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Toffoli suspende processos ligados ao delator Tony Garcia


Ex-deputado estadual no Paraná, Tony Garcia diz ter agido como 'delator infiltrado' sob ordens dos ex-chefes da Lava Jato

Por Pepita Ortega
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Fellipe Sampaio/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os processos ligados ao empresário Tony Garcia, ex-deputado estadual do Paraná, em trâmite na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Os autos serão enviados ao gabinete de Toffoli, que em movimentação semelhante, já analisa todos os processos envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran. A decisão do ministro está sob sigilo.

Tanto Tony como Tacla Duran fizeram acusações aos artífices da Operação Lava Jato, o senador Sérgio Moro e o deputado cassado Deltan Dallagnol. Enquanto Tacla, ex-operador de propinas da Odebrecht, acusa Moro e Deltan de suposta ligação com um esquema de extorsão, o empresário Tony Garcia diz ter agido como 'delator infiltrado' sob ordens dos ex-chefes da Lava Jato.

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Tony Garcia fechou delação premiada com Ministério Público Federal, sendo o acordo homologado pelo então juiz Sérgio Moro. Os relatos levaram por exemplo à prisão do ex-governador Beto Richa, na Operação Radio Patrulha. Depois, o acordo acabou anulado pela juíza Gabriela Hardt - atualmente responsável pelos processos da Lava Jato desde o afastamento do juiz Eduardo Appio da 13ª Vara Federal de Curitiba.

As alegações de Tony ganharam os holofotes nesta semana, após ele conceder entrevistas reforçando as acusações contra Moro e a extinta força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Ao pedir a suspeição da juíza Gabriela Hardt, a defesa de Tony Garcia relembrou parte das acusações feitas pelo ex-deputado.

Segundo os advogados, o processo envolvendo Tony Garcia só voltou a tramitar após Appio assumir a 13ª Vara, em fevereiro. Logo em seguida, ainda de acordo com a defesa, o magistrado encaminhou cópias do processo do empresário ao Supremo Tribunal Federal em razão de um depoimento do delator, em março de 2021.

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Na ocasião, Tony Garcia afirmou ter 'trabalhado' por mais de dois anos como 'colaborador infiltrado no meio político e empresarial por força de um acordo de colaboração premiada'. Ele também sustentou que autoridades com prerrogativa de foro teriam sido 'clandestinamente, investigadas', com o 'uso' de Tony 'na heterodoxa condição de colaborador infiltrado sem qualquer formalidade'.

As alegações foram remetidas ao STF no âmbito da petição que trata de acusações de Tacla Duran aos artífices da Lava Jato. No documento, o juiz destacou que Tony Garcia relatou ter atuado como 'infiltrado' 'prestando contas a procuradores da República e ao então juiz Sérgio Moro'.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Fellipe Sampaio/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os processos ligados ao empresário Tony Garcia, ex-deputado estadual do Paraná, em trâmite na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Os autos serão enviados ao gabinete de Toffoli, que em movimentação semelhante, já analisa todos os processos envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran. A decisão do ministro está sob sigilo.

Tanto Tony como Tacla Duran fizeram acusações aos artífices da Operação Lava Jato, o senador Sérgio Moro e o deputado cassado Deltan Dallagnol. Enquanto Tacla, ex-operador de propinas da Odebrecht, acusa Moro e Deltan de suposta ligação com um esquema de extorsão, o empresário Tony Garcia diz ter agido como 'delator infiltrado' sob ordens dos ex-chefes da Lava Jato.

Tony Garcia fechou delação premiada com Ministério Público Federal, sendo o acordo homologado pelo então juiz Sérgio Moro. Os relatos levaram por exemplo à prisão do ex-governador Beto Richa, na Operação Radio Patrulha. Depois, o acordo acabou anulado pela juíza Gabriela Hardt - atualmente responsável pelos processos da Lava Jato desde o afastamento do juiz Eduardo Appio da 13ª Vara Federal de Curitiba.

As alegações de Tony ganharam os holofotes nesta semana, após ele conceder entrevistas reforçando as acusações contra Moro e a extinta força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Ao pedir a suspeição da juíza Gabriela Hardt, a defesa de Tony Garcia relembrou parte das acusações feitas pelo ex-deputado.

Segundo os advogados, o processo envolvendo Tony Garcia só voltou a tramitar após Appio assumir a 13ª Vara, em fevereiro. Logo em seguida, ainda de acordo com a defesa, o magistrado encaminhou cópias do processo do empresário ao Supremo Tribunal Federal em razão de um depoimento do delator, em março de 2021.

Na ocasião, Tony Garcia afirmou ter 'trabalhado' por mais de dois anos como 'colaborador infiltrado no meio político e empresarial por força de um acordo de colaboração premiada'. Ele também sustentou que autoridades com prerrogativa de foro teriam sido 'clandestinamente, investigadas', com o 'uso' de Tony 'na heterodoxa condição de colaborador infiltrado sem qualquer formalidade'.

As alegações foram remetidas ao STF no âmbito da petição que trata de acusações de Tacla Duran aos artífices da Lava Jato. No documento, o juiz destacou que Tony Garcia relatou ter atuado como 'infiltrado' 'prestando contas a procuradores da República e ao então juiz Sérgio Moro'.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Fellipe Sampaio/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os processos ligados ao empresário Tony Garcia, ex-deputado estadual do Paraná, em trâmite na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Os autos serão enviados ao gabinete de Toffoli, que em movimentação semelhante, já analisa todos os processos envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran. A decisão do ministro está sob sigilo.

Tanto Tony como Tacla Duran fizeram acusações aos artífices da Operação Lava Jato, o senador Sérgio Moro e o deputado cassado Deltan Dallagnol. Enquanto Tacla, ex-operador de propinas da Odebrecht, acusa Moro e Deltan de suposta ligação com um esquema de extorsão, o empresário Tony Garcia diz ter agido como 'delator infiltrado' sob ordens dos ex-chefes da Lava Jato.

Tony Garcia fechou delação premiada com Ministério Público Federal, sendo o acordo homologado pelo então juiz Sérgio Moro. Os relatos levaram por exemplo à prisão do ex-governador Beto Richa, na Operação Radio Patrulha. Depois, o acordo acabou anulado pela juíza Gabriela Hardt - atualmente responsável pelos processos da Lava Jato desde o afastamento do juiz Eduardo Appio da 13ª Vara Federal de Curitiba.

As alegações de Tony ganharam os holofotes nesta semana, após ele conceder entrevistas reforçando as acusações contra Moro e a extinta força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Ao pedir a suspeição da juíza Gabriela Hardt, a defesa de Tony Garcia relembrou parte das acusações feitas pelo ex-deputado.

Segundo os advogados, o processo envolvendo Tony Garcia só voltou a tramitar após Appio assumir a 13ª Vara, em fevereiro. Logo em seguida, ainda de acordo com a defesa, o magistrado encaminhou cópias do processo do empresário ao Supremo Tribunal Federal em razão de um depoimento do delator, em março de 2021.

Na ocasião, Tony Garcia afirmou ter 'trabalhado' por mais de dois anos como 'colaborador infiltrado no meio político e empresarial por força de um acordo de colaboração premiada'. Ele também sustentou que autoridades com prerrogativa de foro teriam sido 'clandestinamente, investigadas', com o 'uso' de Tony 'na heterodoxa condição de colaborador infiltrado sem qualquer formalidade'.

As alegações foram remetidas ao STF no âmbito da petição que trata de acusações de Tacla Duran aos artífices da Lava Jato. No documento, o juiz destacou que Tony Garcia relatou ter atuado como 'infiltrado' 'prestando contas a procuradores da República e ao então juiz Sérgio Moro'.

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