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Fundo partidário custeou viagens internacionais da família do presidente do Solidariedade, diz PF


Investigação da Polícia Federal que mira Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, apontado como ‘líder de organização criminosa’, põe sob suspeita diárias em hotéis de luxo, cruzeiros e escalas em paraíso fiscal; partido e seu dirigente foram procurados

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:

Principal alvo da Operação Fundo no Poço, por suspeita de desviar R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral, o presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, é apontado na investigação como “líder de organização criminosa”. Ele teve a prisão preventiva decretada, mas está foragido.

O Estadão pediu manifestações do partido e do presidente, que ainda não comentaram a operação.

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Pivô do inquérito, aberto após as eleições de 2022, o político arrastou também familiares, suspeitos de serem “testas de ferro” do esquema.

A mulher dele, Ariele de Oliveira Coimbra Macedo, seu irmão, Fabrício George Gomes dos Santos, a cunhada, Kelle Pereira da Silva Dutra, a mãe, Maria Aparecida dos Santos, o primo, Alessandro Sousa da Silva, os filhos e os sobrinhos são investigados. Alguns ocupam cargos de gestão do Solidariedade.

Eurípedes Gomes de Macedo Júnior é suspeito de desviar recursos do Solidariedade. Foto: @euripedesj90 via Instagram
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O Estadão teve acesso à decisão que autorizou a operação. O documento de 95 páginas detalha como recursos repassados ao partido teriam sido desviados e usados para pagar viagens internacionais da família.

Diversos destinados são listados na investigação - Emirados Árabes, França, República Dominicana, Estados Unidos, México e Itália.

Segundo os investigadores, o presidente do Solidariedade se apropriou do dinheiro do partido para custear passagens aéreas, hospedagens em hotéis de luxo e até cruzeiros.

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Trecho da decisão que autorizou a Operação Fundo no Poço, que mira o presidente do Solidariedade, o aponta como 'líder de organização criminosa'. Foto: Reprodução/processo judicial

A Polícia Federal identificou uma transferência de R$ 100 mil para uma empresa de turismo, em 13 de março de 2022, dias antes do político ser afastado da direção do partido. Ele recuperou o cargo meses depois.

Na descrição da nota, consta: “Crédito para ser utilizado em viagens nacionais e internacionais, locação de carro, hospedagem, salas de reunião e eventos, seguro viagem e bilhetes aéreos nacionais e internacionais”. Para os investigadores, ao perceber que corria risco de perder acesso à gestão do dinheiro do partido, Eurípedes “buscou garantir um crédito com uma agência de turismo para custeio de suas viagens”.

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Dois destinos em particular chamar a atenção da PF: Miami e Orlando. Isso porque, quase sempre as viagens aos Estados Unidos tinham escaladas prolongadas no Panamá, um paraíso fiscal. Os policiais federais vão investigar se a família mantém contas em offshores.

PF destaca viagens internacionais da família, que teriam sido custeadas com recursos desviados do partido.  Foto: Reprodução/processo judicial

O fluxo de viagens e o paradeiro até então incerto de um helicóptero registrado em nome do PROS (partido que se fundiu com o Solidariedade) levaram o juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1.ª Zona Eleitoral de Brasília, a mandar apreender os passaportes de todos os investigados, por ver risco de fuga. A aeronave foi apreendida na operação de hoje.

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A Polícia Federal investiga ainda se candidaturas laranja e contratos falsos com escritórios de advocacia foram usados para operacionalizar desvios.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem busca contato com a defesa de todos os citados. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Principal alvo da Operação Fundo no Poço, por suspeita de desviar R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral, o presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, é apontado na investigação como “líder de organização criminosa”. Ele teve a prisão preventiva decretada, mas está foragido.

O Estadão pediu manifestações do partido e do presidente, que ainda não comentaram a operação.

Pivô do inquérito, aberto após as eleições de 2022, o político arrastou também familiares, suspeitos de serem “testas de ferro” do esquema.

A mulher dele, Ariele de Oliveira Coimbra Macedo, seu irmão, Fabrício George Gomes dos Santos, a cunhada, Kelle Pereira da Silva Dutra, a mãe, Maria Aparecida dos Santos, o primo, Alessandro Sousa da Silva, os filhos e os sobrinhos são investigados. Alguns ocupam cargos de gestão do Solidariedade.

Eurípedes Gomes de Macedo Júnior é suspeito de desviar recursos do Solidariedade. Foto: @euripedesj90 via Instagram

O Estadão teve acesso à decisão que autorizou a operação. O documento de 95 páginas detalha como recursos repassados ao partido teriam sido desviados e usados para pagar viagens internacionais da família.

Diversos destinados são listados na investigação - Emirados Árabes, França, República Dominicana, Estados Unidos, México e Itália.

Segundo os investigadores, o presidente do Solidariedade se apropriou do dinheiro do partido para custear passagens aéreas, hospedagens em hotéis de luxo e até cruzeiros.

Trecho da decisão que autorizou a Operação Fundo no Poço, que mira o presidente do Solidariedade, o aponta como 'líder de organização criminosa'. Foto: Reprodução/processo judicial

A Polícia Federal identificou uma transferência de R$ 100 mil para uma empresa de turismo, em 13 de março de 2022, dias antes do político ser afastado da direção do partido. Ele recuperou o cargo meses depois.

Na descrição da nota, consta: “Crédito para ser utilizado em viagens nacionais e internacionais, locação de carro, hospedagem, salas de reunião e eventos, seguro viagem e bilhetes aéreos nacionais e internacionais”. Para os investigadores, ao perceber que corria risco de perder acesso à gestão do dinheiro do partido, Eurípedes “buscou garantir um crédito com uma agência de turismo para custeio de suas viagens”.

Dois destinos em particular chamar a atenção da PF: Miami e Orlando. Isso porque, quase sempre as viagens aos Estados Unidos tinham escaladas prolongadas no Panamá, um paraíso fiscal. Os policiais federais vão investigar se a família mantém contas em offshores.

PF destaca viagens internacionais da família, que teriam sido custeadas com recursos desviados do partido.  Foto: Reprodução/processo judicial

O fluxo de viagens e o paradeiro até então incerto de um helicóptero registrado em nome do PROS (partido que se fundiu com o Solidariedade) levaram o juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1.ª Zona Eleitoral de Brasília, a mandar apreender os passaportes de todos os investigados, por ver risco de fuga. A aeronave foi apreendida na operação de hoje.

A Polícia Federal investiga ainda se candidaturas laranja e contratos falsos com escritórios de advocacia foram usados para operacionalizar desvios.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem busca contato com a defesa de todos os citados. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Principal alvo da Operação Fundo no Poço, por suspeita de desviar R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral, o presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, é apontado na investigação como “líder de organização criminosa”. Ele teve a prisão preventiva decretada, mas está foragido.

O Estadão pediu manifestações do partido e do presidente, que ainda não comentaram a operação.

Pivô do inquérito, aberto após as eleições de 2022, o político arrastou também familiares, suspeitos de serem “testas de ferro” do esquema.

A mulher dele, Ariele de Oliveira Coimbra Macedo, seu irmão, Fabrício George Gomes dos Santos, a cunhada, Kelle Pereira da Silva Dutra, a mãe, Maria Aparecida dos Santos, o primo, Alessandro Sousa da Silva, os filhos e os sobrinhos são investigados. Alguns ocupam cargos de gestão do Solidariedade.

Eurípedes Gomes de Macedo Júnior é suspeito de desviar recursos do Solidariedade. Foto: @euripedesj90 via Instagram

O Estadão teve acesso à decisão que autorizou a operação. O documento de 95 páginas detalha como recursos repassados ao partido teriam sido desviados e usados para pagar viagens internacionais da família.

Diversos destinados são listados na investigação - Emirados Árabes, França, República Dominicana, Estados Unidos, México e Itália.

Segundo os investigadores, o presidente do Solidariedade se apropriou do dinheiro do partido para custear passagens aéreas, hospedagens em hotéis de luxo e até cruzeiros.

Trecho da decisão que autorizou a Operação Fundo no Poço, que mira o presidente do Solidariedade, o aponta como 'líder de organização criminosa'. Foto: Reprodução/processo judicial

A Polícia Federal identificou uma transferência de R$ 100 mil para uma empresa de turismo, em 13 de março de 2022, dias antes do político ser afastado da direção do partido. Ele recuperou o cargo meses depois.

Na descrição da nota, consta: “Crédito para ser utilizado em viagens nacionais e internacionais, locação de carro, hospedagem, salas de reunião e eventos, seguro viagem e bilhetes aéreos nacionais e internacionais”. Para os investigadores, ao perceber que corria risco de perder acesso à gestão do dinheiro do partido, Eurípedes “buscou garantir um crédito com uma agência de turismo para custeio de suas viagens”.

Dois destinos em particular chamar a atenção da PF: Miami e Orlando. Isso porque, quase sempre as viagens aos Estados Unidos tinham escaladas prolongadas no Panamá, um paraíso fiscal. Os policiais federais vão investigar se a família mantém contas em offshores.

PF destaca viagens internacionais da família, que teriam sido custeadas com recursos desviados do partido.  Foto: Reprodução/processo judicial

O fluxo de viagens e o paradeiro até então incerto de um helicóptero registrado em nome do PROS (partido que se fundiu com o Solidariedade) levaram o juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1.ª Zona Eleitoral de Brasília, a mandar apreender os passaportes de todos os investigados, por ver risco de fuga. A aeronave foi apreendida na operação de hoje.

A Polícia Federal investiga ainda se candidaturas laranja e contratos falsos com escritórios de advocacia foram usados para operacionalizar desvios.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem busca contato com a defesa de todos os citados. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Principal alvo da Operação Fundo no Poço, por suspeita de desviar R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral, o presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, é apontado na investigação como “líder de organização criminosa”. Ele teve a prisão preventiva decretada, mas está foragido.

O Estadão pediu manifestações do partido e do presidente, que ainda não comentaram a operação.

Pivô do inquérito, aberto após as eleições de 2022, o político arrastou também familiares, suspeitos de serem “testas de ferro” do esquema.

A mulher dele, Ariele de Oliveira Coimbra Macedo, seu irmão, Fabrício George Gomes dos Santos, a cunhada, Kelle Pereira da Silva Dutra, a mãe, Maria Aparecida dos Santos, o primo, Alessandro Sousa da Silva, os filhos e os sobrinhos são investigados. Alguns ocupam cargos de gestão do Solidariedade.

Eurípedes Gomes de Macedo Júnior é suspeito de desviar recursos do Solidariedade. Foto: @euripedesj90 via Instagram

O Estadão teve acesso à decisão que autorizou a operação. O documento de 95 páginas detalha como recursos repassados ao partido teriam sido desviados e usados para pagar viagens internacionais da família.

Diversos destinados são listados na investigação - Emirados Árabes, França, República Dominicana, Estados Unidos, México e Itália.

Segundo os investigadores, o presidente do Solidariedade se apropriou do dinheiro do partido para custear passagens aéreas, hospedagens em hotéis de luxo e até cruzeiros.

Trecho da decisão que autorizou a Operação Fundo no Poço, que mira o presidente do Solidariedade, o aponta como 'líder de organização criminosa'. Foto: Reprodução/processo judicial

A Polícia Federal identificou uma transferência de R$ 100 mil para uma empresa de turismo, em 13 de março de 2022, dias antes do político ser afastado da direção do partido. Ele recuperou o cargo meses depois.

Na descrição da nota, consta: “Crédito para ser utilizado em viagens nacionais e internacionais, locação de carro, hospedagem, salas de reunião e eventos, seguro viagem e bilhetes aéreos nacionais e internacionais”. Para os investigadores, ao perceber que corria risco de perder acesso à gestão do dinheiro do partido, Eurípedes “buscou garantir um crédito com uma agência de turismo para custeio de suas viagens”.

Dois destinos em particular chamar a atenção da PF: Miami e Orlando. Isso porque, quase sempre as viagens aos Estados Unidos tinham escaladas prolongadas no Panamá, um paraíso fiscal. Os policiais federais vão investigar se a família mantém contas em offshores.

PF destaca viagens internacionais da família, que teriam sido custeadas com recursos desviados do partido.  Foto: Reprodução/processo judicial

O fluxo de viagens e o paradeiro até então incerto de um helicóptero registrado em nome do PROS (partido que se fundiu com o Solidariedade) levaram o juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1.ª Zona Eleitoral de Brasília, a mandar apreender os passaportes de todos os investigados, por ver risco de fuga. A aeronave foi apreendida na operação de hoje.

A Polícia Federal investiga ainda se candidaturas laranja e contratos falsos com escritórios de advocacia foram usados para operacionalizar desvios.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem busca contato com a defesa de todos os citados. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Principal alvo da Operação Fundo no Poço, por suspeita de desviar R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral, o presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, é apontado na investigação como “líder de organização criminosa”. Ele teve a prisão preventiva decretada, mas está foragido.

O Estadão pediu manifestações do partido e do presidente, que ainda não comentaram a operação.

Pivô do inquérito, aberto após as eleições de 2022, o político arrastou também familiares, suspeitos de serem “testas de ferro” do esquema.

A mulher dele, Ariele de Oliveira Coimbra Macedo, seu irmão, Fabrício George Gomes dos Santos, a cunhada, Kelle Pereira da Silva Dutra, a mãe, Maria Aparecida dos Santos, o primo, Alessandro Sousa da Silva, os filhos e os sobrinhos são investigados. Alguns ocupam cargos de gestão do Solidariedade.

Eurípedes Gomes de Macedo Júnior é suspeito de desviar recursos do Solidariedade. Foto: @euripedesj90 via Instagram

O Estadão teve acesso à decisão que autorizou a operação. O documento de 95 páginas detalha como recursos repassados ao partido teriam sido desviados e usados para pagar viagens internacionais da família.

Diversos destinados são listados na investigação - Emirados Árabes, França, República Dominicana, Estados Unidos, México e Itália.

Segundo os investigadores, o presidente do Solidariedade se apropriou do dinheiro do partido para custear passagens aéreas, hospedagens em hotéis de luxo e até cruzeiros.

Trecho da decisão que autorizou a Operação Fundo no Poço, que mira o presidente do Solidariedade, o aponta como 'líder de organização criminosa'. Foto: Reprodução/processo judicial

A Polícia Federal identificou uma transferência de R$ 100 mil para uma empresa de turismo, em 13 de março de 2022, dias antes do político ser afastado da direção do partido. Ele recuperou o cargo meses depois.

Na descrição da nota, consta: “Crédito para ser utilizado em viagens nacionais e internacionais, locação de carro, hospedagem, salas de reunião e eventos, seguro viagem e bilhetes aéreos nacionais e internacionais”. Para os investigadores, ao perceber que corria risco de perder acesso à gestão do dinheiro do partido, Eurípedes “buscou garantir um crédito com uma agência de turismo para custeio de suas viagens”.

Dois destinos em particular chamar a atenção da PF: Miami e Orlando. Isso porque, quase sempre as viagens aos Estados Unidos tinham escaladas prolongadas no Panamá, um paraíso fiscal. Os policiais federais vão investigar se a família mantém contas em offshores.

PF destaca viagens internacionais da família, que teriam sido custeadas com recursos desviados do partido.  Foto: Reprodução/processo judicial

O fluxo de viagens e o paradeiro até então incerto de um helicóptero registrado em nome do PROS (partido que se fundiu com o Solidariedade) levaram o juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1.ª Zona Eleitoral de Brasília, a mandar apreender os passaportes de todos os investigados, por ver risco de fuga. A aeronave foi apreendida na operação de hoje.

A Polícia Federal investiga ainda se candidaturas laranja e contratos falsos com escritórios de advocacia foram usados para operacionalizar desvios.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem busca contato com a defesa de todos os citados. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

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