Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Promotoria diz que gerente que vazou receita de cloroquina de David Uip cometeu crime de violação do segredo profissional


De acordo com os investigadores, o homem teria fotografado a imagem na tela do computador do estabelecimento e compartilhado em um grupo de WhatsApp

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo

A investigação sobre o vazamento da receita médica do infectologista David Uip, ex-coordenador do Centro de Contigência para o novo coronavírus no Estado de São Paulo, ganhou novo capítulo no Ministério Público de São Paulo. O promotor Roberto Bacal, que assumiu o caso, afirmou nesta terça, 9, que houve crime de violação do segredo profissional.

O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência da pandemia em São Paulo. Foto: Governo de São Paulo / Divulgação
continua após a publicidade

O inquérito para apurar o vazamento foi aberto em abril. Na ocasião, passaram a circular, nas redes sociais, imagens da receita médica na qual o infectologista, que estava com Covid-19, prescreveu cloroquina a si próprio.

O caso ganhou repercussão após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sugerir que Uip escondia o uso do medicamento por 'questões políticas', já que 'pertence à equipe do governador de São Paulo'. Enquanto o governo federal aposta suas fichas no cloroquina, que não teve eficácia comprovada pela comunidade científica, João Doria (PSDB) e outros governadores veem com ressalva a prescrição do uso da droga para pacientes infectados pelo novo coronavírus.

A investigação, que corre em segredo de justiça, apontou que o gerente da farmácia que vendeu o medicamento teria vazado a imagem da receita em grupo WhatsApp. O Ministério Público paulista já havia sinalizado o indício do crime de violação do segredo profissional, uma vez que o conteúdo de qualquer receita médica é protegido, e neste caso, tratava-se de médico com função pública.

continua após a publicidade

Uip chegou a admitir que a receita atribuída a ele é verdadeira, mas não confirmou se fez uso ou não do medicamento. Médicos ouvidos pelo Estadão afirmaram que ele agiu de acordo com a ética profissional ao escolher não divulgar a informação.

Após o vazamento, Uip passou a receber uma série de ameaças, inclusive a seus familiares, segundo o criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado do médico. "É correto o entendimento do MP, pois inegavelmente houve crime, assim, insistimos que o Ministério Público ofereça Denúncia. A situação foi muito grave, pois, após o vazamento, meu cliente passou a sofrer diversas ameaças, inclusive a seus familiares, resultando em enorme prejuízo material, profissional e moral", afirmou D'Urso.

A investigação sobre o vazamento da receita médica do infectologista David Uip, ex-coordenador do Centro de Contigência para o novo coronavírus no Estado de São Paulo, ganhou novo capítulo no Ministério Público de São Paulo. O promotor Roberto Bacal, que assumiu o caso, afirmou nesta terça, 9, que houve crime de violação do segredo profissional.

O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência da pandemia em São Paulo. Foto: Governo de São Paulo / Divulgação

O inquérito para apurar o vazamento foi aberto em abril. Na ocasião, passaram a circular, nas redes sociais, imagens da receita médica na qual o infectologista, que estava com Covid-19, prescreveu cloroquina a si próprio.

O caso ganhou repercussão após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sugerir que Uip escondia o uso do medicamento por 'questões políticas', já que 'pertence à equipe do governador de São Paulo'. Enquanto o governo federal aposta suas fichas no cloroquina, que não teve eficácia comprovada pela comunidade científica, João Doria (PSDB) e outros governadores veem com ressalva a prescrição do uso da droga para pacientes infectados pelo novo coronavírus.

A investigação, que corre em segredo de justiça, apontou que o gerente da farmácia que vendeu o medicamento teria vazado a imagem da receita em grupo WhatsApp. O Ministério Público paulista já havia sinalizado o indício do crime de violação do segredo profissional, uma vez que o conteúdo de qualquer receita médica é protegido, e neste caso, tratava-se de médico com função pública.

Uip chegou a admitir que a receita atribuída a ele é verdadeira, mas não confirmou se fez uso ou não do medicamento. Médicos ouvidos pelo Estadão afirmaram que ele agiu de acordo com a ética profissional ao escolher não divulgar a informação.

Após o vazamento, Uip passou a receber uma série de ameaças, inclusive a seus familiares, segundo o criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado do médico. "É correto o entendimento do MP, pois inegavelmente houve crime, assim, insistimos que o Ministério Público ofereça Denúncia. A situação foi muito grave, pois, após o vazamento, meu cliente passou a sofrer diversas ameaças, inclusive a seus familiares, resultando em enorme prejuízo material, profissional e moral", afirmou D'Urso.

A investigação sobre o vazamento da receita médica do infectologista David Uip, ex-coordenador do Centro de Contigência para o novo coronavírus no Estado de São Paulo, ganhou novo capítulo no Ministério Público de São Paulo. O promotor Roberto Bacal, que assumiu o caso, afirmou nesta terça, 9, que houve crime de violação do segredo profissional.

O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência da pandemia em São Paulo. Foto: Governo de São Paulo / Divulgação

O inquérito para apurar o vazamento foi aberto em abril. Na ocasião, passaram a circular, nas redes sociais, imagens da receita médica na qual o infectologista, que estava com Covid-19, prescreveu cloroquina a si próprio.

O caso ganhou repercussão após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sugerir que Uip escondia o uso do medicamento por 'questões políticas', já que 'pertence à equipe do governador de São Paulo'. Enquanto o governo federal aposta suas fichas no cloroquina, que não teve eficácia comprovada pela comunidade científica, João Doria (PSDB) e outros governadores veem com ressalva a prescrição do uso da droga para pacientes infectados pelo novo coronavírus.

A investigação, que corre em segredo de justiça, apontou que o gerente da farmácia que vendeu o medicamento teria vazado a imagem da receita em grupo WhatsApp. O Ministério Público paulista já havia sinalizado o indício do crime de violação do segredo profissional, uma vez que o conteúdo de qualquer receita médica é protegido, e neste caso, tratava-se de médico com função pública.

Uip chegou a admitir que a receita atribuída a ele é verdadeira, mas não confirmou se fez uso ou não do medicamento. Médicos ouvidos pelo Estadão afirmaram que ele agiu de acordo com a ética profissional ao escolher não divulgar a informação.

Após o vazamento, Uip passou a receber uma série de ameaças, inclusive a seus familiares, segundo o criminalista Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado do médico. "É correto o entendimento do MP, pois inegavelmente houve crime, assim, insistimos que o Ministério Público ofereça Denúncia. A situação foi muito grave, pois, após o vazamento, meu cliente passou a sofrer diversas ameaças, inclusive a seus familiares, resultando em enorme prejuízo material, profissional e moral", afirmou D'Urso.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.