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TCE acha cemitério de bicicletas e ‘lixos’ de autópsia em Delegacias da Mulher e IMLs de São Paulo


Blitz do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo percorre nesta quinta, 26, em 140 municípios paulistas 229 prédios públicos para verificação de prestação de serviços de atendimento à mulher vítima de violência doméstica e familiar, de acordo com a Lei Maria da Penha; Estadão pediu manifestação da Secretaria de Segurança Pública

Por Pepita Ortega
Material de autópsias armazenado em câmaras frias no EPML de Ourinhos Foto: TCE-SP

Depósito de bicicletas abandonadas, materiais de autópsia acumulados em câmaras frias desde dezembro do ano passado, produtos infectantes expostos, falta de acessibilidade, redes elétricas precárias e extintores vencidos desde 2017. Esses são alguns achados de uma vistoria surpresa realizada nesta quinta, 26, pelo Tribunal de Contas do Estado em Delegacias da Mulher e IMLs em 140 municípios paulistas.

O Estadão pediu manifestação da Secretaria de Segurança Pública. O espaço está aberto.

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O presidente do TCE de São Paulo é o conselheiro Renato Martins Costa. O objetivo da Corte de contas é verificar a prestação dos serviços de atendimento à mulher vítima de violência doméstica e familiar nos equipamentos estaduais e verificar a estrutura dos prédios, conforme a Lei Maria da Penha.

Os auditores do TCE estão vistoriando 229 prédios - 143 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), 66 Institutos Médicos Legais (IMLs), 19 hospitais especializados e um Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI).

Um dos principais achados da vistoria até o momento foi o armazenamento de materiais de autópsia, descartados após o procedimento - em câmaras frias no EPML de Ourinhos. Segundo o TCE, não há contrato de coleta de lixo hospitalar e assim a mesma é realizada sob demanda. A última coleta foi realizada em dezembro do ano passado.

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Achados da inspeção do TCE em Delegacias da Mulher e IMLs do Estado

1 | 12

Tanque de higienização, com sifão vazando e revestimento precário no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
2 | 12

Material de autópsias armazenado em câmaras frias no EPML de Ourinhos

Foto: TCE-SP
3 | 12

Banheiro adaptado para Cadeirantes e afins com porta muito estreita, o q impossibilita a entrada de cadeira de rodas no EPML de Osasco

Foto: TCE-SP
4 | 12

Sala da recepção escura e com cadeira quebrada no NPML de Campinas

Foto: TCE-SP
5 | 12

Extintor vencido desde 2017 na DDM de Votorantim

Foto: TCE-SP
6 | 12

Sala de arquivos, parede com infiltração e mofo no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
7 | 12

Ligação elétrica precária no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
8 | 12

Infiltração e rede elétrica precária no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
9 | 12

Falta de acessibilidade no NPML de Presidente de Franco da Rocha

Foto: TCE-SP
10 | 12

Material infectante proveniente de autópsias exposto no IML de Franco da Rocha

Foto: TCE-SP
11 | 12

Ar-condicionado quebrado em DDM de Mogi Guaçu

Foto: TCE-SP
12 | 12

Depósito de bicicletas abandonadas na DDM de Aguaí

Foto: TCE-SP

As equipes analisam ainda periodicidade de atendimento; horários de plantão, estrutura e adequação de espaços; características dos servidores que prestam atendimento preferencial e casos emergenciais; e presença de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos) capacitados em matéria de enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero.

É a primeira vez que o TCE faz uma vistoria sobre o enfrentamento à violência contra a mulher. A Corte de Contas faz inspeções surpresa desde 2016, em geral sobre temas como merenda escolar, transporte, creches, obras, unidades de saúde e limpeza pública.

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Em julho passado, o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou um aumento da violência contra a mulher, em especial de ameaças, agressões e feminicípios. Foram registradas 84 mil ocorrências. O número de estupros cresceu 91% entre 2011 e 2023.

Material de autópsias armazenado em câmaras frias no EPML de Ourinhos Foto: TCE-SP

Depósito de bicicletas abandonadas, materiais de autópsia acumulados em câmaras frias desde dezembro do ano passado, produtos infectantes expostos, falta de acessibilidade, redes elétricas precárias e extintores vencidos desde 2017. Esses são alguns achados de uma vistoria surpresa realizada nesta quinta, 26, pelo Tribunal de Contas do Estado em Delegacias da Mulher e IMLs em 140 municípios paulistas.

O Estadão pediu manifestação da Secretaria de Segurança Pública. O espaço está aberto.

O presidente do TCE de São Paulo é o conselheiro Renato Martins Costa. O objetivo da Corte de contas é verificar a prestação dos serviços de atendimento à mulher vítima de violência doméstica e familiar nos equipamentos estaduais e verificar a estrutura dos prédios, conforme a Lei Maria da Penha.

Os auditores do TCE estão vistoriando 229 prédios - 143 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), 66 Institutos Médicos Legais (IMLs), 19 hospitais especializados e um Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI).

Um dos principais achados da vistoria até o momento foi o armazenamento de materiais de autópsia, descartados após o procedimento - em câmaras frias no EPML de Ourinhos. Segundo o TCE, não há contrato de coleta de lixo hospitalar e assim a mesma é realizada sob demanda. A última coleta foi realizada em dezembro do ano passado.

Achados da inspeção do TCE em Delegacias da Mulher e IMLs do Estado

1 | 12

Tanque de higienização, com sifão vazando e revestimento precário no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
2 | 12

Material de autópsias armazenado em câmaras frias no EPML de Ourinhos

Foto: TCE-SP
3 | 12

Banheiro adaptado para Cadeirantes e afins com porta muito estreita, o q impossibilita a entrada de cadeira de rodas no EPML de Osasco

Foto: TCE-SP
4 | 12

Sala da recepção escura e com cadeira quebrada no NPML de Campinas

Foto: TCE-SP
5 | 12

Extintor vencido desde 2017 na DDM de Votorantim

Foto: TCE-SP
6 | 12

Sala de arquivos, parede com infiltração e mofo no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
7 | 12

Ligação elétrica precária no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
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Infiltração e rede elétrica precária no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
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Falta de acessibilidade no NPML de Presidente de Franco da Rocha

Foto: TCE-SP
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Material infectante proveniente de autópsias exposto no IML de Franco da Rocha

Foto: TCE-SP
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Ar-condicionado quebrado em DDM de Mogi Guaçu

Foto: TCE-SP
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Depósito de bicicletas abandonadas na DDM de Aguaí

Foto: TCE-SP

As equipes analisam ainda periodicidade de atendimento; horários de plantão, estrutura e adequação de espaços; características dos servidores que prestam atendimento preferencial e casos emergenciais; e presença de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos) capacitados em matéria de enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero.

É a primeira vez que o TCE faz uma vistoria sobre o enfrentamento à violência contra a mulher. A Corte de Contas faz inspeções surpresa desde 2016, em geral sobre temas como merenda escolar, transporte, creches, obras, unidades de saúde e limpeza pública.

Em julho passado, o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou um aumento da violência contra a mulher, em especial de ameaças, agressões e feminicípios. Foram registradas 84 mil ocorrências. O número de estupros cresceu 91% entre 2011 e 2023.

Material de autópsias armazenado em câmaras frias no EPML de Ourinhos Foto: TCE-SP

Depósito de bicicletas abandonadas, materiais de autópsia acumulados em câmaras frias desde dezembro do ano passado, produtos infectantes expostos, falta de acessibilidade, redes elétricas precárias e extintores vencidos desde 2017. Esses são alguns achados de uma vistoria surpresa realizada nesta quinta, 26, pelo Tribunal de Contas do Estado em Delegacias da Mulher e IMLs em 140 municípios paulistas.

O Estadão pediu manifestação da Secretaria de Segurança Pública. O espaço está aberto.

O presidente do TCE de São Paulo é o conselheiro Renato Martins Costa. O objetivo da Corte de contas é verificar a prestação dos serviços de atendimento à mulher vítima de violência doméstica e familiar nos equipamentos estaduais e verificar a estrutura dos prédios, conforme a Lei Maria da Penha.

Os auditores do TCE estão vistoriando 229 prédios - 143 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), 66 Institutos Médicos Legais (IMLs), 19 hospitais especializados e um Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI).

Um dos principais achados da vistoria até o momento foi o armazenamento de materiais de autópsia, descartados após o procedimento - em câmaras frias no EPML de Ourinhos. Segundo o TCE, não há contrato de coleta de lixo hospitalar e assim a mesma é realizada sob demanda. A última coleta foi realizada em dezembro do ano passado.

Achados da inspeção do TCE em Delegacias da Mulher e IMLs do Estado

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Tanque de higienização, com sifão vazando e revestimento precário no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
2 | 12

Material de autópsias armazenado em câmaras frias no EPML de Ourinhos

Foto: TCE-SP
3 | 12

Banheiro adaptado para Cadeirantes e afins com porta muito estreita, o q impossibilita a entrada de cadeira de rodas no EPML de Osasco

Foto: TCE-SP
4 | 12

Sala da recepção escura e com cadeira quebrada no NPML de Campinas

Foto: TCE-SP
5 | 12

Extintor vencido desde 2017 na DDM de Votorantim

Foto: TCE-SP
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Sala de arquivos, parede com infiltração e mofo no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
7 | 12

Ligação elétrica precária no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
8 | 12

Infiltração e rede elétrica precária no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
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Falta de acessibilidade no NPML de Presidente de Franco da Rocha

Foto: TCE-SP
10 | 12

Material infectante proveniente de autópsias exposto no IML de Franco da Rocha

Foto: TCE-SP
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Ar-condicionado quebrado em DDM de Mogi Guaçu

Foto: TCE-SP
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Depósito de bicicletas abandonadas na DDM de Aguaí

Foto: TCE-SP

As equipes analisam ainda periodicidade de atendimento; horários de plantão, estrutura e adequação de espaços; características dos servidores que prestam atendimento preferencial e casos emergenciais; e presença de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos) capacitados em matéria de enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero.

É a primeira vez que o TCE faz uma vistoria sobre o enfrentamento à violência contra a mulher. A Corte de Contas faz inspeções surpresa desde 2016, em geral sobre temas como merenda escolar, transporte, creches, obras, unidades de saúde e limpeza pública.

Em julho passado, o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou um aumento da violência contra a mulher, em especial de ameaças, agressões e feminicípios. Foram registradas 84 mil ocorrências. O número de estupros cresceu 91% entre 2011 e 2023.

Material de autópsias armazenado em câmaras frias no EPML de Ourinhos Foto: TCE-SP

Depósito de bicicletas abandonadas, materiais de autópsia acumulados em câmaras frias desde dezembro do ano passado, produtos infectantes expostos, falta de acessibilidade, redes elétricas precárias e extintores vencidos desde 2017. Esses são alguns achados de uma vistoria surpresa realizada nesta quinta, 26, pelo Tribunal de Contas do Estado em Delegacias da Mulher e IMLs em 140 municípios paulistas.

O Estadão pediu manifestação da Secretaria de Segurança Pública. O espaço está aberto.

O presidente do TCE de São Paulo é o conselheiro Renato Martins Costa. O objetivo da Corte de contas é verificar a prestação dos serviços de atendimento à mulher vítima de violência doméstica e familiar nos equipamentos estaduais e verificar a estrutura dos prédios, conforme a Lei Maria da Penha.

Os auditores do TCE estão vistoriando 229 prédios - 143 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), 66 Institutos Médicos Legais (IMLs), 19 hospitais especializados e um Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI).

Um dos principais achados da vistoria até o momento foi o armazenamento de materiais de autópsia, descartados após o procedimento - em câmaras frias no EPML de Ourinhos. Segundo o TCE, não há contrato de coleta de lixo hospitalar e assim a mesma é realizada sob demanda. A última coleta foi realizada em dezembro do ano passado.

Achados da inspeção do TCE em Delegacias da Mulher e IMLs do Estado

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Tanque de higienização, com sifão vazando e revestimento precário no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
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Material de autópsias armazenado em câmaras frias no EPML de Ourinhos

Foto: TCE-SP
3 | 12

Banheiro adaptado para Cadeirantes e afins com porta muito estreita, o q impossibilita a entrada de cadeira de rodas no EPML de Osasco

Foto: TCE-SP
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Sala da recepção escura e com cadeira quebrada no NPML de Campinas

Foto: TCE-SP
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Extintor vencido desde 2017 na DDM de Votorantim

Foto: TCE-SP
6 | 12

Sala de arquivos, parede com infiltração e mofo no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
7 | 12

Ligação elétrica precária no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
8 | 12

Infiltração e rede elétrica precária no EPML de Guaratinguetá

Foto: TCE-SP
9 | 12

Falta de acessibilidade no NPML de Presidente de Franco da Rocha

Foto: TCE-SP
10 | 12

Material infectante proveniente de autópsias exposto no IML de Franco da Rocha

Foto: TCE-SP
11 | 12

Ar-condicionado quebrado em DDM de Mogi Guaçu

Foto: TCE-SP
12 | 12

Depósito de bicicletas abandonadas na DDM de Aguaí

Foto: TCE-SP

As equipes analisam ainda periodicidade de atendimento; horários de plantão, estrutura e adequação de espaços; características dos servidores que prestam atendimento preferencial e casos emergenciais; e presença de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos) capacitados em matéria de enfrentamento à violência doméstica, familiar e de gênero.

É a primeira vez que o TCE faz uma vistoria sobre o enfrentamento à violência contra a mulher. A Corte de Contas faz inspeções surpresa desde 2016, em geral sobre temas como merenda escolar, transporte, creches, obras, unidades de saúde e limpeza pública.

Em julho passado, o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou um aumento da violência contra a mulher, em especial de ameaças, agressões e feminicípios. Foram registradas 84 mil ocorrências. O número de estupros cresceu 91% entre 2011 e 2023.

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