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Procuradoria pede anulação do depoimento de desafeto de Moro


Em mais um capitulo do entrevero entre protagonistas do que restou da antiga Lava Jato, MPF alega que Tacla Duran 'subverteu propósito' de audiência ao dizer que foi alvo de extorsão e acusar ex-juiz e ex-procurador Deltan Dallagnol

Por Pepita Ortega
Advogado acusa Sérgio Moro de parcialidade e diz ter sido extorquido na Lava Jato. Foto: Reprodução

O entrevero envolvendo antigos desafetos da Lava Jato ganhou mais um capítulo. O Ministério Público Federal no Paraná, que abrigou a principal base da Operação, quer a nulidade da audiência em que o advogado Rodrigo Tacla Duran, alvo da Lava Jato, fez acusações contra o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol - hoje, respectivamente, senador e deputado. De outro lado, Tacla Duran pede que seja barrado o pedido de suspeição do juiz Eduardo Appio, atual titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e crítico dos métodos da antiga força-tarefa e de seu antecessor.

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O PEDIDO DO MPF

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Desde a revogação da prisão preventiva, por ordem de Eduardo Appio, do ex-operador financeiro da Odebrecht no esquema de corrupção e cartel montado na Petrobrás, a ação penal da qual Tacla Duran é réu virou palco de embate tenso.

No âmbito dessa nova fase da Lava Jato, acumulam-se: um pedido de suspeição de Eduardo Appio; a remessa das acusações de Tacla Duran contra Moro e Deltan ao Supremo; a inclusão do advogado no Programa de Proteção a Testemunhas da Polícia Federal; solicitação de Appio por um esquema especial de segurança em razão de 'ameaças pessoais' que diz ter recebido.

Agora, a Procuradoria do Paraná faz uma série de questionamentos com relação à oitiva de Tacla Duran pelo juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a começar pelo fato de ter pedido sigilo da gravação da audiência 'até porque estavam sendo trazidos fatos sobre parlamentares'.

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O MPF também alega suposta 'omissão', em razão de a ação contra Tacla Duran estar suspensa por ordem do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, ressalvadas 'medidas excepcionalmente urgentes, para evitar dano irreparável'.

Para a Procuradoria a intimação do desafeto de Moro para depor se deu 'em clara contradição' ao despacho de Lewandowski.

Segundo o órgão, a oitiva do advogado alvo da Lava Jato foi registrada como uma audiência para ajustar as medidas cautelares impostas após a revogação da prisão preventiva de Tacla Duran, por ordem de Eduardo Appio.

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No entanto, para a Procuradoria, a audiência serviu para o desafeto de Moro 'tecer críticas aos trabalhos realizados pela força-tarefa e magistrados que antecederam os trabalhos perante o juízo e elucubrar sobre supostas provas que estariam há anos em seu poder'.

O MPF argumenta que não havia urgência para transpor a suspensão. "Assim, como o réu subverteu o propósito da audiência, em descumprimento da decisão proferida pelo STF, transmudando a solenidade para ato não urgente, em observância ao julgado na Reclamação n. 43.007 devem ser tornados nulos os atos", defende o MPF.

De outro lado, o pivô da nova refrega, Tacla Duran pede que a ordem de suspensão dada por Lewandowski alcance também o pedido de suspeição de Eduardo Appio, feito por uma procuradora da República em Ponta Grossa, no interior do Paraná.

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Segundo Tacla Duran, que advoga em causa própria na ação penal, a solicitação se dá após o ex-juiz Sergio Moro requerer que Appio não despache mais em processos da extinta operação até a análise do pedido de suspeição formulado contra o magistrado.

" Insofismável, portanto, o caráter tumultuário e a manifesta intenção do senador, em burlar a  decisão proferida pela Suprema Corte, bem como a competência da mesma, razão pela qual se impõe a intervenção de Vossa Excelência, para fazer valer a autoridade do aresto da lavra do Ministro Ricardo Lewandowski", argumentou o advogado.

Advogado acusa Sérgio Moro de parcialidade e diz ter sido extorquido na Lava Jato. Foto: Reprodução

O entrevero envolvendo antigos desafetos da Lava Jato ganhou mais um capítulo. O Ministério Público Federal no Paraná, que abrigou a principal base da Operação, quer a nulidade da audiência em que o advogado Rodrigo Tacla Duran, alvo da Lava Jato, fez acusações contra o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol - hoje, respectivamente, senador e deputado. De outro lado, Tacla Duran pede que seja barrado o pedido de suspeição do juiz Eduardo Appio, atual titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e crítico dos métodos da antiga força-tarefa e de seu antecessor.

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O PEDIDO DO MPF

Desde a revogação da prisão preventiva, por ordem de Eduardo Appio, do ex-operador financeiro da Odebrecht no esquema de corrupção e cartel montado na Petrobrás, a ação penal da qual Tacla Duran é réu virou palco de embate tenso.

No âmbito dessa nova fase da Lava Jato, acumulam-se: um pedido de suspeição de Eduardo Appio; a remessa das acusações de Tacla Duran contra Moro e Deltan ao Supremo; a inclusão do advogado no Programa de Proteção a Testemunhas da Polícia Federal; solicitação de Appio por um esquema especial de segurança em razão de 'ameaças pessoais' que diz ter recebido.

Agora, a Procuradoria do Paraná faz uma série de questionamentos com relação à oitiva de Tacla Duran pelo juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a começar pelo fato de ter pedido sigilo da gravação da audiência 'até porque estavam sendo trazidos fatos sobre parlamentares'.

O MPF também alega suposta 'omissão', em razão de a ação contra Tacla Duran estar suspensa por ordem do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, ressalvadas 'medidas excepcionalmente urgentes, para evitar dano irreparável'.

Para a Procuradoria a intimação do desafeto de Moro para depor se deu 'em clara contradição' ao despacho de Lewandowski.

Segundo o órgão, a oitiva do advogado alvo da Lava Jato foi registrada como uma audiência para ajustar as medidas cautelares impostas após a revogação da prisão preventiva de Tacla Duran, por ordem de Eduardo Appio.

No entanto, para a Procuradoria, a audiência serviu para o desafeto de Moro 'tecer críticas aos trabalhos realizados pela força-tarefa e magistrados que antecederam os trabalhos perante o juízo e elucubrar sobre supostas provas que estariam há anos em seu poder'.

O MPF argumenta que não havia urgência para transpor a suspensão. "Assim, como o réu subverteu o propósito da audiência, em descumprimento da decisão proferida pelo STF, transmudando a solenidade para ato não urgente, em observância ao julgado na Reclamação n. 43.007 devem ser tornados nulos os atos", defende o MPF.

De outro lado, o pivô da nova refrega, Tacla Duran pede que a ordem de suspensão dada por Lewandowski alcance também o pedido de suspeição de Eduardo Appio, feito por uma procuradora da República em Ponta Grossa, no interior do Paraná.

Segundo Tacla Duran, que advoga em causa própria na ação penal, a solicitação se dá após o ex-juiz Sergio Moro requerer que Appio não despache mais em processos da extinta operação até a análise do pedido de suspeição formulado contra o magistrado.

" Insofismável, portanto, o caráter tumultuário e a manifesta intenção do senador, em burlar a  decisão proferida pela Suprema Corte, bem como a competência da mesma, razão pela qual se impõe a intervenção de Vossa Excelência, para fazer valer a autoridade do aresto da lavra do Ministro Ricardo Lewandowski", argumentou o advogado.

Advogado acusa Sérgio Moro de parcialidade e diz ter sido extorquido na Lava Jato. Foto: Reprodução

O entrevero envolvendo antigos desafetos da Lava Jato ganhou mais um capítulo. O Ministério Público Federal no Paraná, que abrigou a principal base da Operação, quer a nulidade da audiência em que o advogado Rodrigo Tacla Duran, alvo da Lava Jato, fez acusações contra o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol - hoje, respectivamente, senador e deputado. De outro lado, Tacla Duran pede que seja barrado o pedido de suspeição do juiz Eduardo Appio, atual titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e crítico dos métodos da antiga força-tarefa e de seu antecessor.

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Desde a revogação da prisão preventiva, por ordem de Eduardo Appio, do ex-operador financeiro da Odebrecht no esquema de corrupção e cartel montado na Petrobrás, a ação penal da qual Tacla Duran é réu virou palco de embate tenso.

No âmbito dessa nova fase da Lava Jato, acumulam-se: um pedido de suspeição de Eduardo Appio; a remessa das acusações de Tacla Duran contra Moro e Deltan ao Supremo; a inclusão do advogado no Programa de Proteção a Testemunhas da Polícia Federal; solicitação de Appio por um esquema especial de segurança em razão de 'ameaças pessoais' que diz ter recebido.

Agora, a Procuradoria do Paraná faz uma série de questionamentos com relação à oitiva de Tacla Duran pelo juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a começar pelo fato de ter pedido sigilo da gravação da audiência 'até porque estavam sendo trazidos fatos sobre parlamentares'.

O MPF também alega suposta 'omissão', em razão de a ação contra Tacla Duran estar suspensa por ordem do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, ressalvadas 'medidas excepcionalmente urgentes, para evitar dano irreparável'.

Para a Procuradoria a intimação do desafeto de Moro para depor se deu 'em clara contradição' ao despacho de Lewandowski.

Segundo o órgão, a oitiva do advogado alvo da Lava Jato foi registrada como uma audiência para ajustar as medidas cautelares impostas após a revogação da prisão preventiva de Tacla Duran, por ordem de Eduardo Appio.

No entanto, para a Procuradoria, a audiência serviu para o desafeto de Moro 'tecer críticas aos trabalhos realizados pela força-tarefa e magistrados que antecederam os trabalhos perante o juízo e elucubrar sobre supostas provas que estariam há anos em seu poder'.

O MPF argumenta que não havia urgência para transpor a suspensão. "Assim, como o réu subverteu o propósito da audiência, em descumprimento da decisão proferida pelo STF, transmudando a solenidade para ato não urgente, em observância ao julgado na Reclamação n. 43.007 devem ser tornados nulos os atos", defende o MPF.

De outro lado, o pivô da nova refrega, Tacla Duran pede que a ordem de suspensão dada por Lewandowski alcance também o pedido de suspeição de Eduardo Appio, feito por uma procuradora da República em Ponta Grossa, no interior do Paraná.

Segundo Tacla Duran, que advoga em causa própria na ação penal, a solicitação se dá após o ex-juiz Sergio Moro requerer que Appio não despache mais em processos da extinta operação até a análise do pedido de suspeição formulado contra o magistrado.

" Insofismável, portanto, o caráter tumultuário e a manifesta intenção do senador, em burlar a  decisão proferida pela Suprema Corte, bem como a competência da mesma, razão pela qual se impõe a intervenção de Vossa Excelência, para fazer valer a autoridade do aresto da lavra do Ministro Ricardo Lewandowski", argumentou o advogado.

Advogado acusa Sérgio Moro de parcialidade e diz ter sido extorquido na Lava Jato. Foto: Reprodução

O entrevero envolvendo antigos desafetos da Lava Jato ganhou mais um capítulo. O Ministério Público Federal no Paraná, que abrigou a principal base da Operação, quer a nulidade da audiência em que o advogado Rodrigo Tacla Duran, alvo da Lava Jato, fez acusações contra o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol - hoje, respectivamente, senador e deputado. De outro lado, Tacla Duran pede que seja barrado o pedido de suspeição do juiz Eduardo Appio, atual titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e crítico dos métodos da antiga força-tarefa e de seu antecessor.

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Desde a revogação da prisão preventiva, por ordem de Eduardo Appio, do ex-operador financeiro da Odebrecht no esquema de corrupção e cartel montado na Petrobrás, a ação penal da qual Tacla Duran é réu virou palco de embate tenso.

No âmbito dessa nova fase da Lava Jato, acumulam-se: um pedido de suspeição de Eduardo Appio; a remessa das acusações de Tacla Duran contra Moro e Deltan ao Supremo; a inclusão do advogado no Programa de Proteção a Testemunhas da Polícia Federal; solicitação de Appio por um esquema especial de segurança em razão de 'ameaças pessoais' que diz ter recebido.

Agora, a Procuradoria do Paraná faz uma série de questionamentos com relação à oitiva de Tacla Duran pelo juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a começar pelo fato de ter pedido sigilo da gravação da audiência 'até porque estavam sendo trazidos fatos sobre parlamentares'.

O MPF também alega suposta 'omissão', em razão de a ação contra Tacla Duran estar suspensa por ordem do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, ressalvadas 'medidas excepcionalmente urgentes, para evitar dano irreparável'.

Para a Procuradoria a intimação do desafeto de Moro para depor se deu 'em clara contradição' ao despacho de Lewandowski.

Segundo o órgão, a oitiva do advogado alvo da Lava Jato foi registrada como uma audiência para ajustar as medidas cautelares impostas após a revogação da prisão preventiva de Tacla Duran, por ordem de Eduardo Appio.

No entanto, para a Procuradoria, a audiência serviu para o desafeto de Moro 'tecer críticas aos trabalhos realizados pela força-tarefa e magistrados que antecederam os trabalhos perante o juízo e elucubrar sobre supostas provas que estariam há anos em seu poder'.

O MPF argumenta que não havia urgência para transpor a suspensão. "Assim, como o réu subverteu o propósito da audiência, em descumprimento da decisão proferida pelo STF, transmudando a solenidade para ato não urgente, em observância ao julgado na Reclamação n. 43.007 devem ser tornados nulos os atos", defende o MPF.

De outro lado, o pivô da nova refrega, Tacla Duran pede que a ordem de suspensão dada por Lewandowski alcance também o pedido de suspeição de Eduardo Appio, feito por uma procuradora da República em Ponta Grossa, no interior do Paraná.

Segundo Tacla Duran, que advoga em causa própria na ação penal, a solicitação se dá após o ex-juiz Sergio Moro requerer que Appio não despache mais em processos da extinta operação até a análise do pedido de suspeição formulado contra o magistrado.

" Insofismável, portanto, o caráter tumultuário e a manifesta intenção do senador, em burlar a  decisão proferida pela Suprema Corte, bem como a competência da mesma, razão pela qual se impõe a intervenção de Vossa Excelência, para fazer valer a autoridade do aresto da lavra do Ministro Ricardo Lewandowski", argumentou o advogado.

Advogado acusa Sérgio Moro de parcialidade e diz ter sido extorquido na Lava Jato. Foto: Reprodução

O entrevero envolvendo antigos desafetos da Lava Jato ganhou mais um capítulo. O Ministério Público Federal no Paraná, que abrigou a principal base da Operação, quer a nulidade da audiência em que o advogado Rodrigo Tacla Duran, alvo da Lava Jato, fez acusações contra o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol - hoje, respectivamente, senador e deputado. De outro lado, Tacla Duran pede que seja barrado o pedido de suspeição do juiz Eduardo Appio, atual titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e crítico dos métodos da antiga força-tarefa e de seu antecessor.

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Desde a revogação da prisão preventiva, por ordem de Eduardo Appio, do ex-operador financeiro da Odebrecht no esquema de corrupção e cartel montado na Petrobrás, a ação penal da qual Tacla Duran é réu virou palco de embate tenso.

No âmbito dessa nova fase da Lava Jato, acumulam-se: um pedido de suspeição de Eduardo Appio; a remessa das acusações de Tacla Duran contra Moro e Deltan ao Supremo; a inclusão do advogado no Programa de Proteção a Testemunhas da Polícia Federal; solicitação de Appio por um esquema especial de segurança em razão de 'ameaças pessoais' que diz ter recebido.

Agora, a Procuradoria do Paraná faz uma série de questionamentos com relação à oitiva de Tacla Duran pelo juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a começar pelo fato de ter pedido sigilo da gravação da audiência 'até porque estavam sendo trazidos fatos sobre parlamentares'.

O MPF também alega suposta 'omissão', em razão de a ação contra Tacla Duran estar suspensa por ordem do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, ressalvadas 'medidas excepcionalmente urgentes, para evitar dano irreparável'.

Para a Procuradoria a intimação do desafeto de Moro para depor se deu 'em clara contradição' ao despacho de Lewandowski.

Segundo o órgão, a oitiva do advogado alvo da Lava Jato foi registrada como uma audiência para ajustar as medidas cautelares impostas após a revogação da prisão preventiva de Tacla Duran, por ordem de Eduardo Appio.

No entanto, para a Procuradoria, a audiência serviu para o desafeto de Moro 'tecer críticas aos trabalhos realizados pela força-tarefa e magistrados que antecederam os trabalhos perante o juízo e elucubrar sobre supostas provas que estariam há anos em seu poder'.

O MPF argumenta que não havia urgência para transpor a suspensão. "Assim, como o réu subverteu o propósito da audiência, em descumprimento da decisão proferida pelo STF, transmudando a solenidade para ato não urgente, em observância ao julgado na Reclamação n. 43.007 devem ser tornados nulos os atos", defende o MPF.

De outro lado, o pivô da nova refrega, Tacla Duran pede que a ordem de suspensão dada por Lewandowski alcance também o pedido de suspeição de Eduardo Appio, feito por uma procuradora da República em Ponta Grossa, no interior do Paraná.

Segundo Tacla Duran, que advoga em causa própria na ação penal, a solicitação se dá após o ex-juiz Sergio Moro requerer que Appio não despache mais em processos da extinta operação até a análise do pedido de suspeição formulado contra o magistrado.

" Insofismável, portanto, o caráter tumultuário e a manifesta intenção do senador, em burlar a  decisão proferida pela Suprema Corte, bem como a competência da mesma, razão pela qual se impõe a intervenção de Vossa Excelência, para fazer valer a autoridade do aresto da lavra do Ministro Ricardo Lewandowski", argumentou o advogado.

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