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Promotoria denuncia motorista por capotamento de ônibus que matou sertanejo Aleksandro e mais cinco


Para Ministério Público de São Paulo, Valdoir Eurípides da Silva dirigia em velocidade ‘incompatível’ quando pneu estourou e o ônibus da dupla Conrado e Aleksandro, capotou na região de Miracatu, Vale do Ribeira, em maio de 2022

Por Pepita Ortega e Fausto Macedo
Atualização:
Aleksandro, cantor sertanejo da dupla Conrado e Aleksandro; artista morreu após acidente na rodovida Régis Bittencourt no sábado, 7 de maio de 2022 Foto: YouTube/@Conrado & Aleksandro

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira, 18, o motorista do ônibus Valdoir Eurípides da Silva, da dupla sertaneja Conrado e Aleksandro, por seis homicídios culposos em acidente ocorrido em 7 de maio de 2022. Na ocasião, o ônibus da dupla capotou na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), próximo à cidade de Miracatu, no Vale do Ribeira, São Paulo. Um pneu estourou e Valdoir perdeu o controle do veículo. Aleksandro morreu.

A DENÚNCIA

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Segundo o promotor de Justiça Jonathan Vieira de Azevedo, que atua no município de Miracatu, o motorista ‘causou a morte’ das seis pessoas.

“Deixou de prezar para que todos os passageiros e ocupantes do veículo usassem o cinto de segurança, trafegou em velocidade incompatível com a via e superior à indicada como segura pela fabricante ao modelo dos pneus do ônibus, assim como, mesmo depois de passar por um buraco na pista e notar alteração nos pneus, não ter efetuado parada em segurança para verificar possíveis avarias”, descreve o promotor na acusação formal.

Na avaliação do Ministério Público, tais condutas, em conjunto, levaram à explosão do pneu dianteiro esquerdo do ônibus, com a consequente perda do controle do veículo e seu capotamento.

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“Tais circunstâncias, derivadas do comportamento imprudente do denunciado Valdoir Eurípedes da Silva, consideradas em conjunto, foram determinantes à explosão do pneumático dianteiro esquerdo e, consequentemente, da perda do controle veicular, ocasionando seu capotamento que resultou nas lesões traumáticas e dilacerantes que foram a causa eficiente da morte das vítimas”, destaca a denúncia.

O promotor Jonathan Vieira de Azevedo instou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a informar se Valdoir possuía registro ou autorização para trabalhar como motorista profissional de transporte de passageiros.

Além disso, em razão de ‘robustos indícios de imprudência no exercício de atividade profissional’, pediu a suspensão cautelar da habilitação do acusado.

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O promotor pede que o motorista seja condenado a pagar uma reparação mínima de danos morais aos ‘sucessores’ das vítimas. O valor citado na denúncia é de R$ 50 mil para cada uma delas.

COM A PALAVRA, A DEFESA

A reportagem do Estadão busca contato com a defesa do motorista Valdoir Eurípides da Silva. O espaço está aberto para manifestação (pepita.ortega@estadao.com).

Aleksandro, cantor sertanejo da dupla Conrado e Aleksandro; artista morreu após acidente na rodovida Régis Bittencourt no sábado, 7 de maio de 2022 Foto: YouTube/@Conrado & Aleksandro

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira, 18, o motorista do ônibus Valdoir Eurípides da Silva, da dupla sertaneja Conrado e Aleksandro, por seis homicídios culposos em acidente ocorrido em 7 de maio de 2022. Na ocasião, o ônibus da dupla capotou na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), próximo à cidade de Miracatu, no Vale do Ribeira, São Paulo. Um pneu estourou e Valdoir perdeu o controle do veículo. Aleksandro morreu.

A DENÚNCIA

Segundo o promotor de Justiça Jonathan Vieira de Azevedo, que atua no município de Miracatu, o motorista ‘causou a morte’ das seis pessoas.

“Deixou de prezar para que todos os passageiros e ocupantes do veículo usassem o cinto de segurança, trafegou em velocidade incompatível com a via e superior à indicada como segura pela fabricante ao modelo dos pneus do ônibus, assim como, mesmo depois de passar por um buraco na pista e notar alteração nos pneus, não ter efetuado parada em segurança para verificar possíveis avarias”, descreve o promotor na acusação formal.

Na avaliação do Ministério Público, tais condutas, em conjunto, levaram à explosão do pneu dianteiro esquerdo do ônibus, com a consequente perda do controle do veículo e seu capotamento.

“Tais circunstâncias, derivadas do comportamento imprudente do denunciado Valdoir Eurípedes da Silva, consideradas em conjunto, foram determinantes à explosão do pneumático dianteiro esquerdo e, consequentemente, da perda do controle veicular, ocasionando seu capotamento que resultou nas lesões traumáticas e dilacerantes que foram a causa eficiente da morte das vítimas”, destaca a denúncia.

O promotor Jonathan Vieira de Azevedo instou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a informar se Valdoir possuía registro ou autorização para trabalhar como motorista profissional de transporte de passageiros.

Além disso, em razão de ‘robustos indícios de imprudência no exercício de atividade profissional’, pediu a suspensão cautelar da habilitação do acusado.

O promotor pede que o motorista seja condenado a pagar uma reparação mínima de danos morais aos ‘sucessores’ das vítimas. O valor citado na denúncia é de R$ 50 mil para cada uma delas.

COM A PALAVRA, A DEFESA

A reportagem do Estadão busca contato com a defesa do motorista Valdoir Eurípides da Silva. O espaço está aberto para manifestação (pepita.ortega@estadao.com).

Aleksandro, cantor sertanejo da dupla Conrado e Aleksandro; artista morreu após acidente na rodovida Régis Bittencourt no sábado, 7 de maio de 2022 Foto: YouTube/@Conrado & Aleksandro

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira, 18, o motorista do ônibus Valdoir Eurípides da Silva, da dupla sertaneja Conrado e Aleksandro, por seis homicídios culposos em acidente ocorrido em 7 de maio de 2022. Na ocasião, o ônibus da dupla capotou na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), próximo à cidade de Miracatu, no Vale do Ribeira, São Paulo. Um pneu estourou e Valdoir perdeu o controle do veículo. Aleksandro morreu.

A DENÚNCIA

Segundo o promotor de Justiça Jonathan Vieira de Azevedo, que atua no município de Miracatu, o motorista ‘causou a morte’ das seis pessoas.

“Deixou de prezar para que todos os passageiros e ocupantes do veículo usassem o cinto de segurança, trafegou em velocidade incompatível com a via e superior à indicada como segura pela fabricante ao modelo dos pneus do ônibus, assim como, mesmo depois de passar por um buraco na pista e notar alteração nos pneus, não ter efetuado parada em segurança para verificar possíveis avarias”, descreve o promotor na acusação formal.

Na avaliação do Ministério Público, tais condutas, em conjunto, levaram à explosão do pneu dianteiro esquerdo do ônibus, com a consequente perda do controle do veículo e seu capotamento.

“Tais circunstâncias, derivadas do comportamento imprudente do denunciado Valdoir Eurípedes da Silva, consideradas em conjunto, foram determinantes à explosão do pneumático dianteiro esquerdo e, consequentemente, da perda do controle veicular, ocasionando seu capotamento que resultou nas lesões traumáticas e dilacerantes que foram a causa eficiente da morte das vítimas”, destaca a denúncia.

O promotor Jonathan Vieira de Azevedo instou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a informar se Valdoir possuía registro ou autorização para trabalhar como motorista profissional de transporte de passageiros.

Além disso, em razão de ‘robustos indícios de imprudência no exercício de atividade profissional’, pediu a suspensão cautelar da habilitação do acusado.

O promotor pede que o motorista seja condenado a pagar uma reparação mínima de danos morais aos ‘sucessores’ das vítimas. O valor citado na denúncia é de R$ 50 mil para cada uma delas.

COM A PALAVRA, A DEFESA

A reportagem do Estadão busca contato com a defesa do motorista Valdoir Eurípides da Silva. O espaço está aberto para manifestação (pepita.ortega@estadao.com).

Aleksandro, cantor sertanejo da dupla Conrado e Aleksandro; artista morreu após acidente na rodovida Régis Bittencourt no sábado, 7 de maio de 2022 Foto: YouTube/@Conrado & Aleksandro

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira, 18, o motorista do ônibus Valdoir Eurípides da Silva, da dupla sertaneja Conrado e Aleksandro, por seis homicídios culposos em acidente ocorrido em 7 de maio de 2022. Na ocasião, o ônibus da dupla capotou na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), próximo à cidade de Miracatu, no Vale do Ribeira, São Paulo. Um pneu estourou e Valdoir perdeu o controle do veículo. Aleksandro morreu.

A DENÚNCIA

Segundo o promotor de Justiça Jonathan Vieira de Azevedo, que atua no município de Miracatu, o motorista ‘causou a morte’ das seis pessoas.

“Deixou de prezar para que todos os passageiros e ocupantes do veículo usassem o cinto de segurança, trafegou em velocidade incompatível com a via e superior à indicada como segura pela fabricante ao modelo dos pneus do ônibus, assim como, mesmo depois de passar por um buraco na pista e notar alteração nos pneus, não ter efetuado parada em segurança para verificar possíveis avarias”, descreve o promotor na acusação formal.

Na avaliação do Ministério Público, tais condutas, em conjunto, levaram à explosão do pneu dianteiro esquerdo do ônibus, com a consequente perda do controle do veículo e seu capotamento.

“Tais circunstâncias, derivadas do comportamento imprudente do denunciado Valdoir Eurípedes da Silva, consideradas em conjunto, foram determinantes à explosão do pneumático dianteiro esquerdo e, consequentemente, da perda do controle veicular, ocasionando seu capotamento que resultou nas lesões traumáticas e dilacerantes que foram a causa eficiente da morte das vítimas”, destaca a denúncia.

O promotor Jonathan Vieira de Azevedo instou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a informar se Valdoir possuía registro ou autorização para trabalhar como motorista profissional de transporte de passageiros.

Além disso, em razão de ‘robustos indícios de imprudência no exercício de atividade profissional’, pediu a suspensão cautelar da habilitação do acusado.

O promotor pede que o motorista seja condenado a pagar uma reparação mínima de danos morais aos ‘sucessores’ das vítimas. O valor citado na denúncia é de R$ 50 mil para cada uma delas.

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