Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Rosa deixa o STF: ‘Erra quem nos vê como ilhas’


Presidente do Supremo Tribunal Federal presidiu nesta quarta-feira, 27, sua última sessão e se despediu com mensagem de unidade na Corte e defesa da democracia

Por Rayssa Motta
Atualização:
Rosa Weber: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”  Foto: WILTON JUNIOR

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), se emocionou nesta quarta-feira, 27, em sua última sessão na Corte. Ela terminou o discurso entre lágrimas: “Já estou tomada de saudades antecipadas.”

Rosa assumiu a direção do tribunal em setembro de 2022 e, ao longo do último ano, ganhou os colegas com um perfil de consenso. “Erra muito quem nos vê como ilhas e desconhece as pontes de amizade, respeito e companheirismo existentes entre nós”, afirmou a ministra na despedida. Ela foi aplaudida de pé pelos ministros e servidores.

continua após a publicidade

Outra marca da gestão foram os esforços para reconstruir o STF após os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A ministra se tornou porta-voz do Judiciário sobre os ataques antidemocráticos e ajudou a costurar uma solução para os julgamentos dos vândalos. O episódio foi lembrado no discurso: “Dia sombrio de nossa democracia, o 8 de janeiro não há de ser esquecido para que, preservando-se a memória institucional, jamais se repita.”

Como presidente do STF, Rosa Weber usou o controle da agenda, prerrogativa de quem dirige do tribunal, para pautar julgamentos históricos sobre direitos das minorias. O tema também mereceu destaque no discurso: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”

continua após a publicidade
Rosa Weber assumiu cadeira no STF em 2011, indicada pela ex-presidente Dilma Rousseff. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A lista de ações pautadas pela ministra inclui temas como o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a descriminalização do aborto.

A ministra também liderou no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, o debate para aprovação da resolução que promove a paridade de gênero na segunda instância. O último Censo do Judiciário, elaborado a partir de consultas a todos os tribunais do País, apontou que 59,6% dos magistrados são homens. O desequilíbrio aumenta nas instâncias superiores.

continua após a publicidade

A pauta de gênero é pessoalmente importante para Rosa Weber. Ela foi a terceira e, desde que assumiu, em 2011, a última mulher a tomar posse no Supremo Tribunal Federal. Como mostrou Estadão, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar mais um ministro homem, como sinalizou, o STF passará os próximos 14 anos sem uma mulher na presidência. Além disso, terá apenas uma ministra – Cármen Lúcia – entre onze integrantes.

Interlocutores de Rosa Weber avaliam que a ministra pautou o julgamento sobre a descriminalização do aborto justamente porque não queria abrir mão do voto em uma pauta importante para as mulheres, tendo em vista que corre o risco de ser sucedida por um mais um homem no STF.

Avessa aos holofotes, Rosa Weber mantém um estilo discreto. Ela é descrita por pessoas próximas como uma uma magistrada ‘clássica’, que só se pronuncia nos autos e evita a imprensa. A ministra fez carreira na Justiça do Trabalho e chegou ao STF por indicação da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Rosa Weber: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”  Foto: WILTON JUNIOR

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), se emocionou nesta quarta-feira, 27, em sua última sessão na Corte. Ela terminou o discurso entre lágrimas: “Já estou tomada de saudades antecipadas.”

Rosa assumiu a direção do tribunal em setembro de 2022 e, ao longo do último ano, ganhou os colegas com um perfil de consenso. “Erra muito quem nos vê como ilhas e desconhece as pontes de amizade, respeito e companheirismo existentes entre nós”, afirmou a ministra na despedida. Ela foi aplaudida de pé pelos ministros e servidores.

Outra marca da gestão foram os esforços para reconstruir o STF após os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A ministra se tornou porta-voz do Judiciário sobre os ataques antidemocráticos e ajudou a costurar uma solução para os julgamentos dos vândalos. O episódio foi lembrado no discurso: “Dia sombrio de nossa democracia, o 8 de janeiro não há de ser esquecido para que, preservando-se a memória institucional, jamais se repita.”

Como presidente do STF, Rosa Weber usou o controle da agenda, prerrogativa de quem dirige do tribunal, para pautar julgamentos históricos sobre direitos das minorias. O tema também mereceu destaque no discurso: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”

Rosa Weber assumiu cadeira no STF em 2011, indicada pela ex-presidente Dilma Rousseff. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A lista de ações pautadas pela ministra inclui temas como o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a descriminalização do aborto.

A ministra também liderou no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, o debate para aprovação da resolução que promove a paridade de gênero na segunda instância. O último Censo do Judiciário, elaborado a partir de consultas a todos os tribunais do País, apontou que 59,6% dos magistrados são homens. O desequilíbrio aumenta nas instâncias superiores.

A pauta de gênero é pessoalmente importante para Rosa Weber. Ela foi a terceira e, desde que assumiu, em 2011, a última mulher a tomar posse no Supremo Tribunal Federal. Como mostrou Estadão, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar mais um ministro homem, como sinalizou, o STF passará os próximos 14 anos sem uma mulher na presidência. Além disso, terá apenas uma ministra – Cármen Lúcia – entre onze integrantes.

Interlocutores de Rosa Weber avaliam que a ministra pautou o julgamento sobre a descriminalização do aborto justamente porque não queria abrir mão do voto em uma pauta importante para as mulheres, tendo em vista que corre o risco de ser sucedida por um mais um homem no STF.

Avessa aos holofotes, Rosa Weber mantém um estilo discreto. Ela é descrita por pessoas próximas como uma uma magistrada ‘clássica’, que só se pronuncia nos autos e evita a imprensa. A ministra fez carreira na Justiça do Trabalho e chegou ao STF por indicação da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Rosa Weber: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”  Foto: WILTON JUNIOR

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), se emocionou nesta quarta-feira, 27, em sua última sessão na Corte. Ela terminou o discurso entre lágrimas: “Já estou tomada de saudades antecipadas.”

Rosa assumiu a direção do tribunal em setembro de 2022 e, ao longo do último ano, ganhou os colegas com um perfil de consenso. “Erra muito quem nos vê como ilhas e desconhece as pontes de amizade, respeito e companheirismo existentes entre nós”, afirmou a ministra na despedida. Ela foi aplaudida de pé pelos ministros e servidores.

Outra marca da gestão foram os esforços para reconstruir o STF após os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A ministra se tornou porta-voz do Judiciário sobre os ataques antidemocráticos e ajudou a costurar uma solução para os julgamentos dos vândalos. O episódio foi lembrado no discurso: “Dia sombrio de nossa democracia, o 8 de janeiro não há de ser esquecido para que, preservando-se a memória institucional, jamais se repita.”

Como presidente do STF, Rosa Weber usou o controle da agenda, prerrogativa de quem dirige do tribunal, para pautar julgamentos históricos sobre direitos das minorias. O tema também mereceu destaque no discurso: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”

Rosa Weber assumiu cadeira no STF em 2011, indicada pela ex-presidente Dilma Rousseff. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A lista de ações pautadas pela ministra inclui temas como o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a descriminalização do aborto.

A ministra também liderou no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, o debate para aprovação da resolução que promove a paridade de gênero na segunda instância. O último Censo do Judiciário, elaborado a partir de consultas a todos os tribunais do País, apontou que 59,6% dos magistrados são homens. O desequilíbrio aumenta nas instâncias superiores.

A pauta de gênero é pessoalmente importante para Rosa Weber. Ela foi a terceira e, desde que assumiu, em 2011, a última mulher a tomar posse no Supremo Tribunal Federal. Como mostrou Estadão, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar mais um ministro homem, como sinalizou, o STF passará os próximos 14 anos sem uma mulher na presidência. Além disso, terá apenas uma ministra – Cármen Lúcia – entre onze integrantes.

Interlocutores de Rosa Weber avaliam que a ministra pautou o julgamento sobre a descriminalização do aborto justamente porque não queria abrir mão do voto em uma pauta importante para as mulheres, tendo em vista que corre o risco de ser sucedida por um mais um homem no STF.

Avessa aos holofotes, Rosa Weber mantém um estilo discreto. Ela é descrita por pessoas próximas como uma uma magistrada ‘clássica’, que só se pronuncia nos autos e evita a imprensa. A ministra fez carreira na Justiça do Trabalho e chegou ao STF por indicação da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Rosa Weber: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”  Foto: WILTON JUNIOR

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), se emocionou nesta quarta-feira, 27, em sua última sessão na Corte. Ela terminou o discurso entre lágrimas: “Já estou tomada de saudades antecipadas.”

Rosa assumiu a direção do tribunal em setembro de 2022 e, ao longo do último ano, ganhou os colegas com um perfil de consenso. “Erra muito quem nos vê como ilhas e desconhece as pontes de amizade, respeito e companheirismo existentes entre nós”, afirmou a ministra na despedida. Ela foi aplaudida de pé pelos ministros e servidores.

Outra marca da gestão foram os esforços para reconstruir o STF após os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A ministra se tornou porta-voz do Judiciário sobre os ataques antidemocráticos e ajudou a costurar uma solução para os julgamentos dos vândalos. O episódio foi lembrado no discurso: “Dia sombrio de nossa democracia, o 8 de janeiro não há de ser esquecido para que, preservando-se a memória institucional, jamais se repita.”

Como presidente do STF, Rosa Weber usou o controle da agenda, prerrogativa de quem dirige do tribunal, para pautar julgamentos históricos sobre direitos das minorias. O tema também mereceu destaque no discurso: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”

Rosa Weber assumiu cadeira no STF em 2011, indicada pela ex-presidente Dilma Rousseff. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A lista de ações pautadas pela ministra inclui temas como o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a descriminalização do aborto.

A ministra também liderou no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, o debate para aprovação da resolução que promove a paridade de gênero na segunda instância. O último Censo do Judiciário, elaborado a partir de consultas a todos os tribunais do País, apontou que 59,6% dos magistrados são homens. O desequilíbrio aumenta nas instâncias superiores.

A pauta de gênero é pessoalmente importante para Rosa Weber. Ela foi a terceira e, desde que assumiu, em 2011, a última mulher a tomar posse no Supremo Tribunal Federal. Como mostrou Estadão, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar mais um ministro homem, como sinalizou, o STF passará os próximos 14 anos sem uma mulher na presidência. Além disso, terá apenas uma ministra – Cármen Lúcia – entre onze integrantes.

Interlocutores de Rosa Weber avaliam que a ministra pautou o julgamento sobre a descriminalização do aborto justamente porque não queria abrir mão do voto em uma pauta importante para as mulheres, tendo em vista que corre o risco de ser sucedida por um mais um homem no STF.

Avessa aos holofotes, Rosa Weber mantém um estilo discreto. Ela é descrita por pessoas próximas como uma uma magistrada ‘clássica’, que só se pronuncia nos autos e evita a imprensa. A ministra fez carreira na Justiça do Trabalho e chegou ao STF por indicação da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Rosa Weber: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”  Foto: WILTON JUNIOR

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), se emocionou nesta quarta-feira, 27, em sua última sessão na Corte. Ela terminou o discurso entre lágrimas: “Já estou tomada de saudades antecipadas.”

Rosa assumiu a direção do tribunal em setembro de 2022 e, ao longo do último ano, ganhou os colegas com um perfil de consenso. “Erra muito quem nos vê como ilhas e desconhece as pontes de amizade, respeito e companheirismo existentes entre nós”, afirmou a ministra na despedida. Ela foi aplaudida de pé pelos ministros e servidores.

Outra marca da gestão foram os esforços para reconstruir o STF após os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A ministra se tornou porta-voz do Judiciário sobre os ataques antidemocráticos e ajudou a costurar uma solução para os julgamentos dos vândalos. O episódio foi lembrado no discurso: “Dia sombrio de nossa democracia, o 8 de janeiro não há de ser esquecido para que, preservando-se a memória institucional, jamais se repita.”

Como presidente do STF, Rosa Weber usou o controle da agenda, prerrogativa de quem dirige do tribunal, para pautar julgamentos históricos sobre direitos das minorias. O tema também mereceu destaque no discurso: “Vi um Brasil nem sempre agradável de ser visto, mas que tem que ser conhecido para que possa ser transformado.”

Rosa Weber assumiu cadeira no STF em 2011, indicada pela ex-presidente Dilma Rousseff. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A lista de ações pautadas pela ministra inclui temas como o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a descriminalização do aborto.

A ministra também liderou no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, o debate para aprovação da resolução que promove a paridade de gênero na segunda instância. O último Censo do Judiciário, elaborado a partir de consultas a todos os tribunais do País, apontou que 59,6% dos magistrados são homens. O desequilíbrio aumenta nas instâncias superiores.

A pauta de gênero é pessoalmente importante para Rosa Weber. Ela foi a terceira e, desde que assumiu, em 2011, a última mulher a tomar posse no Supremo Tribunal Federal. Como mostrou Estadão, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar mais um ministro homem, como sinalizou, o STF passará os próximos 14 anos sem uma mulher na presidência. Além disso, terá apenas uma ministra – Cármen Lúcia – entre onze integrantes.

Interlocutores de Rosa Weber avaliam que a ministra pautou o julgamento sobre a descriminalização do aborto justamente porque não queria abrir mão do voto em uma pauta importante para as mulheres, tendo em vista que corre o risco de ser sucedida por um mais um homem no STF.

Avessa aos holofotes, Rosa Weber mantém um estilo discreto. Ela é descrita por pessoas próximas como uma uma magistrada ‘clássica’, que só se pronuncia nos autos e evita a imprensa. A ministra fez carreira na Justiça do Trabalho e chegou ao STF por indicação da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.