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Ramagem entrega ex-assessores no caso da Abin Paralela do governo Bolsonaro


Ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência depôs durante mais de seis horas à PF no Rio, nesta quarta, 17, e atribuiu a Marcelo Araújo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigues responsabilidade pela formação de um esquema clandestino de monitoramento de ministros do STF, políticos e jornalistas

Por Redação
Atualização:
Alexandre Ramagem, ex diretor da ABIN, quando chegou para prestar depoimento na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O ex-diretor-geral da Abin, delegado de Polícia Federal Alexandre Ramagem, depôs por mais de seis horas à Polícia Federal no Rio nesta quarta, 17, e atribuiu a dois ex-assessores a responsabilidade pela atuação da Abin Paralela - monitoramento de ministros do STF, políticos e jornalistas no governo Bolsonaro. Ao tentar se esquivar de responsabilidade pela estrutura clandestina, Ramagem indicou os nomes do policial federal Marcelo Araújo Bormevet e do sargento do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues - ambos presos desde quinta-feira, 11, na Operação Última Milha.

Ramagem foi bombardeado com perguntas - mais de 100. Um dos tópicos da oitiva foi o áudio tornado público na segunda-feira, 15, me que o hoje deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro orienta a defesa de Flávio Bolsonaro sobre o melhor caminho para um questionamento da conduta dos auditores fiscais responsáveis pelo relatório de inteligência que colocou Flávio na mira dos investigadores.

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A declaração vai de encontro com a representação de 187 páginas da PF pela abertura da quarta fase da Última Milha. No documento, os investigadores dizem que Ramagem teria determinado o monitoramento dos três auditores fiscais autores do RIF.

A ação clandestina era “urgente” e foi determinada “seguindo o modus operandi da organização criminosa para descobrir ‘podres e relações políticas’ dos auditores”, segundo a PF. O levantamento ilegal deveria ser “jogado num word somente”, o que, segundo os investigadores, revela o caráter de extra-oficialidade da ação.

A PF encontrou os diálogos em que o agente de Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues – integrantes do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin e auxiliares de Ramagem – tratam das pesquisas envolvendo ao auditores da Receita. Segundo a PF, as diligências foram realizadas em novembro de 2020. Os achados foram repassados a Ramagem em dezembro daquele ano.

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O caso chegou a ser apurado em uma sindicância. A PF disse que Ramagem “parece ter faltado com a verdade em seu depoimento na condição de testemunha pois não considerou a diligência de achar podres e relações políticas com a confecção de dossiês dos servidores da Receita”.

Na ocasião, Ramagem foi perguntado se teria conhecido da produção, por Bormevet, de documento para atendimento a eventual uma solicitação das advogadas de Flávio. ramagem respondeu: “Que não há possibilidade do servidor Marcelo Bormevet ter elaborado qualquer documento para o senador Flávio Bolsonaro ou para as advogadas. Que inclusive as suas atribuições são relacionadas a coordenação de pesquisas para nomeações e em apoio à produção de conhecimentos para os setores da Abin, quando demandado”.

Na mesma sindicância, Bormevet alegou que “nem o diretor-geral da Abin, nem qualquer outra pessoa demandou isso ao depoente e que o depoente tampouco executou qualquer pesquisa nesse sentido, nem elaborou qualquer documento ou relatório para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro ou de qualquer outro parlamentar ou agente público”.

Alexandre Ramagem, ex diretor da ABIN, quando chegou para prestar depoimento na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O ex-diretor-geral da Abin, delegado de Polícia Federal Alexandre Ramagem, depôs por mais de seis horas à Polícia Federal no Rio nesta quarta, 17, e atribuiu a dois ex-assessores a responsabilidade pela atuação da Abin Paralela - monitoramento de ministros do STF, políticos e jornalistas no governo Bolsonaro. Ao tentar se esquivar de responsabilidade pela estrutura clandestina, Ramagem indicou os nomes do policial federal Marcelo Araújo Bormevet e do sargento do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues - ambos presos desde quinta-feira, 11, na Operação Última Milha.

Ramagem foi bombardeado com perguntas - mais de 100. Um dos tópicos da oitiva foi o áudio tornado público na segunda-feira, 15, me que o hoje deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro orienta a defesa de Flávio Bolsonaro sobre o melhor caminho para um questionamento da conduta dos auditores fiscais responsáveis pelo relatório de inteligência que colocou Flávio na mira dos investigadores.

A declaração vai de encontro com a representação de 187 páginas da PF pela abertura da quarta fase da Última Milha. No documento, os investigadores dizem que Ramagem teria determinado o monitoramento dos três auditores fiscais autores do RIF.

A ação clandestina era “urgente” e foi determinada “seguindo o modus operandi da organização criminosa para descobrir ‘podres e relações políticas’ dos auditores”, segundo a PF. O levantamento ilegal deveria ser “jogado num word somente”, o que, segundo os investigadores, revela o caráter de extra-oficialidade da ação.

A PF encontrou os diálogos em que o agente de Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues – integrantes do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin e auxiliares de Ramagem – tratam das pesquisas envolvendo ao auditores da Receita. Segundo a PF, as diligências foram realizadas em novembro de 2020. Os achados foram repassados a Ramagem em dezembro daquele ano.

O caso chegou a ser apurado em uma sindicância. A PF disse que Ramagem “parece ter faltado com a verdade em seu depoimento na condição de testemunha pois não considerou a diligência de achar podres e relações políticas com a confecção de dossiês dos servidores da Receita”.

Na ocasião, Ramagem foi perguntado se teria conhecido da produção, por Bormevet, de documento para atendimento a eventual uma solicitação das advogadas de Flávio. ramagem respondeu: “Que não há possibilidade do servidor Marcelo Bormevet ter elaborado qualquer documento para o senador Flávio Bolsonaro ou para as advogadas. Que inclusive as suas atribuições são relacionadas a coordenação de pesquisas para nomeações e em apoio à produção de conhecimentos para os setores da Abin, quando demandado”.

Na mesma sindicância, Bormevet alegou que “nem o diretor-geral da Abin, nem qualquer outra pessoa demandou isso ao depoente e que o depoente tampouco executou qualquer pesquisa nesse sentido, nem elaborou qualquer documento ou relatório para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro ou de qualquer outro parlamentar ou agente público”.

Alexandre Ramagem, ex diretor da ABIN, quando chegou para prestar depoimento na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O ex-diretor-geral da Abin, delegado de Polícia Federal Alexandre Ramagem, depôs por mais de seis horas à Polícia Federal no Rio nesta quarta, 17, e atribuiu a dois ex-assessores a responsabilidade pela atuação da Abin Paralela - monitoramento de ministros do STF, políticos e jornalistas no governo Bolsonaro. Ao tentar se esquivar de responsabilidade pela estrutura clandestina, Ramagem indicou os nomes do policial federal Marcelo Araújo Bormevet e do sargento do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues - ambos presos desde quinta-feira, 11, na Operação Última Milha.

Ramagem foi bombardeado com perguntas - mais de 100. Um dos tópicos da oitiva foi o áudio tornado público na segunda-feira, 15, me que o hoje deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro orienta a defesa de Flávio Bolsonaro sobre o melhor caminho para um questionamento da conduta dos auditores fiscais responsáveis pelo relatório de inteligência que colocou Flávio na mira dos investigadores.

A declaração vai de encontro com a representação de 187 páginas da PF pela abertura da quarta fase da Última Milha. No documento, os investigadores dizem que Ramagem teria determinado o monitoramento dos três auditores fiscais autores do RIF.

A ação clandestina era “urgente” e foi determinada “seguindo o modus operandi da organização criminosa para descobrir ‘podres e relações políticas’ dos auditores”, segundo a PF. O levantamento ilegal deveria ser “jogado num word somente”, o que, segundo os investigadores, revela o caráter de extra-oficialidade da ação.

A PF encontrou os diálogos em que o agente de Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues – integrantes do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin e auxiliares de Ramagem – tratam das pesquisas envolvendo ao auditores da Receita. Segundo a PF, as diligências foram realizadas em novembro de 2020. Os achados foram repassados a Ramagem em dezembro daquele ano.

O caso chegou a ser apurado em uma sindicância. A PF disse que Ramagem “parece ter faltado com a verdade em seu depoimento na condição de testemunha pois não considerou a diligência de achar podres e relações políticas com a confecção de dossiês dos servidores da Receita”.

Na ocasião, Ramagem foi perguntado se teria conhecido da produção, por Bormevet, de documento para atendimento a eventual uma solicitação das advogadas de Flávio. ramagem respondeu: “Que não há possibilidade do servidor Marcelo Bormevet ter elaborado qualquer documento para o senador Flávio Bolsonaro ou para as advogadas. Que inclusive as suas atribuições são relacionadas a coordenação de pesquisas para nomeações e em apoio à produção de conhecimentos para os setores da Abin, quando demandado”.

Na mesma sindicância, Bormevet alegou que “nem o diretor-geral da Abin, nem qualquer outra pessoa demandou isso ao depoente e que o depoente tampouco executou qualquer pesquisa nesse sentido, nem elaborou qualquer documento ou relatório para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro ou de qualquer outro parlamentar ou agente público”.

Alexandre Ramagem, ex diretor da ABIN, quando chegou para prestar depoimento na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O ex-diretor-geral da Abin, delegado de Polícia Federal Alexandre Ramagem, depôs por mais de seis horas à Polícia Federal no Rio nesta quarta, 17, e atribuiu a dois ex-assessores a responsabilidade pela atuação da Abin Paralela - monitoramento de ministros do STF, políticos e jornalistas no governo Bolsonaro. Ao tentar se esquivar de responsabilidade pela estrutura clandestina, Ramagem indicou os nomes do policial federal Marcelo Araújo Bormevet e do sargento do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues - ambos presos desde quinta-feira, 11, na Operação Última Milha.

Ramagem foi bombardeado com perguntas - mais de 100. Um dos tópicos da oitiva foi o áudio tornado público na segunda-feira, 15, me que o hoje deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro orienta a defesa de Flávio Bolsonaro sobre o melhor caminho para um questionamento da conduta dos auditores fiscais responsáveis pelo relatório de inteligência que colocou Flávio na mira dos investigadores.

A declaração vai de encontro com a representação de 187 páginas da PF pela abertura da quarta fase da Última Milha. No documento, os investigadores dizem que Ramagem teria determinado o monitoramento dos três auditores fiscais autores do RIF.

A ação clandestina era “urgente” e foi determinada “seguindo o modus operandi da organização criminosa para descobrir ‘podres e relações políticas’ dos auditores”, segundo a PF. O levantamento ilegal deveria ser “jogado num word somente”, o que, segundo os investigadores, revela o caráter de extra-oficialidade da ação.

A PF encontrou os diálogos em que o agente de Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues – integrantes do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin e auxiliares de Ramagem – tratam das pesquisas envolvendo ao auditores da Receita. Segundo a PF, as diligências foram realizadas em novembro de 2020. Os achados foram repassados a Ramagem em dezembro daquele ano.

O caso chegou a ser apurado em uma sindicância. A PF disse que Ramagem “parece ter faltado com a verdade em seu depoimento na condição de testemunha pois não considerou a diligência de achar podres e relações políticas com a confecção de dossiês dos servidores da Receita”.

Na ocasião, Ramagem foi perguntado se teria conhecido da produção, por Bormevet, de documento para atendimento a eventual uma solicitação das advogadas de Flávio. ramagem respondeu: “Que não há possibilidade do servidor Marcelo Bormevet ter elaborado qualquer documento para o senador Flávio Bolsonaro ou para as advogadas. Que inclusive as suas atribuições são relacionadas a coordenação de pesquisas para nomeações e em apoio à produção de conhecimentos para os setores da Abin, quando demandado”.

Na mesma sindicância, Bormevet alegou que “nem o diretor-geral da Abin, nem qualquer outra pessoa demandou isso ao depoente e que o depoente tampouco executou qualquer pesquisa nesse sentido, nem elaborou qualquer documento ou relatório para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro ou de qualquer outro parlamentar ou agente público”.

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