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Em nova fase da Operação Lesa Pátria, PF prende quatro oficiais da PM do Distrito Federal por ‘omissão’ ante golpistas no dia 8


Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que era chefe do Departamento Operacional, major Flávio Silvestre de Alencar, capitão Josiel Pereira Cesar e tenente Rafael Pereira Martins foram alvos de mandados de prisão decretados pelo ministro Alexandre de Moraes por suposta omissão na contenção de radicais que no dia 8 de janeiro vandalizaram as sedes dos poderes

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:
Quinta fase da operação Lesa Pátria. Foto: Divulgação/PF`

A Polícia Federal (PF) prendeu quatro oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) na manhã desta terça-feira, 7, na quinta fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os protestos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.

Os alvos nesta etapa são suspeitos de omissão diante dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. Um deles é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que era chefe do Departamento Operacional da corporação, setor responsável pelo planejamento da operação de segurança para o 8 de janeiro. Ele estava de licença no dia do ataque e foi afastado do cargo pelo então interventor federal Ricardo Cappelli.

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A PF cumpriu três mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva contra o  coronel, o major Flávio Silvestre de Alencar, o capitão Josiel Pereira Cesar e o tenente Rafael Pereira Martins.

Os policiais federais também fizeram buscas em seis endereços na capital federal. Todas as ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os atos do dia 8.

Radicais invadiram sedes do Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Os alvos da Operação Lesa Pátria são investigados por seis crimes:

- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

- Golpe de Estado;

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- Dano qualificado;

- Associação criminosa;

- Incitação ao crime;

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- Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Na semana passada, a PF abriu a etapa mais recente da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF. A idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão', também foi presa na Lesa Prática. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma operação.

A Lesa Pátria se tornou permanente, com desdobramentos periódicos. Até o momento, 16 pessoas foram presas preventivamente nas últimas fases da operação. A PF também cumpriu 31 mandados de busca e apreensão nas etapas anteriores da investigação.

Quinta fase da operação Lesa Pátria. Foto: Divulgação/PF`

A Polícia Federal (PF) prendeu quatro oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) na manhã desta terça-feira, 7, na quinta fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os protestos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.

Os alvos nesta etapa são suspeitos de omissão diante dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. Um deles é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que era chefe do Departamento Operacional da corporação, setor responsável pelo planejamento da operação de segurança para o 8 de janeiro. Ele estava de licença no dia do ataque e foi afastado do cargo pelo então interventor federal Ricardo Cappelli.

A PF cumpriu três mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva contra o  coronel, o major Flávio Silvestre de Alencar, o capitão Josiel Pereira Cesar e o tenente Rafael Pereira Martins.

Os policiais federais também fizeram buscas em seis endereços na capital federal. Todas as ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os atos do dia 8.

Radicais invadiram sedes do Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Os alvos da Operação Lesa Pátria são investigados por seis crimes:

- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

- Golpe de Estado;

- Dano qualificado;

- Associação criminosa;

- Incitação ao crime;

- Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Na semana passada, a PF abriu a etapa mais recente da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF. A idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão', também foi presa na Lesa Prática. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma operação.

A Lesa Pátria se tornou permanente, com desdobramentos periódicos. Até o momento, 16 pessoas foram presas preventivamente nas últimas fases da operação. A PF também cumpriu 31 mandados de busca e apreensão nas etapas anteriores da investigação.

Quinta fase da operação Lesa Pátria. Foto: Divulgação/PF`

A Polícia Federal (PF) prendeu quatro oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) na manhã desta terça-feira, 7, na quinta fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os protestos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.

Os alvos nesta etapa são suspeitos de omissão diante dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. Um deles é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que era chefe do Departamento Operacional da corporação, setor responsável pelo planejamento da operação de segurança para o 8 de janeiro. Ele estava de licença no dia do ataque e foi afastado do cargo pelo então interventor federal Ricardo Cappelli.

A PF cumpriu três mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva contra o  coronel, o major Flávio Silvestre de Alencar, o capitão Josiel Pereira Cesar e o tenente Rafael Pereira Martins.

Os policiais federais também fizeram buscas em seis endereços na capital federal. Todas as ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os atos do dia 8.

Radicais invadiram sedes do Supremo, Planalto e Congresso. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Os alvos da Operação Lesa Pátria são investigados por seis crimes:

- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

- Golpe de Estado;

- Dano qualificado;

- Associação criminosa;

- Incitação ao crime;

- Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Na semana passada, a PF abriu a etapa mais recente da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo', que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF. A idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia 'pegar o Xandão', também foi presa na Lesa Prática. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma operação.

A Lesa Pátria se tornou permanente, com desdobramentos periódicos. Até o momento, 16 pessoas foram presas preventivamente nas últimas fases da operação. A PF também cumpriu 31 mandados de busca e apreensão nas etapas anteriores da investigação.

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