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Fazenda de São Paulo demite fiscal de Rendas que pegou propina combinada em churrascaria


Punição ‘a bem do serviço público’ foi aplicada pelo secretário de Estado da Fazenda Samuel Yoshiaki Kinoshita ao auditor Gilson Bicego, já condenado na Operação Cadeia Alimentar sob acusação de não ter multado produtora de alimentos que sonegou R$ 32 milhões em tributos; Estadão busca defesa

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo; agente fiscal foi demitido 'a bem do serviço público'.  Foto: Daniel Teixeira / Estadão

O Governo de São Paulo demitiu Gilson Bicego, fiscal da Secretaria da Fazenda, condenado na Operação Cadeia Alimentar.

O Estadão pediu manifestação da defesa. Bicego ainda pode recorrer judicialmente para tentar reverter a punição.

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A pena de demissão “a bem do serviço público” foi aplicada em um processo administrativo. A decisão afirma que ele incorreu em crime contra a administração pública e usou o cargo para receber propinas.

O secretário da Fazenda e Planejamento, Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita, assina o despacho que formaliza a demissão, publicado no Diário Oficial do Estado em 14 de novembro.

Demissão de Gilson Bicego. Foto: Reprodução/Diário Oficial
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A Operação Cadeia Alimentar se debruçou sobre suspeitas de fraudes no fornecimento de merenda escolar para aproximadamente 50 municípios de São Paulo entre 2013 e 2017.

Segundo o Ministério Público, o agente fiscal recebeu propinas para não multar a produtora de alimentos Mult Beef, localizada na região de Ribeirão Preto, que teria sonegado cerca de R$ 32 milhões, entre 2008 e 2011.

A investigação apontou que o dono da empresa, José Geraldo Zana, que chegou a ser preso pela Polícia Federal e depois fechou delação premiada, recomendou ao contador da Mult Beef que procurasse fiscais, “oferecendo-lhes vantagem para autuar parcialmente a fraude fiscal”.

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O acerto teria ocorrido em uma reunião em uma churrascaria em Ribeirão Preto, “com a chancela” de Gilson Bicego, que era chefe dos agentes fiscais Roberto Kazuo Miyoshi e Martins Tetsuo Hatakeyama, responsáveis pela fiscalização da Mult Beef.

O Ministério Público conclui que as propinas “minimizaram consideravelmente” o débito da empresa.

Roberto Kazuo Miyoshi já havia sido demitido pela Secretaria da Fazenda e Martins Tetsuo Hatakeyama teve a aposentadoria cassada.

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COM A PALAVRA, GILSON BICEGO

A reportagem pediu manifestação da defesa do fiscal. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com). O espaço está aberto para manifestação também da Mult Beef.

Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo; agente fiscal foi demitido 'a bem do serviço público'.  Foto: Daniel Teixeira / Estadão

O Governo de São Paulo demitiu Gilson Bicego, fiscal da Secretaria da Fazenda, condenado na Operação Cadeia Alimentar.

O Estadão pediu manifestação da defesa. Bicego ainda pode recorrer judicialmente para tentar reverter a punição.

A pena de demissão “a bem do serviço público” foi aplicada em um processo administrativo. A decisão afirma que ele incorreu em crime contra a administração pública e usou o cargo para receber propinas.

O secretário da Fazenda e Planejamento, Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita, assina o despacho que formaliza a demissão, publicado no Diário Oficial do Estado em 14 de novembro.

Demissão de Gilson Bicego. Foto: Reprodução/Diário Oficial

A Operação Cadeia Alimentar se debruçou sobre suspeitas de fraudes no fornecimento de merenda escolar para aproximadamente 50 municípios de São Paulo entre 2013 e 2017.

Segundo o Ministério Público, o agente fiscal recebeu propinas para não multar a produtora de alimentos Mult Beef, localizada na região de Ribeirão Preto, que teria sonegado cerca de R$ 32 milhões, entre 2008 e 2011.

A investigação apontou que o dono da empresa, José Geraldo Zana, que chegou a ser preso pela Polícia Federal e depois fechou delação premiada, recomendou ao contador da Mult Beef que procurasse fiscais, “oferecendo-lhes vantagem para autuar parcialmente a fraude fiscal”.

O acerto teria ocorrido em uma reunião em uma churrascaria em Ribeirão Preto, “com a chancela” de Gilson Bicego, que era chefe dos agentes fiscais Roberto Kazuo Miyoshi e Martins Tetsuo Hatakeyama, responsáveis pela fiscalização da Mult Beef.

O Ministério Público conclui que as propinas “minimizaram consideravelmente” o débito da empresa.

Roberto Kazuo Miyoshi já havia sido demitido pela Secretaria da Fazenda e Martins Tetsuo Hatakeyama teve a aposentadoria cassada.

COM A PALAVRA, GILSON BICEGO

A reportagem pediu manifestação da defesa do fiscal. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com). O espaço está aberto para manifestação também da Mult Beef.

Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo; agente fiscal foi demitido 'a bem do serviço público'.  Foto: Daniel Teixeira / Estadão

O Governo de São Paulo demitiu Gilson Bicego, fiscal da Secretaria da Fazenda, condenado na Operação Cadeia Alimentar.

O Estadão pediu manifestação da defesa. Bicego ainda pode recorrer judicialmente para tentar reverter a punição.

A pena de demissão “a bem do serviço público” foi aplicada em um processo administrativo. A decisão afirma que ele incorreu em crime contra a administração pública e usou o cargo para receber propinas.

O secretário da Fazenda e Planejamento, Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita, assina o despacho que formaliza a demissão, publicado no Diário Oficial do Estado em 14 de novembro.

Demissão de Gilson Bicego. Foto: Reprodução/Diário Oficial

A Operação Cadeia Alimentar se debruçou sobre suspeitas de fraudes no fornecimento de merenda escolar para aproximadamente 50 municípios de São Paulo entre 2013 e 2017.

Segundo o Ministério Público, o agente fiscal recebeu propinas para não multar a produtora de alimentos Mult Beef, localizada na região de Ribeirão Preto, que teria sonegado cerca de R$ 32 milhões, entre 2008 e 2011.

A investigação apontou que o dono da empresa, José Geraldo Zana, que chegou a ser preso pela Polícia Federal e depois fechou delação premiada, recomendou ao contador da Mult Beef que procurasse fiscais, “oferecendo-lhes vantagem para autuar parcialmente a fraude fiscal”.

O acerto teria ocorrido em uma reunião em uma churrascaria em Ribeirão Preto, “com a chancela” de Gilson Bicego, que era chefe dos agentes fiscais Roberto Kazuo Miyoshi e Martins Tetsuo Hatakeyama, responsáveis pela fiscalização da Mult Beef.

O Ministério Público conclui que as propinas “minimizaram consideravelmente” o débito da empresa.

Roberto Kazuo Miyoshi já havia sido demitido pela Secretaria da Fazenda e Martins Tetsuo Hatakeyama teve a aposentadoria cassada.

COM A PALAVRA, GILSON BICEGO

A reportagem pediu manifestação da defesa do fiscal. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com). O espaço está aberto para manifestação também da Mult Beef.

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