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Cidades pelo País têm atos de apoio a Moro


Protestos têm palavras de ordem contra o STF, o Congresso e o PT; no Rio, parte dos manifestantes critica a presença do MBL

Por Renato Onofre, Eduardo Rodrigues, Pedro Venceslau/SÃO PAULO, Denise Luna/RIO, Gabriela Biló/BRASÍLIA, Leonardo Augusto/BELO HORIZONTE, Rita Soares/BELÉM, Pedro Moreira/RECIFE e Luciano Nagel/PORTO ALE

 Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Rio - Manifestantes favoráveis ao governo Jair Bolsonaro saíram às ruas neste domingo, 30, em diversas cidades pelo País para demonstrar apoio ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Os atos foram marcados por críticas ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso Nacional, e também pelo apoio ao pacote anticrime e à Reforma da Previdência.

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Milhares de pessoas saíram às ruas, neste domingo, em diversas cidades do Brasil em defesa do ministro da Justiça, Sergio Moro, e da Lava Jato. O ex-juiz é alvo de uma série de vazamentos publicados pelo The Intercept nos quais é acusado de colaborar com procuradores da Operação.

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Tanto em São Paulo, quanto no Rio de Janeiro, onde ocorreram as maiores aglomerações, movimentos que participaram do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foram hostilizados por grupos bolsonaristas por não por em pauta o apoio ao presidente da República.

Em brasília, o ato contou com a presença do filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), e com a manifestação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno - é a primeira vez que alguém do alto escalão do governo participa diretamente de atos pró-governo.

O ministro Sérgio Moro, apoiado pelos manifestantes, também chegou a comentar a manifestação nas redes sociais. "Eu vejo, eu ouço".

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São Paulo

Os grupos responsáveis pela mobilização da manifestação em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que ocorre neste domingo na Avenida Paulista, ficaram divididos quanto ao apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Estacionado na esquina da Rua Peixoto Gomide com a Avenida Paulista, o carro de som do "Nas Ruas" foi o ponto de encontro mais "governista" do ato. Entre os oradores, estão o empresário Luciano Hang, dono da Havan, o senador Major Olímpio (PSL) e o cantor Latino, que chegou a cantar uma de suas músicas.

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 Foto: Pedro Venceslau

"Nós apoiamos o ministro Sérgio Moro, o pacote anticrime, e o governo Bolsonaro", disse ao Estado Tomé Abduch, porta-voz do Nas Ruas. Ele também fez críticas à divulgação de suposto diálogos comprometedores entre o ex-juiz Sérgio Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato. "O Glenn [Greenwald] deveria estar preso, assim como o hacker. Há nesses vazamentos um direcionamento ideológico claro, já que o marido dele é deputado pelo PSOL, que é um partido comunista".

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Ato pró-Moro tem carros de som na Avenida Paulista. Foto: Pedro Venceslau

Já os dois principais grupos responsáveis pelo movimento em defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) - MBL e Vem Pra Rua - não incluíram a defesa de Bolsonaro entre as demandas levadas para a Av. Paulista neste domingo.

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As duas organizações optaram por manter distância do Palácio do Planalto e adotaram uma agenda própria. Os manifestantes carregavam muitas faixas em defesa de Moro.

Adelaide Oliveira, porta voz do Vem Pra Rua: "Seria inteligente ser conciliador, mas nem todos pensam assim". Foto: Pedro Venceslau

Houve um princípio de tumulto quando cerca de 20 integrantes do grupo Direita SP foi até o caminhão do MBL. Eles puxaram palavras de ordem atacando o Movimento Brasil Livre por não defender Jair Bolsonaro. O MBL foi chamado de "traidor" e "pelego".

Houve um princípio de tumulto e a Polícia Militar teve que agir para evitar uma briga generalizada. Horas depois, o MBL publicou em suas redes sociais um "agradecimento" a PM por ter agido na ocasião.

"A gente não puxa o saco do Bolsonaro e somos críticos ao Governo", disse Renato Battista, coordenador nacional do MBL.

O ato também foi marcado por críticas ao Supremo. "O STF deveria agir como guardião da Constituição, mas age como seu algoz", afirmou Battista, do MBL.

Carro de som em ato pró-Moro na Avenida Paulista. Foto: Pedro Venceslau

Um boneco inflável do ministro foi erguido ao lado do carro do "Nas Ruas", grupo que foi fundado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

A manifestação chegou a ocupar quatro quarteirões da Paulista.

Edson Salomão, presidente do Direita SP: "Rodrigo Maia está usando o governo. Foto: Pedro Venceslau

O público é menor do que nas manifestações anteriores.

Interior

Bolsonaristas retiraram uma bandeira da monarquia afixada por membros do movimento monarquista, durante manifestação em defesa da Lava Jato e do juiz Sergio Moro, na tarde deste domingo, 30, em Sorocaba, interior de São Paulo. Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) alegaram que o tema estava fora da pauta e pediram que a bandeira, de grande porte, fosse retirada do local do evento, no Parque Campolim.

Como houve relutância, o deputado estadual Danilo Balas (PSL), ex-delegado federal e bolsonarista, ajudou a retirar o pavilhão. "Há uma briga dos movimentos e nossa bandeira foi tirada sob protesto, pois estamos lutando pela mesma causa deles", disse Michael Souza, do Movimento Monarquista Sorocaba.

Moro no Twitter

"Eu vejo, eu ouço. Lava Jato, projeto anticrime, previdência, reforma, mudança, futuro", afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em reação aos atos em seu apoio em diversas cidades do País.

Reprodução  

Rio

No Rio, o ato chegou a ocupar cerca de seis quadras da Avenida Atlântica, em Copacabana, desde um pouco antes das 10h. O protesto tem oito carros de som, dois guindastes com grandes bandeiras do Brasil e palavras de ordem contra o STF, o Congresso e o PT.

Patrocinado pelos mesmos movimentos que estavam ao lado de Bolsonaro na campanha eleitoral - MBL, Vem pra rua e Endireita Brasil -, o manifesto nascido pra apoiar o ministro da Justiça, Sergio Moro, acusado pelo site The Intercept Brasil de abuso de poder na Operação Lava Jato, tem, no Rio de Janeiro como uma das trilhas sonoras o MC Reaça, que se suicidou após espancar a amante, revezando espaço com o Hino Nacional e as palavras de ordem como "O STF é uma vergonha" , "Rodrigo Maia se acha 1º ministro", "Fora PT e a velha política".

 Foto: Wilton Júnior/Estadão

A presença de carros de som e de integrantes do movimento MBL na manifestação, no entanto, está sendo criticada por boa parte dos apoiadores do ex-juiz e chegou a causar um pequeno tumulto que precisou da intervenção da polícia.

Apesar de rapidamente solucionado, o clima contra o MBL é tenso e eleitores do Bolsonaro que não fazem parte do movimento fazem questão de gritar "traidores" e "vendidos" ao passar pelos carros de som patrocinados pelo movimento antes liderado pelo hoje deputado federal Kim Kataguiri.

De acordo com um dos coordenadores do MBL, Carlos Eduardo Moraes, o evento ficará parado e tem por objetivo chamar também a atenção para a necessidade da aprovação da Reforma da Previdência, além de apoio ao decreto das armas e a redução da maioridade penal. A previsão é de que o evento dure pelo menos toda a manhã, segundo Moraes.

Brasília

Em Brasília, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-SP), participaram dos atos.

O ministro afirmou que os "esquedopatas e derrotistas" erraram sobre a provisão do encontro do G-20 e que o presidente Jair Bolsonaro saiu "homenageado" do Japão, onde ocorreu o encontro da cúpula.

 Foto: Gabriela Biló/ESTADÃO

É a primeira vez que um membro do primeiro escalão do governo participa diretamente de atos pró-governo desde que Bolsonaro assumiu a Presidência.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) comemorou a presença do ministro Augusto Heleno no ato. Ela classificou a adesão popular ao ato como significativa e disse que as manifestações ajudam a pressionar o Congresso.

"É um bom recado do povo ao Congresso. Um sinal que a população quer a aprovação da reforma da Previdência", disse.

Os atos em Brasília terminaram por volta das 13h. A Polícia Militar não divulgou a estimativa de público.

Pará

Em Belém do Pará, os manistantes Pró-Moro se concentraram na avenida Nazaré, área central da capital paraense, desde as 8 horas. O protesto foi organizado pelos movimentos Direita Jovem Pará, Endireita Pará e Vem pra Rua.

 Foto: Rita Soares/Estadão

Manifestantes tiveram um percurso até a avenida Doca de Souza Franco, área nobre da cidade.

Minas

A defesa do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e críticas ao Congresso Nacional predominaram neste domingo, 30, na manifestação a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital mineira. Aparentemente, o número de participantes no ato foi inferior ao do anterior, realizado em 26 de maio. A Polícia Militar do Estado não divulga estimativa de participantes em manifestações públicas na cidade.

Manifestação em Belo Horizonte. Foto: Leonardo Augusto

A advogada Kátia Borba disse ter ido à praça para defender a Operação Lava-Jato, o pacote anti-crime e, sobretudo, o juiz Moro. "O ministro é patrimônio nacional. O Bolsonaro já falou. O que fez pelo Brasil não tem preço".

Goiás

Mais uma vez, a sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado de Goiás, no Setor Pedro Ludovico, foi o ponto de encontro de manifestantes em Goiânia, que neste domingo, 30, foram às ruas em defesa ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e de outras pautas, como a Reforma da Previdência, Pacote Anticrime e Operação Lava Jato.

Segundo os organizadores, o ato tem presença de representantes de mais de 10 grupos, entre eles o Vem Pra Rua, Movimento Brasil Conservador e Brasil 200.

Homens da Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) acompanharam a manifestação.

 Foto: Marília Noleto

Paramentada com as tradicionais camisas verde e amarelas, incluindo a da Seleção Brasileira, uma aglomeração está concentrada no local, acompanhada por dois trios elétricos; ainda não foram divulgados números. Os manifestantes portam bandeiras do Brasil e imagens do presidente Jair Bolsonaro (PSL), além de cartazes com as inscrições "Fora STF", "Não mexam com a Lava Jato" e "Moro Nosso Herói". Um caixão de papel trazia a frase "Cortando as cabeças da corrupção".

Pernambuco

No Recife, o ato em defesa do ministro Sérgio Moro e da operação Lava Jato foi realizado na Avenida Boa Viagem, no bairro de mesmo nome, na Zona Sul do Recife. A mobilização reuniu homens, mulheres e até um boneco gigante do ministro da Justiça.

Vestidos de verde e amarelo, manifestantes carregavam bandeiras do Brasil e cartazes, cantaram o Hino Nacional e gritavam palavras de ordem em defesa da Lava Jato e da aprovação da reforma da Previdência e de outras pautas defendidas pelo Governo Bolsonaro (PSL). Dois trios elétricos acompanharam as atividades durante o percurso, de aproximadamente 1,5 km.

Rio Grande do Sul

Mesmo sob uma chuva intensa e temperatura de 16 graus, centenas de manifestantes ocuparam a Avenida Goethe, em frente ao Parcão, em Porto Alegre.

 Foto: Luciano Nagel

Os protestos organizados em defesa da Lava Jato e ao ministro Sergio Moro começaram por volta das 15h deste domingo, 30. Os atos ocorrem também em outras capitais brasileiras e cidades do interior.

Paraná

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, recebeu o apoio de manifestantes em Curitiba, que ocuparam três quadras da Boca Maldita, área central da capital. A Polícia Militar não deu estimativa do público, que gritou palavras de ordem em defesa do ministro.

O deputado estadual Fernando Francusquini (Solidariedade) disse em seu discurso  que "enquanto Moro for ministro, ele terá o apoio de todos paranaenses". Também sobraram críticas ao advogado e jornalista Gleen Greenwald, editor do site The Intercept, que tem revelado conversas de Moro com procuradores da Lava Jato enquanto era o juiz da operação. "Deveria ser jogado no mar ", disse o deputado estadual Tenente Everton (PSL).

Para Everton Vinícius, de 31 anos, o ministro precisava desse apoio. "Além disso, vim porque precisamos apoiar as reformas e ajudar o presidente a governar", defendeu.

Estados Unidos

Em Boston, nos Estados Unidos, um grupo de 20 pessoas realizou um ato a favor do ex-juiz Sérgio Moro. Um dos adeptos se vestiu de 'super-homem', e usou a máscara do ministro. A frase 'In Moro We Trust' também estampou os cartazes.

 Foto: Reprodução

 

 Foto: Wilton Júnior/Estadão

Rio - Manifestantes favoráveis ao governo Jair Bolsonaro saíram às ruas neste domingo, 30, em diversas cidades pelo País para demonstrar apoio ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Os atos foram marcados por críticas ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso Nacional, e também pelo apoio ao pacote anticrime e à Reforma da Previdência.

Seu navegador não suporta esse video.

Milhares de pessoas saíram às ruas, neste domingo, em diversas cidades do Brasil em defesa do ministro da Justiça, Sergio Moro, e da Lava Jato. O ex-juiz é alvo de uma série de vazamentos publicados pelo The Intercept nos quais é acusado de colaborar com procuradores da Operação.

Tanto em São Paulo, quanto no Rio de Janeiro, onde ocorreram as maiores aglomerações, movimentos que participaram do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foram hostilizados por grupos bolsonaristas por não por em pauta o apoio ao presidente da República.

Em brasília, o ato contou com a presença do filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), e com a manifestação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno - é a primeira vez que alguém do alto escalão do governo participa diretamente de atos pró-governo.

O ministro Sérgio Moro, apoiado pelos manifestantes, também chegou a comentar a manifestação nas redes sociais. "Eu vejo, eu ouço".

São Paulo

Os grupos responsáveis pela mobilização da manifestação em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que ocorre neste domingo na Avenida Paulista, ficaram divididos quanto ao apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Estacionado na esquina da Rua Peixoto Gomide com a Avenida Paulista, o carro de som do "Nas Ruas" foi o ponto de encontro mais "governista" do ato. Entre os oradores, estão o empresário Luciano Hang, dono da Havan, o senador Major Olímpio (PSL) e o cantor Latino, que chegou a cantar uma de suas músicas.

 Foto: Pedro Venceslau

"Nós apoiamos o ministro Sérgio Moro, o pacote anticrime, e o governo Bolsonaro", disse ao Estado Tomé Abduch, porta-voz do Nas Ruas. Ele também fez críticas à divulgação de suposto diálogos comprometedores entre o ex-juiz Sérgio Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato. "O Glenn [Greenwald] deveria estar preso, assim como o hacker. Há nesses vazamentos um direcionamento ideológico claro, já que o marido dele é deputado pelo PSOL, que é um partido comunista".

Ato pró-Moro tem carros de som na Avenida Paulista. Foto: Pedro Venceslau

Já os dois principais grupos responsáveis pelo movimento em defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) - MBL e Vem Pra Rua - não incluíram a defesa de Bolsonaro entre as demandas levadas para a Av. Paulista neste domingo.

As duas organizações optaram por manter distância do Palácio do Planalto e adotaram uma agenda própria. Os manifestantes carregavam muitas faixas em defesa de Moro.

Adelaide Oliveira, porta voz do Vem Pra Rua: "Seria inteligente ser conciliador, mas nem todos pensam assim". Foto: Pedro Venceslau

Houve um princípio de tumulto quando cerca de 20 integrantes do grupo Direita SP foi até o caminhão do MBL. Eles puxaram palavras de ordem atacando o Movimento Brasil Livre por não defender Jair Bolsonaro. O MBL foi chamado de "traidor" e "pelego".

Houve um princípio de tumulto e a Polícia Militar teve que agir para evitar uma briga generalizada. Horas depois, o MBL publicou em suas redes sociais um "agradecimento" a PM por ter agido na ocasião.

"A gente não puxa o saco do Bolsonaro e somos críticos ao Governo", disse Renato Battista, coordenador nacional do MBL.

O ato também foi marcado por críticas ao Supremo. "O STF deveria agir como guardião da Constituição, mas age como seu algoz", afirmou Battista, do MBL.

Carro de som em ato pró-Moro na Avenida Paulista. Foto: Pedro Venceslau

Um boneco inflável do ministro foi erguido ao lado do carro do "Nas Ruas", grupo que foi fundado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

A manifestação chegou a ocupar quatro quarteirões da Paulista.

Edson Salomão, presidente do Direita SP: "Rodrigo Maia está usando o governo. Foto: Pedro Venceslau

O público é menor do que nas manifestações anteriores.

Interior

Bolsonaristas retiraram uma bandeira da monarquia afixada por membros do movimento monarquista, durante manifestação em defesa da Lava Jato e do juiz Sergio Moro, na tarde deste domingo, 30, em Sorocaba, interior de São Paulo. Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) alegaram que o tema estava fora da pauta e pediram que a bandeira, de grande porte, fosse retirada do local do evento, no Parque Campolim.

Como houve relutância, o deputado estadual Danilo Balas (PSL), ex-delegado federal e bolsonarista, ajudou a retirar o pavilhão. "Há uma briga dos movimentos e nossa bandeira foi tirada sob protesto, pois estamos lutando pela mesma causa deles", disse Michael Souza, do Movimento Monarquista Sorocaba.

Moro no Twitter

"Eu vejo, eu ouço. Lava Jato, projeto anticrime, previdência, reforma, mudança, futuro", afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em reação aos atos em seu apoio em diversas cidades do País.

Reprodução  

Rio

No Rio, o ato chegou a ocupar cerca de seis quadras da Avenida Atlântica, em Copacabana, desde um pouco antes das 10h. O protesto tem oito carros de som, dois guindastes com grandes bandeiras do Brasil e palavras de ordem contra o STF, o Congresso e o PT.

Patrocinado pelos mesmos movimentos que estavam ao lado de Bolsonaro na campanha eleitoral - MBL, Vem pra rua e Endireita Brasil -, o manifesto nascido pra apoiar o ministro da Justiça, Sergio Moro, acusado pelo site The Intercept Brasil de abuso de poder na Operação Lava Jato, tem, no Rio de Janeiro como uma das trilhas sonoras o MC Reaça, que se suicidou após espancar a amante, revezando espaço com o Hino Nacional e as palavras de ordem como "O STF é uma vergonha" , "Rodrigo Maia se acha 1º ministro", "Fora PT e a velha política".

 Foto: Wilton Júnior/Estadão

A presença de carros de som e de integrantes do movimento MBL na manifestação, no entanto, está sendo criticada por boa parte dos apoiadores do ex-juiz e chegou a causar um pequeno tumulto que precisou da intervenção da polícia.

Apesar de rapidamente solucionado, o clima contra o MBL é tenso e eleitores do Bolsonaro que não fazem parte do movimento fazem questão de gritar "traidores" e "vendidos" ao passar pelos carros de som patrocinados pelo movimento antes liderado pelo hoje deputado federal Kim Kataguiri.

De acordo com um dos coordenadores do MBL, Carlos Eduardo Moraes, o evento ficará parado e tem por objetivo chamar também a atenção para a necessidade da aprovação da Reforma da Previdência, além de apoio ao decreto das armas e a redução da maioridade penal. A previsão é de que o evento dure pelo menos toda a manhã, segundo Moraes.

Brasília

Em Brasília, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-SP), participaram dos atos.

O ministro afirmou que os "esquedopatas e derrotistas" erraram sobre a provisão do encontro do G-20 e que o presidente Jair Bolsonaro saiu "homenageado" do Japão, onde ocorreu o encontro da cúpula.

 Foto: Gabriela Biló/ESTADÃO

É a primeira vez que um membro do primeiro escalão do governo participa diretamente de atos pró-governo desde que Bolsonaro assumiu a Presidência.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) comemorou a presença do ministro Augusto Heleno no ato. Ela classificou a adesão popular ao ato como significativa e disse que as manifestações ajudam a pressionar o Congresso.

"É um bom recado do povo ao Congresso. Um sinal que a população quer a aprovação da reforma da Previdência", disse.

Os atos em Brasília terminaram por volta das 13h. A Polícia Militar não divulgou a estimativa de público.

Pará

Em Belém do Pará, os manistantes Pró-Moro se concentraram na avenida Nazaré, área central da capital paraense, desde as 8 horas. O protesto foi organizado pelos movimentos Direita Jovem Pará, Endireita Pará e Vem pra Rua.

 Foto: Rita Soares/Estadão

Manifestantes tiveram um percurso até a avenida Doca de Souza Franco, área nobre da cidade.

Minas

A defesa do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e críticas ao Congresso Nacional predominaram neste domingo, 30, na manifestação a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital mineira. Aparentemente, o número de participantes no ato foi inferior ao do anterior, realizado em 26 de maio. A Polícia Militar do Estado não divulga estimativa de participantes em manifestações públicas na cidade.

Manifestação em Belo Horizonte. Foto: Leonardo Augusto

A advogada Kátia Borba disse ter ido à praça para defender a Operação Lava-Jato, o pacote anti-crime e, sobretudo, o juiz Moro. "O ministro é patrimônio nacional. O Bolsonaro já falou. O que fez pelo Brasil não tem preço".

Goiás

Mais uma vez, a sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado de Goiás, no Setor Pedro Ludovico, foi o ponto de encontro de manifestantes em Goiânia, que neste domingo, 30, foram às ruas em defesa ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e de outras pautas, como a Reforma da Previdência, Pacote Anticrime e Operação Lava Jato.

Segundo os organizadores, o ato tem presença de representantes de mais de 10 grupos, entre eles o Vem Pra Rua, Movimento Brasil Conservador e Brasil 200.

Homens da Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) acompanharam a manifestação.

 Foto: Marília Noleto

Paramentada com as tradicionais camisas verde e amarelas, incluindo a da Seleção Brasileira, uma aglomeração está concentrada no local, acompanhada por dois trios elétricos; ainda não foram divulgados números. Os manifestantes portam bandeiras do Brasil e imagens do presidente Jair Bolsonaro (PSL), além de cartazes com as inscrições "Fora STF", "Não mexam com a Lava Jato" e "Moro Nosso Herói". Um caixão de papel trazia a frase "Cortando as cabeças da corrupção".

Pernambuco

No Recife, o ato em defesa do ministro Sérgio Moro e da operação Lava Jato foi realizado na Avenida Boa Viagem, no bairro de mesmo nome, na Zona Sul do Recife. A mobilização reuniu homens, mulheres e até um boneco gigante do ministro da Justiça.

Vestidos de verde e amarelo, manifestantes carregavam bandeiras do Brasil e cartazes, cantaram o Hino Nacional e gritavam palavras de ordem em defesa da Lava Jato e da aprovação da reforma da Previdência e de outras pautas defendidas pelo Governo Bolsonaro (PSL). Dois trios elétricos acompanharam as atividades durante o percurso, de aproximadamente 1,5 km.

Rio Grande do Sul

Mesmo sob uma chuva intensa e temperatura de 16 graus, centenas de manifestantes ocuparam a Avenida Goethe, em frente ao Parcão, em Porto Alegre.

 Foto: Luciano Nagel

Os protestos organizados em defesa da Lava Jato e ao ministro Sergio Moro começaram por volta das 15h deste domingo, 30. Os atos ocorrem também em outras capitais brasileiras e cidades do interior.

Paraná

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, recebeu o apoio de manifestantes em Curitiba, que ocuparam três quadras da Boca Maldita, área central da capital. A Polícia Militar não deu estimativa do público, que gritou palavras de ordem em defesa do ministro.

O deputado estadual Fernando Francusquini (Solidariedade) disse em seu discurso  que "enquanto Moro for ministro, ele terá o apoio de todos paranaenses". Também sobraram críticas ao advogado e jornalista Gleen Greenwald, editor do site The Intercept, que tem revelado conversas de Moro com procuradores da Lava Jato enquanto era o juiz da operação. "Deveria ser jogado no mar ", disse o deputado estadual Tenente Everton (PSL).

Para Everton Vinícius, de 31 anos, o ministro precisava desse apoio. "Além disso, vim porque precisamos apoiar as reformas e ajudar o presidente a governar", defendeu.

Estados Unidos

Em Boston, nos Estados Unidos, um grupo de 20 pessoas realizou um ato a favor do ex-juiz Sérgio Moro. Um dos adeptos se vestiu de 'super-homem', e usou a máscara do ministro. A frase 'In Moro We Trust' também estampou os cartazes.

 Foto: Reprodução

 

 Foto: Wilton Júnior/Estadão

Rio - Manifestantes favoráveis ao governo Jair Bolsonaro saíram às ruas neste domingo, 30, em diversas cidades pelo País para demonstrar apoio ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Os atos foram marcados por críticas ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso Nacional, e também pelo apoio ao pacote anticrime e à Reforma da Previdência.

Seu navegador não suporta esse video.

Milhares de pessoas saíram às ruas, neste domingo, em diversas cidades do Brasil em defesa do ministro da Justiça, Sergio Moro, e da Lava Jato. O ex-juiz é alvo de uma série de vazamentos publicados pelo The Intercept nos quais é acusado de colaborar com procuradores da Operação.

Tanto em São Paulo, quanto no Rio de Janeiro, onde ocorreram as maiores aglomerações, movimentos que participaram do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foram hostilizados por grupos bolsonaristas por não por em pauta o apoio ao presidente da República.

Em brasília, o ato contou com a presença do filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), e com a manifestação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno - é a primeira vez que alguém do alto escalão do governo participa diretamente de atos pró-governo.

O ministro Sérgio Moro, apoiado pelos manifestantes, também chegou a comentar a manifestação nas redes sociais. "Eu vejo, eu ouço".

São Paulo

Os grupos responsáveis pela mobilização da manifestação em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que ocorre neste domingo na Avenida Paulista, ficaram divididos quanto ao apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Estacionado na esquina da Rua Peixoto Gomide com a Avenida Paulista, o carro de som do "Nas Ruas" foi o ponto de encontro mais "governista" do ato. Entre os oradores, estão o empresário Luciano Hang, dono da Havan, o senador Major Olímpio (PSL) e o cantor Latino, que chegou a cantar uma de suas músicas.

 Foto: Pedro Venceslau

"Nós apoiamos o ministro Sérgio Moro, o pacote anticrime, e o governo Bolsonaro", disse ao Estado Tomé Abduch, porta-voz do Nas Ruas. Ele também fez críticas à divulgação de suposto diálogos comprometedores entre o ex-juiz Sérgio Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato. "O Glenn [Greenwald] deveria estar preso, assim como o hacker. Há nesses vazamentos um direcionamento ideológico claro, já que o marido dele é deputado pelo PSOL, que é um partido comunista".

Ato pró-Moro tem carros de som na Avenida Paulista. Foto: Pedro Venceslau

Já os dois principais grupos responsáveis pelo movimento em defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) - MBL e Vem Pra Rua - não incluíram a defesa de Bolsonaro entre as demandas levadas para a Av. Paulista neste domingo.

As duas organizações optaram por manter distância do Palácio do Planalto e adotaram uma agenda própria. Os manifestantes carregavam muitas faixas em defesa de Moro.

Adelaide Oliveira, porta voz do Vem Pra Rua: "Seria inteligente ser conciliador, mas nem todos pensam assim". Foto: Pedro Venceslau

Houve um princípio de tumulto quando cerca de 20 integrantes do grupo Direita SP foi até o caminhão do MBL. Eles puxaram palavras de ordem atacando o Movimento Brasil Livre por não defender Jair Bolsonaro. O MBL foi chamado de "traidor" e "pelego".

Houve um princípio de tumulto e a Polícia Militar teve que agir para evitar uma briga generalizada. Horas depois, o MBL publicou em suas redes sociais um "agradecimento" a PM por ter agido na ocasião.

"A gente não puxa o saco do Bolsonaro e somos críticos ao Governo", disse Renato Battista, coordenador nacional do MBL.

O ato também foi marcado por críticas ao Supremo. "O STF deveria agir como guardião da Constituição, mas age como seu algoz", afirmou Battista, do MBL.

Carro de som em ato pró-Moro na Avenida Paulista. Foto: Pedro Venceslau

Um boneco inflável do ministro foi erguido ao lado do carro do "Nas Ruas", grupo que foi fundado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

A manifestação chegou a ocupar quatro quarteirões da Paulista.

Edson Salomão, presidente do Direita SP: "Rodrigo Maia está usando o governo. Foto: Pedro Venceslau

O público é menor do que nas manifestações anteriores.

Interior

Bolsonaristas retiraram uma bandeira da monarquia afixada por membros do movimento monarquista, durante manifestação em defesa da Lava Jato e do juiz Sergio Moro, na tarde deste domingo, 30, em Sorocaba, interior de São Paulo. Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) alegaram que o tema estava fora da pauta e pediram que a bandeira, de grande porte, fosse retirada do local do evento, no Parque Campolim.

Como houve relutância, o deputado estadual Danilo Balas (PSL), ex-delegado federal e bolsonarista, ajudou a retirar o pavilhão. "Há uma briga dos movimentos e nossa bandeira foi tirada sob protesto, pois estamos lutando pela mesma causa deles", disse Michael Souza, do Movimento Monarquista Sorocaba.

Moro no Twitter

"Eu vejo, eu ouço. Lava Jato, projeto anticrime, previdência, reforma, mudança, futuro", afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em reação aos atos em seu apoio em diversas cidades do País.

Reprodução  

Rio

No Rio, o ato chegou a ocupar cerca de seis quadras da Avenida Atlântica, em Copacabana, desde um pouco antes das 10h. O protesto tem oito carros de som, dois guindastes com grandes bandeiras do Brasil e palavras de ordem contra o STF, o Congresso e o PT.

Patrocinado pelos mesmos movimentos que estavam ao lado de Bolsonaro na campanha eleitoral - MBL, Vem pra rua e Endireita Brasil -, o manifesto nascido pra apoiar o ministro da Justiça, Sergio Moro, acusado pelo site The Intercept Brasil de abuso de poder na Operação Lava Jato, tem, no Rio de Janeiro como uma das trilhas sonoras o MC Reaça, que se suicidou após espancar a amante, revezando espaço com o Hino Nacional e as palavras de ordem como "O STF é uma vergonha" , "Rodrigo Maia se acha 1º ministro", "Fora PT e a velha política".

 Foto: Wilton Júnior/Estadão

A presença de carros de som e de integrantes do movimento MBL na manifestação, no entanto, está sendo criticada por boa parte dos apoiadores do ex-juiz e chegou a causar um pequeno tumulto que precisou da intervenção da polícia.

Apesar de rapidamente solucionado, o clima contra o MBL é tenso e eleitores do Bolsonaro que não fazem parte do movimento fazem questão de gritar "traidores" e "vendidos" ao passar pelos carros de som patrocinados pelo movimento antes liderado pelo hoje deputado federal Kim Kataguiri.

De acordo com um dos coordenadores do MBL, Carlos Eduardo Moraes, o evento ficará parado e tem por objetivo chamar também a atenção para a necessidade da aprovação da Reforma da Previdência, além de apoio ao decreto das armas e a redução da maioridade penal. A previsão é de que o evento dure pelo menos toda a manhã, segundo Moraes.

Brasília

Em Brasília, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-SP), participaram dos atos.

O ministro afirmou que os "esquedopatas e derrotistas" erraram sobre a provisão do encontro do G-20 e que o presidente Jair Bolsonaro saiu "homenageado" do Japão, onde ocorreu o encontro da cúpula.

 Foto: Gabriela Biló/ESTADÃO

É a primeira vez que um membro do primeiro escalão do governo participa diretamente de atos pró-governo desde que Bolsonaro assumiu a Presidência.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) comemorou a presença do ministro Augusto Heleno no ato. Ela classificou a adesão popular ao ato como significativa e disse que as manifestações ajudam a pressionar o Congresso.

"É um bom recado do povo ao Congresso. Um sinal que a população quer a aprovação da reforma da Previdência", disse.

Os atos em Brasília terminaram por volta das 13h. A Polícia Militar não divulgou a estimativa de público.

Pará

Em Belém do Pará, os manistantes Pró-Moro se concentraram na avenida Nazaré, área central da capital paraense, desde as 8 horas. O protesto foi organizado pelos movimentos Direita Jovem Pará, Endireita Pará e Vem pra Rua.

 Foto: Rita Soares/Estadão

Manifestantes tiveram um percurso até a avenida Doca de Souza Franco, área nobre da cidade.

Minas

A defesa do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e críticas ao Congresso Nacional predominaram neste domingo, 30, na manifestação a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital mineira. Aparentemente, o número de participantes no ato foi inferior ao do anterior, realizado em 26 de maio. A Polícia Militar do Estado não divulga estimativa de participantes em manifestações públicas na cidade.

Manifestação em Belo Horizonte. Foto: Leonardo Augusto

A advogada Kátia Borba disse ter ido à praça para defender a Operação Lava-Jato, o pacote anti-crime e, sobretudo, o juiz Moro. "O ministro é patrimônio nacional. O Bolsonaro já falou. O que fez pelo Brasil não tem preço".

Goiás

Mais uma vez, a sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado de Goiás, no Setor Pedro Ludovico, foi o ponto de encontro de manifestantes em Goiânia, que neste domingo, 30, foram às ruas em defesa ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e de outras pautas, como a Reforma da Previdência, Pacote Anticrime e Operação Lava Jato.

Segundo os organizadores, o ato tem presença de representantes de mais de 10 grupos, entre eles o Vem Pra Rua, Movimento Brasil Conservador e Brasil 200.

Homens da Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) acompanharam a manifestação.

 Foto: Marília Noleto

Paramentada com as tradicionais camisas verde e amarelas, incluindo a da Seleção Brasileira, uma aglomeração está concentrada no local, acompanhada por dois trios elétricos; ainda não foram divulgados números. Os manifestantes portam bandeiras do Brasil e imagens do presidente Jair Bolsonaro (PSL), além de cartazes com as inscrições "Fora STF", "Não mexam com a Lava Jato" e "Moro Nosso Herói". Um caixão de papel trazia a frase "Cortando as cabeças da corrupção".

Pernambuco

No Recife, o ato em defesa do ministro Sérgio Moro e da operação Lava Jato foi realizado na Avenida Boa Viagem, no bairro de mesmo nome, na Zona Sul do Recife. A mobilização reuniu homens, mulheres e até um boneco gigante do ministro da Justiça.

Vestidos de verde e amarelo, manifestantes carregavam bandeiras do Brasil e cartazes, cantaram o Hino Nacional e gritavam palavras de ordem em defesa da Lava Jato e da aprovação da reforma da Previdência e de outras pautas defendidas pelo Governo Bolsonaro (PSL). Dois trios elétricos acompanharam as atividades durante o percurso, de aproximadamente 1,5 km.

Rio Grande do Sul

Mesmo sob uma chuva intensa e temperatura de 16 graus, centenas de manifestantes ocuparam a Avenida Goethe, em frente ao Parcão, em Porto Alegre.

 Foto: Luciano Nagel

Os protestos organizados em defesa da Lava Jato e ao ministro Sergio Moro começaram por volta das 15h deste domingo, 30. Os atos ocorrem também em outras capitais brasileiras e cidades do interior.

Paraná

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, recebeu o apoio de manifestantes em Curitiba, que ocuparam três quadras da Boca Maldita, área central da capital. A Polícia Militar não deu estimativa do público, que gritou palavras de ordem em defesa do ministro.

O deputado estadual Fernando Francusquini (Solidariedade) disse em seu discurso  que "enquanto Moro for ministro, ele terá o apoio de todos paranaenses". Também sobraram críticas ao advogado e jornalista Gleen Greenwald, editor do site The Intercept, que tem revelado conversas de Moro com procuradores da Lava Jato enquanto era o juiz da operação. "Deveria ser jogado no mar ", disse o deputado estadual Tenente Everton (PSL).

Para Everton Vinícius, de 31 anos, o ministro precisava desse apoio. "Além disso, vim porque precisamos apoiar as reformas e ajudar o presidente a governar", defendeu.

Estados Unidos

Em Boston, nos Estados Unidos, um grupo de 20 pessoas realizou um ato a favor do ex-juiz Sérgio Moro. Um dos adeptos se vestiu de 'super-homem', e usou a máscara do ministro. A frase 'In Moro We Trust' também estampou os cartazes.

 Foto: Reprodução

 

 Foto: Wilton Júnior/Estadão

Rio - Manifestantes favoráveis ao governo Jair Bolsonaro saíram às ruas neste domingo, 30, em diversas cidades pelo País para demonstrar apoio ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Os atos foram marcados por críticas ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso Nacional, e também pelo apoio ao pacote anticrime e à Reforma da Previdência.

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Milhares de pessoas saíram às ruas, neste domingo, em diversas cidades do Brasil em defesa do ministro da Justiça, Sergio Moro, e da Lava Jato. O ex-juiz é alvo de uma série de vazamentos publicados pelo The Intercept nos quais é acusado de colaborar com procuradores da Operação.

Tanto em São Paulo, quanto no Rio de Janeiro, onde ocorreram as maiores aglomerações, movimentos que participaram do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foram hostilizados por grupos bolsonaristas por não por em pauta o apoio ao presidente da República.

Em brasília, o ato contou com a presença do filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), e com a manifestação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno - é a primeira vez que alguém do alto escalão do governo participa diretamente de atos pró-governo.

O ministro Sérgio Moro, apoiado pelos manifestantes, também chegou a comentar a manifestação nas redes sociais. "Eu vejo, eu ouço".

São Paulo

Os grupos responsáveis pela mobilização da manifestação em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que ocorre neste domingo na Avenida Paulista, ficaram divididos quanto ao apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Estacionado na esquina da Rua Peixoto Gomide com a Avenida Paulista, o carro de som do "Nas Ruas" foi o ponto de encontro mais "governista" do ato. Entre os oradores, estão o empresário Luciano Hang, dono da Havan, o senador Major Olímpio (PSL) e o cantor Latino, que chegou a cantar uma de suas músicas.

 Foto: Pedro Venceslau

"Nós apoiamos o ministro Sérgio Moro, o pacote anticrime, e o governo Bolsonaro", disse ao Estado Tomé Abduch, porta-voz do Nas Ruas. Ele também fez críticas à divulgação de suposto diálogos comprometedores entre o ex-juiz Sérgio Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato. "O Glenn [Greenwald] deveria estar preso, assim como o hacker. Há nesses vazamentos um direcionamento ideológico claro, já que o marido dele é deputado pelo PSOL, que é um partido comunista".

Ato pró-Moro tem carros de som na Avenida Paulista. Foto: Pedro Venceslau

Já os dois principais grupos responsáveis pelo movimento em defesa do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) - MBL e Vem Pra Rua - não incluíram a defesa de Bolsonaro entre as demandas levadas para a Av. Paulista neste domingo.

As duas organizações optaram por manter distância do Palácio do Planalto e adotaram uma agenda própria. Os manifestantes carregavam muitas faixas em defesa de Moro.

Adelaide Oliveira, porta voz do Vem Pra Rua: "Seria inteligente ser conciliador, mas nem todos pensam assim". Foto: Pedro Venceslau

Houve um princípio de tumulto quando cerca de 20 integrantes do grupo Direita SP foi até o caminhão do MBL. Eles puxaram palavras de ordem atacando o Movimento Brasil Livre por não defender Jair Bolsonaro. O MBL foi chamado de "traidor" e "pelego".

Houve um princípio de tumulto e a Polícia Militar teve que agir para evitar uma briga generalizada. Horas depois, o MBL publicou em suas redes sociais um "agradecimento" a PM por ter agido na ocasião.

"A gente não puxa o saco do Bolsonaro e somos críticos ao Governo", disse Renato Battista, coordenador nacional do MBL.

O ato também foi marcado por críticas ao Supremo. "O STF deveria agir como guardião da Constituição, mas age como seu algoz", afirmou Battista, do MBL.

Carro de som em ato pró-Moro na Avenida Paulista. Foto: Pedro Venceslau

Um boneco inflável do ministro foi erguido ao lado do carro do "Nas Ruas", grupo que foi fundado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

A manifestação chegou a ocupar quatro quarteirões da Paulista.

Edson Salomão, presidente do Direita SP: "Rodrigo Maia está usando o governo. Foto: Pedro Venceslau

O público é menor do que nas manifestações anteriores.

Interior

Bolsonaristas retiraram uma bandeira da monarquia afixada por membros do movimento monarquista, durante manifestação em defesa da Lava Jato e do juiz Sergio Moro, na tarde deste domingo, 30, em Sorocaba, interior de São Paulo. Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) alegaram que o tema estava fora da pauta e pediram que a bandeira, de grande porte, fosse retirada do local do evento, no Parque Campolim.

Como houve relutância, o deputado estadual Danilo Balas (PSL), ex-delegado federal e bolsonarista, ajudou a retirar o pavilhão. "Há uma briga dos movimentos e nossa bandeira foi tirada sob protesto, pois estamos lutando pela mesma causa deles", disse Michael Souza, do Movimento Monarquista Sorocaba.

Moro no Twitter

"Eu vejo, eu ouço. Lava Jato, projeto anticrime, previdência, reforma, mudança, futuro", afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em reação aos atos em seu apoio em diversas cidades do País.

Reprodução  

Rio

No Rio, o ato chegou a ocupar cerca de seis quadras da Avenida Atlântica, em Copacabana, desde um pouco antes das 10h. O protesto tem oito carros de som, dois guindastes com grandes bandeiras do Brasil e palavras de ordem contra o STF, o Congresso e o PT.

Patrocinado pelos mesmos movimentos que estavam ao lado de Bolsonaro na campanha eleitoral - MBL, Vem pra rua e Endireita Brasil -, o manifesto nascido pra apoiar o ministro da Justiça, Sergio Moro, acusado pelo site The Intercept Brasil de abuso de poder na Operação Lava Jato, tem, no Rio de Janeiro como uma das trilhas sonoras o MC Reaça, que se suicidou após espancar a amante, revezando espaço com o Hino Nacional e as palavras de ordem como "O STF é uma vergonha" , "Rodrigo Maia se acha 1º ministro", "Fora PT e a velha política".

 Foto: Wilton Júnior/Estadão

A presença de carros de som e de integrantes do movimento MBL na manifestação, no entanto, está sendo criticada por boa parte dos apoiadores do ex-juiz e chegou a causar um pequeno tumulto que precisou da intervenção da polícia.

Apesar de rapidamente solucionado, o clima contra o MBL é tenso e eleitores do Bolsonaro que não fazem parte do movimento fazem questão de gritar "traidores" e "vendidos" ao passar pelos carros de som patrocinados pelo movimento antes liderado pelo hoje deputado federal Kim Kataguiri.

De acordo com um dos coordenadores do MBL, Carlos Eduardo Moraes, o evento ficará parado e tem por objetivo chamar também a atenção para a necessidade da aprovação da Reforma da Previdência, além de apoio ao decreto das armas e a redução da maioridade penal. A previsão é de que o evento dure pelo menos toda a manhã, segundo Moraes.

Brasília

Em Brasília, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-SP), participaram dos atos.

O ministro afirmou que os "esquedopatas e derrotistas" erraram sobre a provisão do encontro do G-20 e que o presidente Jair Bolsonaro saiu "homenageado" do Japão, onde ocorreu o encontro da cúpula.

 Foto: Gabriela Biló/ESTADÃO

É a primeira vez que um membro do primeiro escalão do governo participa diretamente de atos pró-governo desde que Bolsonaro assumiu a Presidência.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) comemorou a presença do ministro Augusto Heleno no ato. Ela classificou a adesão popular ao ato como significativa e disse que as manifestações ajudam a pressionar o Congresso.

"É um bom recado do povo ao Congresso. Um sinal que a população quer a aprovação da reforma da Previdência", disse.

Os atos em Brasília terminaram por volta das 13h. A Polícia Militar não divulgou a estimativa de público.

Pará

Em Belém do Pará, os manistantes Pró-Moro se concentraram na avenida Nazaré, área central da capital paraense, desde as 8 horas. O protesto foi organizado pelos movimentos Direita Jovem Pará, Endireita Pará e Vem pra Rua.

 Foto: Rita Soares/Estadão

Manifestantes tiveram um percurso até a avenida Doca de Souza Franco, área nobre da cidade.

Minas

A defesa do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e críticas ao Congresso Nacional predominaram neste domingo, 30, na manifestação a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital mineira. Aparentemente, o número de participantes no ato foi inferior ao do anterior, realizado em 26 de maio. A Polícia Militar do Estado não divulga estimativa de participantes em manifestações públicas na cidade.

Manifestação em Belo Horizonte. Foto: Leonardo Augusto

A advogada Kátia Borba disse ter ido à praça para defender a Operação Lava-Jato, o pacote anti-crime e, sobretudo, o juiz Moro. "O ministro é patrimônio nacional. O Bolsonaro já falou. O que fez pelo Brasil não tem preço".

Goiás

Mais uma vez, a sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado de Goiás, no Setor Pedro Ludovico, foi o ponto de encontro de manifestantes em Goiânia, que neste domingo, 30, foram às ruas em defesa ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e de outras pautas, como a Reforma da Previdência, Pacote Anticrime e Operação Lava Jato.

Segundo os organizadores, o ato tem presença de representantes de mais de 10 grupos, entre eles o Vem Pra Rua, Movimento Brasil Conservador e Brasil 200.

Homens da Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) acompanharam a manifestação.

 Foto: Marília Noleto

Paramentada com as tradicionais camisas verde e amarelas, incluindo a da Seleção Brasileira, uma aglomeração está concentrada no local, acompanhada por dois trios elétricos; ainda não foram divulgados números. Os manifestantes portam bandeiras do Brasil e imagens do presidente Jair Bolsonaro (PSL), além de cartazes com as inscrições "Fora STF", "Não mexam com a Lava Jato" e "Moro Nosso Herói". Um caixão de papel trazia a frase "Cortando as cabeças da corrupção".

Pernambuco

No Recife, o ato em defesa do ministro Sérgio Moro e da operação Lava Jato foi realizado na Avenida Boa Viagem, no bairro de mesmo nome, na Zona Sul do Recife. A mobilização reuniu homens, mulheres e até um boneco gigante do ministro da Justiça.

Vestidos de verde e amarelo, manifestantes carregavam bandeiras do Brasil e cartazes, cantaram o Hino Nacional e gritavam palavras de ordem em defesa da Lava Jato e da aprovação da reforma da Previdência e de outras pautas defendidas pelo Governo Bolsonaro (PSL). Dois trios elétricos acompanharam as atividades durante o percurso, de aproximadamente 1,5 km.

Rio Grande do Sul

Mesmo sob uma chuva intensa e temperatura de 16 graus, centenas de manifestantes ocuparam a Avenida Goethe, em frente ao Parcão, em Porto Alegre.

 Foto: Luciano Nagel

Os protestos organizados em defesa da Lava Jato e ao ministro Sergio Moro começaram por volta das 15h deste domingo, 30. Os atos ocorrem também em outras capitais brasileiras e cidades do interior.

Paraná

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, recebeu o apoio de manifestantes em Curitiba, que ocuparam três quadras da Boca Maldita, área central da capital. A Polícia Militar não deu estimativa do público, que gritou palavras de ordem em defesa do ministro.

O deputado estadual Fernando Francusquini (Solidariedade) disse em seu discurso  que "enquanto Moro for ministro, ele terá o apoio de todos paranaenses". Também sobraram críticas ao advogado e jornalista Gleen Greenwald, editor do site The Intercept, que tem revelado conversas de Moro com procuradores da Lava Jato enquanto era o juiz da operação. "Deveria ser jogado no mar ", disse o deputado estadual Tenente Everton (PSL).

Para Everton Vinícius, de 31 anos, o ministro precisava desse apoio. "Além disso, vim porque precisamos apoiar as reformas e ajudar o presidente a governar", defendeu.

Estados Unidos

Em Boston, nos Estados Unidos, um grupo de 20 pessoas realizou um ato a favor do ex-juiz Sérgio Moro. Um dos adeptos se vestiu de 'super-homem', e usou a máscara do ministro. A frase 'In Moro We Trust' também estampou os cartazes.

 Foto: Reprodução

 

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