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Rede pede a Lewandowski que ordene à Anvisa análise em três dias do uso emergencial da Coronavac


De acordo com partido, há tratamento desigual da agência na autorização do uso de imunizante fabricado pelo Instituto Butantan

Por Samuel Costa
 Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A Rede Sustentabilidade entregou a Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal, petição para que a Anvisa analise o pedido de uso emergencial da Coronavac, vacina fabricada pelo Instituto Butantan, em três dias. De acordo com o documento, estaria ocorrendo tratamento desigual por parte da agência no processo de autorização para a aplicação dos imunizantes contra a Covid-19. Em comparação com a vacina da Universidade de Oxford/Astrazeneca,  argumenta-se que houve maior rapidez na apreciação do pedido entregue pela Fiocruz. Além disso, é destacado que não foi solicitado à Fiocruz, as mesmas informações requeridas ao Butantan. 

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Para a Rede, o Governo Federal "vem demonstrando aparente predileção ideológica em detrimento de decisões com embasamento científico", uma vez que a Coronavac foi desenvolvida por uma empresa chinesa em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, cujo mandato atual é de João Doria (PSDB), um dos principais rivais políticos do Presidente da República, Jair Bolsonaro. O partido afirma, então, que o Presidente estaria interferindo no processo de avaliação da Anvisa, que tem imposto 'travas burocráticas desnecessárias e não utilizadas para o imunizante similar para atrasar a aprovação' da vacina. 

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Destaca-se no documento que na data de apresentação do pedido de uso emergencial da Coronavac no Brasil, a aplicação da vacina já havia sido autorizada pela agência reguladora chinesa. Lembra-se na petição de que a China está entre os países citados na Lei nº 13.979/2020, que condiciona como precedente de aprovação emergencial de imunizantes a autorização por pares da Anvisa, que tenham reconhecimento internacional. Além disso, argumenta-se que a Indonésia, onde era realizado teste mais amplo de eficácia do imunizante, também já autorizou o uso da vacina

O partido defende, então, que a vacina já tem eficácia comprovada e que já está pronta para aplicação na população. É ressaltado ainda que já foram perdidas mais de 200 mil vidas durante a pandemia e é defendido que o início da imunização seja urgente para evitar mais mortes no país pela doença. "Com toda a certeza, todas as mais de 200.000 vítimas da Covid-19 no Brasil adorariam ter tido a chance de serem imunizadas com qualquer vacina eficaz e segura disponível, sem qualquer preconceito de ordem política ou de nacionalidade", escreve o partido.

COM A PALAVRA, A ANVISA

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Não iremos nos manifestar até o recebimento de qualquer formalização.

 Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A Rede Sustentabilidade entregou a Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal, petição para que a Anvisa analise o pedido de uso emergencial da Coronavac, vacina fabricada pelo Instituto Butantan, em três dias. De acordo com o documento, estaria ocorrendo tratamento desigual por parte da agência no processo de autorização para a aplicação dos imunizantes contra a Covid-19. Em comparação com a vacina da Universidade de Oxford/Astrazeneca,  argumenta-se que houve maior rapidez na apreciação do pedido entregue pela Fiocruz. Além disso, é destacado que não foi solicitado à Fiocruz, as mesmas informações requeridas ao Butantan. 

Para a Rede, o Governo Federal "vem demonstrando aparente predileção ideológica em detrimento de decisões com embasamento científico", uma vez que a Coronavac foi desenvolvida por uma empresa chinesa em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, cujo mandato atual é de João Doria (PSDB), um dos principais rivais políticos do Presidente da República, Jair Bolsonaro. O partido afirma, então, que o Presidente estaria interferindo no processo de avaliação da Anvisa, que tem imposto 'travas burocráticas desnecessárias e não utilizadas para o imunizante similar para atrasar a aprovação' da vacina. 

Destaca-se no documento que na data de apresentação do pedido de uso emergencial da Coronavac no Brasil, a aplicação da vacina já havia sido autorizada pela agência reguladora chinesa. Lembra-se na petição de que a China está entre os países citados na Lei nº 13.979/2020, que condiciona como precedente de aprovação emergencial de imunizantes a autorização por pares da Anvisa, que tenham reconhecimento internacional. Além disso, argumenta-se que a Indonésia, onde era realizado teste mais amplo de eficácia do imunizante, também já autorizou o uso da vacina

O partido defende, então, que a vacina já tem eficácia comprovada e que já está pronta para aplicação na população. É ressaltado ainda que já foram perdidas mais de 200 mil vidas durante a pandemia e é defendido que o início da imunização seja urgente para evitar mais mortes no país pela doença. "Com toda a certeza, todas as mais de 200.000 vítimas da Covid-19 no Brasil adorariam ter tido a chance de serem imunizadas com qualquer vacina eficaz e segura disponível, sem qualquer preconceito de ordem política ou de nacionalidade", escreve o partido.

COM A PALAVRA, A ANVISA

Não iremos nos manifestar até o recebimento de qualquer formalização.

 Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A Rede Sustentabilidade entregou a Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal, petição para que a Anvisa analise o pedido de uso emergencial da Coronavac, vacina fabricada pelo Instituto Butantan, em três dias. De acordo com o documento, estaria ocorrendo tratamento desigual por parte da agência no processo de autorização para a aplicação dos imunizantes contra a Covid-19. Em comparação com a vacina da Universidade de Oxford/Astrazeneca,  argumenta-se que houve maior rapidez na apreciação do pedido entregue pela Fiocruz. Além disso, é destacado que não foi solicitado à Fiocruz, as mesmas informações requeridas ao Butantan. 

Para a Rede, o Governo Federal "vem demonstrando aparente predileção ideológica em detrimento de decisões com embasamento científico", uma vez que a Coronavac foi desenvolvida por uma empresa chinesa em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, cujo mandato atual é de João Doria (PSDB), um dos principais rivais políticos do Presidente da República, Jair Bolsonaro. O partido afirma, então, que o Presidente estaria interferindo no processo de avaliação da Anvisa, que tem imposto 'travas burocráticas desnecessárias e não utilizadas para o imunizante similar para atrasar a aprovação' da vacina. 

Destaca-se no documento que na data de apresentação do pedido de uso emergencial da Coronavac no Brasil, a aplicação da vacina já havia sido autorizada pela agência reguladora chinesa. Lembra-se na petição de que a China está entre os países citados na Lei nº 13.979/2020, que condiciona como precedente de aprovação emergencial de imunizantes a autorização por pares da Anvisa, que tenham reconhecimento internacional. Além disso, argumenta-se que a Indonésia, onde era realizado teste mais amplo de eficácia do imunizante, também já autorizou o uso da vacina

O partido defende, então, que a vacina já tem eficácia comprovada e que já está pronta para aplicação na população. É ressaltado ainda que já foram perdidas mais de 200 mil vidas durante a pandemia e é defendido que o início da imunização seja urgente para evitar mais mortes no país pela doença. "Com toda a certeza, todas as mais de 200.000 vítimas da Covid-19 no Brasil adorariam ter tido a chance de serem imunizadas com qualquer vacina eficaz e segura disponível, sem qualquer preconceito de ordem política ou de nacionalidade", escreve o partido.

COM A PALAVRA, A ANVISA

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