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Tecnologia para servir a vida


Por Marcelo Lorencin
Marcelo Lorencin. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Por todos os lados e a todo instante só se fala em tecnologia, transformação digital, disrupção de negócios e uma nova sociedade, o que tem deixado a própria humanidade, governos e empresas inquietos e, ao mesmo tempo, preocupados com nosso futuro. Esta inquietação é muito salutar, mas muitas vezes tem nos deixado com receio deste novo futuro, mas é fundamental acreditarmos na essência e propósito da tecnologia.

Uma recente pesquisa realizada pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, apontou que o fator de risco relacionado à tecnologia saltou para primeiro lugar na gestão de riscos entre os líderes empresariais, não só pela transformação de nossas atividades de negócio que envolve não somente a entrega, mas também a produção, afinal nosso ambiente de trabalho também passará por grandes transformações.

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Durante o Fórum Econômico Mundial em janeiro deste ano em Davos, muito se falou da revolução 4.0, mas o grande tema foi voltar nossos olhos para não somente a revolução 4.0, mas sim para a globalização 4.0 que traz no centro da discussão o homem. E este sim é o nosso grande propósito. O Fórum indicou que o crescimento no futuro será dirigido pela tecnologia, mas centrado no humano. Acredito que essa é a principal missão dessa nova era: ter o propósito de direcionar a tecnologia a favor da vida, permitindo que vivamos melhor neste novo momento da humanidade, e isto é um dever de todos nós, desenvolvedores e consumidores de tecnologia.

Devemos apostar no propósito e na essência humana, e esta essência deve ser lembrada a todo o instante para nos transformar, como disse, Jacob Bronoswski, estudioso do assunto da humanização da ciência: "Nós todos temos receio do futuro e do mundo, e isto é a natureza da imaginação, mas toda civilização ao longo da história evoluiu, e não será diferente, por conta do engajamento humano e o compromisso do homem com sua própria essência e propósito".

Entender que a tecnologia só tem propósito em servir a humanidade e os negócios nos traz conforto em meio a esta transformação e uma nova visão de que ela, por si, é simplesmente um meio, uma nova forma. As empresas precisam abraçar a tecnologia com um novo paradigma que substitua processos hierárquicos e burocráticos, apostando em lideranças preparadas para esse novo modelo de negócio. É um desafio e acredito que a liderança tem um papel fundamental nesse processo, desenvolvendo ideias baseadas numa mentalidade que não busque somente resultados, mas estratégias baseadas, por exemplo, nas experiências do consumidor, entendendo o que ele realmente precisa e focando no que é necessário. Essa missão pode transformar não só a empresa, mas todos os envolvidos na cadeia de negócio.

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É importante entender que é impossível separar estratégia dos negócios da inovação, nem como a tecnologia da centralidade humana. A tecnologia deve ser usada para alavancar o potencial das organizações, trazendo velocidade, capilaridade, empoderamento e autonomia, mas sempre dentro do propósito de servir o ser humano. Muito se fala de algumas profissões serem substituídas por inteligência artificial ou robôs, e esse medo nos coíbe de pensar que estas e outras tecnologias existem para tornar nossa maneira e nosso ambiente de trabalho menos repetitivo, mais dinâmico e para tornar nossa profissão mais humana e menos mecânica, desde que novamente lembremos do propósito da evolução.

Diante disso, é fundamental o desenvolvimento do entendimento de que a tecnologia não deve ser vista como algo que irá nos escravizar ou resolver todos os nossos problemas, mas na realidade irá potencializar o nosso humano, afinal ela é produzida por nós, para servir a vida.

*Marcelo Lorencin é presidente da Shift, empresa de Tecnologia da Informação voltada para medicina diagnóstica e preventiva

Marcelo Lorencin. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Por todos os lados e a todo instante só se fala em tecnologia, transformação digital, disrupção de negócios e uma nova sociedade, o que tem deixado a própria humanidade, governos e empresas inquietos e, ao mesmo tempo, preocupados com nosso futuro. Esta inquietação é muito salutar, mas muitas vezes tem nos deixado com receio deste novo futuro, mas é fundamental acreditarmos na essência e propósito da tecnologia.

Uma recente pesquisa realizada pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, apontou que o fator de risco relacionado à tecnologia saltou para primeiro lugar na gestão de riscos entre os líderes empresariais, não só pela transformação de nossas atividades de negócio que envolve não somente a entrega, mas também a produção, afinal nosso ambiente de trabalho também passará por grandes transformações.

Durante o Fórum Econômico Mundial em janeiro deste ano em Davos, muito se falou da revolução 4.0, mas o grande tema foi voltar nossos olhos para não somente a revolução 4.0, mas sim para a globalização 4.0 que traz no centro da discussão o homem. E este sim é o nosso grande propósito. O Fórum indicou que o crescimento no futuro será dirigido pela tecnologia, mas centrado no humano. Acredito que essa é a principal missão dessa nova era: ter o propósito de direcionar a tecnologia a favor da vida, permitindo que vivamos melhor neste novo momento da humanidade, e isto é um dever de todos nós, desenvolvedores e consumidores de tecnologia.

Devemos apostar no propósito e na essência humana, e esta essência deve ser lembrada a todo o instante para nos transformar, como disse, Jacob Bronoswski, estudioso do assunto da humanização da ciência: "Nós todos temos receio do futuro e do mundo, e isto é a natureza da imaginação, mas toda civilização ao longo da história evoluiu, e não será diferente, por conta do engajamento humano e o compromisso do homem com sua própria essência e propósito".

Entender que a tecnologia só tem propósito em servir a humanidade e os negócios nos traz conforto em meio a esta transformação e uma nova visão de que ela, por si, é simplesmente um meio, uma nova forma. As empresas precisam abraçar a tecnologia com um novo paradigma que substitua processos hierárquicos e burocráticos, apostando em lideranças preparadas para esse novo modelo de negócio. É um desafio e acredito que a liderança tem um papel fundamental nesse processo, desenvolvendo ideias baseadas numa mentalidade que não busque somente resultados, mas estratégias baseadas, por exemplo, nas experiências do consumidor, entendendo o que ele realmente precisa e focando no que é necessário. Essa missão pode transformar não só a empresa, mas todos os envolvidos na cadeia de negócio.

É importante entender que é impossível separar estratégia dos negócios da inovação, nem como a tecnologia da centralidade humana. A tecnologia deve ser usada para alavancar o potencial das organizações, trazendo velocidade, capilaridade, empoderamento e autonomia, mas sempre dentro do propósito de servir o ser humano. Muito se fala de algumas profissões serem substituídas por inteligência artificial ou robôs, e esse medo nos coíbe de pensar que estas e outras tecnologias existem para tornar nossa maneira e nosso ambiente de trabalho menos repetitivo, mais dinâmico e para tornar nossa profissão mais humana e menos mecânica, desde que novamente lembremos do propósito da evolução.

Diante disso, é fundamental o desenvolvimento do entendimento de que a tecnologia não deve ser vista como algo que irá nos escravizar ou resolver todos os nossos problemas, mas na realidade irá potencializar o nosso humano, afinal ela é produzida por nós, para servir a vida.

*Marcelo Lorencin é presidente da Shift, empresa de Tecnologia da Informação voltada para medicina diagnóstica e preventiva

Marcelo Lorencin. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Por todos os lados e a todo instante só se fala em tecnologia, transformação digital, disrupção de negócios e uma nova sociedade, o que tem deixado a própria humanidade, governos e empresas inquietos e, ao mesmo tempo, preocupados com nosso futuro. Esta inquietação é muito salutar, mas muitas vezes tem nos deixado com receio deste novo futuro, mas é fundamental acreditarmos na essência e propósito da tecnologia.

Uma recente pesquisa realizada pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, apontou que o fator de risco relacionado à tecnologia saltou para primeiro lugar na gestão de riscos entre os líderes empresariais, não só pela transformação de nossas atividades de negócio que envolve não somente a entrega, mas também a produção, afinal nosso ambiente de trabalho também passará por grandes transformações.

Durante o Fórum Econômico Mundial em janeiro deste ano em Davos, muito se falou da revolução 4.0, mas o grande tema foi voltar nossos olhos para não somente a revolução 4.0, mas sim para a globalização 4.0 que traz no centro da discussão o homem. E este sim é o nosso grande propósito. O Fórum indicou que o crescimento no futuro será dirigido pela tecnologia, mas centrado no humano. Acredito que essa é a principal missão dessa nova era: ter o propósito de direcionar a tecnologia a favor da vida, permitindo que vivamos melhor neste novo momento da humanidade, e isto é um dever de todos nós, desenvolvedores e consumidores de tecnologia.

Devemos apostar no propósito e na essência humana, e esta essência deve ser lembrada a todo o instante para nos transformar, como disse, Jacob Bronoswski, estudioso do assunto da humanização da ciência: "Nós todos temos receio do futuro e do mundo, e isto é a natureza da imaginação, mas toda civilização ao longo da história evoluiu, e não será diferente, por conta do engajamento humano e o compromisso do homem com sua própria essência e propósito".

Entender que a tecnologia só tem propósito em servir a humanidade e os negócios nos traz conforto em meio a esta transformação e uma nova visão de que ela, por si, é simplesmente um meio, uma nova forma. As empresas precisam abraçar a tecnologia com um novo paradigma que substitua processos hierárquicos e burocráticos, apostando em lideranças preparadas para esse novo modelo de negócio. É um desafio e acredito que a liderança tem um papel fundamental nesse processo, desenvolvendo ideias baseadas numa mentalidade que não busque somente resultados, mas estratégias baseadas, por exemplo, nas experiências do consumidor, entendendo o que ele realmente precisa e focando no que é necessário. Essa missão pode transformar não só a empresa, mas todos os envolvidos na cadeia de negócio.

É importante entender que é impossível separar estratégia dos negócios da inovação, nem como a tecnologia da centralidade humana. A tecnologia deve ser usada para alavancar o potencial das organizações, trazendo velocidade, capilaridade, empoderamento e autonomia, mas sempre dentro do propósito de servir o ser humano. Muito se fala de algumas profissões serem substituídas por inteligência artificial ou robôs, e esse medo nos coíbe de pensar que estas e outras tecnologias existem para tornar nossa maneira e nosso ambiente de trabalho menos repetitivo, mais dinâmico e para tornar nossa profissão mais humana e menos mecânica, desde que novamente lembremos do propósito da evolução.

Diante disso, é fundamental o desenvolvimento do entendimento de que a tecnologia não deve ser vista como algo que irá nos escravizar ou resolver todos os nossos problemas, mas na realidade irá potencializar o nosso humano, afinal ela é produzida por nós, para servir a vida.

*Marcelo Lorencin é presidente da Shift, empresa de Tecnologia da Informação voltada para medicina diagnóstica e preventiva

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