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‘Que merda de diferença faz?’; Corregedoria do TRT em Goiânia investiga fala de juíza à advogada


Cleuza Gonçalves Lopes, magistrada da 18.ª Vara do Trabalho em Goiânia, ficou irritada durante audiência virtual realizada no dia 20 de agosto quando uma advogada alertou sobre erro na ata; ‘A ata é minha, eu escrevo o que eu quiser nela’; Estadão pediu manifestação da juíza

Por Pepita Ortega
Atualização:
A juíza Cleuza Gonçalves Lopes Foto: Reprodução/redes sociais

A Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região (TRT-18), em Goiás, abriu uma apuração disciplinar sobre a juíza Cleuza Gonçalves Lopes por sua conduta durante uma audiência virtual realizada no dia 20 de agosto. Na ocasião, a magistrada se irritou quando uma advogada alertou sobre um erro na ata. “A ata é minha, eu escrevo o que eu quiser nela”, respondeu Cleuza, juíza da 18.ª Vara do Trabalho de Goiânia.

“Que merda de diferença faz?”, seguiu a magistrada.

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O Estadão pediu manifestação da juíza Cleuza Gonçalves Lopes, por meio do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região. O espaço está aberto para manifestações.

Cleuza afirmou ainda que “odeia fazer audiência virtual”. “Todo mundo se acha no direito. Todo mundo acha que é juiz nas audiências virtuais”, queixou-se.

Inicialmente, o caso seria apurado pela Corregedoria Nacional de Justiça. Mas o ministro Mauro Luiz Campbell, corregedor nacional de Justiça, arquivou provisoriamente o procedimento denominado ‘pedido de providências’ após ser comunicado que a Corregedoria do TRT-18 já estava conduzindo uma apuração.

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“Os fatos estão sendo objeto de apuração pela Corregedoria do Tribunal do Trabalho da 18ª Região. Nenhuma providência compete, pois, a esta Corregedoria Nacional de Justiça, por ora”, anotou o corregedor Campbell.

A Corregedoria do TRT-18 terá de informar ao Conselho Nacional de Justiça o andamento do caso.

COM A PALAVRA, A JUÍZA CLEUZA GONÇALVES LOPES

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O Estadão pediu manifestação da juíza Cleuza Gonçalves Lopes, por meio do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com; fausto.macedo@estadao.com)

COM A PALAVRA, O TRT-18

Quando o vídeo da audiência foi divulgado, em agosto, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região afirmou:

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Informamos que publicações na mídia sobre uma audiência virtual realizada pelo juízo da 18ª Vara do Trabalho de Goiânia estão relacionadas a um processo que está em segredo de justiça. Portanto, a divulgação, neste momento, de qualquer informação relativa ao processo ou aos atos processuais nele praticados constitui violação legal.

Vale ressaltar que as instâncias administrativas (Corregedoria Regional e a Ouvidoria do TRT-18) e judicial desta Corte estão à disposição para eventual recurso ou reclamação das partes. Esclarece também que não existem processos abertos contra a magistrada que presidiu a audiência.

O Tribunal ressalta, ainda, que preza sempre pelo respeito mútuo, urbanidade e cooperação com todos os órgãos que compõem o sistema de justiça. Nesse sentido, a Justiça do Trabalho goiana reafirma a sua crença nas relações harmoniosas e respeitosas que tem cultivado com a advocacia ao longo de seus quase 34 anos de existência.

A juíza Cleuza Gonçalves Lopes Foto: Reprodução/redes sociais

A Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região (TRT-18), em Goiás, abriu uma apuração disciplinar sobre a juíza Cleuza Gonçalves Lopes por sua conduta durante uma audiência virtual realizada no dia 20 de agosto. Na ocasião, a magistrada se irritou quando uma advogada alertou sobre um erro na ata. “A ata é minha, eu escrevo o que eu quiser nela”, respondeu Cleuza, juíza da 18.ª Vara do Trabalho de Goiânia.

“Que merda de diferença faz?”, seguiu a magistrada.

O Estadão pediu manifestação da juíza Cleuza Gonçalves Lopes, por meio do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região. O espaço está aberto para manifestações.

Cleuza afirmou ainda que “odeia fazer audiência virtual”. “Todo mundo se acha no direito. Todo mundo acha que é juiz nas audiências virtuais”, queixou-se.

Inicialmente, o caso seria apurado pela Corregedoria Nacional de Justiça. Mas o ministro Mauro Luiz Campbell, corregedor nacional de Justiça, arquivou provisoriamente o procedimento denominado ‘pedido de providências’ após ser comunicado que a Corregedoria do TRT-18 já estava conduzindo uma apuração.

“Os fatos estão sendo objeto de apuração pela Corregedoria do Tribunal do Trabalho da 18ª Região. Nenhuma providência compete, pois, a esta Corregedoria Nacional de Justiça, por ora”, anotou o corregedor Campbell.

A Corregedoria do TRT-18 terá de informar ao Conselho Nacional de Justiça o andamento do caso.

COM A PALAVRA, A JUÍZA CLEUZA GONÇALVES LOPES

O Estadão pediu manifestação da juíza Cleuza Gonçalves Lopes, por meio do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com; fausto.macedo@estadao.com)

COM A PALAVRA, O TRT-18

Quando o vídeo da audiência foi divulgado, em agosto, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região afirmou:

Informamos que publicações na mídia sobre uma audiência virtual realizada pelo juízo da 18ª Vara do Trabalho de Goiânia estão relacionadas a um processo que está em segredo de justiça. Portanto, a divulgação, neste momento, de qualquer informação relativa ao processo ou aos atos processuais nele praticados constitui violação legal.

Vale ressaltar que as instâncias administrativas (Corregedoria Regional e a Ouvidoria do TRT-18) e judicial desta Corte estão à disposição para eventual recurso ou reclamação das partes. Esclarece também que não existem processos abertos contra a magistrada que presidiu a audiência.

O Tribunal ressalta, ainda, que preza sempre pelo respeito mútuo, urbanidade e cooperação com todos os órgãos que compõem o sistema de justiça. Nesse sentido, a Justiça do Trabalho goiana reafirma a sua crença nas relações harmoniosas e respeitosas que tem cultivado com a advocacia ao longo de seus quase 34 anos de existência.

A juíza Cleuza Gonçalves Lopes Foto: Reprodução/redes sociais

A Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região (TRT-18), em Goiás, abriu uma apuração disciplinar sobre a juíza Cleuza Gonçalves Lopes por sua conduta durante uma audiência virtual realizada no dia 20 de agosto. Na ocasião, a magistrada se irritou quando uma advogada alertou sobre um erro na ata. “A ata é minha, eu escrevo o que eu quiser nela”, respondeu Cleuza, juíza da 18.ª Vara do Trabalho de Goiânia.

“Que merda de diferença faz?”, seguiu a magistrada.

O Estadão pediu manifestação da juíza Cleuza Gonçalves Lopes, por meio do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região. O espaço está aberto para manifestações.

Cleuza afirmou ainda que “odeia fazer audiência virtual”. “Todo mundo se acha no direito. Todo mundo acha que é juiz nas audiências virtuais”, queixou-se.

Inicialmente, o caso seria apurado pela Corregedoria Nacional de Justiça. Mas o ministro Mauro Luiz Campbell, corregedor nacional de Justiça, arquivou provisoriamente o procedimento denominado ‘pedido de providências’ após ser comunicado que a Corregedoria do TRT-18 já estava conduzindo uma apuração.

“Os fatos estão sendo objeto de apuração pela Corregedoria do Tribunal do Trabalho da 18ª Região. Nenhuma providência compete, pois, a esta Corregedoria Nacional de Justiça, por ora”, anotou o corregedor Campbell.

A Corregedoria do TRT-18 terá de informar ao Conselho Nacional de Justiça o andamento do caso.

COM A PALAVRA, A JUÍZA CLEUZA GONÇALVES LOPES

O Estadão pediu manifestação da juíza Cleuza Gonçalves Lopes, por meio do Tribunal Regional do Trabalho da 18.ª Região. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com; fausto.macedo@estadao.com)

COM A PALAVRA, O TRT-18

Quando o vídeo da audiência foi divulgado, em agosto, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região afirmou:

Informamos que publicações na mídia sobre uma audiência virtual realizada pelo juízo da 18ª Vara do Trabalho de Goiânia estão relacionadas a um processo que está em segredo de justiça. Portanto, a divulgação, neste momento, de qualquer informação relativa ao processo ou aos atos processuais nele praticados constitui violação legal.

Vale ressaltar que as instâncias administrativas (Corregedoria Regional e a Ouvidoria do TRT-18) e judicial desta Corte estão à disposição para eventual recurso ou reclamação das partes. Esclarece também que não existem processos abertos contra a magistrada que presidiu a audiência.

O Tribunal ressalta, ainda, que preza sempre pelo respeito mútuo, urbanidade e cooperação com todos os órgãos que compõem o sistema de justiça. Nesse sentido, a Justiça do Trabalho goiana reafirma a sua crença nas relações harmoniosas e respeitosas que tem cultivado com a advocacia ao longo de seus quase 34 anos de existência.

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