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Raquel se opõe a acesso de Geddel ao denunciante do bunker dos R$ 51 mi


Ex-ministro havia pedido ao relator do caso, Edson Fachin, o número do telefone usado para informar as autoridades sobre o apartamento aonde foi realizada a maior apreensão da história da Polícia Federal; magistrado pediu parecer da procuradora-geral

Por Breno Pires
Foto: PF 

BRASÍLIA, 10/11/2017 - Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se posicionou contra um pedido de Geddel Vieira Lima, que quer ter acesso ao número do telefone que fez a ligação anônima que resultou na ação da PF que resultou na apreensão de R$ 51 milhões.

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+ Eduardo Cunha diz ter apresentado Geddel e Henrique Alves a Funaro

Dodge, por outro lado, concordou com os pedidos de redução de fiança feitos por Gustavo Pedreira do Couto Ferraz e Job Ribeiro Brandão, investigado em conjunto com Geddel e o deputado federal Lúcio Vieira Lima.

+ Geddel e Lúcio ficavam com 80% do meu salário, diz homem de confiança

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Para Gustavo, ela recomendou a redução do valor de 100 salários mínimos para 50 salários mínimo. Em relação a Job Brandão, a procuradora-geral admitiu a argumentação de que o ex-assessor parlamentar dos irmãos Vieira Lima não teria condições de pagar a quantia de 50 salários mínimos.

+ Ex-assessor diz que contava maços de até R$ 100 mil para Geddel

Job Brandão, como um dos argumentos para diminuir o valor, afirmou que a maior parte de seu salário como assessor de Lúcio Vieira Lima era desviada para o parlamentar e para o irmão, Geddel. Segundo Job Brandão, 80% eram entregues, até 2015, quando o pai dele adoeceu, e o percentual de repasse aos Vieira Lima teria diminuido de 80% para 70%.

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"Causou estranheza à POR que ele, em vinte e oito anos de serviço público, com remuneração bruta de quase quinze mil reais, tivesse acumulado tão pouco patrimônio declarado. A hipótese inicial foi a de que ocultasse patrimônio. Outra hipótese, ainda carente de investigação, parece explicar a situação", disse Raquel Dodge, referindo-se à explicação de Job de que até R$ 8 mil por mês eram devolvidos e que a renda líquida que lhe restava mensalmente era de R$ 3.780,00. Outro argumento que Raquel citou foi o de que o ex-assessor parlamentar está agora desempregado, depois de ter sido exonerado após operação da PF.

PROVIDÊNCIAS. Raquel Dodge registrou essa informação e deixou em aberto a possibilidade de tomar medidas em relação à suspeita lançada sobre Lúcio Vieira Lima pelo ex-assessor.

"Em relação à afirmação de JOB RIBEIRO BRANDÃO de que entregava 70% (setenta por cento) de suas remunerações ao Deputado LÚCIO QUADROS VIEIRA LIMA, a POR adotará as providências necessárias no seu tempo certo", disse Raquel Dodge.

Foto: PF 

BRASÍLIA, 10/11/2017 - Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se posicionou contra um pedido de Geddel Vieira Lima, que quer ter acesso ao número do telefone que fez a ligação anônima que resultou na ação da PF que resultou na apreensão de R$ 51 milhões.

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Dodge, por outro lado, concordou com os pedidos de redução de fiança feitos por Gustavo Pedreira do Couto Ferraz e Job Ribeiro Brandão, investigado em conjunto com Geddel e o deputado federal Lúcio Vieira Lima.

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Para Gustavo, ela recomendou a redução do valor de 100 salários mínimos para 50 salários mínimo. Em relação a Job Brandão, a procuradora-geral admitiu a argumentação de que o ex-assessor parlamentar dos irmãos Vieira Lima não teria condições de pagar a quantia de 50 salários mínimos.

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"Causou estranheza à POR que ele, em vinte e oito anos de serviço público, com remuneração bruta de quase quinze mil reais, tivesse acumulado tão pouco patrimônio declarado. A hipótese inicial foi a de que ocultasse patrimônio. Outra hipótese, ainda carente de investigação, parece explicar a situação", disse Raquel Dodge, referindo-se à explicação de Job de que até R$ 8 mil por mês eram devolvidos e que a renda líquida que lhe restava mensalmente era de R$ 3.780,00. Outro argumento que Raquel citou foi o de que o ex-assessor parlamentar está agora desempregado, depois de ter sido exonerado após operação da PF.

PROVIDÊNCIAS. Raquel Dodge registrou essa informação e deixou em aberto a possibilidade de tomar medidas em relação à suspeita lançada sobre Lúcio Vieira Lima pelo ex-assessor.

"Em relação à afirmação de JOB RIBEIRO BRANDÃO de que entregava 70% (setenta por cento) de suas remunerações ao Deputado LÚCIO QUADROS VIEIRA LIMA, a POR adotará as providências necessárias no seu tempo certo", disse Raquel Dodge.

Foto: PF 

BRASÍLIA, 10/11/2017 - Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se posicionou contra um pedido de Geddel Vieira Lima, que quer ter acesso ao número do telefone que fez a ligação anônima que resultou na ação da PF que resultou na apreensão de R$ 51 milhões.

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Job Brandão, como um dos argumentos para diminuir o valor, afirmou que a maior parte de seu salário como assessor de Lúcio Vieira Lima era desviada para o parlamentar e para o irmão, Geddel. Segundo Job Brandão, 80% eram entregues, até 2015, quando o pai dele adoeceu, e o percentual de repasse aos Vieira Lima teria diminuido de 80% para 70%.

"Causou estranheza à POR que ele, em vinte e oito anos de serviço público, com remuneração bruta de quase quinze mil reais, tivesse acumulado tão pouco patrimônio declarado. A hipótese inicial foi a de que ocultasse patrimônio. Outra hipótese, ainda carente de investigação, parece explicar a situação", disse Raquel Dodge, referindo-se à explicação de Job de que até R$ 8 mil por mês eram devolvidos e que a renda líquida que lhe restava mensalmente era de R$ 3.780,00. Outro argumento que Raquel citou foi o de que o ex-assessor parlamentar está agora desempregado, depois de ter sido exonerado após operação da PF.

PROVIDÊNCIAS. Raquel Dodge registrou essa informação e deixou em aberto a possibilidade de tomar medidas em relação à suspeita lançada sobre Lúcio Vieira Lima pelo ex-assessor.

"Em relação à afirmação de JOB RIBEIRO BRANDÃO de que entregava 70% (setenta por cento) de suas remunerações ao Deputado LÚCIO QUADROS VIEIRA LIMA, a POR adotará as providências necessárias no seu tempo certo", disse Raquel Dodge.

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