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Procuradoria denuncia deputado Roberto Góes por soco na boca de eleitor


Respondendo a 11 ações penais no Supremo, parlamentar do PDT do Amapá é acusado de agredir homem que segurava no colo a filha de cinco anos no dia do segundo turno das eleições de 2014 em Macapá

Por Fausto Macedo e Julia Affonso
Roberto Góes. Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Respondendo a 11 ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsificação de documento público, o deputado federal Roberto Góes (PDT/AP) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República nessa quinta-feira, 22, por lesão corporal. Segundo investigações, o parlamentar desferiu um soco contra um homem que segurava a filha de cinco anos, no dia do segundo turno das eleições de 2014, na seção de votação de ambos, em Macapá. Em seguida, 'o agressor fugiu em um carro, mesmo tendo recebido voz de prisão de policiais'.

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As informações foram divulgadas no site da Procuradoria.

Segundo depoimentos de uma mesária, de dois policiais militares e de eleitores, houve uma discussão entre a vítima e um dos seguranças do deputado. O segurança teria dito 'o teu governador é ladrão', tendo recebido como resposta 'e o teu que foi preso na Papuda?'.

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Em decorrência da situação 'o acusado aproximou-se de Manoel Ferreira da Silva e desferiu um golpe com o punho cerrado em sua boca', destacou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no texto da denúncia.

De acordo com a vítima, o tumulto começou após um dos funcionários do deputado ter gritado 'vão perder na urna e também vão perder na porrada', o que ocasionou um bate-boca entre os dois.

Roberto Góes, que não participava da discussão e estava a cerca de cinco metros da confusão, teria então se aproximado e dito 'deixa que eu resolvo isso', e, em seguida desferiu o golpe.

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O laudo do exame de corpo de delito 'comprovou lesão de aproximadamente 1 cm na região da gengiva, decorrente da ação contundente'.

"A conduta ainda é especialmente valorada em razão de o acusado ter fugido para evitar prisão em flagrante", assinala a procuradora. "Da mesma forma, o fato de a vítima segurar uma criança ao tempo em que foi agredida, impossibilitando sua defesa, é penalmente relevante."

A pena por lesão corporal é de 3 meses a 1 ano de detenção, podendo ser aumentada em um terço.

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Raquel pede ainda reparação por danos morais e materiais. Junto à denúncia, foi apresentada uma cota denúncia em que a procuradora alega que Roberto Góes 'não faz jus à suspensão condicional do processo e à transação penal, por responder a diversas ações penais junto ao STF e não preencher os requisitos legais'.

COM A PALAVRA, ROBERTO GÓES

A reportagem fez contato por email com o deputado Roberto Góes. O espaço está aberto para manifestação.

Roberto Góes. Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Respondendo a 11 ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsificação de documento público, o deputado federal Roberto Góes (PDT/AP) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República nessa quinta-feira, 22, por lesão corporal. Segundo investigações, o parlamentar desferiu um soco contra um homem que segurava a filha de cinco anos, no dia do segundo turno das eleições de 2014, na seção de votação de ambos, em Macapá. Em seguida, 'o agressor fugiu em um carro, mesmo tendo recebido voz de prisão de policiais'.

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As informações foram divulgadas no site da Procuradoria.

Segundo depoimentos de uma mesária, de dois policiais militares e de eleitores, houve uma discussão entre a vítima e um dos seguranças do deputado. O segurança teria dito 'o teu governador é ladrão', tendo recebido como resposta 'e o teu que foi preso na Papuda?'.

Em decorrência da situação 'o acusado aproximou-se de Manoel Ferreira da Silva e desferiu um golpe com o punho cerrado em sua boca', destacou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no texto da denúncia.

De acordo com a vítima, o tumulto começou após um dos funcionários do deputado ter gritado 'vão perder na urna e também vão perder na porrada', o que ocasionou um bate-boca entre os dois.

Roberto Góes, que não participava da discussão e estava a cerca de cinco metros da confusão, teria então se aproximado e dito 'deixa que eu resolvo isso', e, em seguida desferiu o golpe.

O laudo do exame de corpo de delito 'comprovou lesão de aproximadamente 1 cm na região da gengiva, decorrente da ação contundente'.

"A conduta ainda é especialmente valorada em razão de o acusado ter fugido para evitar prisão em flagrante", assinala a procuradora. "Da mesma forma, o fato de a vítima segurar uma criança ao tempo em que foi agredida, impossibilitando sua defesa, é penalmente relevante."

A pena por lesão corporal é de 3 meses a 1 ano de detenção, podendo ser aumentada em um terço.

Raquel pede ainda reparação por danos morais e materiais. Junto à denúncia, foi apresentada uma cota denúncia em que a procuradora alega que Roberto Góes 'não faz jus à suspensão condicional do processo e à transação penal, por responder a diversas ações penais junto ao STF e não preencher os requisitos legais'.

COM A PALAVRA, ROBERTO GÓES

A reportagem fez contato por email com o deputado Roberto Góes. O espaço está aberto para manifestação.

Roberto Góes. Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Respondendo a 11 ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsificação de documento público, o deputado federal Roberto Góes (PDT/AP) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República nessa quinta-feira, 22, por lesão corporal. Segundo investigações, o parlamentar desferiu um soco contra um homem que segurava a filha de cinco anos, no dia do segundo turno das eleições de 2014, na seção de votação de ambos, em Macapá. Em seguida, 'o agressor fugiu em um carro, mesmo tendo recebido voz de prisão de policiais'.

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Segundo depoimentos de uma mesária, de dois policiais militares e de eleitores, houve uma discussão entre a vítima e um dos seguranças do deputado. O segurança teria dito 'o teu governador é ladrão', tendo recebido como resposta 'e o teu que foi preso na Papuda?'.

Em decorrência da situação 'o acusado aproximou-se de Manoel Ferreira da Silva e desferiu um golpe com o punho cerrado em sua boca', destacou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no texto da denúncia.

De acordo com a vítima, o tumulto começou após um dos funcionários do deputado ter gritado 'vão perder na urna e também vão perder na porrada', o que ocasionou um bate-boca entre os dois.

Roberto Góes, que não participava da discussão e estava a cerca de cinco metros da confusão, teria então se aproximado e dito 'deixa que eu resolvo isso', e, em seguida desferiu o golpe.

O laudo do exame de corpo de delito 'comprovou lesão de aproximadamente 1 cm na região da gengiva, decorrente da ação contundente'.

"A conduta ainda é especialmente valorada em razão de o acusado ter fugido para evitar prisão em flagrante", assinala a procuradora. "Da mesma forma, o fato de a vítima segurar uma criança ao tempo em que foi agredida, impossibilitando sua defesa, é penalmente relevante."

A pena por lesão corporal é de 3 meses a 1 ano de detenção, podendo ser aumentada em um terço.

Raquel pede ainda reparação por danos morais e materiais. Junto à denúncia, foi apresentada uma cota denúncia em que a procuradora alega que Roberto Góes 'não faz jus à suspensão condicional do processo e à transação penal, por responder a diversas ações penais junto ao STF e não preencher os requisitos legais'.

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Roberto Góes. Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Respondendo a 11 ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsificação de documento público, o deputado federal Roberto Góes (PDT/AP) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República nessa quinta-feira, 22, por lesão corporal. Segundo investigações, o parlamentar desferiu um soco contra um homem que segurava a filha de cinco anos, no dia do segundo turno das eleições de 2014, na seção de votação de ambos, em Macapá. Em seguida, 'o agressor fugiu em um carro, mesmo tendo recebido voz de prisão de policiais'.

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As informações foram divulgadas no site da Procuradoria.

Segundo depoimentos de uma mesária, de dois policiais militares e de eleitores, houve uma discussão entre a vítima e um dos seguranças do deputado. O segurança teria dito 'o teu governador é ladrão', tendo recebido como resposta 'e o teu que foi preso na Papuda?'.

Em decorrência da situação 'o acusado aproximou-se de Manoel Ferreira da Silva e desferiu um golpe com o punho cerrado em sua boca', destacou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no texto da denúncia.

De acordo com a vítima, o tumulto começou após um dos funcionários do deputado ter gritado 'vão perder na urna e também vão perder na porrada', o que ocasionou um bate-boca entre os dois.

Roberto Góes, que não participava da discussão e estava a cerca de cinco metros da confusão, teria então se aproximado e dito 'deixa que eu resolvo isso', e, em seguida desferiu o golpe.

O laudo do exame de corpo de delito 'comprovou lesão de aproximadamente 1 cm na região da gengiva, decorrente da ação contundente'.

"A conduta ainda é especialmente valorada em razão de o acusado ter fugido para evitar prisão em flagrante", assinala a procuradora. "Da mesma forma, o fato de a vítima segurar uma criança ao tempo em que foi agredida, impossibilitando sua defesa, é penalmente relevante."

A pena por lesão corporal é de 3 meses a 1 ano de detenção, podendo ser aumentada em um terço.

Raquel pede ainda reparação por danos morais e materiais. Junto à denúncia, foi apresentada uma cota denúncia em que a procuradora alega que Roberto Góes 'não faz jus à suspensão condicional do processo e à transação penal, por responder a diversas ações penais junto ao STF e não preencher os requisitos legais'.

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Respondendo a 11 ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsificação de documento público, o deputado federal Roberto Góes (PDT/AP) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República nessa quinta-feira, 22, por lesão corporal. Segundo investigações, o parlamentar desferiu um soco contra um homem que segurava a filha de cinco anos, no dia do segundo turno das eleições de 2014, na seção de votação de ambos, em Macapá. Em seguida, 'o agressor fugiu em um carro, mesmo tendo recebido voz de prisão de policiais'.

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As informações foram divulgadas no site da Procuradoria.

Segundo depoimentos de uma mesária, de dois policiais militares e de eleitores, houve uma discussão entre a vítima e um dos seguranças do deputado. O segurança teria dito 'o teu governador é ladrão', tendo recebido como resposta 'e o teu que foi preso na Papuda?'.

Em decorrência da situação 'o acusado aproximou-se de Manoel Ferreira da Silva e desferiu um golpe com o punho cerrado em sua boca', destacou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no texto da denúncia.

De acordo com a vítima, o tumulto começou após um dos funcionários do deputado ter gritado 'vão perder na urna e também vão perder na porrada', o que ocasionou um bate-boca entre os dois.

Roberto Góes, que não participava da discussão e estava a cerca de cinco metros da confusão, teria então se aproximado e dito 'deixa que eu resolvo isso', e, em seguida desferiu o golpe.

O laudo do exame de corpo de delito 'comprovou lesão de aproximadamente 1 cm na região da gengiva, decorrente da ação contundente'.

"A conduta ainda é especialmente valorada em razão de o acusado ter fugido para evitar prisão em flagrante", assinala a procuradora. "Da mesma forma, o fato de a vítima segurar uma criança ao tempo em que foi agredida, impossibilitando sua defesa, é penalmente relevante."

A pena por lesão corporal é de 3 meses a 1 ano de detenção, podendo ser aumentada em um terço.

Raquel pede ainda reparação por danos morais e materiais. Junto à denúncia, foi apresentada uma cota denúncia em que a procuradora alega que Roberto Góes 'não faz jus à suspensão condicional do processo e à transação penal, por responder a diversas ações penais junto ao STF e não preencher os requisitos legais'.

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