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'Só nós dois, protegidos, e sem roupa', diz João Santana sobre negociação de caixa dois com Delcídio


Em delação premiada, marqueteiro João Santana relatou ter tratado em uma sauna detalhes do caixa dois para a primeira campanha do ex-senador

Por Luiz Vassallo, Breno Pires, Rafael Moraes Moura, Deivlin Vale e Liana Costa
 Foto: Estadão

O marqueteiro do PT João Santana afirmou, em delação premiada, que tratativas de caixa dois com o ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido), preso em flagrante por obstrução de Justiça, se deram dentro de sauna, na casa do ex-parlamentar, em 2002, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com o publicitário, foi a 'primeira e única vez' que uma tratativa sobre pagamentos por serviços prestados a campanhas se deu desta forma, com ele. Como provas, o casal entregou anotações de agendas pessoais de Monica Moura sobre os encontros com o ex-parlamentar.

João Santana admitiu ter recebido US$ 1 milhão em conta no exterior, operacionalizada pelo próprio Delcídio. Somados, os valores da campanha de Delcídio do Amaral, oficiais e 'não oficiais' chegavam a R$ 4 milhões, segundo o relato do casal de marqueteiros. Mônica Moura disse acreditar que 'mais da metade' foi operacionalizada via caixa dois, e relatou ter recebido parte em dinheiro vivo da esposa de Delcídio do Amaral.

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À época das tratativas, Delcídio do Amaral era recém filiado ao Partido dos Trabalhadores e secretário de Infraestrutura do governo de Zeca do PT, eleito em 1998 a governador de Mato Grosso. João Santana relatou ter sido indicado pelo jornalista Mário Rosa para prestar serviços à campanha do então candidato a senador. A primeira tratativa aconteceu na casa do ex-senador.

"A partir de determinado momento da conversa, ele perguntou se eu gostava de sauna. Eu disse a ele: 'normal'. Aí entramos os dois para fazer a sauna. E foi aí que ele, quando entrou na sauna, e estávamos só nos dois, e estávamos claramente protegidos, e sem roupa - porque podia ser que eu tivesse alguma coisa para estar gravando - ele começou a conversar: 'Como é? esse pagamento é oficial, não tem que ser oficial, quanto custa'", relatou.

Naquela ocasião, João Santana diz afirmado a Delcídio que 'todos esses detalhes' seriam tratados com Monica Moura.

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Após tratativas, segundo o casal, ficou confirmado que Delcídio pagaria R$ 4 milhões ao casal - metade deste valor seria operacionalizado via caixa dois. O valor não contabilizado foi pago na conta Shellbill, da qual João Santana era titular, por meio de uma offshore, na Suíça.

De acordo com o depoimento de Mônica Moura, mais da metade do valor da campanha foi operacionalizado via caixa dois, já que Delcídio também teria utilizado a própria esposa para entregar dinheiro em espécie para a marqueteira - além do depósito de US$ 1 milhão, equivalente a R$ 2 milhões à época, feito fora do país.

Naquele ano, Delcídio do Amaral foi eleito ao senado em uma campanha que, nas palavras dos delatores, era considerada 'impossível'. De acordo com a marqueteira do PT, Mônica Moura, em seguida, após os sucesso com o parlamentar, o casal ainda prestou serviços, com dinheiro de caixa dois para o segundo turno da campanha de Zeca do PT, à reeleição, em 2002, que era organizada também por Delcídio.

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*Sob supervisão de Luiz Vassallo

COM A PALAVRA, ZECA DO PT

A defesa de Zeca do PT não foi localizada. O espaço está aberto para manifestação.

 Foto: Estadão

O marqueteiro do PT João Santana afirmou, em delação premiada, que tratativas de caixa dois com o ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido), preso em flagrante por obstrução de Justiça, se deram dentro de sauna, na casa do ex-parlamentar, em 2002, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com o publicitário, foi a 'primeira e única vez' que uma tratativa sobre pagamentos por serviços prestados a campanhas se deu desta forma, com ele. Como provas, o casal entregou anotações de agendas pessoais de Monica Moura sobre os encontros com o ex-parlamentar.

João Santana admitiu ter recebido US$ 1 milhão em conta no exterior, operacionalizada pelo próprio Delcídio. Somados, os valores da campanha de Delcídio do Amaral, oficiais e 'não oficiais' chegavam a R$ 4 milhões, segundo o relato do casal de marqueteiros. Mônica Moura disse acreditar que 'mais da metade' foi operacionalizada via caixa dois, e relatou ter recebido parte em dinheiro vivo da esposa de Delcídio do Amaral.

À época das tratativas, Delcídio do Amaral era recém filiado ao Partido dos Trabalhadores e secretário de Infraestrutura do governo de Zeca do PT, eleito em 1998 a governador de Mato Grosso. João Santana relatou ter sido indicado pelo jornalista Mário Rosa para prestar serviços à campanha do então candidato a senador. A primeira tratativa aconteceu na casa do ex-senador.

"A partir de determinado momento da conversa, ele perguntou se eu gostava de sauna. Eu disse a ele: 'normal'. Aí entramos os dois para fazer a sauna. E foi aí que ele, quando entrou na sauna, e estávamos só nos dois, e estávamos claramente protegidos, e sem roupa - porque podia ser que eu tivesse alguma coisa para estar gravando - ele começou a conversar: 'Como é? esse pagamento é oficial, não tem que ser oficial, quanto custa'", relatou.

Naquela ocasião, João Santana diz afirmado a Delcídio que 'todos esses detalhes' seriam tratados com Monica Moura.

Após tratativas, segundo o casal, ficou confirmado que Delcídio pagaria R$ 4 milhões ao casal - metade deste valor seria operacionalizado via caixa dois. O valor não contabilizado foi pago na conta Shellbill, da qual João Santana era titular, por meio de uma offshore, na Suíça.

De acordo com o depoimento de Mônica Moura, mais da metade do valor da campanha foi operacionalizado via caixa dois, já que Delcídio também teria utilizado a própria esposa para entregar dinheiro em espécie para a marqueteira - além do depósito de US$ 1 milhão, equivalente a R$ 2 milhões à época, feito fora do país.

Naquele ano, Delcídio do Amaral foi eleito ao senado em uma campanha que, nas palavras dos delatores, era considerada 'impossível'. De acordo com a marqueteira do PT, Mônica Moura, em seguida, após os sucesso com o parlamentar, o casal ainda prestou serviços, com dinheiro de caixa dois para o segundo turno da campanha de Zeca do PT, à reeleição, em 2002, que era organizada também por Delcídio.

*Sob supervisão de Luiz Vassallo

COM A PALAVRA, ZECA DO PT

A defesa de Zeca do PT não foi localizada. O espaço está aberto para manifestação.

 Foto: Estadão

O marqueteiro do PT João Santana afirmou, em delação premiada, que tratativas de caixa dois com o ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido), preso em flagrante por obstrução de Justiça, se deram dentro de sauna, na casa do ex-parlamentar, em 2002, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com o publicitário, foi a 'primeira e única vez' que uma tratativa sobre pagamentos por serviços prestados a campanhas se deu desta forma, com ele. Como provas, o casal entregou anotações de agendas pessoais de Monica Moura sobre os encontros com o ex-parlamentar.

João Santana admitiu ter recebido US$ 1 milhão em conta no exterior, operacionalizada pelo próprio Delcídio. Somados, os valores da campanha de Delcídio do Amaral, oficiais e 'não oficiais' chegavam a R$ 4 milhões, segundo o relato do casal de marqueteiros. Mônica Moura disse acreditar que 'mais da metade' foi operacionalizada via caixa dois, e relatou ter recebido parte em dinheiro vivo da esposa de Delcídio do Amaral.

À época das tratativas, Delcídio do Amaral era recém filiado ao Partido dos Trabalhadores e secretário de Infraestrutura do governo de Zeca do PT, eleito em 1998 a governador de Mato Grosso. João Santana relatou ter sido indicado pelo jornalista Mário Rosa para prestar serviços à campanha do então candidato a senador. A primeira tratativa aconteceu na casa do ex-senador.

"A partir de determinado momento da conversa, ele perguntou se eu gostava de sauna. Eu disse a ele: 'normal'. Aí entramos os dois para fazer a sauna. E foi aí que ele, quando entrou na sauna, e estávamos só nos dois, e estávamos claramente protegidos, e sem roupa - porque podia ser que eu tivesse alguma coisa para estar gravando - ele começou a conversar: 'Como é? esse pagamento é oficial, não tem que ser oficial, quanto custa'", relatou.

Naquela ocasião, João Santana diz afirmado a Delcídio que 'todos esses detalhes' seriam tratados com Monica Moura.

Após tratativas, segundo o casal, ficou confirmado que Delcídio pagaria R$ 4 milhões ao casal - metade deste valor seria operacionalizado via caixa dois. O valor não contabilizado foi pago na conta Shellbill, da qual João Santana era titular, por meio de uma offshore, na Suíça.

De acordo com o depoimento de Mônica Moura, mais da metade do valor da campanha foi operacionalizado via caixa dois, já que Delcídio também teria utilizado a própria esposa para entregar dinheiro em espécie para a marqueteira - além do depósito de US$ 1 milhão, equivalente a R$ 2 milhões à época, feito fora do país.

Naquele ano, Delcídio do Amaral foi eleito ao senado em uma campanha que, nas palavras dos delatores, era considerada 'impossível'. De acordo com a marqueteira do PT, Mônica Moura, em seguida, após os sucesso com o parlamentar, o casal ainda prestou serviços, com dinheiro de caixa dois para o segundo turno da campanha de Zeca do PT, à reeleição, em 2002, que era organizada também por Delcídio.

*Sob supervisão de Luiz Vassallo

COM A PALAVRA, ZECA DO PT

A defesa de Zeca do PT não foi localizada. O espaço está aberto para manifestação.

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O marqueteiro do PT João Santana afirmou, em delação premiada, que tratativas de caixa dois com o ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido), preso em flagrante por obstrução de Justiça, se deram dentro de sauna, na casa do ex-parlamentar, em 2002, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com o publicitário, foi a 'primeira e única vez' que uma tratativa sobre pagamentos por serviços prestados a campanhas se deu desta forma, com ele. Como provas, o casal entregou anotações de agendas pessoais de Monica Moura sobre os encontros com o ex-parlamentar.

João Santana admitiu ter recebido US$ 1 milhão em conta no exterior, operacionalizada pelo próprio Delcídio. Somados, os valores da campanha de Delcídio do Amaral, oficiais e 'não oficiais' chegavam a R$ 4 milhões, segundo o relato do casal de marqueteiros. Mônica Moura disse acreditar que 'mais da metade' foi operacionalizada via caixa dois, e relatou ter recebido parte em dinheiro vivo da esposa de Delcídio do Amaral.

À época das tratativas, Delcídio do Amaral era recém filiado ao Partido dos Trabalhadores e secretário de Infraestrutura do governo de Zeca do PT, eleito em 1998 a governador de Mato Grosso. João Santana relatou ter sido indicado pelo jornalista Mário Rosa para prestar serviços à campanha do então candidato a senador. A primeira tratativa aconteceu na casa do ex-senador.

"A partir de determinado momento da conversa, ele perguntou se eu gostava de sauna. Eu disse a ele: 'normal'. Aí entramos os dois para fazer a sauna. E foi aí que ele, quando entrou na sauna, e estávamos só nos dois, e estávamos claramente protegidos, e sem roupa - porque podia ser que eu tivesse alguma coisa para estar gravando - ele começou a conversar: 'Como é? esse pagamento é oficial, não tem que ser oficial, quanto custa'", relatou.

Naquela ocasião, João Santana diz afirmado a Delcídio que 'todos esses detalhes' seriam tratados com Monica Moura.

Após tratativas, segundo o casal, ficou confirmado que Delcídio pagaria R$ 4 milhões ao casal - metade deste valor seria operacionalizado via caixa dois. O valor não contabilizado foi pago na conta Shellbill, da qual João Santana era titular, por meio de uma offshore, na Suíça.

De acordo com o depoimento de Mônica Moura, mais da metade do valor da campanha foi operacionalizado via caixa dois, já que Delcídio também teria utilizado a própria esposa para entregar dinheiro em espécie para a marqueteira - além do depósito de US$ 1 milhão, equivalente a R$ 2 milhões à época, feito fora do país.

Naquele ano, Delcídio do Amaral foi eleito ao senado em uma campanha que, nas palavras dos delatores, era considerada 'impossível'. De acordo com a marqueteira do PT, Mônica Moura, em seguida, após os sucesso com o parlamentar, o casal ainda prestou serviços, com dinheiro de caixa dois para o segundo turno da campanha de Zeca do PT, à reeleição, em 2002, que era organizada também por Delcídio.

*Sob supervisão de Luiz Vassallo

COM A PALAVRA, ZECA DO PT

A defesa de Zeca do PT não foi localizada. O espaço está aberto para manifestação.

 Foto: Estadão

O marqueteiro do PT João Santana afirmou, em delação premiada, que tratativas de caixa dois com o ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido), preso em flagrante por obstrução de Justiça, se deram dentro de sauna, na casa do ex-parlamentar, em 2002, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. De acordo com o publicitário, foi a 'primeira e única vez' que uma tratativa sobre pagamentos por serviços prestados a campanhas se deu desta forma, com ele. Como provas, o casal entregou anotações de agendas pessoais de Monica Moura sobre os encontros com o ex-parlamentar.

João Santana admitiu ter recebido US$ 1 milhão em conta no exterior, operacionalizada pelo próprio Delcídio. Somados, os valores da campanha de Delcídio do Amaral, oficiais e 'não oficiais' chegavam a R$ 4 milhões, segundo o relato do casal de marqueteiros. Mônica Moura disse acreditar que 'mais da metade' foi operacionalizada via caixa dois, e relatou ter recebido parte em dinheiro vivo da esposa de Delcídio do Amaral.

À época das tratativas, Delcídio do Amaral era recém filiado ao Partido dos Trabalhadores e secretário de Infraestrutura do governo de Zeca do PT, eleito em 1998 a governador de Mato Grosso. João Santana relatou ter sido indicado pelo jornalista Mário Rosa para prestar serviços à campanha do então candidato a senador. A primeira tratativa aconteceu na casa do ex-senador.

"A partir de determinado momento da conversa, ele perguntou se eu gostava de sauna. Eu disse a ele: 'normal'. Aí entramos os dois para fazer a sauna. E foi aí que ele, quando entrou na sauna, e estávamos só nos dois, e estávamos claramente protegidos, e sem roupa - porque podia ser que eu tivesse alguma coisa para estar gravando - ele começou a conversar: 'Como é? esse pagamento é oficial, não tem que ser oficial, quanto custa'", relatou.

Naquela ocasião, João Santana diz afirmado a Delcídio que 'todos esses detalhes' seriam tratados com Monica Moura.

Após tratativas, segundo o casal, ficou confirmado que Delcídio pagaria R$ 4 milhões ao casal - metade deste valor seria operacionalizado via caixa dois. O valor não contabilizado foi pago na conta Shellbill, da qual João Santana era titular, por meio de uma offshore, na Suíça.

De acordo com o depoimento de Mônica Moura, mais da metade do valor da campanha foi operacionalizado via caixa dois, já que Delcídio também teria utilizado a própria esposa para entregar dinheiro em espécie para a marqueteira - além do depósito de US$ 1 milhão, equivalente a R$ 2 milhões à época, feito fora do país.

Naquele ano, Delcídio do Amaral foi eleito ao senado em uma campanha que, nas palavras dos delatores, era considerada 'impossível'. De acordo com a marqueteira do PT, Mônica Moura, em seguida, após os sucesso com o parlamentar, o casal ainda prestou serviços, com dinheiro de caixa dois para o segundo turno da campanha de Zeca do PT, à reeleição, em 2002, que era organizada também por Delcídio.

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