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Procuradoria recupera vídeo apagado por Bolsonaro dois dias após 8 de janeiro


Relatório da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do Ministério Público Federal entregue ao STF resgata publicação do ex-presidente que teria compartilhado no Facebook em 10 de janeiro entrevista de um procurador de Mato Grosso do Sul questionando o resultado das eleições gerais de 2022

Por Pepita Ortega
Atualização:
O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL). Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A Procuradoria-Geral da República enviou nesta sexta, 15, ao Supremo Tribunal Federal relatório técnico que comprova a recuperação de vídeo postado e apagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no dia 10 de janeiro de 2023, dois dias após os atos golpistas que devastaram Brasília. O relatório, o vídeo e as informações sobre a postagem foram juntados aos autos do Inquérito que mira incitação da intentona golpista.

A preservação do material havia sido solicitada pela PGR em janeiro, mas a Meta, responsável pelo Facebook, sustentou que o conteúdo não está disponível porque a empresa não foi intimada ‘em tempo hábil‘.

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O subprocurador-geral Carlos Frederico Santos pediu que seja investigada a conduta do ex-presidente e da própria Meta. Para a PGR, a recuperação do vídeo viabiliza a continuidade da persecução penal contra Bolsonaro, assim como a apuração da responsabilidade da Meta quanto à não preservação do conteúdo.

O relatório foi produzido pela Secretária de Perícia, Pesquisa e Análise do MPF e analisa vestígios digitais da publicação feita pela conta do ex-presidente.

No dia 10 de janeiro, Bolsonaro teria compartilhado no Facebook trecho de entrevista concedida pelo procurador do Estado do Mato Grosso do Sul Felipe Marcelo Gimenez à Rádio Hora 92,3, com mensagens que questionavam o resultado e a validade das eleições gerais de 2022.O conteúdo foi apagado duas horas depois.

O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL). Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A Procuradoria-Geral da República enviou nesta sexta, 15, ao Supremo Tribunal Federal relatório técnico que comprova a recuperação de vídeo postado e apagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no dia 10 de janeiro de 2023, dois dias após os atos golpistas que devastaram Brasília. O relatório, o vídeo e as informações sobre a postagem foram juntados aos autos do Inquérito que mira incitação da intentona golpista.

A preservação do material havia sido solicitada pela PGR em janeiro, mas a Meta, responsável pelo Facebook, sustentou que o conteúdo não está disponível porque a empresa não foi intimada ‘em tempo hábil‘.

O subprocurador-geral Carlos Frederico Santos pediu que seja investigada a conduta do ex-presidente e da própria Meta. Para a PGR, a recuperação do vídeo viabiliza a continuidade da persecução penal contra Bolsonaro, assim como a apuração da responsabilidade da Meta quanto à não preservação do conteúdo.

O relatório foi produzido pela Secretária de Perícia, Pesquisa e Análise do MPF e analisa vestígios digitais da publicação feita pela conta do ex-presidente.

No dia 10 de janeiro, Bolsonaro teria compartilhado no Facebook trecho de entrevista concedida pelo procurador do Estado do Mato Grosso do Sul Felipe Marcelo Gimenez à Rádio Hora 92,3, com mensagens que questionavam o resultado e a validade das eleições gerais de 2022.O conteúdo foi apagado duas horas depois.

O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL). Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A Procuradoria-Geral da República enviou nesta sexta, 15, ao Supremo Tribunal Federal relatório técnico que comprova a recuperação de vídeo postado e apagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no dia 10 de janeiro de 2023, dois dias após os atos golpistas que devastaram Brasília. O relatório, o vídeo e as informações sobre a postagem foram juntados aos autos do Inquérito que mira incitação da intentona golpista.

A preservação do material havia sido solicitada pela PGR em janeiro, mas a Meta, responsável pelo Facebook, sustentou que o conteúdo não está disponível porque a empresa não foi intimada ‘em tempo hábil‘.

O subprocurador-geral Carlos Frederico Santos pediu que seja investigada a conduta do ex-presidente e da própria Meta. Para a PGR, a recuperação do vídeo viabiliza a continuidade da persecução penal contra Bolsonaro, assim como a apuração da responsabilidade da Meta quanto à não preservação do conteúdo.

O relatório foi produzido pela Secretária de Perícia, Pesquisa e Análise do MPF e analisa vestígios digitais da publicação feita pela conta do ex-presidente.

No dia 10 de janeiro, Bolsonaro teria compartilhado no Facebook trecho de entrevista concedida pelo procurador do Estado do Mato Grosso do Sul Felipe Marcelo Gimenez à Rádio Hora 92,3, com mensagens que questionavam o resultado e a validade das eleições gerais de 2022.O conteúdo foi apagado duas horas depois.

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