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Redes sociais de juíza bolsonarista Ludmila Grilo saem do ar


Magistrada mineira amiga do blogueiro Allan dos Santos, aliado de Bolsonaro que está foragido, atribui ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, ordem para apagão de dois sites usados pela empresa da qual é sócia e professora

Por Isabella Alonso Panho
Atualização:

Ludmila Lins Grilo é alvo de uma reclamação disciplinar aberta pelo CNJ em setembro (Reprodução: Facebook)  
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Os perfis pessoais da juíza mineira Ludmila Lins Grilo no Instagram, no Twitter, no Facebook e no Youtube foram retirados do ar no último sábado (1º). Ela é alvo de uma representação perante o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em virtude de manifestações feitas nas suas redes sociais atacando o Supremo Tribunal Federal. Contudo, a ordem de suspensão dos perfis não saiu desse processo.

No Twitter, a conta da magistrada aparece com um aviso de que foi retida por ordem judicial (Reprodução: Twitter)  
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Além disso, a magistrada é suspeita de ter auxiliado o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que comandava o canal "Terça Livre" e hoje está foragido. Após a abertura da representação, Ludmila usou seus perfis para confirmar que possui amizade com Santos e elogiar seu trabalho. Ela também divulgou uma foto do ministro corregedor Luís Felipe Salomão, insinuando sua parcialidade no caso por ter sido indicado ao STJ, corte à qual pertence, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008.

Ludmila também é suspeita de auxiliar Allan dos Santos, blogueiro bolsonarista que era responsável pelo canal "Terça Livre" e que hoje está foragido da Justiça (Reprodução: Twitter)  
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No Facebook, a página de Ludmila continua disponível, embora seu perfil pessoal não. No Facebook e no Youtube, o perfil dela foi apagado. Já no Twitter, a conta da juíza aparece com um aviso em inglês, dizendo que foi retida por ordem judicial.

Na sexta-feira (30) a magistrada, que atua na Vara da Infância e Juventude de Unaí (cidade do interior de Minas, próxima da fronteira com Goiás, com cerca de 80mil habitantes), usou suas redes sociais para dizer que o ministro do Supremo Alexandre de Moraes havia "ordenado a queda de dois sites usados pela empresa da qual sou sócia e professora".

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Na última sexta, 30, a magistrada usou o Twitter para comentar a derrubada de dois sites que utilizava, segundo ela, para fins acadêmicos (Reprodução: Twitter)  

No sábado, novamente ela usou o Twitter para anunciar aos seus seguidores que seus perfis estavam saindo do ar e que estava sendo vítima de censura e perseguição.

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Última mensagem deixada pela juíza no seu Twitter neste sábado, 1º (Reprodução: Twitter)  

Em seu canal do Telegram, o perfil da juíza supõe que a ordem de derrubada dos perfis pode ser de autoria do Ministro Alexandre de Mores. Em busca junto ao sistema processual do STF, não há processos públicos deste ano em nome da magistrada.

Indagada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Tribunal afirma que, por ora, não tem informações sobre a existência de procedimentos em desfavor de Ludmila e tampouco a respeito do autor da decisão que determinou a retirada dos seus perfis do ar.

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COM A PALAVRA, A JUÍZA LUDMILA LINS GRILO

A reportagem busca contato com a magistrada. A palavra está aberta.

Leia na íntegra a última mensagem de Ludmila em seu canal do Telegram:

"Boa tarde, pessoal. Como já era de se esperar, a minha conta no Twitter e o meu canal no YouTube acabaram de cair, suponho que por ordem do Alexandre de Moraes.

Este canal no Telegram é o meu último veículo aberto de comunicação com vocês. Agora, é exclusivamente por aqui que vamos manter contato.

Muito obrigada a cada um de vocês que me enviaram palavras de apoio e incentivo. Estou impossibilitada de responder, mas sigo acompanhando tudo.

Alunos do Clube Superacadêmicos: aguardem mais informações sobre as aulas por e-mail.

Fiquem com Deus."

Ludmila Lins Grilo é alvo de uma reclamação disciplinar aberta pelo CNJ em setembro (Reprodução: Facebook)  

Os perfis pessoais da juíza mineira Ludmila Lins Grilo no Instagram, no Twitter, no Facebook e no Youtube foram retirados do ar no último sábado (1º). Ela é alvo de uma representação perante o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em virtude de manifestações feitas nas suas redes sociais atacando o Supremo Tribunal Federal. Contudo, a ordem de suspensão dos perfis não saiu desse processo.

No Twitter, a conta da magistrada aparece com um aviso de que foi retida por ordem judicial (Reprodução: Twitter)  

Além disso, a magistrada é suspeita de ter auxiliado o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que comandava o canal "Terça Livre" e hoje está foragido. Após a abertura da representação, Ludmila usou seus perfis para confirmar que possui amizade com Santos e elogiar seu trabalho. Ela também divulgou uma foto do ministro corregedor Luís Felipe Salomão, insinuando sua parcialidade no caso por ter sido indicado ao STJ, corte à qual pertence, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008.

Ludmila também é suspeita de auxiliar Allan dos Santos, blogueiro bolsonarista que era responsável pelo canal "Terça Livre" e que hoje está foragido da Justiça (Reprodução: Twitter)  

No Facebook, a página de Ludmila continua disponível, embora seu perfil pessoal não. No Facebook e no Youtube, o perfil dela foi apagado. Já no Twitter, a conta da juíza aparece com um aviso em inglês, dizendo que foi retida por ordem judicial.

Na sexta-feira (30) a magistrada, que atua na Vara da Infância e Juventude de Unaí (cidade do interior de Minas, próxima da fronteira com Goiás, com cerca de 80mil habitantes), usou suas redes sociais para dizer que o ministro do Supremo Alexandre de Moraes havia "ordenado a queda de dois sites usados pela empresa da qual sou sócia e professora".

Na última sexta, 30, a magistrada usou o Twitter para comentar a derrubada de dois sites que utilizava, segundo ela, para fins acadêmicos (Reprodução: Twitter)  

No sábado, novamente ela usou o Twitter para anunciar aos seus seguidores que seus perfis estavam saindo do ar e que estava sendo vítima de censura e perseguição.

Última mensagem deixada pela juíza no seu Twitter neste sábado, 1º (Reprodução: Twitter)  

Em seu canal do Telegram, o perfil da juíza supõe que a ordem de derrubada dos perfis pode ser de autoria do Ministro Alexandre de Mores. Em busca junto ao sistema processual do STF, não há processos públicos deste ano em nome da magistrada.

Indagada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Tribunal afirma que, por ora, não tem informações sobre a existência de procedimentos em desfavor de Ludmila e tampouco a respeito do autor da decisão que determinou a retirada dos seus perfis do ar.

COM A PALAVRA, A JUÍZA LUDMILA LINS GRILO

A reportagem busca contato com a magistrada. A palavra está aberta.

Leia na íntegra a última mensagem de Ludmila em seu canal do Telegram:

"Boa tarde, pessoal. Como já era de se esperar, a minha conta no Twitter e o meu canal no YouTube acabaram de cair, suponho que por ordem do Alexandre de Moraes.

Este canal no Telegram é o meu último veículo aberto de comunicação com vocês. Agora, é exclusivamente por aqui que vamos manter contato.

Muito obrigada a cada um de vocês que me enviaram palavras de apoio e incentivo. Estou impossibilitada de responder, mas sigo acompanhando tudo.

Alunos do Clube Superacadêmicos: aguardem mais informações sobre as aulas por e-mail.

Fiquem com Deus."

Ludmila Lins Grilo é alvo de uma reclamação disciplinar aberta pelo CNJ em setembro (Reprodução: Facebook)  

Os perfis pessoais da juíza mineira Ludmila Lins Grilo no Instagram, no Twitter, no Facebook e no Youtube foram retirados do ar no último sábado (1º). Ela é alvo de uma representação perante o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em virtude de manifestações feitas nas suas redes sociais atacando o Supremo Tribunal Federal. Contudo, a ordem de suspensão dos perfis não saiu desse processo.

No Twitter, a conta da magistrada aparece com um aviso de que foi retida por ordem judicial (Reprodução: Twitter)  

Além disso, a magistrada é suspeita de ter auxiliado o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que comandava o canal "Terça Livre" e hoje está foragido. Após a abertura da representação, Ludmila usou seus perfis para confirmar que possui amizade com Santos e elogiar seu trabalho. Ela também divulgou uma foto do ministro corregedor Luís Felipe Salomão, insinuando sua parcialidade no caso por ter sido indicado ao STJ, corte à qual pertence, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008.

Ludmila também é suspeita de auxiliar Allan dos Santos, blogueiro bolsonarista que era responsável pelo canal "Terça Livre" e que hoje está foragido da Justiça (Reprodução: Twitter)  

No Facebook, a página de Ludmila continua disponível, embora seu perfil pessoal não. No Facebook e no Youtube, o perfil dela foi apagado. Já no Twitter, a conta da juíza aparece com um aviso em inglês, dizendo que foi retida por ordem judicial.

Na sexta-feira (30) a magistrada, que atua na Vara da Infância e Juventude de Unaí (cidade do interior de Minas, próxima da fronteira com Goiás, com cerca de 80mil habitantes), usou suas redes sociais para dizer que o ministro do Supremo Alexandre de Moraes havia "ordenado a queda de dois sites usados pela empresa da qual sou sócia e professora".

Na última sexta, 30, a magistrada usou o Twitter para comentar a derrubada de dois sites que utilizava, segundo ela, para fins acadêmicos (Reprodução: Twitter)  

No sábado, novamente ela usou o Twitter para anunciar aos seus seguidores que seus perfis estavam saindo do ar e que estava sendo vítima de censura e perseguição.

Última mensagem deixada pela juíza no seu Twitter neste sábado, 1º (Reprodução: Twitter)  

Em seu canal do Telegram, o perfil da juíza supõe que a ordem de derrubada dos perfis pode ser de autoria do Ministro Alexandre de Mores. Em busca junto ao sistema processual do STF, não há processos públicos deste ano em nome da magistrada.

Indagada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Tribunal afirma que, por ora, não tem informações sobre a existência de procedimentos em desfavor de Ludmila e tampouco a respeito do autor da decisão que determinou a retirada dos seus perfis do ar.

COM A PALAVRA, A JUÍZA LUDMILA LINS GRILO

A reportagem busca contato com a magistrada. A palavra está aberta.

Leia na íntegra a última mensagem de Ludmila em seu canal do Telegram:

"Boa tarde, pessoal. Como já era de se esperar, a minha conta no Twitter e o meu canal no YouTube acabaram de cair, suponho que por ordem do Alexandre de Moraes.

Este canal no Telegram é o meu último veículo aberto de comunicação com vocês. Agora, é exclusivamente por aqui que vamos manter contato.

Muito obrigada a cada um de vocês que me enviaram palavras de apoio e incentivo. Estou impossibilitada de responder, mas sigo acompanhando tudo.

Alunos do Clube Superacadêmicos: aguardem mais informações sobre as aulas por e-mail.

Fiquem com Deus."

Ludmila Lins Grilo é alvo de uma reclamação disciplinar aberta pelo CNJ em setembro (Reprodução: Facebook)  

Os perfis pessoais da juíza mineira Ludmila Lins Grilo no Instagram, no Twitter, no Facebook e no Youtube foram retirados do ar no último sábado (1º). Ela é alvo de uma representação perante o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em virtude de manifestações feitas nas suas redes sociais atacando o Supremo Tribunal Federal. Contudo, a ordem de suspensão dos perfis não saiu desse processo.

No Twitter, a conta da magistrada aparece com um aviso de que foi retida por ordem judicial (Reprodução: Twitter)  

Além disso, a magistrada é suspeita de ter auxiliado o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que comandava o canal "Terça Livre" e hoje está foragido. Após a abertura da representação, Ludmila usou seus perfis para confirmar que possui amizade com Santos e elogiar seu trabalho. Ela também divulgou uma foto do ministro corregedor Luís Felipe Salomão, insinuando sua parcialidade no caso por ter sido indicado ao STJ, corte à qual pertence, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008.

Ludmila também é suspeita de auxiliar Allan dos Santos, blogueiro bolsonarista que era responsável pelo canal "Terça Livre" e que hoje está foragido da Justiça (Reprodução: Twitter)  

No Facebook, a página de Ludmila continua disponível, embora seu perfil pessoal não. No Facebook e no Youtube, o perfil dela foi apagado. Já no Twitter, a conta da juíza aparece com um aviso em inglês, dizendo que foi retida por ordem judicial.

Na sexta-feira (30) a magistrada, que atua na Vara da Infância e Juventude de Unaí (cidade do interior de Minas, próxima da fronteira com Goiás, com cerca de 80mil habitantes), usou suas redes sociais para dizer que o ministro do Supremo Alexandre de Moraes havia "ordenado a queda de dois sites usados pela empresa da qual sou sócia e professora".

Na última sexta, 30, a magistrada usou o Twitter para comentar a derrubada de dois sites que utilizava, segundo ela, para fins acadêmicos (Reprodução: Twitter)  

No sábado, novamente ela usou o Twitter para anunciar aos seus seguidores que seus perfis estavam saindo do ar e que estava sendo vítima de censura e perseguição.

Última mensagem deixada pela juíza no seu Twitter neste sábado, 1º (Reprodução: Twitter)  

Em seu canal do Telegram, o perfil da juíza supõe que a ordem de derrubada dos perfis pode ser de autoria do Ministro Alexandre de Mores. Em busca junto ao sistema processual do STF, não há processos públicos deste ano em nome da magistrada.

Indagada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Tribunal afirma que, por ora, não tem informações sobre a existência de procedimentos em desfavor de Ludmila e tampouco a respeito do autor da decisão que determinou a retirada dos seus perfis do ar.

COM A PALAVRA, A JUÍZA LUDMILA LINS GRILO

A reportagem busca contato com a magistrada. A palavra está aberta.

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"Boa tarde, pessoal. Como já era de se esperar, a minha conta no Twitter e o meu canal no YouTube acabaram de cair, suponho que por ordem do Alexandre de Moraes.

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