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TCU descobre que tropa de Braga Netto na intervenção teve camarão, vinho e presunto parma


Relatório do Tribunal de Contas da União apontou desvio de finalidade na aquisição de ‘alimentos de luxo’; contrato sem licitação para compra de coletas balísticos motivou operação da Polícia Federal nesta terça

Por Rayssa Motta
Atualização:
Segurança pública do Rio de Janeiro ficou sob intervenção federal em 2018, no governo Michel Temer.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Antes de a Polícia Federal (PF) colocar em dúvida contratos firmados durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia questionado despesas sem relação com o trabalho das tropas.

Um relatório do ministro Vital do Rêgo apontou desvio de finalidade na compra do que ele chamou de ‘alimentos de luxo’. A lista inclui vinho, presunto parma, camarão, bacalhau e tortas holandesas. Os gastos somam R$ 330 mil.

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General Walter Braga Netto Foto: Wilton Junior/Estadão

“Algumas UGDs (unidades gestoras) cometeram graves ilegalidades ao adquirirem gêneros alimentícios que, obviamente, não estão relacionados com as atividades finalísticas da medida interventiva. Ademais, considerando que a Intervenção Federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro foi decretada porque a ordem pública estava gravemente comprometida, a utilização de recursos nesse tipo de aquisição atenta também contra a moralidade pública”, diz um trecho do documento.

Gastos com alimentos foram questionados em relatório do TCU. Foto: Reprodução
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A PF fez buscas nesta terça-feira, 12, em endereços ligados a empresários e militares na Operação Perfídia. A investigação põe sob suspeita um contrato do Gabinete da Intervenção para compra de 9.360 coletes balísticos. O Tribunal de Contas da União apontou, em relatório sigiloso, indícios de conluio e superfaturamento na ordem de R$ 4,6 milhões.

O contrato foi fechado sem licitação com autorização do próprio TCU. Em junho de 2018, atendendo a uma consulta do general Walter Braga Netto, então interventor, os ministros autorizaram contratações diretas no período da intervenção. As regras foram flexibilizadas sob o argumento do contexto ‘excepcional’.

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Camarão Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Apesar dos questionamentos, o TCU aprovou, em julho de 2023, as despesas da intervenção federal no Rio. Procurado pela reportagem, o tribunal informou que os ministros ‘analisaram eventuais impactos orçamentários e fiscais, inclusive o cumprimento do teto de gastos’, mas não julgaram a ‘regularidade das despesas com contratações’.

Segurança pública do Rio de Janeiro ficou sob intervenção federal em 2018, no governo Michel Temer.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Antes de a Polícia Federal (PF) colocar em dúvida contratos firmados durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia questionado despesas sem relação com o trabalho das tropas.

Um relatório do ministro Vital do Rêgo apontou desvio de finalidade na compra do que ele chamou de ‘alimentos de luxo’. A lista inclui vinho, presunto parma, camarão, bacalhau e tortas holandesas. Os gastos somam R$ 330 mil.

General Walter Braga Netto Foto: Wilton Junior/Estadão

“Algumas UGDs (unidades gestoras) cometeram graves ilegalidades ao adquirirem gêneros alimentícios que, obviamente, não estão relacionados com as atividades finalísticas da medida interventiva. Ademais, considerando que a Intervenção Federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro foi decretada porque a ordem pública estava gravemente comprometida, a utilização de recursos nesse tipo de aquisição atenta também contra a moralidade pública”, diz um trecho do documento.

Gastos com alimentos foram questionados em relatório do TCU. Foto: Reprodução

A PF fez buscas nesta terça-feira, 12, em endereços ligados a empresários e militares na Operação Perfídia. A investigação põe sob suspeita um contrato do Gabinete da Intervenção para compra de 9.360 coletes balísticos. O Tribunal de Contas da União apontou, em relatório sigiloso, indícios de conluio e superfaturamento na ordem de R$ 4,6 milhões.

O contrato foi fechado sem licitação com autorização do próprio TCU. Em junho de 2018, atendendo a uma consulta do general Walter Braga Netto, então interventor, os ministros autorizaram contratações diretas no período da intervenção. As regras foram flexibilizadas sob o argumento do contexto ‘excepcional’.

Camarão Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Apesar dos questionamentos, o TCU aprovou, em julho de 2023, as despesas da intervenção federal no Rio. Procurado pela reportagem, o tribunal informou que os ministros ‘analisaram eventuais impactos orçamentários e fiscais, inclusive o cumprimento do teto de gastos’, mas não julgaram a ‘regularidade das despesas com contratações’.

Segurança pública do Rio de Janeiro ficou sob intervenção federal em 2018, no governo Michel Temer.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Antes de a Polícia Federal (PF) colocar em dúvida contratos firmados durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia questionado despesas sem relação com o trabalho das tropas.

Um relatório do ministro Vital do Rêgo apontou desvio de finalidade na compra do que ele chamou de ‘alimentos de luxo’. A lista inclui vinho, presunto parma, camarão, bacalhau e tortas holandesas. Os gastos somam R$ 330 mil.

General Walter Braga Netto Foto: Wilton Junior/Estadão

“Algumas UGDs (unidades gestoras) cometeram graves ilegalidades ao adquirirem gêneros alimentícios que, obviamente, não estão relacionados com as atividades finalísticas da medida interventiva. Ademais, considerando que a Intervenção Federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro foi decretada porque a ordem pública estava gravemente comprometida, a utilização de recursos nesse tipo de aquisição atenta também contra a moralidade pública”, diz um trecho do documento.

Gastos com alimentos foram questionados em relatório do TCU. Foto: Reprodução

A PF fez buscas nesta terça-feira, 12, em endereços ligados a empresários e militares na Operação Perfídia. A investigação põe sob suspeita um contrato do Gabinete da Intervenção para compra de 9.360 coletes balísticos. O Tribunal de Contas da União apontou, em relatório sigiloso, indícios de conluio e superfaturamento na ordem de R$ 4,6 milhões.

O contrato foi fechado sem licitação com autorização do próprio TCU. Em junho de 2018, atendendo a uma consulta do general Walter Braga Netto, então interventor, os ministros autorizaram contratações diretas no período da intervenção. As regras foram flexibilizadas sob o argumento do contexto ‘excepcional’.

Camarão Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Apesar dos questionamentos, o TCU aprovou, em julho de 2023, as despesas da intervenção federal no Rio. Procurado pela reportagem, o tribunal informou que os ministros ‘analisaram eventuais impactos orçamentários e fiscais, inclusive o cumprimento do teto de gastos’, mas não julgaram a ‘regularidade das despesas com contratações’.

Segurança pública do Rio de Janeiro ficou sob intervenção federal em 2018, no governo Michel Temer.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Antes de a Polícia Federal (PF) colocar em dúvida contratos firmados durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia questionado despesas sem relação com o trabalho das tropas.

Um relatório do ministro Vital do Rêgo apontou desvio de finalidade na compra do que ele chamou de ‘alimentos de luxo’. A lista inclui vinho, presunto parma, camarão, bacalhau e tortas holandesas. Os gastos somam R$ 330 mil.

General Walter Braga Netto Foto: Wilton Junior/Estadão

“Algumas UGDs (unidades gestoras) cometeram graves ilegalidades ao adquirirem gêneros alimentícios que, obviamente, não estão relacionados com as atividades finalísticas da medida interventiva. Ademais, considerando que a Intervenção Federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro foi decretada porque a ordem pública estava gravemente comprometida, a utilização de recursos nesse tipo de aquisição atenta também contra a moralidade pública”, diz um trecho do documento.

Gastos com alimentos foram questionados em relatório do TCU. Foto: Reprodução

A PF fez buscas nesta terça-feira, 12, em endereços ligados a empresários e militares na Operação Perfídia. A investigação põe sob suspeita um contrato do Gabinete da Intervenção para compra de 9.360 coletes balísticos. O Tribunal de Contas da União apontou, em relatório sigiloso, indícios de conluio e superfaturamento na ordem de R$ 4,6 milhões.

O contrato foi fechado sem licitação com autorização do próprio TCU. Em junho de 2018, atendendo a uma consulta do general Walter Braga Netto, então interventor, os ministros autorizaram contratações diretas no período da intervenção. As regras foram flexibilizadas sob o argumento do contexto ‘excepcional’.

Camarão Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Apesar dos questionamentos, o TCU aprovou, em julho de 2023, as despesas da intervenção federal no Rio. Procurado pela reportagem, o tribunal informou que os ministros ‘analisaram eventuais impactos orçamentários e fiscais, inclusive o cumprimento do teto de gastos’, mas não julgaram a ‘regularidade das despesas com contratações’.

Segurança pública do Rio de Janeiro ficou sob intervenção federal em 2018, no governo Michel Temer.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Antes de a Polícia Federal (PF) colocar em dúvida contratos firmados durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia questionado despesas sem relação com o trabalho das tropas.

Um relatório do ministro Vital do Rêgo apontou desvio de finalidade na compra do que ele chamou de ‘alimentos de luxo’. A lista inclui vinho, presunto parma, camarão, bacalhau e tortas holandesas. Os gastos somam R$ 330 mil.

General Walter Braga Netto Foto: Wilton Junior/Estadão

“Algumas UGDs (unidades gestoras) cometeram graves ilegalidades ao adquirirem gêneros alimentícios que, obviamente, não estão relacionados com as atividades finalísticas da medida interventiva. Ademais, considerando que a Intervenção Federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro foi decretada porque a ordem pública estava gravemente comprometida, a utilização de recursos nesse tipo de aquisição atenta também contra a moralidade pública”, diz um trecho do documento.

Gastos com alimentos foram questionados em relatório do TCU. Foto: Reprodução

A PF fez buscas nesta terça-feira, 12, em endereços ligados a empresários e militares na Operação Perfídia. A investigação põe sob suspeita um contrato do Gabinete da Intervenção para compra de 9.360 coletes balísticos. O Tribunal de Contas da União apontou, em relatório sigiloso, indícios de conluio e superfaturamento na ordem de R$ 4,6 milhões.

O contrato foi fechado sem licitação com autorização do próprio TCU. Em junho de 2018, atendendo a uma consulta do general Walter Braga Netto, então interventor, os ministros autorizaram contratações diretas no período da intervenção. As regras foram flexibilizadas sob o argumento do contexto ‘excepcional’.

Camarão Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Apesar dos questionamentos, o TCU aprovou, em julho de 2023, as despesas da intervenção federal no Rio. Procurado pela reportagem, o tribunal informou que os ministros ‘analisaram eventuais impactos orçamentários e fiscais, inclusive o cumprimento do teto de gastos’, mas não julgaram a ‘regularidade das despesas com contratações’.

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