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Opinião|Que ressaca!


Para concretizarmos nosso desejo de sermos uma potência olímpica, precisamos entender que o trabalho não depende só do Ministério do Esporte, ou só do COB, ou só do CBC, ou só dos patrocinadores ou só dos atletas. Precisamos entender que os recursos aumentaram, mas que ainda falta pensar em uma distribuição que torne os resultados mais efetivos

Por Magic Paula

Acordei na segunda, dia 12 de agosto, e vi que não tinha nenhuma modalidade para acompanhar e não tinha mais Brasil para torcer, mas valeu: foram dias em que acompanhamos o que há de melhor pelo mundo quando falamos de esporte olímpico.

A cada quatro anos, voltamos a ser o Brasil Olímpico, com as emoções à flor da pele. Passamos a ser exímios conhecedores das modalidades, ficamos ansiosos por medalhas - de preferência as de ouro - e choramos acompanhando a alegria e a tristeza dos atletas.

Para a torcida brasileira, Paris 2024 teve um destaque a mais: esta foi a Olimpíada das mulheres! Elas arrebentaram e mostraram a força e garra da mulher brasileira, representando mais da metade da delegação e conquistando 12 das nossas 20 medalhas, incluindo as três de ouro. Foi lindo ver a entrega e a raça nas quadras, nos campos, tatames, ginásios...

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Porém, sempre que acaba uma competição deste porte, além de sentir saudade das disputas, eu me pergunto: Será que a performance do Brasil foi boa? Poderíamos ter conquistado mais medalhas? O que aconteceu com as modalidades que decepcionaram? Faltou apoio? O que faltou para a gente continuar melhorando e subindo no quadro de medalhas, já que nestes Jogos ficamos abaixo do que foi conquistado em Tóquio?

Somos um país onde o esporte sempre se desenvolveu nos clubes, desde minha época de jogadora. Hoje, os clubes estão bem amparados pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que vem suprindo diversas necessidades com alta competência, capacitando e cobrando gestão para fortalecer a base da pirâmide.

Além de viabilizar recursos para remuneração de profissionais, aquisições de materiais, equipamentos e passagens aéreas, o CBC viabiliza um circuito muito consistente de competições de base, os Campeonatos Brasileiros Interclubes juntamente com as Confederações. O período de formação de base é aquele em que os jovens talentos precisam se desenvolver não só com treinamentos, mas também iniciando suas participações em competições. E isto o CBC faz de forma brilhante e com acompanhamento rígido, pois são recursos públicos aplicados na política de formação.

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No entanto, para concretizarmos nosso desejo de sermos uma potência olímpica, precisamos entender que o trabalho não depende só do Ministério do Esporte, ou só do COB, ou só do CBC, ou só dos patrocinadores ou só dos atletas. Precisamos entender que os recursos aumentaram, mas que ainda falta pensar em uma distribuição que torne os resultados mais efetivos. E que para isso todos nós, integrantes do esporte brasileiro, teremos que trabalhar juntos e juntas.

Precisamos primeiramente redefinir qual é o papel de cada entidade dentro do nosso sistema esportivo atual, que, para mim, está defasado e não funciona. Na ponta do sistema atual, temos as federações, sendo poucas as que conseguem desenvolver um trabalho em seus estados. Temos o topo da pirâmide fazendo sua função quando falamos de alto rendimento, temos os clubes amparados para trabalhar com os atletas que já se destacam e temos ainda os projetos sociais tentando oferecer a integração entre esporte e escola, onde nossas crianças estão.

Com uma iniciação esportiva lúdica, experimental e não competitiva, esporte e educação poderiam finalmente jogar juntos, despertando o interesse pela atividade física na infância e, posteriormente, encaminhando os talentos esportivos detectados para aperfeiçoamento e formação especializada.

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Entendo que hoje essa base da pirâmide se enfraqueceu: a sociedade muitas vezes considera que a criança ou jovem que gosta de esporte não estão interessados na educação formal e que a atividade física não faz parte do contexto. Isso está totalmente errado! Como é importante a vivência, o experimentar de todas as possibilidades e o fazer a nova geração se movimentar.

E não conseguiremos fazer isso sem a valorização profissional de nossos educadores físicos, que hoje muitas vezes precisam buscar alternativas para complementar sua renda, abdicando de sua capacitação e reciclagem.

Não será um trabalho de curto prazo, que seja viável para um único governo. Mas cabe ao Ministério do Esporte concluir o trabalho de regulamentação da nova Lei Geral do Esporte para que possamos ter um verdadeiro Sistema Nacional do Esporte apto a desenvolver tanto a democratização do acesso ao esporte quanto a criação de novos medalhistas.

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Vamos em frente!

Acordei na segunda, dia 12 de agosto, e vi que não tinha nenhuma modalidade para acompanhar e não tinha mais Brasil para torcer, mas valeu: foram dias em que acompanhamos o que há de melhor pelo mundo quando falamos de esporte olímpico.

A cada quatro anos, voltamos a ser o Brasil Olímpico, com as emoções à flor da pele. Passamos a ser exímios conhecedores das modalidades, ficamos ansiosos por medalhas - de preferência as de ouro - e choramos acompanhando a alegria e a tristeza dos atletas.

Para a torcida brasileira, Paris 2024 teve um destaque a mais: esta foi a Olimpíada das mulheres! Elas arrebentaram e mostraram a força e garra da mulher brasileira, representando mais da metade da delegação e conquistando 12 das nossas 20 medalhas, incluindo as três de ouro. Foi lindo ver a entrega e a raça nas quadras, nos campos, tatames, ginásios...

Porém, sempre que acaba uma competição deste porte, além de sentir saudade das disputas, eu me pergunto: Será que a performance do Brasil foi boa? Poderíamos ter conquistado mais medalhas? O que aconteceu com as modalidades que decepcionaram? Faltou apoio? O que faltou para a gente continuar melhorando e subindo no quadro de medalhas, já que nestes Jogos ficamos abaixo do que foi conquistado em Tóquio?

Somos um país onde o esporte sempre se desenvolveu nos clubes, desde minha época de jogadora. Hoje, os clubes estão bem amparados pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que vem suprindo diversas necessidades com alta competência, capacitando e cobrando gestão para fortalecer a base da pirâmide.

Além de viabilizar recursos para remuneração de profissionais, aquisições de materiais, equipamentos e passagens aéreas, o CBC viabiliza um circuito muito consistente de competições de base, os Campeonatos Brasileiros Interclubes juntamente com as Confederações. O período de formação de base é aquele em que os jovens talentos precisam se desenvolver não só com treinamentos, mas também iniciando suas participações em competições. E isto o CBC faz de forma brilhante e com acompanhamento rígido, pois são recursos públicos aplicados na política de formação.

No entanto, para concretizarmos nosso desejo de sermos uma potência olímpica, precisamos entender que o trabalho não depende só do Ministério do Esporte, ou só do COB, ou só do CBC, ou só dos patrocinadores ou só dos atletas. Precisamos entender que os recursos aumentaram, mas que ainda falta pensar em uma distribuição que torne os resultados mais efetivos. E que para isso todos nós, integrantes do esporte brasileiro, teremos que trabalhar juntos e juntas.

Precisamos primeiramente redefinir qual é o papel de cada entidade dentro do nosso sistema esportivo atual, que, para mim, está defasado e não funciona. Na ponta do sistema atual, temos as federações, sendo poucas as que conseguem desenvolver um trabalho em seus estados. Temos o topo da pirâmide fazendo sua função quando falamos de alto rendimento, temos os clubes amparados para trabalhar com os atletas que já se destacam e temos ainda os projetos sociais tentando oferecer a integração entre esporte e escola, onde nossas crianças estão.

Com uma iniciação esportiva lúdica, experimental e não competitiva, esporte e educação poderiam finalmente jogar juntos, despertando o interesse pela atividade física na infância e, posteriormente, encaminhando os talentos esportivos detectados para aperfeiçoamento e formação especializada.

Entendo que hoje essa base da pirâmide se enfraqueceu: a sociedade muitas vezes considera que a criança ou jovem que gosta de esporte não estão interessados na educação formal e que a atividade física não faz parte do contexto. Isso está totalmente errado! Como é importante a vivência, o experimentar de todas as possibilidades e o fazer a nova geração se movimentar.

E não conseguiremos fazer isso sem a valorização profissional de nossos educadores físicos, que hoje muitas vezes precisam buscar alternativas para complementar sua renda, abdicando de sua capacitação e reciclagem.

Não será um trabalho de curto prazo, que seja viável para um único governo. Mas cabe ao Ministério do Esporte concluir o trabalho de regulamentação da nova Lei Geral do Esporte para que possamos ter um verdadeiro Sistema Nacional do Esporte apto a desenvolver tanto a democratização do acesso ao esporte quanto a criação de novos medalhistas.

Vamos em frente!

Acordei na segunda, dia 12 de agosto, e vi que não tinha nenhuma modalidade para acompanhar e não tinha mais Brasil para torcer, mas valeu: foram dias em que acompanhamos o que há de melhor pelo mundo quando falamos de esporte olímpico.

A cada quatro anos, voltamos a ser o Brasil Olímpico, com as emoções à flor da pele. Passamos a ser exímios conhecedores das modalidades, ficamos ansiosos por medalhas - de preferência as de ouro - e choramos acompanhando a alegria e a tristeza dos atletas.

Para a torcida brasileira, Paris 2024 teve um destaque a mais: esta foi a Olimpíada das mulheres! Elas arrebentaram e mostraram a força e garra da mulher brasileira, representando mais da metade da delegação e conquistando 12 das nossas 20 medalhas, incluindo as três de ouro. Foi lindo ver a entrega e a raça nas quadras, nos campos, tatames, ginásios...

Porém, sempre que acaba uma competição deste porte, além de sentir saudade das disputas, eu me pergunto: Será que a performance do Brasil foi boa? Poderíamos ter conquistado mais medalhas? O que aconteceu com as modalidades que decepcionaram? Faltou apoio? O que faltou para a gente continuar melhorando e subindo no quadro de medalhas, já que nestes Jogos ficamos abaixo do que foi conquistado em Tóquio?

Somos um país onde o esporte sempre se desenvolveu nos clubes, desde minha época de jogadora. Hoje, os clubes estão bem amparados pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que vem suprindo diversas necessidades com alta competência, capacitando e cobrando gestão para fortalecer a base da pirâmide.

Além de viabilizar recursos para remuneração de profissionais, aquisições de materiais, equipamentos e passagens aéreas, o CBC viabiliza um circuito muito consistente de competições de base, os Campeonatos Brasileiros Interclubes juntamente com as Confederações. O período de formação de base é aquele em que os jovens talentos precisam se desenvolver não só com treinamentos, mas também iniciando suas participações em competições. E isto o CBC faz de forma brilhante e com acompanhamento rígido, pois são recursos públicos aplicados na política de formação.

No entanto, para concretizarmos nosso desejo de sermos uma potência olímpica, precisamos entender que o trabalho não depende só do Ministério do Esporte, ou só do COB, ou só do CBC, ou só dos patrocinadores ou só dos atletas. Precisamos entender que os recursos aumentaram, mas que ainda falta pensar em uma distribuição que torne os resultados mais efetivos. E que para isso todos nós, integrantes do esporte brasileiro, teremos que trabalhar juntos e juntas.

Precisamos primeiramente redefinir qual é o papel de cada entidade dentro do nosso sistema esportivo atual, que, para mim, está defasado e não funciona. Na ponta do sistema atual, temos as federações, sendo poucas as que conseguem desenvolver um trabalho em seus estados. Temos o topo da pirâmide fazendo sua função quando falamos de alto rendimento, temos os clubes amparados para trabalhar com os atletas que já se destacam e temos ainda os projetos sociais tentando oferecer a integração entre esporte e escola, onde nossas crianças estão.

Com uma iniciação esportiva lúdica, experimental e não competitiva, esporte e educação poderiam finalmente jogar juntos, despertando o interesse pela atividade física na infância e, posteriormente, encaminhando os talentos esportivos detectados para aperfeiçoamento e formação especializada.

Entendo que hoje essa base da pirâmide se enfraqueceu: a sociedade muitas vezes considera que a criança ou jovem que gosta de esporte não estão interessados na educação formal e que a atividade física não faz parte do contexto. Isso está totalmente errado! Como é importante a vivência, o experimentar de todas as possibilidades e o fazer a nova geração se movimentar.

E não conseguiremos fazer isso sem a valorização profissional de nossos educadores físicos, que hoje muitas vezes precisam buscar alternativas para complementar sua renda, abdicando de sua capacitação e reciclagem.

Não será um trabalho de curto prazo, que seja viável para um único governo. Mas cabe ao Ministério do Esporte concluir o trabalho de regulamentação da nova Lei Geral do Esporte para que possamos ter um verdadeiro Sistema Nacional do Esporte apto a desenvolver tanto a democratização do acesso ao esporte quanto a criação de novos medalhistas.

Vamos em frente!

Acordei na segunda, dia 12 de agosto, e vi que não tinha nenhuma modalidade para acompanhar e não tinha mais Brasil para torcer, mas valeu: foram dias em que acompanhamos o que há de melhor pelo mundo quando falamos de esporte olímpico.

A cada quatro anos, voltamos a ser o Brasil Olímpico, com as emoções à flor da pele. Passamos a ser exímios conhecedores das modalidades, ficamos ansiosos por medalhas - de preferência as de ouro - e choramos acompanhando a alegria e a tristeza dos atletas.

Para a torcida brasileira, Paris 2024 teve um destaque a mais: esta foi a Olimpíada das mulheres! Elas arrebentaram e mostraram a força e garra da mulher brasileira, representando mais da metade da delegação e conquistando 12 das nossas 20 medalhas, incluindo as três de ouro. Foi lindo ver a entrega e a raça nas quadras, nos campos, tatames, ginásios...

Porém, sempre que acaba uma competição deste porte, além de sentir saudade das disputas, eu me pergunto: Será que a performance do Brasil foi boa? Poderíamos ter conquistado mais medalhas? O que aconteceu com as modalidades que decepcionaram? Faltou apoio? O que faltou para a gente continuar melhorando e subindo no quadro de medalhas, já que nestes Jogos ficamos abaixo do que foi conquistado em Tóquio?

Somos um país onde o esporte sempre se desenvolveu nos clubes, desde minha época de jogadora. Hoje, os clubes estão bem amparados pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), que vem suprindo diversas necessidades com alta competência, capacitando e cobrando gestão para fortalecer a base da pirâmide.

Além de viabilizar recursos para remuneração de profissionais, aquisições de materiais, equipamentos e passagens aéreas, o CBC viabiliza um circuito muito consistente de competições de base, os Campeonatos Brasileiros Interclubes juntamente com as Confederações. O período de formação de base é aquele em que os jovens talentos precisam se desenvolver não só com treinamentos, mas também iniciando suas participações em competições. E isto o CBC faz de forma brilhante e com acompanhamento rígido, pois são recursos públicos aplicados na política de formação.

No entanto, para concretizarmos nosso desejo de sermos uma potência olímpica, precisamos entender que o trabalho não depende só do Ministério do Esporte, ou só do COB, ou só do CBC, ou só dos patrocinadores ou só dos atletas. Precisamos entender que os recursos aumentaram, mas que ainda falta pensar em uma distribuição que torne os resultados mais efetivos. E que para isso todos nós, integrantes do esporte brasileiro, teremos que trabalhar juntos e juntas.

Precisamos primeiramente redefinir qual é o papel de cada entidade dentro do nosso sistema esportivo atual, que, para mim, está defasado e não funciona. Na ponta do sistema atual, temos as federações, sendo poucas as que conseguem desenvolver um trabalho em seus estados. Temos o topo da pirâmide fazendo sua função quando falamos de alto rendimento, temos os clubes amparados para trabalhar com os atletas que já se destacam e temos ainda os projetos sociais tentando oferecer a integração entre esporte e escola, onde nossas crianças estão.

Com uma iniciação esportiva lúdica, experimental e não competitiva, esporte e educação poderiam finalmente jogar juntos, despertando o interesse pela atividade física na infância e, posteriormente, encaminhando os talentos esportivos detectados para aperfeiçoamento e formação especializada.

Entendo que hoje essa base da pirâmide se enfraqueceu: a sociedade muitas vezes considera que a criança ou jovem que gosta de esporte não estão interessados na educação formal e que a atividade física não faz parte do contexto. Isso está totalmente errado! Como é importante a vivência, o experimentar de todas as possibilidades e o fazer a nova geração se movimentar.

E não conseguiremos fazer isso sem a valorização profissional de nossos educadores físicos, que hoje muitas vezes precisam buscar alternativas para complementar sua renda, abdicando de sua capacitação e reciclagem.

Não será um trabalho de curto prazo, que seja viável para um único governo. Mas cabe ao Ministério do Esporte concluir o trabalho de regulamentação da nova Lei Geral do Esporte para que possamos ter um verdadeiro Sistema Nacional do Esporte apto a desenvolver tanto a democratização do acesso ao esporte quanto a criação de novos medalhistas.

Vamos em frente!

Opinião por Magic Paula

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