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Prescrição salva aposentadoria de promotor que se ‘excedeu’ em acusações inverídicas a Haddad


Procuradores do Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo não veem margem para pedir a cassação da aposentadoria de Marcelo Milani, que reconheceu ter se ‘excedido’ ao entrar com ações em série contra o ex-prefeito, hoje ministro da Fazenda

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:

O Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo negou autorização para a Procuradoria-Geral de Justiça pedir a cassação da aposentadoria do promotor Marcelo Milani, que reconheceu ter se “excedido” ao entrar com ações em série contra o ex-prefeito Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

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Com a decisão, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, fica impedido de entrar com uma ação civil para contestar a aposentadoria e requisitar o fim do vínculo funcional.

Por 31 votos a 5, os procuradores que compõem o Órgão Especial consideraram que o caso está prescrito e arquivaram o procedimento interno.

Em fevereiro, o então procurador-geral Mario Luiz Sarrubboo enviou a sugestão do pedido de cassação para análise do Órgão Especial. Ele alegou que Marcelo Milani usou o cargo para satisfazer “interesses pessoais”.

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“Patente, ainda, ter vilipendiado os cânones da moralidade, impessoalidade e lealdade à instituição a que servia, colocando a própria estrutura do Ministério Público para atingir fins espúrios. Maculou a imagem da instituição perante seus colegas, servidores, Poder Judiciário e toda a sociedade, para satisfação de interesse pessoal”, diz um trecho do ofício assinado por Sarrubbo.

Promotor Marcelo Milani, que admitiu em acordo 'excessos' contra o ex-prefeito Fernando Haddad Foto: José Patricio/Estadão
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Milani atuou por anos na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, braço do Ministério Público de São Paulo que investiga suspeitas de corrupção e improbidade administrativa.

Em dezembro de 2023, ele fechou um acordo com o ex-prefeito, no qual reconheceu que “se excedeu em sua conduta e ajuizou ações de improbidade administrativa” contra Fernando Haddad “com uma má interpretação da conduta do então prefeito”.

O acordo, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), menciona três ações apresentadas entre novembro de 2015 e dezembro de 2016, sobre as obras nas ciclovias de São Paulo, a gestão do Teatro Municipal e a cobrança de multas de trânsito na capital.

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Marcelo Milani entrou com as ações depois que Haddad relatou à Corregedoria-Geral do Ministério Público ter ouvido que o promotor pediu propinas para engavetar uma ação contra a Odebrecht envolvendo a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera. A investigação sobre a conduta do promotor foi arquivada por falta de provas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

O Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo negou autorização para a Procuradoria-Geral de Justiça pedir a cassação da aposentadoria do promotor Marcelo Milani, que reconheceu ter se “excedido” ao entrar com ações em série contra o ex-prefeito Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

Com a decisão, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, fica impedido de entrar com uma ação civil para contestar a aposentadoria e requisitar o fim do vínculo funcional.

Por 31 votos a 5, os procuradores que compõem o Órgão Especial consideraram que o caso está prescrito e arquivaram o procedimento interno.

Em fevereiro, o então procurador-geral Mario Luiz Sarrubboo enviou a sugestão do pedido de cassação para análise do Órgão Especial. Ele alegou que Marcelo Milani usou o cargo para satisfazer “interesses pessoais”.

“Patente, ainda, ter vilipendiado os cânones da moralidade, impessoalidade e lealdade à instituição a que servia, colocando a própria estrutura do Ministério Público para atingir fins espúrios. Maculou a imagem da instituição perante seus colegas, servidores, Poder Judiciário e toda a sociedade, para satisfação de interesse pessoal”, diz um trecho do ofício assinado por Sarrubbo.

Promotor Marcelo Milani, que admitiu em acordo 'excessos' contra o ex-prefeito Fernando Haddad Foto: José Patricio/Estadão

Milani atuou por anos na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, braço do Ministério Público de São Paulo que investiga suspeitas de corrupção e improbidade administrativa.

Em dezembro de 2023, ele fechou um acordo com o ex-prefeito, no qual reconheceu que “se excedeu em sua conduta e ajuizou ações de improbidade administrativa” contra Fernando Haddad “com uma má interpretação da conduta do então prefeito”.

O acordo, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), menciona três ações apresentadas entre novembro de 2015 e dezembro de 2016, sobre as obras nas ciclovias de São Paulo, a gestão do Teatro Municipal e a cobrança de multas de trânsito na capital.

Marcelo Milani entrou com as ações depois que Haddad relatou à Corregedoria-Geral do Ministério Público ter ouvido que o promotor pediu propinas para engavetar uma ação contra a Odebrecht envolvendo a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera. A investigação sobre a conduta do promotor foi arquivada por falta de provas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

O Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo negou autorização para a Procuradoria-Geral de Justiça pedir a cassação da aposentadoria do promotor Marcelo Milani, que reconheceu ter se “excedido” ao entrar com ações em série contra o ex-prefeito Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

Com a decisão, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, fica impedido de entrar com uma ação civil para contestar a aposentadoria e requisitar o fim do vínculo funcional.

Por 31 votos a 5, os procuradores que compõem o Órgão Especial consideraram que o caso está prescrito e arquivaram o procedimento interno.

Em fevereiro, o então procurador-geral Mario Luiz Sarrubboo enviou a sugestão do pedido de cassação para análise do Órgão Especial. Ele alegou que Marcelo Milani usou o cargo para satisfazer “interesses pessoais”.

“Patente, ainda, ter vilipendiado os cânones da moralidade, impessoalidade e lealdade à instituição a que servia, colocando a própria estrutura do Ministério Público para atingir fins espúrios. Maculou a imagem da instituição perante seus colegas, servidores, Poder Judiciário e toda a sociedade, para satisfação de interesse pessoal”, diz um trecho do ofício assinado por Sarrubbo.

Promotor Marcelo Milani, que admitiu em acordo 'excessos' contra o ex-prefeito Fernando Haddad Foto: José Patricio/Estadão

Milani atuou por anos na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, braço do Ministério Público de São Paulo que investiga suspeitas de corrupção e improbidade administrativa.

Em dezembro de 2023, ele fechou um acordo com o ex-prefeito, no qual reconheceu que “se excedeu em sua conduta e ajuizou ações de improbidade administrativa” contra Fernando Haddad “com uma má interpretação da conduta do então prefeito”.

O acordo, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), menciona três ações apresentadas entre novembro de 2015 e dezembro de 2016, sobre as obras nas ciclovias de São Paulo, a gestão do Teatro Municipal e a cobrança de multas de trânsito na capital.

Marcelo Milani entrou com as ações depois que Haddad relatou à Corregedoria-Geral do Ministério Público ter ouvido que o promotor pediu propinas para engavetar uma ação contra a Odebrecht envolvendo a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera. A investigação sobre a conduta do promotor foi arquivada por falta de provas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

O Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo negou autorização para a Procuradoria-Geral de Justiça pedir a cassação da aposentadoria do promotor Marcelo Milani, que reconheceu ter se “excedido” ao entrar com ações em série contra o ex-prefeito Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

Com a decisão, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, fica impedido de entrar com uma ação civil para contestar a aposentadoria e requisitar o fim do vínculo funcional.

Por 31 votos a 5, os procuradores que compõem o Órgão Especial consideraram que o caso está prescrito e arquivaram o procedimento interno.

Em fevereiro, o então procurador-geral Mario Luiz Sarrubboo enviou a sugestão do pedido de cassação para análise do Órgão Especial. Ele alegou que Marcelo Milani usou o cargo para satisfazer “interesses pessoais”.

“Patente, ainda, ter vilipendiado os cânones da moralidade, impessoalidade e lealdade à instituição a que servia, colocando a própria estrutura do Ministério Público para atingir fins espúrios. Maculou a imagem da instituição perante seus colegas, servidores, Poder Judiciário e toda a sociedade, para satisfação de interesse pessoal”, diz um trecho do ofício assinado por Sarrubbo.

Promotor Marcelo Milani, que admitiu em acordo 'excessos' contra o ex-prefeito Fernando Haddad Foto: José Patricio/Estadão

Milani atuou por anos na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, braço do Ministério Público de São Paulo que investiga suspeitas de corrupção e improbidade administrativa.

Em dezembro de 2023, ele fechou um acordo com o ex-prefeito, no qual reconheceu que “se excedeu em sua conduta e ajuizou ações de improbidade administrativa” contra Fernando Haddad “com uma má interpretação da conduta do então prefeito”.

O acordo, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), menciona três ações apresentadas entre novembro de 2015 e dezembro de 2016, sobre as obras nas ciclovias de São Paulo, a gestão do Teatro Municipal e a cobrança de multas de trânsito na capital.

Marcelo Milani entrou com as ações depois que Haddad relatou à Corregedoria-Geral do Ministério Público ter ouvido que o promotor pediu propinas para engavetar uma ação contra a Odebrecht envolvendo a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera. A investigação sobre a conduta do promotor foi arquivada por falta de provas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

O Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo negou autorização para a Procuradoria-Geral de Justiça pedir a cassação da aposentadoria do promotor Marcelo Milani, que reconheceu ter se “excedido” ao entrar com ações em série contra o ex-prefeito Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

Com a decisão, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, fica impedido de entrar com uma ação civil para contestar a aposentadoria e requisitar o fim do vínculo funcional.

Por 31 votos a 5, os procuradores que compõem o Órgão Especial consideraram que o caso está prescrito e arquivaram o procedimento interno.

Em fevereiro, o então procurador-geral Mario Luiz Sarrubboo enviou a sugestão do pedido de cassação para análise do Órgão Especial. Ele alegou que Marcelo Milani usou o cargo para satisfazer “interesses pessoais”.

“Patente, ainda, ter vilipendiado os cânones da moralidade, impessoalidade e lealdade à instituição a que servia, colocando a própria estrutura do Ministério Público para atingir fins espúrios. Maculou a imagem da instituição perante seus colegas, servidores, Poder Judiciário e toda a sociedade, para satisfação de interesse pessoal”, diz um trecho do ofício assinado por Sarrubbo.

Promotor Marcelo Milani, que admitiu em acordo 'excessos' contra o ex-prefeito Fernando Haddad Foto: José Patricio/Estadão

Milani atuou por anos na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, braço do Ministério Público de São Paulo que investiga suspeitas de corrupção e improbidade administrativa.

Em dezembro de 2023, ele fechou um acordo com o ex-prefeito, no qual reconheceu que “se excedeu em sua conduta e ajuizou ações de improbidade administrativa” contra Fernando Haddad “com uma má interpretação da conduta do então prefeito”.

O acordo, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), menciona três ações apresentadas entre novembro de 2015 e dezembro de 2016, sobre as obras nas ciclovias de São Paulo, a gestão do Teatro Municipal e a cobrança de multas de trânsito na capital.

Marcelo Milani entrou com as ações depois que Haddad relatou à Corregedoria-Geral do Ministério Público ter ouvido que o promotor pediu propinas para engavetar uma ação contra a Odebrecht envolvendo a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera. A investigação sobre a conduta do promotor foi arquivada por falta de provas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

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