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'Nossa preocupação é o fluxo financeiro', diz Sarrubbo sobre bloqueios de bolsonaristas em estradas


Procurador-geral de Justiça de São Paulo se reuniu nesta terça-feira, 8, com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral e chefes do Ministério Público de Santa Catarina e do Espírito Santo para discutir avanço das investigações sobre financiadores do caos em estradas por quase todo o País após a derrota de Bolsonaro nas eleições

Por Redação
Encontro realizado na manhã desta terça-feira, 8, entre o presidente do TSE e chefes de MPs. Foto: Alejandro Zambrana/TSE

O procurador-geral de Justiça de São Paulo Mário Luiz Sarrubbo afirmou nesta terça-feira, 8, que a 'preocupação' do Ministério Público é identificar o fluxo financeiro que proporcionou os bloqueios de estradas em todo o País após a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas. A investigação mira financiadores das interdições e trabalha com a suspeita de que os movimentos não foram puramente espontâneos por caminhoneiros e outros manifestantes.

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O PGJ participou nesta manhã de reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral Alexandre de Moraes e chefes do Ministério Público em Santa Catarina e no Espírito Santo, respectivamente Fernando Comin e Luciana Andrade, para tratar dos atos considerados antidemocráticos.

O Ministério Público de São Paulo criou uma força-tarefa para investigar os bloqueios realizados no Estado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o órgão, Sarrubo está 'em tratativas' junto ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que integrantes do Ministério Público Federal cooperem com a força-tarefa paulista.

Como mostrou o Estadão, mais de 300 pessoas estão na mira da Promotoria em São Paulo por participação nos bloqueios golpistas nas estradas estaduais e áreas urbanas. Um dos pontos de atenção é o uso de crianças para impedir respostas da Polícia Militar.

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O grupo de trabalho é composto por membros Promotoria de Justiça da Habitação e do Urbanismo da Capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

No Supremo, o cerco também se fecha. Nesta segunda-feira, 7, o ministro Alexandre de Moraes determinou que as Polícias Civis e Militares dos Estados e do Distrito Federal, assim como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, apresentem todas as informações sobre os organizadores, financiadores e líderes dos atos antidemocráticos promovidos por apoiadores de Bolsonaro.

A Polícia Rodoviária Federal informou ao Supremo nesta terça, 8, que já aplicou mais de 7,3 mil multas à apoiadores de Bolsonaro que trancam estradas em todo o País desde o dia seguinte à derrota do presidente nas urnas.

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Ao requerer às Superintendências da PRF nos Estados e no DF relatórios detalhados com identificação de todos os veículos envolvidos em bloqueios, o diretor-geral Silvinei Vaques diz que o modus operandi dos atos registrados após a proclamação do resultado das eleições deste ano, com a derrota de Bolsonaro, é semelhante ao identificado no inquérito sobre a organização de manifestações antidemocráticas no dia da Independência em 2021.

Encontro realizado na manhã desta terça-feira, 8, entre o presidente do TSE e chefes de MPs. Foto: Alejandro Zambrana/TSE

O procurador-geral de Justiça de São Paulo Mário Luiz Sarrubbo afirmou nesta terça-feira, 8, que a 'preocupação' do Ministério Público é identificar o fluxo financeiro que proporcionou os bloqueios de estradas em todo o País após a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas. A investigação mira financiadores das interdições e trabalha com a suspeita de que os movimentos não foram puramente espontâneos por caminhoneiros e outros manifestantes.

O PGJ participou nesta manhã de reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral Alexandre de Moraes e chefes do Ministério Público em Santa Catarina e no Espírito Santo, respectivamente Fernando Comin e Luciana Andrade, para tratar dos atos considerados antidemocráticos.

O Ministério Público de São Paulo criou uma força-tarefa para investigar os bloqueios realizados no Estado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o órgão, Sarrubo está 'em tratativas' junto ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que integrantes do Ministério Público Federal cooperem com a força-tarefa paulista.

Como mostrou o Estadão, mais de 300 pessoas estão na mira da Promotoria em São Paulo por participação nos bloqueios golpistas nas estradas estaduais e áreas urbanas. Um dos pontos de atenção é o uso de crianças para impedir respostas da Polícia Militar.

O grupo de trabalho é composto por membros Promotoria de Justiça da Habitação e do Urbanismo da Capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

No Supremo, o cerco também se fecha. Nesta segunda-feira, 7, o ministro Alexandre de Moraes determinou que as Polícias Civis e Militares dos Estados e do Distrito Federal, assim como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, apresentem todas as informações sobre os organizadores, financiadores e líderes dos atos antidemocráticos promovidos por apoiadores de Bolsonaro.

A Polícia Rodoviária Federal informou ao Supremo nesta terça, 8, que já aplicou mais de 7,3 mil multas à apoiadores de Bolsonaro que trancam estradas em todo o País desde o dia seguinte à derrota do presidente nas urnas.

Ao requerer às Superintendências da PRF nos Estados e no DF relatórios detalhados com identificação de todos os veículos envolvidos em bloqueios, o diretor-geral Silvinei Vaques diz que o modus operandi dos atos registrados após a proclamação do resultado das eleições deste ano, com a derrota de Bolsonaro, é semelhante ao identificado no inquérito sobre a organização de manifestações antidemocráticas no dia da Independência em 2021.

Encontro realizado na manhã desta terça-feira, 8, entre o presidente do TSE e chefes de MPs. Foto: Alejandro Zambrana/TSE

O procurador-geral de Justiça de São Paulo Mário Luiz Sarrubbo afirmou nesta terça-feira, 8, que a 'preocupação' do Ministério Público é identificar o fluxo financeiro que proporcionou os bloqueios de estradas em todo o País após a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas. A investigação mira financiadores das interdições e trabalha com a suspeita de que os movimentos não foram puramente espontâneos por caminhoneiros e outros manifestantes.

O PGJ participou nesta manhã de reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral Alexandre de Moraes e chefes do Ministério Público em Santa Catarina e no Espírito Santo, respectivamente Fernando Comin e Luciana Andrade, para tratar dos atos considerados antidemocráticos.

O Ministério Público de São Paulo criou uma força-tarefa para investigar os bloqueios realizados no Estado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o órgão, Sarrubo está 'em tratativas' junto ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que integrantes do Ministério Público Federal cooperem com a força-tarefa paulista.

Como mostrou o Estadão, mais de 300 pessoas estão na mira da Promotoria em São Paulo por participação nos bloqueios golpistas nas estradas estaduais e áreas urbanas. Um dos pontos de atenção é o uso de crianças para impedir respostas da Polícia Militar.

O grupo de trabalho é composto por membros Promotoria de Justiça da Habitação e do Urbanismo da Capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

No Supremo, o cerco também se fecha. Nesta segunda-feira, 7, o ministro Alexandre de Moraes determinou que as Polícias Civis e Militares dos Estados e do Distrito Federal, assim como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, apresentem todas as informações sobre os organizadores, financiadores e líderes dos atos antidemocráticos promovidos por apoiadores de Bolsonaro.

A Polícia Rodoviária Federal informou ao Supremo nesta terça, 8, que já aplicou mais de 7,3 mil multas à apoiadores de Bolsonaro que trancam estradas em todo o País desde o dia seguinte à derrota do presidente nas urnas.

Ao requerer às Superintendências da PRF nos Estados e no DF relatórios detalhados com identificação de todos os veículos envolvidos em bloqueios, o diretor-geral Silvinei Vaques diz que o modus operandi dos atos registrados após a proclamação do resultado das eleições deste ano, com a derrota de Bolsonaro, é semelhante ao identificado no inquérito sobre a organização de manifestações antidemocráticas no dia da Independência em 2021.

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