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Juíza autoriza microondas, TV e atendimento psicológico para Anderson Torres na prisão


Relatório elaborado por Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, indica que ex-ministro da Justiça ocupa, na Sala de Estado Maior do 4° Batalhão da Polícia Militar, ?alojamento com banheiro que mede cerca de 1,5mx2,5m, com dois armários e uma beliche?

Por Pepita Ortega
Anderson Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Foto: Isaac Amorim/MJSP

A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, autorizou um aparelho de microondas na Sala de Estado Maior ocupada pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres no 4° Batalhão da Polícia Militar do DF. Também deu aval para a instalação de TV e o recebimento diário de refeições encaminhadas pela família ou pelos advogados. O ambiente já contava com um frigobar.

Os detalhes sobre o local onde Torres está recolhido desde que foi preso pela Polícia Federal no sábado, 14, constam de relatório de inspeção elaborado por Leila Cury na segunda, 16. O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, sob suspeita de 'omissão' ante a marcha de radicais que no domingo, 8, invadiram e arrasaram a Praça dos Três Poderes.

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Segundo o documento, Torres solicitou atendimento psicológico. A juíza determinou, 'de imediato', que o Comando do Batalhão, por intermédio do Núcleo de Custódia Policial Militar, mantenha contato com a Gerência de Saúde Prisional para disponibilizar o serviço.

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O documento subscrito pela juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal indica que o ex-ministro da Justiça ocupa um 'alojamento com banheiro que mede cerca de 1,5mx2,5m, com dois armários e uma beliche, onde ele dorme'. "Há um pequeno número de roupas (cerca de três mudas) alguns medicamentos com receita médica, itens de higiene pessoal e água", registrou a juíza.

Leila Cury registrou que o corredor de acesso ao local onde Torres está custodiado foi isolado e conta com um policial em guarda 24 horas por dia, para controle de acesso. A juíza também inspecionou os ambientes destinados ao banho de sol e prática de atividades físicas, que foram considerados 'compatíveis'.

A vista da juíza à Sala de Estado Maior ocupada por Torres foi realizada junto dos promotores Flávio Milhomem (Promotoria Militar) e promotor Cesar Nardelli (Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional) e dos coroneis Waltênio (Corregedor da PMDF), Siqueira (Corregedor Adjunto da PMDF), Flávio Luiz (Comandante de Missões Especiais da PMDF) e Macedo (Comandante do Batalhão de Aviação Operacional).

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Nesta quarta-feira, 18, a Polícia Federal foi até o 4° Batalhão da Polícia Militar do DF para ouvir o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, que decidiu ficar em silêncio. A oitiva frustada durou cerca de uma hora. Torres respondeu apenas que 'não tem nada a declarar'. O delegado Alexandre Camões Bessa, que comanda a investigação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, conduziu o interrogatório.

Veja as ponderações da juíza sobre a Sala de Estado Maior ocupada por Torres

 Foto: Estadão
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 Foto: Estadão
Anderson Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Foto: Isaac Amorim/MJSP

A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, autorizou um aparelho de microondas na Sala de Estado Maior ocupada pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres no 4° Batalhão da Polícia Militar do DF. Também deu aval para a instalação de TV e o recebimento diário de refeições encaminhadas pela família ou pelos advogados. O ambiente já contava com um frigobar.

Os detalhes sobre o local onde Torres está recolhido desde que foi preso pela Polícia Federal no sábado, 14, constam de relatório de inspeção elaborado por Leila Cury na segunda, 16. O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, sob suspeita de 'omissão' ante a marcha de radicais que no domingo, 8, invadiram e arrasaram a Praça dos Três Poderes.

Segundo o documento, Torres solicitou atendimento psicológico. A juíza determinou, 'de imediato', que o Comando do Batalhão, por intermédio do Núcleo de Custódia Policial Militar, mantenha contato com a Gerência de Saúde Prisional para disponibilizar o serviço.

O documento subscrito pela juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal indica que o ex-ministro da Justiça ocupa um 'alojamento com banheiro que mede cerca de 1,5mx2,5m, com dois armários e uma beliche, onde ele dorme'. "Há um pequeno número de roupas (cerca de três mudas) alguns medicamentos com receita médica, itens de higiene pessoal e água", registrou a juíza.

Leila Cury registrou que o corredor de acesso ao local onde Torres está custodiado foi isolado e conta com um policial em guarda 24 horas por dia, para controle de acesso. A juíza também inspecionou os ambientes destinados ao banho de sol e prática de atividades físicas, que foram considerados 'compatíveis'.

A vista da juíza à Sala de Estado Maior ocupada por Torres foi realizada junto dos promotores Flávio Milhomem (Promotoria Militar) e promotor Cesar Nardelli (Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional) e dos coroneis Waltênio (Corregedor da PMDF), Siqueira (Corregedor Adjunto da PMDF), Flávio Luiz (Comandante de Missões Especiais da PMDF) e Macedo (Comandante do Batalhão de Aviação Operacional).

Nesta quarta-feira, 18, a Polícia Federal foi até o 4° Batalhão da Polícia Militar do DF para ouvir o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, que decidiu ficar em silêncio. A oitiva frustada durou cerca de uma hora. Torres respondeu apenas que 'não tem nada a declarar'. O delegado Alexandre Camões Bessa, que comanda a investigação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, conduziu o interrogatório.

Veja as ponderações da juíza sobre a Sala de Estado Maior ocupada por Torres

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão
Anderson Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Foto: Isaac Amorim/MJSP

A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, autorizou um aparelho de microondas na Sala de Estado Maior ocupada pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres no 4° Batalhão da Polícia Militar do DF. Também deu aval para a instalação de TV e o recebimento diário de refeições encaminhadas pela família ou pelos advogados. O ambiente já contava com um frigobar.

Os detalhes sobre o local onde Torres está recolhido desde que foi preso pela Polícia Federal no sábado, 14, constam de relatório de inspeção elaborado por Leila Cury na segunda, 16. O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, sob suspeita de 'omissão' ante a marcha de radicais que no domingo, 8, invadiram e arrasaram a Praça dos Três Poderes.

Segundo o documento, Torres solicitou atendimento psicológico. A juíza determinou, 'de imediato', que o Comando do Batalhão, por intermédio do Núcleo de Custódia Policial Militar, mantenha contato com a Gerência de Saúde Prisional para disponibilizar o serviço.

O documento subscrito pela juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal indica que o ex-ministro da Justiça ocupa um 'alojamento com banheiro que mede cerca de 1,5mx2,5m, com dois armários e uma beliche, onde ele dorme'. "Há um pequeno número de roupas (cerca de três mudas) alguns medicamentos com receita médica, itens de higiene pessoal e água", registrou a juíza.

Leila Cury registrou que o corredor de acesso ao local onde Torres está custodiado foi isolado e conta com um policial em guarda 24 horas por dia, para controle de acesso. A juíza também inspecionou os ambientes destinados ao banho de sol e prática de atividades físicas, que foram considerados 'compatíveis'.

A vista da juíza à Sala de Estado Maior ocupada por Torres foi realizada junto dos promotores Flávio Milhomem (Promotoria Militar) e promotor Cesar Nardelli (Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional) e dos coroneis Waltênio (Corregedor da PMDF), Siqueira (Corregedor Adjunto da PMDF), Flávio Luiz (Comandante de Missões Especiais da PMDF) e Macedo (Comandante do Batalhão de Aviação Operacional).

Nesta quarta-feira, 18, a Polícia Federal foi até o 4° Batalhão da Polícia Militar do DF para ouvir o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, que decidiu ficar em silêncio. A oitiva frustada durou cerca de uma hora. Torres respondeu apenas que 'não tem nada a declarar'. O delegado Alexandre Camões Bessa, que comanda a investigação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, conduziu o interrogatório.

Veja as ponderações da juíza sobre a Sala de Estado Maior ocupada por Torres

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

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