Clima em Nova Iorque, da Cúpula da Biodiversidade na Colômbia e da Cúpula do Clima no Azerbaijão. Sediará a COP 30 em Belém do Pará daqui a alguns meses.

E aqui? A fumaça da Amazônia e do pantanal a atingir mais de dez Estados. A estiagem. A seca. A escassez hídrica terrível. A contaminação das represas de Guarapiranga e Billings, responsáveis pela água necessária à sobrevivência de milhões de brasileiros que vivem na Grande São Paulo.

A produção exagerada de tonelagem de resíduos sólidos que não chegam à reciclagem porque as concessionárias descumprem os compromissos e só pensam no dinheiro que vão tirar do povo que sustenta as administrações municipais.

Crescem os lixões, deixa-se o saneamento básico sem qualquer possibilidade de atendimento às necessidades da maior parte da população. Os lençóis freáticos se contaminam porque os poços artesianos são feitos sem fiscalização, às vezes sem licença. E os diagnósticos hídricos, geológicos, a avaliação dos riscos e das vulnerabilidades não são muito levados a sério.

Continuamos naquela condição de verborreicos e bizarros governantes, veiculando inverdades, semeando promessas, mas a quase nenhuma resposta concreta às carências tupiniquins.

Que tragédia a política brasileira. Como foi que o Parlamento, de poder o mais relevante, porque elabora as regras do jogo, foi chegar a essa casa em que se discutem emendas pix, orçamento secreto, derrubada de magistrados do STF, campanha para eleição dos favoritos dentro de cada casa do Congresso, fortalecimento de bancadas da bala, da bíblia, do jogo, do agro às vezes ogro, sem que exista a bancada do povo?

Enquanto o mundo sabe que a descarbonização é o salva-vidas, insiste-se no Brasil na exploração de petróleo na bacia do Amazonas, ou na foz daquele que já foi o maior rio brasileiro e um dos maiores do mundo. Hoje tem sua quantidade de água reduzida e quem visita Manaus se entristece ao ver a quantidade de garrafas pet, de sujeira, de imundície lançada às margens daquilo que poderia ser a maior riqueza brasileira.

Fala-se em Plano de Transformação Ecológica, em elaboração de um Plano Climático Nacional, com a oitiva de todas as pessoas que quiserem se manifestar. Mas nada disso funciona, porque estamos na República em que há leis que pegam e leis que não pegam. E a Constituição da República Federativa do Brasil não “pegou”. Senão, a partir de 1988, teríamos uma tutela ambiental de verdade. O que não temos. Sequer a educação ambiental se desenvolve como deveria, em todos os âmbitos, para todas as pessoas, de maneira formal e informal.

Um Brasil que tem Fundo Partidário, Fundo eleitoral, fundo especial para eleições e tanta coisa mais, convive com a miséria dos que não têm água tratada para beber e jogam seus dejetos nas águas que faltam para beber. Onde chegaremos? Ou escolhemos não chegar?

Opinião por José Renato Nalini

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