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Rolando troca a cúpula da PF, mas mantém delegado que ministro do STF blindou


Novo diretor-geral da Polícia Federal promoveu maciça substituição nos cargos estratégicos da corporação, mas manteve Igor Romário de Paula, chefe do Combate ao Crime Organizado que Alexandre de Moraes determinou que permaneça na condução do inquérito das 'Fake News'

Por Fausto Macedo e Paulo Roberto Netto

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, mudou quase toda a cúpula da corporação nesta quarta-feira, 6, em seu segundo dia no cargo, mas manteve Igor Romário de Souza no comando da Diretoria de Combate ao Crime Organizado.

O delegado foi 'blindado' por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após as revelações do ex-ministro Sérgio Moro sobre tentativa de 'interferência política' de Bolsonaro na corporação.

Moraes determinou que o delegado fosse mantido nas investigações sobre 'fake news' e financiamento de atos antidemocráticos, cujos inquéritos estão sob sua relatoria.

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Nas mudanças promovidas por Rolando, Romário de Paula permaneceu no comando da Diretoria de Combate ao Crime Organizado, órgão a qual está atrelado o Serviço de Inquéritos Especiais que conduz investigações de competências do Supremo.

O delegado Igor Romário de Paula. Foto: Cleia Viana / Agência Cãmara
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As demais mudanças promovidas por Rolando incluem o deslocamento do ex-superintendente do Rio de Janeiro, Carlos Henrique de Oliveira, que se torna o 'número dois' da PF ao assumir a direção executiva. A nomeação do delegado foi vista como 'estratégica' para mudar o comando da Polícia Federal fluminense, foco de interesse da família Bolsonaro. O governo, inclusive, deverá explicar as razões para a troca de comando perante a Justiça.

Oliveira também será ouvido no inquérito que apura as acusações do ex-ministro Sérgio Moro contra Bolsonaro - o delegado é personagem de atrito entre o ex-ministro e o presidente sobre mudanças na chefia da superintendência do Rio de Janeiro, em agosto do ano passado.

Outra mudança de comando regional será realizada no Rio Grande do Sul, com a promoção do delegado Alexandre Isbarrola para a chefia da Diretoria de Inteligência da PF. Ele era o superintendente regional da corporação no sul do País.

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A diretoria Técnico-Científica ficará com o perito federal Alan de Oliveira Lopes, que deixa o cargo de assessor especial do Ministério da Infraestrutura - posto que ocupava desde 2019. Lopes foi o responsável pela perícia na pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Congonhas após o acidente do voo 3054 da TAM, em 2007. Ele é professor da Academia Nacional de Polícia.

A Corregedoria-Geral ficará a cargo de João Vianey Xavier Filho, a Diretoria de Administração e Logística Policial será dirigida por André Viana Andrade.

Sob comando da Diretoria de Gestão de Pessoal ficará a ex-superintendente do Tocantins, delegada Cecília Franco, que deixará o comando da regional.

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A Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação permanece com Willian Marcel Murad.

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, mudou quase toda a cúpula da corporação nesta quarta-feira, 6, em seu segundo dia no cargo, mas manteve Igor Romário de Souza no comando da Diretoria de Combate ao Crime Organizado.

O delegado foi 'blindado' por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após as revelações do ex-ministro Sérgio Moro sobre tentativa de 'interferência política' de Bolsonaro na corporação.

Moraes determinou que o delegado fosse mantido nas investigações sobre 'fake news' e financiamento de atos antidemocráticos, cujos inquéritos estão sob sua relatoria.

Nas mudanças promovidas por Rolando, Romário de Paula permaneceu no comando da Diretoria de Combate ao Crime Organizado, órgão a qual está atrelado o Serviço de Inquéritos Especiais que conduz investigações de competências do Supremo.

O delegado Igor Romário de Paula. Foto: Cleia Viana / Agência Cãmara

As demais mudanças promovidas por Rolando incluem o deslocamento do ex-superintendente do Rio de Janeiro, Carlos Henrique de Oliveira, que se torna o 'número dois' da PF ao assumir a direção executiva. A nomeação do delegado foi vista como 'estratégica' para mudar o comando da Polícia Federal fluminense, foco de interesse da família Bolsonaro. O governo, inclusive, deverá explicar as razões para a troca de comando perante a Justiça.

Oliveira também será ouvido no inquérito que apura as acusações do ex-ministro Sérgio Moro contra Bolsonaro - o delegado é personagem de atrito entre o ex-ministro e o presidente sobre mudanças na chefia da superintendência do Rio de Janeiro, em agosto do ano passado.

Outra mudança de comando regional será realizada no Rio Grande do Sul, com a promoção do delegado Alexandre Isbarrola para a chefia da Diretoria de Inteligência da PF. Ele era o superintendente regional da corporação no sul do País.

A diretoria Técnico-Científica ficará com o perito federal Alan de Oliveira Lopes, que deixa o cargo de assessor especial do Ministério da Infraestrutura - posto que ocupava desde 2019. Lopes foi o responsável pela perícia na pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Congonhas após o acidente do voo 3054 da TAM, em 2007. Ele é professor da Academia Nacional de Polícia.

A Corregedoria-Geral ficará a cargo de João Vianey Xavier Filho, a Diretoria de Administração e Logística Policial será dirigida por André Viana Andrade.

Sob comando da Diretoria de Gestão de Pessoal ficará a ex-superintendente do Tocantins, delegada Cecília Franco, que deixará o comando da regional.

A Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação permanece com Willian Marcel Murad.

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, mudou quase toda a cúpula da corporação nesta quarta-feira, 6, em seu segundo dia no cargo, mas manteve Igor Romário de Souza no comando da Diretoria de Combate ao Crime Organizado.

O delegado foi 'blindado' por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após as revelações do ex-ministro Sérgio Moro sobre tentativa de 'interferência política' de Bolsonaro na corporação.

Moraes determinou que o delegado fosse mantido nas investigações sobre 'fake news' e financiamento de atos antidemocráticos, cujos inquéritos estão sob sua relatoria.

Nas mudanças promovidas por Rolando, Romário de Paula permaneceu no comando da Diretoria de Combate ao Crime Organizado, órgão a qual está atrelado o Serviço de Inquéritos Especiais que conduz investigações de competências do Supremo.

O delegado Igor Romário de Paula. Foto: Cleia Viana / Agência Cãmara

As demais mudanças promovidas por Rolando incluem o deslocamento do ex-superintendente do Rio de Janeiro, Carlos Henrique de Oliveira, que se torna o 'número dois' da PF ao assumir a direção executiva. A nomeação do delegado foi vista como 'estratégica' para mudar o comando da Polícia Federal fluminense, foco de interesse da família Bolsonaro. O governo, inclusive, deverá explicar as razões para a troca de comando perante a Justiça.

Oliveira também será ouvido no inquérito que apura as acusações do ex-ministro Sérgio Moro contra Bolsonaro - o delegado é personagem de atrito entre o ex-ministro e o presidente sobre mudanças na chefia da superintendência do Rio de Janeiro, em agosto do ano passado.

Outra mudança de comando regional será realizada no Rio Grande do Sul, com a promoção do delegado Alexandre Isbarrola para a chefia da Diretoria de Inteligência da PF. Ele era o superintendente regional da corporação no sul do País.

A diretoria Técnico-Científica ficará com o perito federal Alan de Oliveira Lopes, que deixa o cargo de assessor especial do Ministério da Infraestrutura - posto que ocupava desde 2019. Lopes foi o responsável pela perícia na pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Congonhas após o acidente do voo 3054 da TAM, em 2007. Ele é professor da Academia Nacional de Polícia.

A Corregedoria-Geral ficará a cargo de João Vianey Xavier Filho, a Diretoria de Administração e Logística Policial será dirigida por André Viana Andrade.

Sob comando da Diretoria de Gestão de Pessoal ficará a ex-superintendente do Tocantins, delegada Cecília Franco, que deixará o comando da regional.

A Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação permanece com Willian Marcel Murad.

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